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DTM - Disfunção temporomandibular P1

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1 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
 Porque ter um articulador? O que é um articulador? R: um articulador é um instrumento que vai 
relacionar o modelo superior com o modelo inferior. 
 Histórico: 
CARIOT(1805): primeiro dentista a articular um modelo sup e inf, desenvolveu um aparelho que tinha dois ramos nos 
quais os modelos podiam ser adaptados. Esse articulador possibilitava apenas um movimento arbitrário de abertura 
e fechamento. 
EVANS (1840) apresentou um articulador capaz de reproduzir os movimentos de lateralidade da mandíbula. 
GYSI (1910) inventou um articulador inédito que possuía os dispositivos guia e o pino incisal, guia condilar curva e 
centros de rotação laterais ajustáveis. 
BERGSTRON (1955) introduziu o conceito ‘’arcon’’ na construção do seu articulador. Criava-se pela primeira vez um 
articulador que possuía as estruturas condilares ligadas ao ramo inferior. 
ASH e RAMFJORD (1985) comentam que o articulador é um instrumento mecânico para conectar os modelos das 
arcadas dentarias de pacientes, de forma que procedimentos diagnósticos e restauradores possam ser conduzidos 
sem a presença do paciente. 
 O que é movimento arbitrário de abertura e fechamento? quando nós abrimos e fechamos a boca, a 
mandíbula rotaciona através de um eixo que passa pelos dois colos dos côndilos, e como se fosse a porta, ela tem um 
eixo de rotação que abre e fecha sempre da mesma forma, a única diferença é que a boca nem sempre abre e fecha 
da mesma forma, e cada um de nós tem um eixo de abertura diferente. 
 Conceito: São instrumentos mecânicos que representam as ATMS, a mandíbula e a maxila e simulam o 
relacionamento inter-maxilar. A intenção final é simular um relacionamento inter-maxilar e dependendo do 
articulador também promove ou simula as guias de lateralidade e protrusiva. 
Okeson (1992) define o articulador como um instrumento destinado a reproduzir os movimentos bordejantes da 
mandíbula, sendo considerado um importante veículo no diagnóstico e execução de trabalhos odontológicos. 
Os articuladores são classificados de acordo com a sua precisão, localização dos côndilos e eixo de rotação. 
 Classificação 
 Articulador não ajustável- ANA 
 Articulador totalmente ajustável- ATA 
 Articulador semi- ajustável- ASA 
 
ARTIGO: CLASSIFICAÇÃO > Quanto à precisão: 
Classe I - linha plana ou tipo bisagra simples ou 
charneira: é um instrumento simples capaz de 
aceitar um único registro estático. Realiza apenas 
movimentos verticais de abertura e fechamento, 
seguindo um arco de fechamento não coincidente com o do paciente. Classe II - valores médios: é um instrumento 
que permite movimentos de abertura e fechamento, bem como movimentos de lateralidade. Porém, não é 
relacionado à articulação temporomandibular - ATM, ou seja, não aceita a orientação dos modelos pelo arco facial, 
portanto, não é recomendado. Classe III - semi-ajustáveis: é um instrumento que simula parcialmente os movimentos 
mandibulares por meio de equivalentes mecânicos, cujos ajustes são graduados de acordo com os registros individuais 
de cada paciente (arco facial e registros interoclusais), sendo capaz de reproduzir parcialmente os movimentos 
mandibulares. Casse IV - totalmente ajustáveis: é um instrumento que aceita registros dinâmicos tridimensionais, 
exigindo registro das relações intermaxilares em relação cêntrica e registro com arco facial esteriográfico ou 
pantográfico. Localização dos condilos: Articulador Arcon é um instrumento que segue guias anatômicas de tal forma 
que as esferas dos côndilos são partes componentes do ramo mandibular e os elementos de trajetória condilar (fossa 
mandibular do osso temporal) são partes componentes do ramo maxilar. Articulador Não Arcon é um instrumento 
PRECISÃO LOCALIZAÇÃO DOS 
CÔNDILOS 
EIXO DE ROTAÇÃO 
Não ajustável Arcon Sem eixo 
Semi- ajustável Não Arcon Eixo único 
Total- ajustável Dois eixos 
 
2 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
que segue guias anatômicas de tal forma que as esferas dos côndilos são partes componentes do ramo maxilar e os 
elementos de trajetória condilar (fossa mandibular do osso temporal) são partes componentes do ramo mandibular. 
Quanto ao eixo de rotação: Articulador sem eixo de rotação é um instrumento simples que realiza somente o 
movimento vertical. Articulador com eixo de rotação único: ambos os côndilos estão em um só eixo de rotação. Pode 
ser subdividido em rígido e anatômico. Articulador com dois eixos de rotação: cada um dos côndilos possui seu eixo 
de rotação. 
 Escolha do tipo de articulador: 
1. Reconhecimento das características oclusais do paciente; 
2. Extensão do tratamento restaurador planejado; 
3. Conhecimento das limitações do articulador; 
4. Habilidades do clinico- o professor disse que existem poucos CD trabalhando com articulador, ou seja, eles 
acreditam que é perda de tempo, mas na verdade quando montamos casos complexos no articulador estamos 
ganhando tempo sentado na cadeira do consultório tendo que ajustar 10 coroas unitárias por exemplo. 
 
 Articuladores não ajustáveis (ANA): Montagem arbitraria- abre e fecha sempre da mesma forma; Registro 
pouco preciso; Arco de fechamento incorreto; MIH- sempre vamos montar com o articulador ANA. Nunca vamos 
montar um caso em RC em articuladores tipo ANA. 
Vantagens: Custo; Fácil e rápido manuseio; Montagem sem registro; Dimensão vertical oclusal 
(DVO). 
Desvantagens: Ajuste em boca- sempre vai ter se usarmos ANA; Alteração da superfície da 
prótese por desgaste excessivo- vem um molar muito bem esculpido e na hora de ajustar 
destruímos tudo o que o técnico fez de escultura. 
Indicações: Coroas provisórias; Coroas unitárias. 
 Articuladores semi- ajustáveis (ASA): O arco facial que vem nele só serve para ser 
empregado nele. Estes articuladores permitem normalmente quatro tipos de ajustes: distância 
inter-condilar, inclinação condilar, ângulo de Bennet e guia anterior, permitindo a confecção de restaurações que 
preenchem os requisitos oclusais do paciente, com uma pequena demanda de tempo clinico para ajustes. 
Ramo superior e inferior: vai estar atrelado à maxila, então você tem que montar o modelo superior no ramo superior 
e monta-se o modelo inferior no ramo inferior. 
Mesa incisal e pino incisal: esse pino incisal ele determina a dimensão vertical de oclusão do paciente ou do caso que 
estamos trabalhando. 
Placa de montagem: você prende com gesso seu modelo nessa placa, e o gesso deve estar restrito a essa placa, então 
você não enche o seu articulador inteiro de gesso. 
 
