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TCC PÓS QUIMICA

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6
EFEITOS CAUSADOS PELOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS AO MEIO AMBIENTE
CUIABÁ - MT
2020
EFEITOS CAUSADOS PELOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS AO MEIO AMBIENTE
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Química apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
CUIABÁ - MT
2020
EFEITOS CAUSADOS PELOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS AO MEIO AMBIENTE
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Química apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em: 
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista UNIP
RESUMO
O presente estudo tem como objeto explanar os efeitos causados pelos combustíveis fósseis ao meio ambiente, e sabe-se que a química é interligada, desempenhando um importante papel, pois são através das pesquisas científicas que se desenvolveram e continuam a desenvolver produtos e soluções, proporcionando avanço, progresso e conforto para a sociedade moderna. Entretanto, trazem consequências negativas, principalmente em relação ao aspecto ambiental. Exemplo disso são os combustíveis fósseis, um grupo de recursos naturais disponíveis na natureza, utilizado para a produção de energia por meio de sua queima e a decomposição de material orgânico ao longo do tempo. Os principais tipos de combustíveis fósseis são: o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, porém, o uso destes está associado a grandes problemas ambientais como, o efeito estufa e aquecimento global. Então, justifica-se explanar sobre isso, devido aos combustíveis fósseis influenciaram diretamente nos acontecimentos relacionados aos efeitos adversos do meio ambiente, como poluição do ar, alterações do clima, manifestação negativa diante da saúde dos seres humanos. Por isso, o objetivo principal é explanar sobre os principais efeitos causados pelos combustíveis fósseis ao meio ambiente, além de explicar detalhadamente sobre os combustíveis fósseis e seus componentes químicos como também descrever os riscos que causam ao meio ambiente e aos seres humanos. E, este conteúdo foi realizado através de pesquisa bibliográfica, em fontes confiáveis com publicações de artigos científicos em base de dados do Scielo, Lilacs, Google acadêmico. Com isso, podemos concluir esses principais combustíveis fosseis mencionados, tem grande importância na sociedade e no mundo, como a geração de empregos, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Porém, a utilização destes, com os resíduos e partículas geradas em seu processo, são responsáveis por diversas doenças como o câncer pulmonar, e no meio ambiente, poluem o ar, água, solo e, consequentemente, a todos os seres vivos que habitam no planeta. Dessa forma, sugere-se que, para cada impacto negativo gerado, sejam aplicadas medidas para amenizar os problemas que eles causam. 
Palavras-Chave: Combustíveis Fósseis; Química; Poluentes; Riscos. 
 
ABSTRACT
This study aims to explain the effects caused by fossil fuels to the environment, and it is known that chemistry is interconnected, playing an important role, as it is through scientific research that products have been developed and continue to develop, providing advancement, progress and comfort for modern society. However, they have negative consequences, especially in relation to the environmental aspect. An example of this are fossil fuels, a group of natural resources available in nature, used for the production of energy through its burning and the decomposition of organic material over time. The main types of fossil fuels are: oil, natural gas and coal, however, their use is associated with major environmental problems such as the greenhouse effect and global warming. So, it is justified to explain about this, due to fossil fuels directly influenced events related to the adverse effects of the environment, such as air pollution, climate changes, negative manifestations regarding human health. Therefore, the main objective is to explain the main effects caused by fossil fuels to the environment, in addition to explaining in detail about fossil fuels and their chemical components as well as describing the risks they cause to the environment and to humans. And, this content was carried out through bibliographic research, in reliable sources with publications of scientific articles in the database of Scielo, Lilacs, Google academic. With that, we can conclude these main fossil fuels mentioned, they are of great importance in society and in the world, as the generation of jobs, which contribute to the improvement of society's quality of life. However, the use of these, with the residues and particles generated in their process, are responsible for several diseases such as lung cancer, and in the environment, they pollute the air, water, soil and, consequently, all living beings that inhabit the planet. Thus, it is suggested that, for each negative impact generated, measures be applied to alleviate the problems they cause.
Key words: Fossil Fuels; Chemistry; Pollutants; Scratchs.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	07
	CAPITULO I
	
	COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E SEUS COMPONENTES QUÍMICOS
	10
	1.1 Breve Histórico
	10
	1.2 Composições Químicas dos Combustíveis Fósseis
	12
	1.3 Principais Poluentes
	16
	
	1.3.1 Gasolina
	16
	
	1.3.2 Diesel
	17
	
	1.3.3 Etanol
	17
	
	1.3.4 Gás Natural
	18
	
	1.3.5 Carvão
	19
	CAPITULO II
	20
	OS RISCOS QUE OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS CAUSAM AO MEIO AMBIENTE E AOS SERES HUMANOS
	20
	2.1 Principais Efeitos
	20
	METODOLOGIA 
	26
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	27
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
	28
INTRODUÇÃO
O presente estudo de cunho bibliográfico tem como objeto explanar os efeitos causados pelos combustíveis fósseis ao meio ambiente, com intuito de chamar atenção sobre os grandes problemas que estes ocasionam. 
Sabe-se que a Química desempenha um importante papel na sociedade atual, pois são através das pesquisas científicas que se desenvolveram e continuam a desenvolver produtos e soluções que proporcionam o avanço, progresso e conforto para a sociedade moderna. Estes avanços, entretanto, muitas vezes trazem consequências negativas, principalmente em relação ao aspecto ambiental, com isso, vem recebendo a atenção de diversos pesquisadores.
