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Cirurgia em odontopediatria 2

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T H A I N Á N O G U E I R A ; T H A I N A R A S T E F A N E L L I , 2 0 1 9 | 1 
 
 
Temos técnica anestésica específica, mas as técnicas 
cirúrgicas são as mesmas. O que muda é que teremos 
que ter mais delicadeza. 
→ Remoção de dentes decíduos: 
* Necessidade de exodontia: se houver falta de espaço 
do permanente; necessidade de mantenedor de 
espaço; recuperador de espaço 
*Oportunidade da exodontia.: Foco infeccioso; 
atrapalhando a erupção do permanente. 
*Técnica cirúrgica.: mesma técnica de extração dos 
dentes permanentes. 
→ *Antissepsia, *anestesia, *sindesmotomia para 
descolar o periósteo(com delicadeza) com 
instrumentais menores, *radiografias em mãos para 
cuidar o dente que está em baixo; *alavanca (colocar a 
alavanca entre o sulco e o dente e o apoio será onde 
tiver mais apoio, olhar no raio x, dar preferência em 
apoiar no dente permanente vizinho). 
Raízes de dentes decíduos são facilmente fraturadas 
durante a remoção. Se tiver longe do dente 
permanente podemos retirar, mas se estiver muito 
perto é para deixar lá e ficar monitorando. É indicado 
não mexer para que o dente permanente não se 
desloque e acarrete problemas. 
*fórceps: movimentos de rotação e movimento 
pendular são utilizados como técnicas. Não se usa o 
movimento de intrusão para não desenvolver 
complicações pq o ligamento periodontal dos dentes 
decíduos é mais frágil. 
*O movimento mais utilizado é o pendular – 
vestibular e lingual. Vestibular e palatino.. 
*Movimento de rotação é utilizado mas devemos 
cuidar pq pode quebrar a raiz. 
*Quando há necessidade eminente de fazer 
odontosecção tomar muitoooooooo cuidado para 
não pegar o dente permanente. 
Não se faz a técnica da manobra de champret 
 
→ Remoção dos fragmentos: 
*Curetagem e sutura: faz curetagem e limpa bem o 
alvéolo. Se o dente permanente já estiver ali para 
erupcionar e não tiver foco infeccioso não há 
necessidade de fazer a sutura. Quando a criança não 
pode ficar em casa com atestado é indicado realizar a 
sutura. Em X ou ponto simples. Agulha pequena. 
Sempre que possível o ponto ficará para a vestibular 
para evitar q a criança fique passando a língua 
*cuidado pra na curetagem não remover o capuz se o 
dente for demorar pra vir 
*se o dente já estiver erupcionando não precisa de 
sutura, mas na duvida faça. 
*Utilizar fios curtos e agulhas curtas 
*Acidentes nas remoções dos dentes decíduos: fratura 
de raiz; deslocamento de germe permanente; 
*extração de dente decíduo não se faz 
manobra de champret 
 
→ Dentes não-irrompidos: 
*Manobra cirúrgica é basicamente a mesma do 
permanente. 
*No caso de ser permanente pode encaminhar 
*cuidar pra não desgastar osso demais 
*inchaço em criança por usar instrumento rotatório 
em criança é maior 
 
→ Dentes Supranumerários: 
*Podemos realizar a exo, mas se não estivermos 
confiantes passar para o bucomaxilo. 
 *se for encaminhar passe para um buco de confiança 
que saiba lidar com criança. 
*ta sendo muito comum mesiodente, oportunidade de 
tirar e quanto tiver erupcionando 
*a técnica cirúrgica desse tipo de cirurgia é 
exatamente a mesma a única coisa que diferencia é 
que é dentição mista então tem que tomar muito 
cuidado e tirar radiografia antes da cirurgia pra não 
tirar dente errado, porque eles trocam de dente 
muito rápido e dependendo do tempo que tirou a 
radiografia já mudou de dente. 
 