 ARTIGO: Corpo: parte central do articulador 
em que estão fixos os ramos e as guias condilares. 
São as hastes verticais interligadas por outra 
horizontal em que estão fixas as guias condilares, 
estabelecendo-se a distância intercondilar. 
Ramos: são dispositivos horizontais e paralelos 
entre si: um superior móvel (as maxilas) e outro 
inferior fixo (a mandíbula). Propiciam a 
reprodução dos movimentos mandibulares. 
Guias: são as guias condilares e a guia incisal. As 
primeiras reproduzem as fossas mandibulares do 
osso temporal, através das quais é possível 
graduar os movimentos de lateralidade e 
protrusão do paciente. A guia incisal reproduz a 
guia anterior do paciente, localiza-se na parte mediana e anterior do articulador, denominada mesaguia incisal. Deve 
ser ajustada considerando o trespasse vertical (overbite) e horizontal (overjet) do paciente. É percorrida a partir de 
seu centro pela extremidade inferior do pino-guia incisal. 
 
3 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
Arco facial: ‘’ dispositivo acessório do articulador com finalidade de transferir os planos de orientação da boca do 
paciente ao articulador conservando as mesmas distâncias entre os condilos e incisivos’’. O arco facial pega o plano 
de orientação da maxila com relação à base do crânio, ou seja, o arco facial vai transferir o plano de orientação da 
maxila do paciente para dentro do articulador. 
Relator násion: fica bemem cima da glabela. 
Garfo: temos para dentados e desdentados 
Qual a função do arco facial? Orientação tridimensional do modelo superior; Registro da distância intercondilar e 
sua transferência para o articulador; 
Uso: reprodução dos movimentos mandibulares. 
Vantagens (ASA): Permitem uma visão geral dos dentes e das estruturas adjacentes, principalmente na região de 
segundos molares que comumente são difíceis de visualizar- importante quando tem ausência de dente nessa região 
e precisamos analisar se temos possibilidade de repor dente; Permitem um exame da oclusão do paciente por uma 
vista lingual, a qual não pode ser visualizada clinicamente- consegue enxergar por dentro; Provavelmente a maior 
vantagem dos modelos de estudos montados seja a possibilidade de se reproduzir os movimentos mandibulares sem 
a interferência do sistema neuromuscular- consegue reproduzir guia protrusiva, guia de lateralidade sem interferência 
do músculo; Reduz tempo de montagem; Custo menor; Bons resultados clínicos; Facilidade de uso; Uso na rotina- 
custo beneficio. 
Desvantagem: Maior ajuste oclusal comparado ao ATA, mas quando comparamos com o ANA temos menor ajuste 
oclusal- está falando em relação ao ajustes, ou seja, se precisa desgastar, arrumar a PT, PPR ou coroa fixa dentro da 
boca do paciente; Limitações em reproduzir os determinantes da morfologia oclusal. 
ASA: Permite uma aproximação dos movimentos condilares do paciente- você usa esse instrumento para diagnosticar, 
tratar e planejar; Inclinação condilar; Ângulo de Bennett; Distancia intercondilar. 
Quanto maior for o tamanho do procedimento do paciente, maior a chance de dar certo com o ASA. Quando o 
tratamento for menor ai sim pode ser feito em ANA. 
→ Indicações de uso: Estudo da oclusão/ diagnostico e planejamento protético, enceramento diagnostico; 
Confecções de placas inter- oclusais, próteses totais ou parciais, removíveis ou fixas; Meio auxiliar durante o 
tratamento; Permite boa relação de intercuspidação. 
→ARTIGO: A montagem de modelos de estudo em articulador classe III, semi-ajustável (ASA) do tipo arcon é 
indispensável para: Diagnóstico - como meio auxiliar no diagnóstico de várias situações clínicas. Análise oclusal - para 
tratamento por meio de ajuste oclusal por desgaste ou acréscimo seletivo. Enceramento diagnóstico. Planejamento - 
para tratamento em prótese, ortodontia e cirurgia ortognática. 
Modelos de estudos montados em ASA: Visualização estática e dinâmica da inter-relação dos dentes; Verificação 
dos movimentos mandibulares. 
→Planejamento do tratamento 
1. Ajuste oclusal; 
2. Enceramento diagnóstico: 
 Planejamento estético; 
 Planejamento da PF. 
3. Educação do paciente. 
 
IMPORTANTE RELEMBRAR: 
→→→→MIH: é posição maxilomandibular onde existe 
o maior número de contatos, entre os dentes, não coincidentes com a RC. 
→→→→RC: Posição em que os côndilos estão em suas posições mais ântero-superiores na fossa 
mandibular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares, com os discos adequadamente 
interpostos. 
→→→→ORC: é a posição maxilomandibular onde a RC é coincidente com a Máxima Intercuspidação 
(MI). 
 
 
 