Um exemplo disso são os combustíveis fósseis, sendo um grupo de recursos naturais disponíveis na natureza, utilizado para a produção de energia por meio de sua queima e oriundos da decomposição de material orgânico ao longo do tempo. Os três principais tipos de combustíveis fósseis são: o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, sendo que o uso destes está associado a grandes problemas ambientais como, por exemplo, o efeito estufa e aquecimento global (PENA E SOUSA, 2019). 
No que diz respeito ao petróleo, este é um combustível fóssil extraído de áreas continentais e oceânicas, ele é considerado, ao lado da água, o principal recurso natural da era moderna, sendo o combustível mais utilizado, principalmente na utilização e conversão em gasolina e óleo diesel para veículos, e ainda com base nele, são produzidos o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) utilizado como gás de cozinha, o nafta (utilizado na indústria petroquímica), como não bastasse, ainda tem-se a querosene de avião, o plástico, alguns tipos de solvente e outros produtos (ROCHAS et al, 2013).
Quanto ao carvão mineral, este é um tipo de combustível fóssil utilizado para geração de energia, utilizado, principalmente nas chamadas termelétricas, que funcionam com base no aquecimento da água, que é convertida em vapor, para girar uma turbina e ativar um gerador de eletricidade (PENA E SOUSA, 2019). 
E, o gás natural, ele é um tipo de combustível fóssil que possui amplas reservas, tornando-se o mais promissor dos combustíveis fósseis em termos de investimentos e utilização (PENA E SOUSA,2019). 
Entretanto, há vários pontos negativos nesses recursos, como por exemplo, a emissão do petróleo emana grandes quantidades de poluentes na atmosfera durante a sua queima. O carvão mineral, embora o seu poder calorífico e o seu tempo de combustão resultem em uma grande vantagem em termos de produtividade, ele é o mais poluente dos combustíveis fósseis e quanto ao gás natural, apesar de sua vantagem em ser menos poluente do que os demais de seu grupo, ainda assim não deixa de poluir o meio ambiente (BIZERRA et al 2018). 
No que diz respeito a esses produtos no Brasil, é o país que possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo, o pré-sal brasileiro, onde se tornou um dos maiores exportadores do combustível com cerca de 36% da matriz energética brasileira, sendo constituída por combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão mineral, e mesmo sendo considerada uma das maiores matrizes energéticas com uso elevado e ainda ser considerada uma das mais renováveis do mundo, ainda assim seus impactos negativos são grandes (PENA E SOUSA, 2019).
Por isso, diante de todo o exposto, o motivo principal na escolha deste tema, justifica-se devido aos combustíveis fósseis influenciaram diretamente no que diz respeito aos acontecimentos relacionados aos efeitos adversos sobre o meio ambiente, com a poluição do ar, que pode caracterizar alterações do clima, a potencialização de problemas já existentes, como também a manifestação negativa diante da saúde dos seres humanos e na fauna. 
Sendo assim, deve-se perguntar: Quais são os principais problemas ambientais resultantes dos combustíveis fósseis?
Tendo em visto disso, o objetivo principal é explanar sobre os principais efeitos causados pelos combustíveis fósseis ao meio ambiente. Além disso, explicar detalhadamente sobre os combustíveis fósseis e apresentar quais são seus componentes químicos de cada um e por último descrever os riscos que causam ao meio ambiente e aos seres humanos. 
Todo este conteúdo é realizado através de pesquisa bibliográfica, através de fontes confiáveis com publicações de artigos científicos, dissertações, teses em base de dados do Scielo, Lilacs, Google acadêmico. Com isso, foi possível fazer um levantamento de informações com vários autores importantes, tudo para facilitar a seleção dos conteúdos temáticos pertinentes ao tema, e ajudar no fortalecimento das informações. 
E, nesta contextualização vamos destacar alguns dos principais autores que são os seguintes:
1º COSMO et al (2020). Carvão mineral;
2º FOGAÇA (2019): Composição química do petróleo. 
3º GIODA (2018): A. Comparação dos níveis de poluentes emitidos pelos diferentes combustíveis utilizados para cocção e sua influência no aquecimento global. 
4º DRUMM et al (2014): Poluição atmosférica proveniente da queima de combustíveis derivados do petróleo em veículos automotores.  
5º GUARIEIRO et al (2011): Poluentes atmosféricos provenientes da queima de combustíveis fósseis e biocombustíveis: uma breve revisão;
6º CARVALHO (2008): Combustíveis fósseis e insustentabilidade;
Sendo assim, este trabalho está sendo dividido com os seguintes capítulos:
Capitulo I: Combustíveis fósseis e seus componentes químicos. 
Capitulo II: Os riscos que os combustíveis fósseis causam ao meio ambiente e aos seres humanos
Para finalizarmos, concluiremos com as Considerações Finais onde será transcrito quais foram às contribuições desta pesquisa. 
CAPITULO I
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E SEUS COMPONENTES QUÍMICOS
1.1 Breve Histórico 
A transformação ocorrida pela revolução agrícola veio acompanhada da formação das primeiras aldeias neolíticas, surgindo na Mesopotâmia, há mais de 6.000,00 mil anos, passando assim a ter a primeira civilização humana, se tornando a principal localização de grandes grupos, com uma nova cultura, com fartura de cereais, tendo como fonte de energia a força muscular dos homens primitivos, completada pela força dos rios, seguida pelo uso da força animal e a madeira sendo utilizada como lenha para cozinhar os alimentos e aquecer-se nas noites frias de inverno (SOUSA, 2019).