→ Cistos de erupção 
*O hematoma (roxinho na gengiva) é comum, 
temporario e indolor. 
*Quando o hematoma não sai e o dente não consegue 
erupcionar tem que cortar e remover o cisto, 
tomando cuidado na incisão fazendo o formato da 
papila, pq tem um dente erupcionando. Cuidando 
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sempre o formato da incisão pois será o formato da 
cervical. 
*Cuidado na hora da incisão porque tem um dente ali 
* cuidar porque sempre tem muito sangramento 
*Anestesico tópico normal, e nunca encima do local 
porque se não vai destorcer o tecido. 
Esses dentinhos nascem de cessaria kkkkkkkkkkk 
 
→ Ulectomia 
*Não fazer anestesia no local, fazer a distância para 
não distorcer o tecido. 
*Essa técnica cirúrgica consiste na remoção ou 
exérese de formações anormais do tecido 
mucogengival sobre dentes não completamente 
erupcionados. Essa neoformação gengival sobre o 
dente ocorre devido a um estímulo inflamatório 
originado por acúmulo de resíduos 
alimentares associado à má higienização ou por 
trauma da criança morder em cima. Dessa forma, o 
processo acomete principalmente os molares e 
incisivos em estágio de erupção. 
 
→FRENECTOMIA: (corta e remove 
uma parte) 
*Freio labial: puxar e se houver presença de isquemia 
pode-se indicar a cirurgia. Quando a escova fica 
batendo e formando o cabo (frenolotomia é quando 
so corta o tecido). 
*Geralmente é indicado pelo ortodontista. 
*Freio lingual: quando a criança tem anquiloglossia. 
**Anestésico local é muito delicado e complicado para 
fazer na região, pois é uma região bemmm 
vascularizada (caso realizar a anestesia é pra fazer a 
distância. Vamos usar um anestésico tópico de uso 
oftalmológico a base de cocaína, 1 gotinha e a criança 
fica sem sentir a língua por 1 semana kkkk se não tiver 
esse usa anestésico tópico e infiltra anestésico liquido 
ali, faz o calculo certinho e infiltra de longe. 
*Fazer o quanto antes, principalmente quando houver 
dificuldade de amamentação 
*Teste se ver se precisa: pede pra por a língua pra 
fora se formar um coração é indicativo de inserção 
exacerbada. 
*Se demorar pra fazer a cirurgia a língua pode soltar 
sozinha. 
(ela explicou a técnica de remoção mas não deu pra 
entender direito porque não tem a imagem) 
*Sutura só se for frenectomia, a não ser que a criança 
esteja mamando no peito ainda. 
*Espera estancar o sangramento no consultório e 
manda pra casa. 
 
→ Pós-operatorio 
**Por escrito (recomendações) 2 vias e assinada pelo 
responsável. E sempre fique com uma cópia guardada 
pra sua segurança. 
*Medicação analgésica; sempre que necessário. Faca 
sempre por escrito com receitinha que a mãe se sente 
mais segura. 
*Alimentação: evitar mastigar daquele lado, não comer 
comida quente, evitar sucção, evitar alimentos 
quentes, evitar mamadeira, evitar chupeta...( diferente 
da frenectomia que vc cortou pra justamente a criança 
mamar) 
*Curativo compressivo ou sutura; gaze dobradinha e 
pedir para a criança morder, e ir trocando. Sutura 
quando for indicada. Ensinar o responsável a trocar o 
curativo quando tiver muito encharcado, 
principalmente em casos que não se faz sutura. 
*Higiene local: digluconato de clorexidina. Ensinar a 
mãe a utilizar. Molhar a gaze (sem encostar a gaze no 
tubinho) e colocar no local, pq não pode fazer 
bochecho porque a criança engole. Manter a 
escovação, e no local da cirurgia tomar mais cuidado e 
passar a gaze com clorexidina. 
 
 
MANUAL DA ABO 
A cirurgia em odontopediatria envolve considerações 
únicas e especiais. 
Devem ser considerados diversos fatores: 
1. avaliação pré-operatória – avaliação médica, 
dental. 
2. Considerações sobre o manejo do 
comportamento 
3. Crescimento e desenvolvimento 
4. Desenvolvimento das dentições 
5. Patologia 
6. Cuidados pré-operatórios 
 