4 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
 
→Procedimentos necessários para ajuste do ASA: 1. Arco facial; 2. Registro interoclusal da RC; 3. Registro dos 
movimentos excêntricos: apropriado movimento condilar e trabalhar com as medias- normalmente não fazemos os 
registros de movimentos excêntricos, nós fazemos uma média da inclinação condilar (trabalhamos fixo em 30°) e do 
ângulo de Bennet (fixado em 15°). Os números 1 e 2 são pré requisitos importante. 
→Montagem no ASA: Registro do arco facial- sempre vai permitir que nós montamos o modelo superior; Montagem 
do modelo superior; Modelo superior é sempre o primeiro a ser montado; Os registros obtidos pelo arco facial são 
fundamentais para uma correta montagem dos modelos no ASA. 
Em que relação maxilo- madibular os modelos devem ser montados? R: RC- quando o paciente for desdentado total, 
placa de bruxismo; ou MIH – quando for uma PF por exemplo. 
Mais de 90% da população tem uma diferença entre RC e MIH, e o que isso significa? R: Os dois não são coincidentes. 
Quando nós temos a MIH o côndilo desloca porque a nossa mandíbula desliza para a direita ou esquerda, pra frente 
ou pra trás ou algum outro tipo de movimento, e esse tipo de deslizamento determina a inclinação de ponta de 
cúspides, vertentes internas e anatomia dentaria oclusal. A partir desse pressuposto, quanto maior a interferência 
entre RC e MIH maior vai ser o deslocamento do côndilo dentro da ATM, e isso o côndilo pode comprimir tecido 
retrodiscal, disco, alongar ligamentos discais, ligamentos capsulares, ligamentos mandibulares, ligamentos 
temporomandibulares e com o tempo teremos disfunções articulares devido à guia mecânica oclusal. 
PODE SER UMA PERGUNTA DE PROVA!! O seu paciente está com uma disfunção articular e você precisa fazer uma 
placa interoclusal (para bruxismo), qual seria a terapêutica de nós CD de fazer uma placa interoclusal sendo que os 
contatos dessa placa não coincidissem com a RC sendo que o paciente está com disfunção articular? R: O que adianta 
eu fazer uma placa interoclusal para um paciente que tenha atividade parafuncional se na hora que o paciente fecha 
a boca na placa que construímos existe uma diferença entre os contatos da placa com a RC, ou seja, a placa que 
construímos estaria sendo iatrogênica e não estaria sendo terapêutica. 
PT: paciente só tem RC, então deve ser tratado em RC; Placa interoclusal: Deve ser tratado em RC; PF: Pode 
ser tratado em MIH, pois está fazendo uma única peça para o paciente. 
→Montagem do modelo superior: É necessário ter muita paciência; plastifique a godiva e aplique-a na face 
superior e inferior do garfo, em três pontos previamente determinados, um anterior e dois posteriores- nós fazemos 
3 registros no garfo, são registros dentários. A godiva de baixa fusão é um bom material para fazer isso pelo custo, 
embora poderíamos fazer isso com uma massa pesada de silicona de adição ou silicona de condensação. De que forma 
fazemos isso? vamos plastificar a godiva, fazer faixas na região de pré e molares e uma faixa nos incisivos. Precisamos 
de três pontos porque em três pontos conseguimos estabilidades. 
Posicionamento do garfo na boca do paciente: Você leva esse garfo em posição, e no caso dessa paciente é para uma 
placa interoclusal, ela tem todos os dentes presentes, devemos tomar cuidado para a godiva não queimar lábios do 
paciente e esse ferro redondo precisa estar alinhado à linha média do paciente (TEM que estar bem alinhado), faz a 
intrusão e vai moldar ponta de cúspide e fundo de fossas, não precisa copiar todo o dente. 
Verificação de precisão do registro: Isso é o que precisamos ver, não é para copiar o dente, precisamos copiar 
pequenas edentações (marcações). 
Instalação do arco facial na face do paciente: Vamos pedir para o paciente segurar no ramo do arco facial vai levar as 
olivas, é a porção preta do arco dentro do conduto auditivo externo, sendo que ao mesmo tempo nós CD encaixamos 
essa peça retangular que tem um furo no meio, na haste do garfo e o garfo deve estar estabilizado na boca do paciente. 
Instalação dos suportes auriculares nos condutos auditivos do paciente. 
Registro da distância intercondilar: Esse parafuso do centro (que o cara esta com a 
mão) quando olharmos nesta face do arco (?) terão algumas marcações, com as letras 
S M L (pequeno, médio e grande) dependendo do arco facial e está se referindo à 
distância intercondilar, ou seja, a que distância os côndilos do paciente estão. 
Porque essa informação? R: em alguns articuladores conseguimos mover o côndilo do 
articulador de lugar, tem três posições para aquele côndilo e ele vai estar atrelado a essa 
medida que o arco facial fornece. 
Posicionando o relator nasal no paciente: Vamos posicionar o relator nasal que é 
acoplado na haste horizontal do arco facial e ele vai fazercom que o arco facial se mova verticalmente, então essa 
porção se encaixa na glabela do paciente desta forma (foto debaixo) e o CD aperta o parafuso do relator, feito isso o 
CD vai apertar primeiro este parafuso e depois este parafuso (ele apontou). Depois de apertar todos esses parafusos 
o arco facial está montado, e para retirar do paciente só vamos mexer em dois parafusos: 1° soltamos o relator nasal, 
 
5 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
puxamos e 2° puxamos esse do centro, o abrimos, pois o paciente consegue abrir o arco, abrir a boca e o registro de 
arco facial foi feito, e os outros parafusos não pode mais ser apertados ou desapertados. 
Tem um lugar que vai dar a medida da distância intercondilar e aí o CD já anota qual a medida que foi obtida. 
Ajustar a distância intercondilar no articulador: dependendo da distância intercondilar e se o seu articulador permitir 
isso, você pode mudar o côndilo de acordo com a distância (pequeno, médio e grande) só que se você mudar um 
côndilo o outro também deve ser mudado, devemos tomar cuidado com isso = os dois côndilos sempre na mesma 
posição. 
Instalação do arco facial no ramo superior do articulador: O arco facial vem com um furo na oliva e o articulador vem 
com um rabicó e serve para se encaixarem dos dois lados do articulador, exatamente dessa forma que está na foto e 
depois de encaixado voltamos esse conjunto para ser apoiado sobre os côndilos, então o modelo vai ser encaixado no 
articulador. 
Verificação da existência de espaço entre a placa de montagem e o modelo do arco superior em gesso a ser montado 
no articulador> Estamos fazendo a montagem do modelo superior, então apoiei o modelo sobre o grafo e precisamos 
preencher com gesso para prender o modelo na borracha do articulador (setas). 
Confeccionar retenções na base do modelo: Para acrescentarmos gesso precisamos asperificar a base do modelo, e 
umedecer a base do modelo, pois se não fizermos isso o gesso não ‘’gruda’’> Manipulamos o gesso tipo pedra 
melhorada, colocamos uma determinada porção, prendemos o modelo na borracha do articulador com o gesso pedra 
melhorada de tal sorte que ele fique mais ou menos parecido com o da foto. 
Importante: o arco facial serve para dar a posição tridimensional da maxila em relação à base do crânio, então eu 
consigo saber se a maxila está inclinada para frente, lateralmente, conseguimos visualizar o modelo de uma forma 
muito mais detalhada. 
→Confecção do ‘’jig’’ e montagem do modelo inferior 
Jig: um dispositivo usado para manter mecanicamente o correto relacionamento entre componentes. 
Desprogramador: vários tipos de dispositivos ou materiais usados para alterar o mecanismo proprioceptivo durante 
o fechamento mandibular. 
Confecção do ‘’jig’’: Adaptar uma lâmina de papel alumínio, revestindo os incisivos centrais superiores; Isolar os 
espaços interdentais do contato com a resina; Adaptá-lo sobre o papel alumínio (não se usa mais, agora vaselina o 
dente e usa resina duralay); Com os polegares, conformar a face vestibular; Com os indicadores, fazer um formato de 
cunha na face palatina; Estender de vestibular para palatina dos incisivos; Apresentando-se na face palatina uma forma 
de cunha; O espaço do jig é suficiente para obter uma desoclusão de aproximadamente 1,0 mm nos dentes 
posteriores; Checar a desoclusão dos posteriores; Marcar com fita marcadora o contato do jig com o dente 
antagonista. 
Deverá ocorrer: Desprogramação da memória proprioceptiva; Relaxamento muscular; Facilidade de manipulação 
mandibular pela técnica de eleição do operador. 
Preparo do modelo inferior: Confeccionar retenções na base do modelo: Faço retenções no modelo inferior como fiz 
no superior, vou para o articulador e coloco o modelo inferior contra a lâmina de cera; Ocluir os modelos sobre o 
registro e prendê-los com três palitos de madeira e cera pegajosa ou similar: Nesse momento nós encaixamos o ramo 
inferior e depois preenchemos com gesso no espaço que tem do modelo até o articulador (igual o superior), temos 
que se lembrar de hidratar o modelo para acrescentar gesso; Hidratar a base do modelo inferior; Colocar o gesso sobre 
a placa do articulador e sobre a base do modelo; Verificar o correto assentamento dos côndilos nas fossas, depois 
disso temos RC. 
Modelos de estudo montados em ASA: É capaz de fazer movimentos de lateralidade (direita e esquerda) e aí 
utilizamos os modelos para fazer os ajustes necessarios e o articulador tende a copiar a sua configuração maxilo 
mandibular esqueletica, então é para isso que serve o articulador semi- ajustavel (ASA). 
ARTIGO: O mais importante para o modelo inferior é a obtenção e registro maxilomandibular em RC. Para isso, deve 
ser confeccionado o “jig” feito sobre os centrais superiores com resina acrílica ativada quimicamente (R.A.A.Q). 
Técnica: adaptar a lâmina de papel alumínio sobre os ICS para isolar os espaços interdentais do contato com a resina. 
Manipular a R.A.A.Q no dappen, na fase plástica modela-la em forma de cilindro e adaptá-la sobre o papel alumínio 
da vestibular para a palatina dos INC, a palatina em forma de cunha. Nos contatos dentários posteriores desprogramar 
a memória proprioceptiva do ligamento periodontal e promover o relaxamento dos músculos da mastigação, 
principalmente o pterigoideo lateral, para acomodar o côndilo na fossa mandibular do temporal. Quando a resina 
começar aquecer, remove da boca do paciente e deixe que conclua a polimerização em água fria. Presa final, lavar, 
secar e remover o papel alumínio. Ai vai colocar sobre os dentes de novo, conferir ver se está certo e retendo. Se não 
tiver faz de novo. Pede para o paciente fechar a boa e vê se tem só um incisivo inferior em contato com o vértice da 
cunha palatina, proporcionando desoclusão de mais ou menos 1mm entre os dentes posteriores. Se não tiver, usa a 
 