Mesmo que a madeira seja considerada um combustível potencialmente renovável, a tecnologia para aproveitá-la em larga escala, a silvicultura (ciência que se dedica ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais), permaneceu estagnada durante muitos séculos. Apesar disso, como as populações primitivas eram rarefeitas, o próprio ciclo natural assegurava a regeneração e reposição das florestas (CALDEIRA, 1999).
Então, ao longo dos séculos, foi-se agregando outras fontes de energia, tais como os ventos (barcos à vela, pilões, moinhos), o óleo de baleia, a turfa etc. E, no início do século XVIII, as florestas inglesas estavam sendo devastadas pela extração de lenha e materiais de construção (inclusive para os navios da armada) e o carvão era abundante e barato, chegando mesmo a aflorar à superfície do terreno, em determinadas regiões. Em pouco tempo, esse combustível passou à frente da madeira como fonte de energia e as jazidas mais fáceis foram-se esgotando (CARVALHO, 2008).
E, depois, a exploração teve então que descer ao subsolo, em poços e minas frequentemente inundadas, tornando indispensável o bombeamento. Em 1712, Thomas Newcomen inventou a máquina a vapor, inicialmente empregada para acionar as bombas, nas minas de carvão. Essa máquina foi posteriormente aperfeiçoada por James Watt e passou a ser usada em fábricas, locomotivas, navios, entre outros. Sem ela, a Revolução Industrial não teria tomado o rumo que tomou (RIBEIRO, 2003).
No século XIX, entre os anos de 1830 e 1840, o emprego da eletricidade nas comunicações (telégrafo) e na metalurgia (galvanoplastia) despertou o interesse dos empresários industriais, mas o grande impulso só veio em 1878, quando Thomas Edison colocou em condições de uso a lâmpada incandescente de filamento e Werner Siemens apresentou a primeira locomotiva elétrica (DOS SANTOS STOBIENIA et al 2020). 
Algum tempo depois, Nikola Tesla desenvolveu o motor de corrente alternada, sendo que a eletricidade era produzida por termelétricas a carvão, isso para utiliza-las em fábricas, com acionamento mecânico. E, ao mesmo tempo era aperfeiçoada a turbina hidráulica, como uma alternativa de turbina a vapor na geração elétrica. Depois disso, apareceram as primeiras hidroelétricas de médio porte, com linhas de transmissão que permitiam o uso da energia dos rios, nas cidades e nas fábricas (CORRÊA JUNIOR, 2012).
No entanto, há registros históricos dizendo que por volta quarto milênio antes de Cristo, há usos de petróleo (do grego petrelaio, pelo latim petra = pedra + oleum = óleo) no Oriente Médio, onde são frequentes as exsudações e afloramentos de hidrocarbonetos. E, no início da era cristã, os árabes já o usavam em suas lâmpadas a óleo. Ainda, por volta dos anos 1270 a 1280, no Azerbaijão, Marco Polo viu que o petróleo era produzido comercialmente (JURBERG, 216). 
Porém, nas pesquisas de Carvalho (2008, p. 26) foi:
Na virada dos séculos XIX para XX que o petróleo passou a ser usado em larga escala, começando assim a “idade do petróleo”. E, embora o carvão ainda seja um dos combustíveis mais consumidos, foi o petróleo que consolidou o modelo industrial moderno, caracterizado pela produção em massa, com setores mais dinâmicos forçando o desenvolvimento tecnológico de indústrias ligadas às suas linhas de produção. O petróleo, abundante e barato, ofereceu as condições básicas para o vertiginoso desenvolvimento da indústria automobilística, com seus fornecedores e subfornecedores, e uma poderosa estrutura de distribuição e comercialização que se estende pelo mundo inteiro, em paralelo à indispensável rede de postos de combustíveis. E, esse complexo industrial que, em poucas décadas, consagrou o transporte individual e transformou o automóvel em suprema aspiração de posse das famílias, deu forma aos modernos sistemas de transporte e passou a responder por grande parte do PIB mundial. Depois disso, vários tipos de automóveis passarama depender diretamente de petróleo, como os ônibus, caminhões e outros produtos da indústria automobilística, os atuais modelos de urbanização, ocupação do território e uso dos solos constituem a própria imagem da “idade do petróleo” (CARVALHO, 2008 p. 26).
Foi a partir dos fatos mencionados acima, que a globalização da economia também foi fruto da abundância de petróleo e, passou a ser transportado por grandes petroleiros, se tornando disponível para o mundo todo, fazendo com que países como a Ásia, África e a America Latina tivessem suas próprias fabricas (FUSER, 2005).
A partir daí, expandiu-se para o mundo todo, fazendo com que problemas relacionados a quantidade de petróleo começassem aparecer, e então na medida em que ficavam mais problemáticas, as velhas fontes de energia iam sendo complementadas, ou substituídas por novas fontes, mais eficientes e a força muscular foi complementada pela energia das águas e pela tração animal, que foi complementada pela energia eólica e pela lenha, que cedeu lugar ao carvão, que foi complementado pelo petróleo, ou por este substituído, na indústria, nos transportes e nos modernos sistemas agroindustriais. As novas fontes de energia induziam a criação e desenvolvimento de tecnologias industriais e agrícolas mais avançadas e, consequentemente, as matrizes energéticas iam-se ajustando a essas fontes (SOUSA, 2019). 