→ Avaliação médica pré-operatória: histórico médico 
adequado, com informações médicas e dentais para 
nos prevenir e nos auxiliar em situações de urgência. 
→ Avaliação odontológica: ser feita uma avaliação 
pré-operatória clinica e radiográfica; incluir sempre 1 
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/higiene-bucal-escova-de-dentes-creme-dental-enxaguante-bucal-entenda-a-importancia-de-uma-rotina-completa-para-a-saude-da-sua-boca_a9323/1
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ou mais filmes intra-bucais e pode incluir imagens 
extrabucais. 
Consideraçõescomportamentais: é um desafio para 
os dentistas. Anestesia local e pré-medicação oral 
para controle de ansiedade. Manejo anestésico requer 
treinamento e experiencia. Atenção especial para 
condição social, emocional e psicológica do paciente. 
Crianças tem medos não declarados sobre a 
experiência cirúrgica. Sempre deixar os pais a par de 
tudo que vai acontecer. TEM QUE TER O 
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ANTES 
DO PROCEDIMENTO SER REALIZADO. 
Desenvolvimento da dentição: cirurgia em crianças é 
complicada pela presença de folículos dentários em 
desenvolvimento. As vezes temos que fazer alterações 
ou desvios no tratamento padrão. Ex: distração 
osteogenia. 
COMO MINIMIZAR OS EFEITOS DA 
CIRURGIA NO DESENVOLVIMENTO DA 
DENTIÇÃO 
Planejamento cuidadoso, auxilio de radiografias, 
tomos ou técnicas tridimensionais. 
 
Patologia: tumores em pacientes infantis em geral tem 
crescimento rápido e comportamento menos 
previsível. Os mesmos fatores fisiológicos do 
crescimento dos tumores podem ser favoráveis na 
cicatrização de uma cirurgia reconstrutiva primária. 
Crianças são mais resistentes e cicatrizam mais 
rápidos que adultos. 
Cuidados pré-operatórios: cuidar na ingestão calórica 
e líquidos para manejo eletrolítico e reposição 
sanguínea. 
Recomendações: em crianças a infecção odontogênica 
pode envolver mais de um dente, ocorrendo devido a 
cáries, perio ou trauma. O tratamento imediato é 
importante por que crianças são propensas a 
desidratação. 
Dor superior: dor fácil, febre e dificuldade de comer e 
beber – cuidados para descartar sinusite. 
Dor inferior: dor, edema e trismo – associados a 
dentes, pele, linfonodos e glândulas salivares. 
 
EXODONTIA DE DENTES IRROMPIDOS – 
POSTERIORES 
→ Molares decíduos tem raízes menores em diâmetro 
e mais divergentes que os permanentes. 
→ A fratura radicular em molares decíduos não são 
incomuns, devido a fragilidade potencial das raízes, 
cauda pela erupção do sucessor. 
→ Para evitar exo inadvertida ou deslocamento do 
permanente, tem que fazer avaliação sobre a relação 
das raízes do decíduo e a coroa do permanente. 
→ Quando as raízes do dec. circundam a coroa do 
perm. pode ser feita odontosecção. 
→ Exo de molares é feita pelo uso da força 
palatina/lingual e bucal lenta e continua, para expandir 
osso e reduzir o risco de fratura. 
→ exo em molares inferiores, tomar cuidado para não 
causar injurias na ATM. 
 
DENTES ANTERIORES 
 
→ INC, INL, CN, tanto superior quanto inferior tem 
raízes únicas e cônicas. 
→ Exo dos anteriores são executadas com 
movimento rotacional. 
→ Cuidar para não colocar força dos dentes 
adjacentes que podem ser luxados ou deslocados. 
 
RAÍZES FRATURADAS DE DENTE 
DECÍDUO 
 
→ EXISTE UM DILEMA AQUI – por que tirar a raiz 
pode dar dano ao sucessor e deixar a raiz pode 
aumentar a chance de infecção pós-operatória e 
retardar a erupção do sucessor. 
→ NA LITERATURA – se a raiz estiver fácil de tirar, 
tira. 
→ Se for muito pequena, no fundo do alvéolo, muito 
próxima do permanente, incapaz de removida depois 
de tentativas, deixa ela lá. 
 
DENTES NÃO IRROMPIDOS OU 
IMPACTADOS – CANINOS IMPACTADOS 
 
→ caninos sup são os dentes mais frequentemente 
impactados, perdendo só para o terceiro molar. 
→ a detecção precoce irrompendo ectopicamente é 
importante para minimizar a ocorrência. 
→ panorâmicas e periapicais são valiosas para 
localização. 
→ quando o ápice da cúspide do canino permanente 
está mesial ou ultrapassando a metade distal do longo 
eixo da raiz do incisivo lateral permanente, ocorre a 
impacção palatina. 
→ a exo do canino dec. é o tratamento de escolha 
quando tem má-formação ou anquilose. 
→ se não melhorar em 1 ano, tem que tirar ou 
tratamento em orto. 
 