6 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
pedra montada ou a broca de aço para tirar excesso de resina para que o jig na parte palatina tenha dois planos 
inclinados, formando um vértice. Após a instalação o “jig” deve: desocluir os dentes posteriores, não interferir na fala, 
permitir liberdade dos movimentos excêntricos da mandíbula. Tem que usar o “jig” por 5min. Depois desse tempo 
tem a perda da memória proprioceptiva dos dentes, promovendo o relaxamento muscular. 
Registro da posição de RC no “Jig”: Tem que ter estabilidade, precisão e fidelidade. Para a obtenção segura do registro 
da posição de RC: O operador deve manipular a mandíbula do paciente até ter a RC, estável e reproduzível, pela técnica 
de manipulação de sua escolha e domínio, registrar com fita de marcação oclusal o ponto de contato do incisivo 
inferior na palatina do “jig” em RC. Com o pincel colocar um pouco de R.A.A.Q no ponto marcado anteriormente. 
Manipular a mandíbula do paciente até que o incisivo inferior toque a resina sobre o ponto de RC. Mantém a 
mandíbula nessa posição até a presa final. Com esse registro de RC com a resina, tem uma referência estável no “jig” 
que propicia o registro oclusal da RC com cera ou outro material. 
ARTIGO - REGISTROS INTEROCLUSAIS (DIAGNÓSTICO): Devem permitir relacionar as duas arcadas, 
possibilitar montar os modelos no articulador e estudos necessários para diagnóstico. Montagem dos modelos: com 
o auxílio do registro em RC, os modelos superior e inferior são articulados numa posição de estabilidade dos côndilos 
com a fossa mandibular do osso temporal. Ajuste do articulador: com o auxílio dos registros em protrusão e 
lateralidades ajusta-se o trajeto sagital e horizontal dos côndilos (por meio dos registros da guia condilar e do ângulo 
de Bennett) nas posições excêntricas. 
Os registros mandibulares são divididos em dois grupos: RELAÇÃO CENTRICA (RC): Vai aquecer a cera nº 9 ou 7 sobre 
lamparina, dobrar para formar uma camada dupla. A placa tem que ter espessura um pouco maior que o espaço do 
“jig”. Posicionar no modelo superior, cortar os excessos na vestibular e distal dos últimos dentes.Na parte anterior, 
recorta em forma de “V”, para criar o espaço do “jig”. Posiciona o “jig” nesse espaço, plastifica a cera e pressiona sobre 
os dentes sup. Manipula a mandíbula, fechando até que o incisivo inferior contate o jig no ponto de RC. Os pré e 
molares devem deixar marcas das pontas de cúspide na cera, se não deixar, aumentar a espessura da cera. Se tiver 
perfuração na cera, tem contato dental, ai temos que aumentar o “jig” até obter 1mm de espaço entre os posteriores. 
POSIÇÕES LATERAIS: Nos casos onde o canino estiver fora da posição e não ficar topo-topo, divide o incisivo central 
superior do lado correspondente ao movimento de trabalho em três terços, marca o terço distal e quando tiver o 
movimento de linha media entre os centrais inferiores deve coincidir com a marca feita na distal do superior. Para a 
posição do lado esquerdo e a trajetória do condilo de balanceio do lado direito, coloca a placa de cera recortada, um 
pouco aquecida sobre os superiores. Pede pro paciente guiar a mandíbula para esquerda e fecha-la na posição topo-
topo dos caninos. Resfria o registro e tira da boca. Faz do outro lado. POSIÇÃO DE PROTRUSÃO: Placa de cera 
recortada e aquecida sobre os superiores sem o “jig”. O paciente que faz os movimentos. Auxilia o paciente colocando 
o dedo sobre a vestibular dos centrais superiores e pedir para ele morder. O paciente fez ai a posição de protrusão. 
Com a limitação dos ASA, se tiver guia anterior efetiva, faz os registros de lateralidade e protrusão com angulações de 
30º para guia condilar e 15º para o ângulo de Bennett. MAS TEM QUE FAZER O DE RC. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=N7O030OQSkk&feature=youtu.be > Um vídeo educativo de como montar um 
articulador. Assistam, acho que vai ajudar mais. 
 
