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Resumo relação entre a pessoa que procura cuidado e o medico

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Relação entre a pessoa que procura cuidado e o médico 
S E G U N D O A D AM S ( 1 9 8 5 , 
P . 6 9 7 ) H I P Ó C R A T E S 
 
A vida é breve, a arte é longa; a oportunidade, 
fugidia; a experiência, enganadora; e o juízo, dificil! 
 
Ser centrado na pessoa requer o equilíbrio entre o 
subjetivo e o objetivo, em um encontro entre 
mente e corpo. 
P E R C E P Ç Õ E S E E X P E R I Ê N C I A S 
 
A promoção da saúde realizada nas interações 
entre as pessoas e seus médicos inclui a 
exploração das percepções e da experiência de 
saúde da pessoa. 
A promoção da saúde realizada nas interações 
entre as pessoas e seus médicos inclui a 
exploração das percepções e da experiência de 
saúde da pessoa. 
Explícito no funcionamento da pessoa, que 
sempre foi uma parte integral da experiência da 
doença (no modelo conceitual centrado na 
pessoas. 
 
As quatro dimensões da experiência da doença 
são: 
- sentimentos. 
- ideias. 
- funcionamento. 
- expectativas. 
 
A atenção renovada à saúde (pontos fortes e 
resiliência) reforça o cuidado dispensado às 
pessoas ao longo de suas vidas. 
E S T U D A R A R E L A Ç Ã O 
E N T R E A P E S S O A Q U E 
P R O C U R A C U I D A D O 
E O M É D I C O 
 
Para elucidar a “real razão” pela 
qual uma pessoa procura um 
médico, McWhinney (1972) 
estabeleceu o palco para as 
investigações sobre a amplitude de 
todos os problemas da pessoa, 
físicos, sociais ou psicológicos, e da 
profundidade, do sentido e da 
forma como ela se apresenta. 
M A N D A R O U 
C O M P A R T I L H A R ? 
 
- A noção hierárquica de que o 
profissional está no comando e de 
que a pessoa que busca cuidado é 
passiva não se sustenta nessa 
abordagem. 
- Para ser centrado na pessoa, o 
médico precisa ser capaz de dar 
poder a ela, compartilhar o poder 
na relação, o que significa 
renunciar ao controle que 
tradicionalmente fica nas mãos 
dele. 
- Esse é o imperativo moral da 
prática centrada na pessoa. 
 
MEDICINA CENTRADA NA DOENÇA: 
Diagnóstico convencional 
MEDICINA CENTRADA NA PESSOA: 
Tomada de decisão compartilhada 
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O S Q U A T R O C O M P O N E N T E S 
I N T E R A T I V O S D O M É T O D O 
C L Í N I C O C E N T R A D O N A P E S S O A 
 
- Explorando a Saúde, a Doença e a Experiência da 
Doença: percepções e experiência da saúde, pessoais 
e únicas (significados e aspirações) histórico, exame 
físico, exames complementares dimensões da 
experiência da doença (sentimentos, ideias, efeitos no 
funcionamento e expectativas). 
- Entendendo a Pessoa como um Todo: a pessoa (p. ex., 
história de vida, questões pessoais e de 
desenvolvimento) o contexto próximo (p. ex., família, 
trabalho, apoio social) o contexto amplo (p. ex., 
cultura, comunidade, ecossistema). 
- Elaborando um Plano Conjunto de Manejo dos 
Problemas: problemas e prioridades metas do 
tratamento e/ou do manejo papéis da pessoa e do 
médico. 
- Intensificando a Relação entre a Pessoa e o Médico: 
compaixão e empatia poder cura e esperança 
autoconhecimento e sabedoria prática transferência e 
contratransferência. 
 
 
 
 
 
 
Quais são os sentimentos da pessoa? 
Ela teme que seus sintomas possam ser 
precursores de um problema mais grave, 
como câncer? Algumas pessoas podem 
se sentir aliviadas e ver a doença como 
uma oportunidade de colocar em 
suspenso suas obrigações e 
responsabilidades. As pessoas 
frequentemente se sentem irritadas ou 
culpadas por estarem enfermas. 
 
Que ideias a pessoa tem sobre sua 
experiência da doença? 
Por um lado, suas ideias podem ser diretas 
– por exemplo, “Será que essas dores de 
cabeça podem ser enxaqueca?”–, mas, 
em um nível mais profundo, essas pessoas 
podem estar lutando para entender sua 
experiência da doença. Muitas encaram 
seus problemas de saúde como uma 
perda irreparável; outras podem vê-los 
como uma oportunidade de obter um 
entendimento valioso de sua experiência 
de vida. 
 
Qualquer pessoa que estude 
medicina de forma adequada deve 
aprender sobre os seguintes assuntos: 
Primeiro, deve considerer os efeitos de 
cada estação do ano e as diferenças 
entre elas. Em segundo lugar… os ventos 
cálidos e frios… O efeito da água na 
saude não deve ser esquecido… Deve 
pensar entao, sobre o solo… Por fim, 
considerar a vida dos seus habitantes. 
(Hipócrates) 
3 
P E R G U N T A S 
 
- Quais são os efeitos da doença nas funções da 
pessoa? 
- Limita suas atividades diárias? 
- Atrapalha seus relacionamentos familiares? 
- Exige uma mudança em seu estilo de vida? 
- Compromete sua qualidade de vida ao impedi-la de 
alcançar alguma meta importante ou realizar um 
propósito? 
- Quais são as expectativas da pessoa em relação ao 
médico? 
- Será que a pessoa com dor de garganta espera ser 
tratada com antibióticos? 
- Quer que o médico faça algo ou só a escute? 
Q U E S T Õ E S N O R T E A D O R A S 
- Quem é a pessoa envolvida no caso ou qual é o lugar 
que está sendo estudado? 
- O que aconteceu? ou qual é o problema? 
- Como aconteceu? é importante seguir uma ordem 
cronológica; - por que aconteceu? 
- Quais as alternativas para solucionar ou amenizar os 
problemas identificados? 
- Que soluções ou alternativas estão sendo propostas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 D I C A S P A R A U M A 
B O A A N AM N E S E 
 
CAIA - Um bom começo é fundamental. 
C umprimente - Rapport 
A presente-se - Diga sempre a verdade 
I nformação - diga o que está fazendo ali 
A utorização - pergunte se ele aceita 
conversar com você para contar sua 
história e responder a várias perguntas. 
 
P R E S T E A T E N Ç Ã O N O 
P A C I E N T E . 
 
Demonstre interesse pelo caso, olhe 
para o paciente, acene com a 
cabeça, balbucie palavras de 
concordância. 
 
S E J A C U R I O S O E 
D E T A L H I S T A . 
 
Não tenha vergonha ou preguiça de 
perguntar mais de uma vez, se 
necessário for. 
 
R E T R I B U A D E A L G U M A 
F O R M A . 
 
Agradeça, deseje melhoras, 
Demonstre empatia e despeça.

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