1.2 Composições Químicas dos Combustíveis Fósseis 
Quanto ao que o petróleo significa, esse termo petróleo designa uma grande variedade de misturas de hidrocarbonetos e outros compostos orgânicos, de diversas massas moleculares. Nos petróleos pesados e betumes a proporção de hidrocarbonetos está em torno de 50% e nos leves pode chegar a 95% (FOGAÇA, 2019). 
Na sua composição detalhada o petróleo:
Tem uma mistura complexa de compostos orgânicos, sendo que os principais são os hidrocarbonetos, ou seja, substâncias formadas somente por átomos de carbono e hidrogênio, mas que pode ser subdivididas em cinco grupos principais como alcanos, alcenos, alcinos, cicloalcanos e aromáticos, mas na sua composição ainda podem ser encontrado compostos orgânicos que possuem átomos de nitrogênio, oxigênio e enxofre, além de poder conter alguns metais (FOGAÇA, 2019 p. 19).
A rigor, o petróleo abrange três famílias de hidrocarbonetos:
1. Alcanos, que são hidrocarbonetos alifáticos saturados, de fórmula geral CnH2n+2, com cadeia linear ramificada ou não. Em função do número de átomos de carbono, ocorrem em estado gasoso, líquido ou sólido, cada um podendo conter, em mistura, traços dos outros dois.
2. Hidrocarbonetos não saturados, com cadeia fechada, como os aromáticos, dos quais o mais simples é o benzeno (C6H6).
3. Betumes, asfaltos e graxas, que são compostos de elevada massa molecular, ricos em nitrogênio, oxigênio, enxofre, níquel, etc (FOGAÇA, 2019 p. 26).
A composição do petróleo varia de campo para campo, aproximadamente, da seguinte forma conforme citado por Fogaça (2019, p. 27):
O Gás Natural é formado nas mesmas condições e a partir de componentes semelhantes aos do petróleo, o gás geralmente ocorre associado a este, ou nele dissolvido, quando o reservatório está sob pressão elevada. Sua composição é basicamente a seguinte: Um pouco abaixo da temperatura ambiente, o butano e o propano condensam-se, formando o gás liquefeito de petróleo ou GLP (não confundir com gás natural liquefeito, em condições criogênicas). Para os transportes terrestres, marítimos e aéreos, o gás natural não substitui inteiramente os combustíveis derivados de petróleo, porém, apresenta a vantagem de ser extraído sob sua própria pressão, e facilmente transportado em gasodutos ligando os campos de gás às instalações de estocagem, que, por sua vez, são conectadas aos consumidores, por meio de redes de distribuição subterrâneas.
Ainda, podemos mencionar o que Dos Santos et al (2007, p. 67) explana sobre o Gás Natural (GN):
É uma mistura de hidrocarbonetos leves que, a temperatura e pressão atmosféricas ambientes, permanecem no estado gasoso. Na natureza, originalmente encontrado em acumulações de rochas porosas no subsolo (terrestre ou marinho). Frequentemente, encontra-se associado ao petróleo. Para todos os efeitos, denominam-se gás natural as misturas de hidrocarbonetos gasosos com predominância de moléculas de metano (CH4). 
Na prática, o gás também apresenta em sua constituição moléculas mais pesadas, como etano, butano, propano, entre outras. Todos os hidrocarbonetos gasosos também podem ser extraídos do petróleo bruto, a partir dos processos de refino, ou do carvão, por meio de sua gaseificação em processos denominados de Coal-to-Gas (CTG). Em particular, o butano e o propano, extraídos na refinaria, nos gaseificadores de carvão ou nas unidades de processamento de GN, acabam constituindo o chamado gás liquefeito do petróleo (GLP) (DOS SANTOS et al, 2007). 
Do ponto de vista químico, o GLP é tão natural quanto o metano. No entanto, para efeito de organização de cadeia de suprimento, a indústria do metano constitui a chamada indústria do gás natural, que normalmente é diversa da indústria do GLP. O GN e o GLP têm características próprias que os direcionam predominantemente a usos específicos. Há algum grau de competição e substituição entre os dois gases, mas ambos também podem ser visto como complementares. Os gases produzidos do carvão são ditos sintéticos ou manufaturados. Esses gases foram dominantes e constituíram o nascimento da indústria do gás em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, entre os anos 1700 e 1800. Em escala planetária, foram superados pelo GN ao longo do século XX e início dos anos 2000 (DOS SANTOS et al, 2007).
O gás natural, em grande parte, é utilizado como combustível para usinas termelétricas instaladas em diversos países industrializados. O gás natural também é matéria-prima para inúmeros produtos petroquímicos importantes, destacando-se as matérias plásticas, alguns produtos farmacêuticos e, principalmente, os fertilizantes nitrogenados, dos quais cerca de 80% vêm do gás natural (FOGAÇA, 2019).
Quanto ao Carvão, dependendo de sua origem, pode conter oxigênio, hidrogênio, enxofre, cinzas e em sua maior parte, carbono. O principal constituinte do carvão mineral que é a madeira e foi a principal responsável pela porcentagem de carbono de sua composição, sendo a madeira composta por aproximadamente 50 % de Carbono, 44% de Oxigênio, 5 % de Hidrogênio e 1 % de outros compostos (COSMO et al, 2020).