 
→Dor: ‘’Uma sensação mais ou menos localizada de desconforto, aflição ou agonia, resultante do estímulo de 
terminações nervosas especializadas. Ela serve como mecanismo de proteção, uma vez que induz a vítima a remover 
ou superar a origem do seu sofrimento.” Serve como mecanismo de defesa. 
→Dores na região orofacial vindo de olho, seio maxilar, ouvido, garganta, musculatura da região de pescoço e parte 
das costas, pode refletir na boca. Além de dor fantasma – quando não tem mais nada lá e sente dor. 
→As 3 dimensões: Dimensão cognitiva: Representa a capacidade que o indivíduo tem de compreender e de avaliar 
o significado da experiência a qual está sendo submetido - ele tem que compreender aquela sensação de dor, 
processar e entender essa determinada experiência. Dimensão emocional: representa os sentimentos gerados 
durante a experiência da dor- tem gente que chora, outros xingam. Dimensão motivacional: representa a iniciativa 
que o individuo tem de procurar auxilio para eliminá-la- Tem gente que tem dor de barriga e corre para o médico, isso 
depende muito do limiar de dor. 
→ COMPONENTE SOCIO ECONOMICO: Ricos > pessoas ocupadas, com desenvolvimento cultural, estudantil 
prorrogam a procura de auxílio. Pobres > nível social e cultura baixos procuram mais rápido. 
https://www.youtube.com/watch?v=N7O030OQSkk&feature=youtu.be
 
7 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
O que acompanha a dor? Desgosto; Ansiedade; Medo; Necessidade. 
→ Dor VS estímulo: Pode ser provocada por estímulos nocivos, não nocivos e ocorrer espontaneamente. 
→ Definição mais contemporânea da dor: “Sensação desagradável associada a dano potencial e mediada por 
fibras nervosas especificas que é percebida conscientemente, podendo ser modificada por vários fatores.” Cérebro 
pode modular a dor! 
→ Essa definição engloba 3 componentes: Transmissão; Psicológico; Modulatório. 
O estimulo é provocado, vai gerar uma resposta e vamos 
buscar um tratamento. Ex extrair um dente, vai causar 
injuria no tecido, mas ai já temos um protocolo 
medicamentoso, que já vai sanar as necessidades do 
paciente, tudo para diminuir a dor. 
O grau de dor e sofrimento que o paciente experimenta 
não está relacionado à quantidade de lesão tecidual e 
sim à atenção dada por ele no momento do trauma 
frente à lesão física. 
Preocupação maior de acordo com a localização da dor; Preocupação crescente quando há falhas no tratamento; 
Necessidade de familiaridade com mecanismo de dor. 
Níveis de processos dolorosos: Nocicepção: Refere-se ao estímulo nocivo originado do receptor sensitivo. Esta 
informação é transportada para o sistema nervoso central pelo neurônio aferente primário- existe o neurônio aferente 
primário e tem seus dendritos que tem terminações nervosas que sentem um processo de dor, assim como pressão e 
temperatura; Dor: a dor é uma sensação desagradável percebida no córtex, geralmente, como resultado de um 
impulso acumulado; Sofrimento: Refere-se a como o ser humano reage à percepção da dor; Comportamento 
doloroso: Refere-se ás ações visíveis e audíveis do individuo para comunicar seu sofrimento aos demais; 
 Consequência da dor: Bilhões de dólares de custo anual; Cuidados com a saúde; Perda de dias de trabalho; 
Redução da produtividade. 
 Classificação: Dor aguda: Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de 
minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, 
traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o 
tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente. Dor crônica: Tem duração 
prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associado a um processo 
de doença crônica. A dor crônica pode também ser consequência de uma lesão já previamente tratada, como por 
exemplo, dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor 
relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas entre outras. Muitas vezes não tem tratamento, 
apenas acompanhamento, ou seja, muitas vezes o CD consegue apenas reduzir a dor e não cessar. Dor recorrente: 
Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com frequência, podendo ocorrer durante toda a 
vida do indivíduo, mesmo sem estar associado a um processo especifico. Um exemplo clássico desse tipo é a 
enxaqueca. 
Dor cirúrgica: Injuria (Dano tecidual); Supressão dos impulsos nociceptivos; Redução da nocicepção (estimulo nocivo 
periférico). ESTAMOS ACOSTUMADOS A TRATAR. 
Dor clinica: Percepção (alto grau de subjetividade); SOFRIMENTO > Circunstâncias diversas: As causas podem não ser 
facilmente identificadas, origem da dor pode não estar mais presente, pode gerar confusão e frustração no clinico e 
está relacionado a aspectos biopsicossociais. NÃO ESTAMOS ACOSTUMADOS A TRATAR. 
 
 
Nervo: É uma estrutura filamentosa capaz de conduzir impulsos químicos e elétricos. 
De fora para dentro 
O nervo é revestido por tecido conjuntivo que se chama epineuro, depois os feixes que são agrupados são revestidos 
por outro tecido conjuntivo, o perineuro, dentro tem o fascículo e dentro do fascículo tem os neurônios que são 
separados por faixas de tecido conjuntivo intersticial, o endoneuro. 
Classificação quanto à função 
Nervo aferente ou sensitivo: Carregam informações em direção ao SNC. Nos vertebrados os corpos celulares estão 
agrupados em gânglios sensitivos próximos ao SNC (receptor) (5 par craniano- nervo trigêmio). 
Nervo eferente ou motor: Carregam informações processadas no SNC para fora do SNC. Possuem o sistema 
somático (voluntário) e autônomo (involuntário). 
 