DENTES SUPRANUMERÁRIOS 
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→ Supranumerários ou hiperdontia – excesso de 
dentes. 
→ relacionados com distúrbios nos estágios de 
iniciação e proliferação do desenvolvimento dentário. 
→ alguns estão relacionados a síndromes, outros a 
hereditários, mas a maioria ocorre em eventos 
isolados. 
→ supranumerário pode ocorrer tanto na dentição 
decídua ou permanente. 
→ pode-se suspeitar de um mesiodens se existe um 
padrão assimétrico de erupção dos inc max, um 
retardo na erupção dos inc max com ou sem retenção 
prolongada dos decíduos ou erupção ectópica dos inc. 
 
→ o diagnostico pode ser confirmado em rx. (técnica 
de Clarck) 
→ complicações podem incluir retardo ou ausência de 
permanentes, apinhamento, reabsorção do dente 
adjacente, formação de cisto dentígero, ossificação do 
espaço pericoronal e reabsorção coronária. 
→ diagnostico precoce e tratamento no momento 
certo é importante. 
→ mesiodens cônico e não invertido tem maior 
chance de erupção 
→ objetivo de tratar um dente mesiodens é minimizar 
os problemas de erupção dos permanentes. 
→ manejo cirúrgico depende da forma, tamanho e 
numero de supras. 
→ quando o caso é difícil ou complexo – considerar 
abordagem multidisciplinar. 
 
PATOLOGIA BUCAL PEDIÁTRICA – 
LESÕES DO RECÉM NASCIDO 
 
→ pérolas de epstaim, cistos da lamina dentária, 
nódulos de Bolwm e épulis congênito. 
→ Pérolas de Epstaim – 75 a 80% dos rn. Região de 
rafe palatina – remanescente epitelial ao longo da linha 
de fusão das metades palatinas. 
→ Cistos da lamina dentária – encontrados na crista 
do rebordo dental, mais comum é bilateral na região 
de primeiros molares decíduos. Resultados de 
remanescentes da lamina dentária. 
→ Nódulos de Bowlm – epitélio de glândulas 
salivares, encontrados nos aspectos bucal e lingual do 
rebordo longe da linha média. 
→ Os 3 anteriores são assintomáticos, com nódulos 
ou pápulas de 1 a 3mm. Macios, branco de aparência e 
preenchidos com queratina. Não precisam de 
tratamento por que desaparecem até 3 meses de vida. 
→ Épulis congênito – tumor de célula granular ou 
tumor de Neumann. Tumor benigno raro, só em 
recém nascidos. Massa protuberante aderida a mucosa 
gengival. Rebordo anterior da maxila. Pacientes 
apresentam problemas na alimentação e/ou 
respiratórios. Predileção pelo sexo fem. Tratamento é 
excisão cirúrgica. 
 
CISTO DE ERUPÇÃO (HEMATOMA DE 
ERUPÇÃO) 
 
→ cisto de tecido mole que resulta da separação do 
folículo dentário da coroa de um dente em erupção. 
→ acumulação de fluido dentro do espaço folicular. 
→ frequentemente encontrados na região de molares 
mandibulares. 
→ cor varia de normal a azul escuro ou marrom, 
dependendo da quantidade de sangue no fluido cístico. 
→ o sangue é secundário ao trauma. 
→ se o trauma é intenso – hematoma de erupção. 
→ não precisa de tratamento, mas se ele não romper 
sozinho ou a lesão se tornar infectada tem que ser 
aberto cirurgicamente. 
 
ANOMALIAS ESTRUTURAIS 
→ FREIO MAXILAR 
*quando é alto ou proeminente em crianças – apesar 
de ser comum – é uma preocupação quando está 
associado a um diastema. 
*tratamento só é necessário quando a aderência 
exerce uma força traumática sobre a gengiva e causa 
um diastema e que permanece após a erupção dos 
caninos. 
* tratamento deve ser feito só quando os caninos 
erupcionarem. 
* em crianças mais velhas – a papila fica isquêmica 
quando o lábio é puxado: tem que remover. 
* também é indicada a frenectomia na dentição mista 
quando tem ausência do espaço de erupção dos 
laterais permanentes superiores. 
*deve ser realizada depois que o trat. Orto. tenha 
fechado o diastema o máximo possível. 
 