Em função do teor de carbono, o carvão é classificado em quatro categorias de acordo com Gioda (2018, p. 840):
1. Os lignitos (25% a 35% de carbono), que se encontram mais à superfície e são usados, principalmente, em usinas termelétricas.
2. Os carvões sub-betuminosos, com 35% a 45% de carbono. Os carvões brasileiros são, preponderantemente, sub-betuminosos e lignitos, com poder calorífico médio em torno de 3.600 kcal/kg.
3. Os carvões betuminosos, ou hulhas, com 46% a 85% de carbono e poder calorífico que pode chegar a 7.800 kcal/kg. Esses carvões constituíram a principal fonte de energia dos processos produtivos que surgiram com a Revolução Industrial e, até hoje, são os combustíveis mais empregados na geração termelétrica.
4. Os antracitos, com 86% a 97% de carbono, têm elevada dureza, porém seu poder calorífico é um pouco inferior ao dos carvões betuminosos.
São empregados, principalmente, na indústria siderúrgica, em altos fornos e na produção de pellets de minério de ferro (GIODA, 2018 p. 840).
E ainda, de acordo com Cosmo et al (2020, p. 02), isso levou o carvão a possuir diferentes composições de carbono:
A) Turfa: é o estágio inicial do carvão mineral, sendo um composto de baixo conteúdo carbonífero, que será convertida em linhito, ambos consideradas de baixa maturidade orgânica;
B) Linhito: Encontrado geralmente próximo à superfície, por sofrer uma menor pressão, o que facilita a sua extração a qual é relativamente simples e pouco onerosa. São designados para geração de eletricidade por sofrerem rápida deterioração, baixo poder caloríficoalém de poder queimar espontaneamente. Essa queima. Trata-se do único tipo de carvão estritamente biológico e fóssil, formado por matéria orgânica vegetal; 
C) Hulha: É um tipo de carvão mineral ou carvão natural, gerado há milhões de anos, que se forma a partir da fossilização da madeira soterrada. A hulha ou carvão betuminoso é uma variedade de carvão mineral que apresenta altas taxas de teor de carbono e contém betume em sua formação. Tendo dois usos principais os quais são: Carvão-energético usado em fornos de usinas termoelétricas, por possui grande teor de cinzas e Carvão metalúrgico, o mais nobre sendo suscetível para ser transformado em coque. Em resumo a hulha é o carvão mineral mais utilizado e o mais puro;
D) Antracito: Possui uma lenta combustão, por esse fato está vinculado ao uso doméstico. Por possuir poucas impurezas e grande propriedades de carbono, é o carvão com a maior porcentagem de carbono, sendo recomendado no tratamento de água que consegue agir como se fosse uma peneira filtrando a sujeira, onde sua vida útil é de aproximadamente três anos. 
Contudo, até o momento atual, não foram encontrados substitutos comparáveis ao petróleo e ao gás, no que diz respeito à densidade energética, à transportabilidade e a outras características, que lhes conferem as qualidades para serem usados em larga escala nos transportes, na indústria e na agricultura.
Porém, a utilização e emissão dos gases desses combustíveis fósseis, seja utilizado nas industriais ou nos meios mais simples trazem consigo grandes problemas, como, por exemplo, a emissão de gases de efeito estufa, mudanças climáticas e aquecimento global, partindo disso, será apresentado no próximo subtópico quais são os principais poluentes que colaboram para o aumento desses problemas. 
1.3 Principais Poluentes
Os principais efeitos causados pelos combustíveis fósseis ao meio ambiente estão ligados à qualidade do ar, por questões restritas a um número de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos materiais e humanos disponíveis para determiná-los. 
E isso recai sobre um grupo de poluentes conforme destacado por Guarieiro et al (2011, p.437):
Estes servem como indicadores de qualidade do ar, e tais poluentes lançados na atmosfera vêm através dos veículos, que por sua vez, são provenientes do processo de combustão incompleta, quando o combustível injetado no cilindro não encontra a quantidade necessária de ar para sua queima. Estes poluentes são chamados de primários, ou seja, são emitidos diretamente pelo escapamento automotivo, como os óxidos de carbono, óxidos de nitrogênio (NOx) e enxofre (SOx), alcoóis, aldeídos, hidrocarbonetos (HC), ácidos orgânicos e material particulado. E, esses poluentes primários podem interagir entre si ou sofrer fotólise e formar os poluentes chamados secundários, como ozônio, nitratos de peroxiacetila, entre outros. Estes últimos podem ser tão prejudiciais ao meio ambiente quanto os primários.
1.3.1 Gasolina 
Em termos de emissões atmosféricas, os veículos são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de Dióxido de Carbono (CO2), e dentre os possíveis poluentes emitidos na queima de combustíveis veiculares pode-se destacar o chumbo. A utilização do chumbo como aditivo da gasolina foi banida em muitos países devido a sua toxicidade, mas alguns países substituíram o chumbo da gasolina por compostos aromáticos ou alquilados ramificados, que também podem causar problemas, especialmente quando emitidos por veículos com sistemas de exaustão sem catalisadores (BIZERRA et al 2018). 