8 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
Interneurônios: conectam os neurônios aferentes e eferentes ao SNC. 
NEURONIO: A bainha de de mielina é um envólucro principalmente lipidico (também possui como constituintes a 
proteina básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Nódulo de 
Ranvier são espaços regulares desmielinizados aonde acontecem o potencial de ação do neurônio- onde a substância 
anestésica fazação. 
ARCO REFLEXO: O músculo 
masseter também tem esse arco 
reflexo. Dentro do músculo tem 
uma estrutura chamada fuso 
neural/ fuso muscular e essa 
estrutura controla o estiramento 
do músculo e o tônus muscular, 
então todos nós temos esse fuso 
neural que controla o estiramento 
ou o tônus muscular. 
Quais são os músculos elevadores que temos na região orofacial? R: temporal, pterigóideo lateral, medial e masseter. 
 Receptores sensitivos: Localizados nas terminações dos nervos aferentes; respondem a estímulos químicos 
ou físicos; Classificados em: exteroceptores, propioceptores, interceptores. 
Exteroceptores: Fornecem informações da pele e mucosa (invólucro); A maioria dos impulsos que vem desses 
receptores é sentida consciente. 
Propioceptores: Fornecem informações das estruturas muscoloesqueléticas relativas à presença, posição e 
movimentação do corpo. Envolvidos principalmente como funcionamento automático, na maior parte são sensações 
abaixo dos estamos de consciência – andar, correr, você não pensa. 
Interceptores: São localizados, transmitem impulsos das vísceras (sistema de suprimento) do organismo; Envolvida no 
funcionamento involutario do organismo, abaixo dos estados de consciência. 
 Receptores nociceptivos: É um receptor dos interceptores; Nocicepção é uma das possíveis manifestações 
de dor persistente. A outra forma é a dor neuropática - dor que acontece dentro da estrutura neural; É um receptor 
considerado como sensorial e quando estimulado envia uma mensagem que causa a percepção de dor. Presente em 
todo o corpo humano: pele córnea, músculos, articulações, mucosas, bexiga, intestino e ao longo do trato digestivo. 
Só não está presente no disco dentro da ATM (não é inervado); Os corpos celulares dos neurônios aferentes estão 
localizados tanto na cadeia ganglionar trigeminal (face) quanto na raiz ganglionar dorsal (resto do corpo); 
São compostos por dois tipos de neurônios: Fibras tipo A delta: dor aguda, pontada, é muito rápida (150m/s) . 
Fibras tipo C: dor ‘’queimação’’, é lenta (5 a 2 m/s). 
Receptores: A constante informação recebida a partir de todos esses receptores permite ao córtex e ao tronco 
encefálico coordenar a ação de músculos individuais ou grupos de músculos para gerar respostas apropriadas ao 
individuo. 
Receptores - Sistema mastigatório: Fusos neuromusculares- sistema de proteção; Órgãos tendinosos de Golgi; 
Corpúsculo de Pacini; Nociceptores. 
FUSOS NEUROMUSCULARES: Importantes no reflexo miotático no arco reflexo. Produzem a informação de 
estiramento do musculo. Assim, quando se tem um estiramento de musculo, o SNC entende que tudo aconteceu por 
causa da ação dos fusos neuromusculares, assim informam o SNC. Porém não pode ter o estiramento indefinidamente, 
se não pode ter ruptura das fibras. Esse fuso é um sistema de proteção. Manda mensagem para o SNC e o SNC entende 
que está sendo estirado de forma inadequada, ai ele manda de volta uma resposta para aquele grupo muscular 
contrair. Nisso, o musculo faz contração das fibras extrafusais que estão fora do musculo, assim, evitando a ruptura. 
REFLEXO NOCICEPTIVO OU FLEXOR: é do masseter, é ao contrario do miotático e é complexo. VOU TENTAR 
RESUMIR! Quando mordemos algo muito duro sem saber o que é, na boca tem receptores de pressão e nociceptores 
no ligamento periodontal que vai descolar os dentes verticalmente, intrusão, o neurônio aferente vai notar que o 
dente está intruindo e ativa os nociceptores e receptores de pressão, avisa o SNC que um dente está com pressão 
excessiva, que pode quebrar algo, o SNC devolve a resposta pelo nervo eferente e responde: músculos abaixadores 
da mandíbula, contraiam, os elevadores, relaxam. É uma resposta coordenada de vários músculos bilateralmente, para 
abrir a boca. 
Reflexo miotático do masseter: O reflexo miotático protege o sistema mastigatório do repentino estiramento de um 
músculo. 
Reflexo nociceptivo (flexor): O reflexo nociceptivo protege os dentes e estruturas de suporte de danos criados por 
uma força súbita muito pesada. 
 
9 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
Órgãos tendinosos de Golgi: Localizam- se no tendão muscular e monitora a tensão do músculo, então eles também 
ajudam/ auxiliam a monitorar essa tensão. 
Corpúsculo de Pacini: Localiza- se nos tendões, articulações, periósteo, inserções tendinosas, fascias e tecidos 
subcutâneos. A pressão realizada nesses tecidos deforma o órgão de Pacini e estimula a fibra nervosa. São orgãos 
destinados a pressão, entao quando se tem pressão nesses orgãos de corpusculo de Pacini eles registram uma pressão 
naquela determinada regiao e informa o SNC e produz uma resposta para isso. 
Nociceptores: São estimulados por danos nos tecidos e transmitem esta informação ao SNC; Localizam- se em todo 
o sistema mastigatório; respondem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos; Outros respondem a sensação tátil, 
para toques leves, pressão ou movimento suave. 
 
SISTEMA TRIGEMINAL 
- TEM o gânglio de Gasser que inerva toda a face, ele conduz estímulos nocivos para dentro do sistema nervoso; 
- esses são os 12 pares de nervos cranianos, sendo que o que 
nos interessa mesmo é o TRIGÊMIO; 
TRIGÊMIO: 
- é um nervo MISTO que possuis TRÊS ramos distribuídos por 
toda face, sendo a maior sensitiva; 
 ramo oftálmico passa pela fissura orbital 
 ramo maxilar pelo forame menor 
 ramo mandibular pelo forame oval 
GÂNGLIO TRIGEMINAL: maior massa ganglionar do corpo 
humano e único gânglio dentro do crânio; protegido pela 
dura-máter, aracnoide e pia-mater; 
- ele agrupa todos os corpos celulares e neurônios do 
trigêmeo; 
- basicamente o professor não quer nada específico, então 
não vou por aqui pq não é tão importante na graduação, apenas 
para especialização. 
- e essas são as áreas de inervação de cada ramo pra relembrar; 
SISTEMA MUSCULAR/ARTICULAR: 
- começando pelo: 
1. MASSETER: ele tem formato 
retangular e é bem potente; 
- tem dois feixes: 
 Feixe superficial: na 
borda inferior do arco 
zigomático até a sutura 
zigomático- temporal; 
 Feixe profundo: na borda inferior 
e face lateral do arco zigomático até 
a eminência articular anterior. 
- Inserção nos 2/3 inferiores da face lateral da mandíbula, estendendo-se 
desde a região do segundo molar até o ângulo da mandíbula. 
- FEIXES SUPERFICIAIS: as fibras musculares do masseter correm para baixo e 
para trás; quando você abre a boca, você estira esse músculo; e quando ele se 
contrai ele leva a mandíbula para cima e para frente. 
- FEIXES PROFUNDOS: corre verticalmente e 
para baixo; ele eleva a mandíbula; 
2. TEMPORAL: tem 
forma de leque; 
- se origina na fossa 
temporal, soalho e 
superfície lateral do crânio; passa por entre o arco zigomático pra formar um tendão; 
- esse tendão se insere na apófise (ou processo coronóide) e parte do ramo da mandíbula; 
 
10 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
- quais as direções das fibras? 
1. porção anterior: verticalmente – mandíbula elevada verticalmente; 
2. porção média: para frente e no sentido oblíquo – eleva mandíbula em posição oblíqua; 
3. porção posteiror: horizontalmente – basicamente retrai mandíbula; 
LOGO, como o masseter e o temporal são elevadores da mandíbula, o SNC coordena para 
que, enquanto o masseter está elevando e tentando protruir, a porção posterior do 
temporal puxa a mandíbula para retrair, para que voce faça entao a MIH, RC. 
 