→ FREIO LABIAL MANDIBULAR 
*área de incisivos centrais, indivíduos com vestíbulo 
raso. 
* insere-se no tec geng livre ou marginal. 
*movimentos no lábio inf. leva o freio a puxar as fibras 
inseridas no tec marg livre, que pode levar ao acumulo 
de comida e placa. 
*tratamento precoce para prevenir inflamação, 
recessão, formação de bolsa e possível perda alveolar 
ou do dente.T H A I N Á N O G U E I R A ; T H A I N A R A S T E F A N E L L I , 2 0 1 9 | 5 
 
 
→ FREIO LINGUAL MANDIBULAR / 
ANQUILOGLOSSIA 
*anquiloglossia é um desenvolvimento anômalo da 
língua caracterizada por um frio lingual curto e rígido, 
que limita os movimentos da lingua. 
* pode ser dois tipos: total e parcial 
* a total é rara e ocorre quando a lingua é 
completamente fusionada ao assoalho da boca. 
* a parcial é variável e depende de cada caso. 
*freio lingual curto pode criar problemas de 
deglutição. 
* a frenectomia é considerada em base individual, se 
vai melhorar a condição do paciente, faz a cirurgia, se 
não, não faz. 
* pode levar a problemas com a amamentação, 
patologias da fala, mal oclusão e saúde periodontal. 
*durante a amamentação pode causar ineficiência na 
pega, inadequada transferência de leite e dor no 
mamilo maternal, podendo afetar adversamente a 
alimentação. 
*Quando indicada a frenuloplastia parece ser uma 
abordagem de sucesso, para facilitar a amamentação. 
*mas só pode ser realizada após a avaliação com um 
fono. 
* também está associada a mal oclusão de classe III. 
 
DENTE NATAL E NEONATAL 
→ Dente natal é aquele que está presente ao 
nascimento 
→ Dente neonatal é aquele que irrompe nos 
primeiros 30 dias de vida. 
→ Incidencia rara 
→ mais afetados são os incisivos decíduos 
mandibulares 
→ posição superficial do germe dentário associado 
com fatores hereditários parecem ser a possibilidade 
mais aceita para ocorrência. 
→ Se o dente não apresenta excessiva mobilidade ou 
esta causando problemas na amamentação, deve ser 
preservado e mantido em condições de saúde se for 
possível. 
→ A doença Riga-fede é uma condição causada pelo 
dente natal ou neonatal lesando a superfície ventral da 
língua durante a amamentação causando ulceração. 
Esta lesão pode resultar na desidratação e na ingestão 
inadequada de nutrientes para a criança se esta lesão 
não for diagnosticada e tratada adequadamente. 
→O tratamento deve ser conservador, se for 
possível, consistindo do alisamento da borda incisal ou 
aplicação de resina para arredondamento do bordo. 
→ Se o tratamento conservador não corrigir esta 
condição, a exodontia é o tratamento de escolha. 
→ A exodontia é contra-indicada em recém nascidos 
devido ao risco de hemorragia. A não ser que criança 
tenha no mínimo 10 dias de vida, uma consulta com 
um pediatra avaliando a hemostasia está indicada antes 
da realização exodontia do dente. 
 
 
LIVRO DO GUEDES-PINTO 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Os princípios básicos que regem a cirurgia bucal em 
crianças são os mesmos que orientam a cirurgia bucal 
em 
adultos, a saber: necessidade e oportunidade; assepsia 
e antissepsia; técnica cirúrgica atraumática; e realizada 
com instrumentais adequados. 
O grau de sucesso no tratamento proposto está 
diretamente relacionado com a observância desses 
princípios. 
 
NECESSIDADE E OPORTUNIDADE 
→ Determinação correta e segura diante do quadro 
clinico apresentado pelo paciente, mostrando que a 
cirurgia é o mais adequado. 
→ Diagnostico completo do caso clinico. 
→ cirurgia deve ser considerada a ultima das 
modalidades terapêuticas, dando prioridade a opções 
conservadoras. 
 