Como resultado da eliminação do chumbo da gasolina, em muitos países (incluindo o Brasil em 1985) na década de 1980, houve diminuição nas quantidades de chumbo na troposfera. Depois disso, passaram a adicionar de 18 a 25% de álcool anidro à gasolina, mas 10% já seriam suficientes para compensar a retirada do chumbo da gasolina. Porém, existem evidências de que o uso de combustíveis alternativos como o etanol, aumenta os níveis de acetaldeído na atmosfera (BIZERRA et al 2018). 
1.3.2 Diesel 
No que diz respeito aos veículos do ciclo diesel, muitos estudos empregam óleos vegetais como alternativa para o óleo diesel. A alta viscosidade e massa molecular dos óleos e gorduras geram problemas devido à baixa volatilidade e atomização do combustível, tornando a combustão incompleta e formando depósitos no motor. Uma alternativa à alta viscosidade destes óleos é a produção de ésteres metílicos de ácidos graxos, mistura conhecida como biodiesel. Dessa forma, o biodiesel pode contribuir para a redução da emissão de muitas espécies poluentes para a atmosfera (GERIS et al, 2007). 
Desde 2008, o óleo diesel comercializado em todo o Brasil passou a conter, obrigatoriamente, 3% de biodiesel. Atualmente, este percentual é de 5%, mas o governo brasileiro planeja aumentar o percentual da mistura nos próximos anos. A utilização de biodiesel adicionado ao diesel pode ser considerada uma estratégia econômica (redução da importação de diesel), social (fixação do homem no campo) e principalmente ambiental (redução da emissão de alguns poluentes) (GUARIEIRO et al, 2011). 
1.3.3 Etanol 
Quanto ao uso do álcool como combustível, mais especificamente o etanol, tem sido largamente empregado no Brasil. O etanol e suas misturas com gasolina são alternativas ambientalmente e socialmente interessantes. No Brasil, o etanol combustível é derivado da cana de açúcar e é usado puro ou na mistura com gasolina chamada gasool (18- 25% de etanol + 75-82% de gasolina). Quanto às emissões, o etanol produz em geral, menos poluentes do que a gasolina e o diesel. O álcool apresenta uma tolerância à combustão com excesso de ar, o que possibilita uma queima mais completa com menor emissão de CO e de material particulado. Por outro lado, há o aumento na emissão de aldeídos (GUARIEIRO et al, 2011). 
1.3.4 Gás Natural 
O gás natural (metano), propano e butano, também é bastante investigado e empregado como combustível veicular em muitos países. Devido a sua baixa reatividade atmosférica, o metano tem um baixo potencial de formação de ozônio. Contudo, o gás liquefeito de petróleo (GLP - um dos subprodutos do petróleo que se liquefaz apenas quando é armazenado em bilhas/botijões ou tanques de aço em pressões de 6 a 8 atmosferas) fornece 8% mais energia do que o petróleo, tornando-o mais eficiente em termos de consumo de combustível. A vantagem do uso de GLP é a taxa de octanagem (taxa de resistência à detonação de combustíveis usados em motores no ciclo Otto), menor emissão de compostos tóxicos e gases de efeito estufa, menor emissão de material particulado e NOx, em comparação com os outros combustíveis derivados do petróleo (COSMO et al, 2020).
Em um centro de pesquisas no Rio de Janeiro, no período de 1998-2002 foram coletados dados sobre formaldeído e acetaldeído. Para este período estudado, os níveis médios de formaldeído aumentaram de 20 ppb (em 1998) para 80 ppb (em 2002), mas as concentrações de acetaldeído permaneceram praticamente inalteradas. Pesquisadores sugeriram que este fato pode ser explicado pelo aumento do uso de gás natural comprimido pela frota veicular, em substituição do etanol e gasool. Assim, concluiu-se que os altos níveis de formaldeído podem ser atribuídos à combustão incompleta do metano (80-90% do gás natural) que é convertido cataliticamente em formaldeído (DOS SANTOS et al, 2007).
1.3.5 Carvão 
O carvão mineral ou carvão de pedra é uma rocha sedimentar de coloração escura, formada por uma complexa e variada mistura de componentes orgânicos fossilizados ao longo de milhões de anos, característica dos combustíveis fósseis. Estes componentes são restos de vegetação pré-histórica que se acumularam em pântanos ou regiões lodosas, sob uma lâmina de água, com o passar do tempo, estes depósitos foram cobertos por argilas e areias (gerando bacias sedimentares), essa cobertura gradual levou a um aumento da temperatura e da pressão que expulsou o oxigênio e o hidrogênio do meio, concentrando o carbono, esteprocesso chamado carbonização (COSMO et al, 2020).
A combustão do carvão é muito poluidora, implicando, entre outras, reações tais como: C + O2 __CO2; S + O2 __ SO2; 4H + O2 __ 2H2O; 2N + O2 __ 2NO; N + O2 __ O2; Minerais __ cinzas (GIODA, 2018).
Vimos com isso, que o desenvolvimento econômico de um país associado ao aumento da urbanização faz com que aumente o transporte de pessoas. Em termos gerais, pode-se afirmar que nos grandes centros populacionais, os veículos automotores, são fonte bastante significativa de emissão de contaminantes do ar, contribuem muito com níveis próximos de 100% dos poluentes emitidos para a atmosfera. Isso fica evidente de como é afetada a qualidade de vida da população com o agravamento da qualidade do ar e consequentemente causando prejuízos à saúde ao ambiente, e ao bem estar da população, partindo disso, vamos explanar com mais detalhes no próximo capítulo. 