 
3. PTERIGÓIDEO MEDIAL: 
- origina-se na fossa pterigóide e se insere nos 2/3 
inferiores da face interna da mandíbula; 
- faz elevação e ligeira protrusão da mandíbula; 
 
 
 
 
4. PTERIGÓIDEO LATERAL: 
- dividido em dois (M.P.L INFERIOR E SUPERIOR) 
1. INFERIOR: origem na face lateral da lamina lateral do processo pterigoide e se 
insere na fávea pterigoidea ou cabeça do condilo; funções em relação a protrusão, 
lateralidade... 
- direção das fibras para trás, cima e fora; 
- quando contrai: mandíbula para frente; leva o condilo pra baixo, frente e meio – 
quando faz isso, ele encontraa eminencia articular anterior e ai tem os movimentos 
de translação, lateralidade; 
- a contração BILATERAL movimenta condilos em direção a eminencia articular 
anterior e produz protrusão; 
- a contração UNILATERAL faz um movimento mediotrusivo do condilo e provoca 
movimento de lateralidade pro lado oposto; 
- quando esse músculo funciona em conjunto com os abaixadores, a mandíbula 
abaixa e os condilos vão pra baixo e pra frente na eminencia articular; 
2. SUPERIOR: menor que o inferior; origem na superfície infratemporal da asa maior do esfenoide; insere também na 
cabeça do condilo e principalmente dentro da capsula, também pega um pedaço do disco dentro da ATM. 
- direção das fibras – horizontal, para trás e para fora; 
- então quando contrai – leva o disco horizontalmente para frente e para dentro; 
- ele é ativo principalmente quando faz muita força, tipo apertamento dentário; ele vai estar tracionando o disco; 
 
 
5. DIGÁSTRICO: músculo abaixador da mandíbula; dividido em anterior e 
posterior; só passou isso mesmo! 
 
6. ATM: ela é uma 
articulação gínglimo 
artroidal, pois efetua 
movimentos de rotação e 
translação 
- consideram o disco como 
osso, por isso falam que é uma articulação composta; 
- constituída em sua maior parte por tecido conjuntivo denso fibroso e o 
disco que não possui vasos e fibras nervosas, logo, não gera dor; ele 
 
11 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
precisa do líquido sinovial para lubrificar e nutrir o disco dentro da ATM; 
 
- o disco tem a forma de uma hemácia! O centro é mais achatado, mais fino, mais 
estreito, onde se assenta a cabeça do côndilo e com borda medial mais espessa 
que a lateral; a borda posterior é mais espessa que a anterior; 
- tudo que for parafuncional pode modificar esse disco articular; 
- o estalido indica que o disco já trocou sua forma, pois teve distenção, 
esticamento dos ligamentos discais; 
- atrás do disco há o tecido retrodiscal; 
- tem um ligamento capsular que envolve toda a ATM, que 
segura o líquido 
sinovial lá dentro; 
- então tem a fossa 
articular, disco e ali 
tem o tecido 
retrodiscal que 
prende o disco 
também; 
- superior – fibras 
elásticas 
- inferior – fibras 
colágenas 
- a ATM é uma articulação sinovial pois é revestida por uma 
membrana epitelial especializada que produz o líquido sinovial; 
- nutre e lubrifica o disco; 
- se não tiver lubrificação, o disco vai ser desgastado; 
- o disco pode se degenerar e o paciente fica com sensação que 
tem areia ali; 
- depois tem os LIGAMENTOS; compostos por tecido conjuntivo 
colagenoso; 
- LIGAMENTO NÃO ESTIRA, não volta pro seu comprimento 
original, por isso os pacientes tem estalido, pois teve esse alongamento do ligamento; 
- esses ligamentos não atuam ativamente na função da ATM, eles agem passivamente restringindo ou limitando o 
movimento; quando não tem isso, gera estalido! 
 
 
- eles atuam passivamente na ATM; pois agem tentando restringir movimentos dentro da ATM, conforme foi dito 
aula passada; 
- eles tentando limitar determinadas aberturas excessivas; eles não são elásticos!! 
- O QUE PODE LEVAR A UM ALONGAMENTO DO LIGAMENTO? Sobrecarga oclusal, trauma por 
golpe direto ou indireto, trauma oclusal, atividade parafuncional, mascar chicletes, instrumentos de sopro, etc.; 
- PRIMEIROS SINAIS: estalidos 
TIPOS DE LIGAMENTO: os ligamentos são compostos por tecido conjuntivo colagenoso. 
1. LIGAMENTOS FUNCIONAIS: 
1.1 colaterais: 
- possui dois: 
- ligamento colateral medial ou ligamento discal medial 
- ligamento colateral lateral ou ligamento discal lateral 
* discal medial: liga colo medial do disco ate borda medial do côndilo 
 
12 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
* discal lateral: liga borda lateral do disco até colo lateral do côndilo; 
- eles prendem disco ao côndilo, permitem que o disco se mova sobre a cabeça do côndilo; permitem a formação do 
complexo côndilo-disco; AQUI OCORRE MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA ATM. 
- complexo côndilo-disco: significa que a superfície condilar se relaciona com a superfície discal, em que ocorre a 
rotação da ATM; 
1.2 capsular: envolve toda a articulação; insere-se na borda de toda fossa 
articular e eminencia articular e se insere inferiormente no pescoço do condilo; 
- acaba dividindo a ATM em: 
* compartimento superior = entre fossa mandibular e superfície superior do 
disco; 
* compartimento inferior = entre condilo mandibular e superfície inferior do 
disco;; 
- ele contribui para que o líquido sinovial fique ali dentro!! 
- função: impede que forças desloquem ou separem as estruturas articulares; 
contem o líquido sinovial; 
1.3 temporomandibular: possui dois: 
* externo e oblíquo – está correndo por fora do ligamento capsular, limita 
movimento de rotação da ATM; 
* interno e horizontal – limita movimento posterior do côndilo, protegendo 
tecidos retrodiscais e o músculo pterigoideo lateral; 
BIOMECÂNICA: 
- a ATM pode ser dividida em: 
* complexo côndilo-disco – cavidade inferior – RESPONSÁVEL PELA ROTAÇÃO (abertura normal) 
* complexo côndilo-disco funcionando contra fossa mandibular: cavidade superior – RESPONSÁVEL PELA 
TRANSLAÇÃO (abertura maior) 
- essas estruturas articulares não possuem inserção estrutural, ou seja, não tem nada que uma de forma rígida e fixa 
o disco com o condilo e o disco com a cavidade articular! 
- a estabilidade da articulação é mantida pelo movimentos constantes dos músculos, que tracionam essa articulação, 
especialmente os músculos levantadores; 
- a presença e ausência de dentes podem gerar instabilidade articular; 
- conforme atividade muscular aumenta, aumenta pressão dentro da articulação, forçando o condilo contra o disco e 
o disco contra a cavidade articular; (EXEMPLO QUANDO TEM HÁBITOS PARAFUNCIONAIS) 
- quanto mais diminui atividade muscular, menor a pressão dentro da ATM, maior espaço entre as estruturas 
(condilo, disco e cavidade articular) (EXEMPLO QUANDO A BOCA TA EM REPOUSO) 
- OBSERVAÇÃO: DEVE-SE entender isso porque quanto maior a pressão dentro da articulação, mais o côndilo vai 
estar assentado na zona intermediaria do disco (zona mais delgada onde o côndilo deve estar assentado), quanto 
menor a pressão mais o côndilo pode não estar assentado a essa zona. 
- LOGO....::::: 
* quanto maior a pressão mais o côndilo deveria estar assentado na zona intermediaria do disco. 
* quanto menor a pressão menos o côndilo deveria estar assentado na zona intermediaria do disco. 
- a única estrutura que pode trazer o disco para trás é a lamina retrodiscal superior, pois ela é elástica; 
- por que é importante essa estrutura? Quando a pessoa ABRE BEM A BOCA tem movimento de translação, o 
disco fica na eminencia articular anterior... quando ele fechar a boca, o disco deve voltar junto com o côndilo, por 
isso a importante dessa lamina retrodiscal! 
- pode chegar um paciente que não consegue fechar a boca, pq??? Pq ele alongou muito os ligamentos, o 
disco está solto sobre o côndilo, então essa lâmina retrodiscal não tem mais essa capacidade de puxar o disco para 
trás, então o disco fica preso e só o côndilo volta OU o disco trava o condilo na eminencia articular (MUITO GRAVE, 
intervenção cirúrgica em muitos casos) 
- O QUE FAZ??? Colocar gaze nos polegares, enrolar com fita crepe, posicionar nos dois molares do paciente e 
 
13 THAINÁ NOGUEIRA; THAINARA STEFANELLI, 2019 
baixar a ATM para baixo, levar para trás e encaixar para cima. 
- por que o disco translada junto com o côndilo, pq ele não fica parado? Devido a morfologia do disco e 
pressão intra-articular; na atm normal, o disco vai junto com o côndilo; com atividade parafuncional, altera 
morfologia do disco, logo, esse disco não consegue ir junto com o côndilo quando o paciente fizer translação; 
- paciente em repouso: disco é rotacionado um tanto para frente e para o centro, a pressão interna está diminuída 
porque o tônus muscular é menor, levando a uma leve separação dasestruturas articulares. 
- função aqui do pterigoideo laterla superior: ele prende na borda anterior do disco; quando o paciente está em 
repouso, ocorre tudo isso que falamos acima, a articulação não pode ficar com espaços vagos, então o pterigoideo 
puxa um pouco o disco para frente e para o centro, fazendo com que a borda posterior do disco se encaixe melhor 
entre a cabeça do côndilo e a fossa articular, dando sustentação; EXEMPLO.... 
* nós mordemos o milho de pipoca com os dentes de um lado, os outros dentes estão no ar; onde 
estamos mordendo há uma diminuição rápida da pressão interna da ATM, e do outro lado a pressão sobe, pois 
estamos aplicando a força elevadora inteira dos músculos. Só que quando diminui a pressão dentro da ATM ocorre 
uma separação das estruturas dentro dessa ATM, e não pode ter essas estruturas separadas então o músculo 
pterigóideo lateral superior vai tracionar o disco para frente e para o centro porque ele vai colocar a borda posterior 
do disco que é mais espessa entre côndilo e fossa articular, dessa forma a estabilidade da articulação é mantida 
mesmo sobre fortes pressões. SE NÃO TIVESSE ISSO, ia deslocar as estruturas articulares. Porém, o exemplo foi dado 
em uma pessoa com todos os dentes; 
- no caso de quem não tem todos os dentes: vai sobrecarregar a ATM/disco; vai perdendo a estabilidade 
oclusal, comprometendo estabilidade articular; 
- O paciente só vai ter estabilidade oclusal se ele também tiver estabilidade articular. 
 
- reflexos são respostas automáticas, todo reflexo precisa do arco reflexo, sendo este um conjunto de vias nervosas 
onde há informações aferentes integradas com as eferentes; com estímulo, a resposta é automática. 
- o estímulo age no receptor nervoso, desencadeando impulsos nervosos que chegam ao SNC, isso é uma via 
aferente. No reflexo, o SNC vai integrar a informação aferente com a eferente, e com isso o impulso vai se propagar 
e chegar ao órgão efetor. Essa é a porção da via eferente do arco reflexo. Reflexo miotático é um reflexo que 
depende de receptores de estiramento localizados nos músculos. Todo músculo eu conseguiria iniciar o reflexo 
miotático. O reflexo patelar vai ser iniciado por estimulação no tendão patelar. 
- no músculo, há o receptor anuloespiral, o estímulo é o estiramento muscular; nós temos o neurônio pseudo (não 
entendi). Existe a fibra 1A, que leva informação até a medula. Quando o neurônio chega na medula, ele se ramifica. 
Essa ramificação vai se projetar através da substancia cinzenta e vai chegar ao corno anterior da medula. Ali há o 
alfamotoneuronio. As sinapses entre neurônio e alfamotoneuronio ocorrem na medula; Todo músculo vai ter 
receptor anuloespiral e vai mandar informação por um neurônio que vai chegar na medula e vai fazer sinapse com 
um alfamotoneuronio que vai para o mesmo músculo de onde veio o estimulo. No momento que houve 
estiramento, o receptor manda informação para a medula, ativa o alfamotoneuronio que faz sinapse excitatória, 
com isso o músculo contrai. Esse é o reflexo miotático. 
- estimulo de reflexo é estiramento muscular, o receptor anulo-espiral capta esse estímulo, dispara impulsos 
nervosos que chegam na medula espiral (via aferente) e impulso nervoso passa para o músculo esquelético liso. 
RECEPTOR ANULO-ESPIRAL: 
- é um receptor primário, está dentro do fuso neuromuscular. Existem as fibras extra fusais; esse fuso neuromuscular 
é revestido por uma capsula externa. Possui as fibras interfusais que englobam o receptor anulo-espiral, essa fibra é 
a 1A. - quando a fibra intrafusal contrair, o receptor anulo-espiral vai ser estimulado, estirado; - quando o músculo 
estica, aumenta intensidade de ativação do receptor, iniciando o reflexo miotático; 
REFLEXO PATELAR: 
- a patela está ligada com o músculo quadríceps ligado ao tendão patelar; o “martelinho” bate no tendão, o tendão 
vai encurtar pois foi tensionado, a patela vai descer, puxa o outro tendão e puxa o quadríceps, esticando-o e vai 
ativar o receptor anulo espiral do quadríceps, aparecendo potenciais de ação pelas fibras. - potencial de ação do 
alfamoto chega ao músculo, logo, o quadríceps agora contrai e a perna é projetada adiante; 
- esse reflexo miotático é utilizado em todos os músculos.

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