CAPITULO II
OS RISCOS QUE OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS CAUSAM AO MEIO AMBIENTE E AOS SERES HUMANOS
2.1 Principais Efeitos 
De acordo com as pesquisas realizadas por Drumm et al (2014, p. 68):
A qualidade do ar de uma região é influenciada diretamente pelos níveis de poluição atmosférica, os quais estão vinculados a um complexo sistema de fontes emissoras estacionárias (indústrias, queima de lixo, emissões naturais, entre outras) e móveis (veículos automotores, aviões, trens). A magnitude do lançamento dessas emissões, seu transporte e diluição na atmosfera, determinam o estado atual da qualidade do ar atmosférico.
Com isso, as pesquisas dos autores acima, estão de acordo com as de Guarieiro et al (2011) pois eles salientam que as mudanças climáticas e o aquecimento global são causados por gases e partículas emitidos, principalmente, pelos processos de combustão usados para geração de energia, e, os autores ainda destacam que:
Em ambientes urbanos, a exaustão dos carros a diesel é uma importante fonte de partículas de diferentes magnitudes de tamanho (classificados como grossas, finas e ultrafinas), e essa partículas pertencem à fração respirável. As partículas ultrafinas e as nanopartículas (diâmetro aerodinâmico < 0,01 μm) encontram-se na faixa de partículas finas, onde estão envolvidos diversos processos na sua formação e crescimento, como: vapores, condensação de partículas primárias, coagulação, agregados de partículas, conversão química de gases, gases voláteis, nucleação homogênea, crescimento de núcleos de condensação, e gotículas. No caso específico das partículas grossas, elas podem ser provenientes do desgaste mecânico e dos processos de ressuspensão do solo. O material particulado emitido pelos veículos contém uma variedade de espécies orgânicas e inorgânicas (GUARIEIRO et al, 2011 p. 435). 
Dentre as fontes das partículas que são soltas pelos combustíveis fosseis, pode-se destacar a queima incompleta de combustível e a queima de óleo lubrificante, mas também, a queima de diesel pode emitir partículas com conteúdo composto de material parcialmente queimado, matéria orgânica do combustível e do óleo lubrificante, carbono elementar, sulfatos, mercaptanas, óxidos metálicos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA, nitro-HPA), compostos reduzidos de enxofre, entre outros componentes (DRUMM et al, 2014).
Tais partículas desses poluentes agem como núcleo de condensação de nuvens, podendo:
· Modificar o clima em escala local e global, bem como afetar a visibilidade atmosférica;
· Podem absorver ou espalhar a radiação solar, com efeitos potencialmente significativos para o aquecimento global;
· Representam superfícies ativas sobre as quais ocorrem reações químicas e fotoquímicas atmosféricas; 
· Em suspensão na atmosfera, têm influência sobre a saúde humana, através de mecanismos diretos ou indiretos de atuação. Apesar dos inúmeros estudos epidemiológicos, existem ainda dificuldades na identificação da origem das partículas;
· São transportadoras de substâncias poluentes para ecossistemas terrestres e aquáticos, assim como realizam o transporte desses materiais a longas distâncias, tendo um papel importante no balanço geoquímico, na disseminação da poluição e na deposição efetiva de partículas sobre o solo e a água (GUARIEIRO et al, 2011, p 436). 
E, dependendo do seu tamanho, as partículas podem se instalar em diferentes regiões do sistema respiratório. As partículas inaláveis grossas (fração inalável) são as que possuem o diâmetro aerodinâmico médio (dp) entre 2,5 e 10 µm (MP2,5 e MP10) e as partículas finas ou respiráveis (fração torácica) são as inferiores a 2,5 µm (MP2,5). Estudos epidemiológicos associaram a exposição às partículas à incidência de mortes prematuras, asma crônica e aumento de internações hospitalares de crianças e pessoas idosas (GUARIEIRO et al, 2011). 
Drumm et al (2014, p. 69) destaca os problemas causados pelos poluentes que os combustíveis fosseis soltam no meio ambiente como por exemplo: 
· O monóxido de carbono (CO), atua no sangue reduzindo sua oxigenação, náuseas e intoxicação;
· Óxidos de nitrogênio (NOx), causa Problemas respiratórios;
· Óxidos de enxofre (SOx), Irritação nos olhos, problemas respiratórios e cardiovasculares;
· Ozônio (O3), causa Irritação nos olhos e problemas respiratórios (reação inflamatória nas vias aéreas;
E ainda, há um poluente que é denominado como Material Particulado (MP), este se encontra numa classe constituída de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que, devido ao pequeno tamanho, mantém-se suspenso na atmosfera. As fontes destes poluentes vão desde as incômodas “fuligens” emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pelas chaminés industriais, passando pela poeira que se deposita nas ruas e é movimentada pelos veículos. Ou seja, quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito sobre a saúde, ou, quanto mais fina a partícula, mais profunda ela penetra no aparelho respiratório, e assim, este poluente, pode penetrar nas defesas dos organismos, atingir os alvéolos pulmonares e causar irritações, asma, bronquite e até mesmo câncer nos pulmões (DRUMM, 2014). 
Quanto aos impactos global que esses poluentes atmosféricos geram, refere-se aqueles que podem afetar o planeta como um todo, sendo, então, que um dos problemas de maior importância causado pelo uso dos combustíveis fosseis é o efeito estufa, pois este é definido como o acréscimo constante da temperatura média da Terra em consequência do aumento da concentração atmosférica de alguns gases, tais como o gás carbônico (CO2), os clorofluorcarbonos (CFCs), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), etc. Estes gases são conhecidos como gases estufa e capturam parte da radiação infravermelha que a terra devolve para o espaço, provocando o aumento da temperatura atmosférica com as decorrentes mudanças climáticas (AGUIAR et al, 2014). 
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2019) o efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra, este parte da energia solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre, e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre.
De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC. Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantémpraticamente inalterado (BRASIL, 2019). 
Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas, conforme citado pelo Ministério da Saúde (2019, p. 01): 
(1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; 
(2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; 
(3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, 
(4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases.
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo (BRASIL, 2019).
Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto:
- O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;
- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;
- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;
- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2;
- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700);
- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200.
Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos, todos eles produzidos, principalmente, por atividades antrópicas (BRASIL, 2019 p. 02).
Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial. Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às atividades humanas (BRASIL, 2019).
A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo mais ser negada. Em resumo, o aquecimento global é um fenômeno inequívoco e, muito provavelmente, causado pelas atividades antrópicas. A comunidade científica tem tido um papel importante para subsidiar os países em sua tomada de decisão, fornecendo projeções da mudança do clima sob diferentes cenários futuros, dentro de margens de erro aceitáveis, indicando desafios e apontando oportunidades (BRASIL, 2019).
Em outras palavras, conforme observações de Aguiar et al (2014, p. 7302) os autores destaca que:
O gás de efeito estufa, é o dióxido de carbono que é o principal composto resultante da combustão completa de combustíveis fosseis, que quando em grande quantidade, acabam formando um filtro na atmosfera, sendo que durante o dia a Terra é aquecida pelo sol e à noite perde o calor armazenado, tendo por consequência, uma redução de temperatura. Entretanto, com a camada de poluentes presentes, o calor fica retido na Terra, provocando um aumento na temperatura média. E ainda, destacam que no Brasil é apresentada uma das maiores taxas de crescimento das emissões de CO2 por conta da industrialização que vem ocorrendo e do crescimento das frotas de veículos existentes à combustão interna. 
Com tal expansão industrial, as novas indústrias atuam como fontes poluidoras, que além de contribuir com as mudanças climáticas com a emissão excessiva de gases como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), ozônio (O3) e óxido nitroso (N2O), as indústrias favorecem a formação de chuvas ácidas, prejudicando assim a composição vegetal do meio ambiente. Embora as florestas pareçam ser particularmente afetadas pela deposição da chuva ácida (sofrendo alterações morfológicas, fisiológicas, anatômicas, bioquímicas, entre outras, ocasionadas por poluentes liberados na atmosfera), culturas agrícolas também podem sofrer os seus efeitos, como o feijão, a soja, o milho e o trigo. A chuva ácida pode exercer efeitos prejudiciais à folha, ao caule, às raízes e ao solo, podendo causar a redução da razão clorofila a/clorofila b, a perda de biomassa de troncos e de raízes, prejudicar o transporte de água dentro da planta, bem como tornar alguns nutrientes indisponíveis no solo, dificultando o desenvolvimento das plantações (DIAS et al, 2010). 
Portanto, com todo o explanado, vimos a grande necessidade de atuação de políticas públicas eficazes nestes setores, tendo em vista alterar este quadro no qual, além das alterações climáticas, há prejuízos diretos à saúde humana e ao meio ambiente, porém, fazendo si tornar uma realidade tais políticas públicas, e não somente ficar no papel. 
METODOLOGIA 
A metodologia utilizada neste estudo foi por meio de pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2008, p. 06) este tipo de pesquisa é “desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente através de livros e artigos científicos”, por meio de fontes confiáveis como Revistas Cientificas, Scielo, Lilacs, como também pelo Google Acadêmico. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da realização deste trabalho, foi possível observar que tanto o petróleo, quanto os outros combustíveis fosseis mencionados aqui, tem sua importância na sociedade e no mundo, como por exemplo, a geração de empregos, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. 
Mas, viu-se que alguns impactos são inerentes de algumas etapas, ou seja, para o desenvolvimento de algumas etapas, inevitavelmente, são causados impactos.E mesmo, o petróleo sendo uma das principais fonte de energia mundial, porém, a sua utilização tem consequências gravíssimas para a saúde e o meio ambiente em que vive. Os resíduos e partículas geradas em seu processo, ou em sua utilização, são responsáveis por diversas doenças que afetam os seres humanos, em decorrência disso, as indústrias tem sido grandes degradadoras do meio ambiente, pois seu potencial em afetá-lo é muito grande, pois atingem o ar, água, solo e, consequentemente, a todos os seres vivos que habitam nosso planeta. 
Com isso, pode-se ver que a sucessão de impactos ambientais de caráter negativo advindos da produção destes, tem causado, seja nos meios físico e biológico, ou até mesmo socioeconômico, devem ser reparados, a fim de diminuir as más consequências geradas. 
Dessa forma, sugere-se que, para cada impacto negativo gerado, seja aplicada medidas para amenizar os problemas que eles causam, a fim de reduzi-los e/ou eliminá-los. Além disso, pode-se deixar em aberto novos estudos para aperfeiçoar medidas de redução quanto a poluição atmosférica dos combustíveis fosseis. 
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