MEDIDAS DE ASSEPSIA E ANTISSEPSIA 
→ O cirurgião-dentista tem que saber os termos 
básicos. 
• Sepse: representa o colapso dos tecidos vivos, em 
consequência da ação de microrganismos. A sepse é 
em 
geral acompanhada de inflamação 
• Medidas de assepsia cirúrgica: representam o uso de 
recursos que visam a reduzir a quantidade de 
microrganismos que possam vir a contaminar a ferida 
cirúrgica, transportados pela equipe, pelo 
instrumental, 
pelos campos cirúrgicos e pelo próprio ambiente 
• Medidas de antissepsia: representam o uso tópico de 
substâncias específicas, as chamadas drogas 
antissépticas, que diminuem a quantidade de germes 
presentes na região anatômica, sede do ato 
operatório. 
Nota: os antissépticos são aplicados em tecidos vivos 
• Desinfetantes: também são substâncias que podem 
prevenir a multiplicação de microrganismos capazes 
de 
produzir sepse. São usados em objetos 
• Esterilidade: representa a inexistência de qualquer 
forma viável de microrganismo. A esterilidade é um 
estado 
T H A I N Á N O G U E I R A ; T H A I N A R A S T E F A N E L L I , 2 0 1 9 | 6 
 
absoluto, ou se está ou não estéril; não existe meio-
termo. 
A desinfecção de instrumentais odontológicos para 
cirurgia pode ser feita com glutaraldeído, iodóforos e 
formaldeído, sendo os primeiros os mais utilizados. 
A esterilização do instrumental pode ser realizada por 
calor seco, calor úmido e gás óxido de etileno. As 
duas 
primeiras maneiras são as mais utilizadas pelo 
cirurgião-dentista, principalmente o calor úmido 
(autoclave). 
 
TÉCNICAS CIRURGICAS ATRAUMÁTICAS 
→ Aplicação da técnica operartória mais adequada à 
resolução do caso clinico do paciente. 
→ Uso correto dos instrumentais 
→ desenvolver habilidade psicomotora no uso do 
instrumental., ter conhecimento de algumas variáveis 
de técnica, tornando possível usar a mais vantajosa, 
amplo conhecimento da anatomia regional, condições 
de manter e recompor as funções fisiológicas básicas 
etc. 
 
 
Medidas pré-operatórias 
→ adequar o paciente ao ato operatório 
→ necessidade de medicação pré-operatória 
(profilaxia antibiótica) 
 
Medidas pós-operatórias 
→ por meio dessas, obter melhores condições de 
recuperação para o paciente e evolução para cura da 
ferida cirúrgica. 
→ Para quase todas as cirurgias bucais menores, essas 
medidas são rotineiras como aquelas que visam o 
controle da dor e à redução na intensidade da 
inflamação traumática, e aquelas que contribuem para 
a hemostasia regional, visando à obtenção de um 
coagulo sanguíneo estabilizado o que favorece o 
reparo tecidual. 
 
 
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS 
→ Cuidar com centros e estruturas em 
desenvolvimento 
→ preparar os pais evita que eles transmitam 
ansiedade e medo à criança. 
→ Nenhuma intervenção deve ser feita sem 
permissão POR ESCRITO dos pais ou responsáveis. 
→ O profissional tem que ter paciência, usar sempre 
a sinceridade, ser compreensivo e ao mesmo tempo 
firme. 
→ A anestesia eficaz é fundamental para qualquer 
intervenção cirúrgica, na criança é mais importante 
ainda, por que dor pode colocar a perder o 
condicionamento psicológico prévio. 
 
 
REMOÇÃO DE DENTES DECÍDUOS 
→ Limitar o dano causado pela doença ou pelo 
traumatismo, evitar sequelas de ordem local e 
sistêmica, favorecer a correção do déficit 
anatomofuncional existente. 
A exodontia deve seguir princípios: 
→ posicionamento correto do paciente 
→ obtenção de uma via desimpedida para a exérese 
do dente 
→ uso do instrumental apropriado, força controlada 
 
CONVENIENTE DESENVOLVER HABITO DE 
PLANEJAR AS ETAPAS SEQUENCIAIS DO 
ATO CIRURGICO 
Para efetuar a remoção de dentes decíduos, alguns 
aspectos peculiares devem ser realçados: 
→ Levar em consideração o medo da criança 
→ avisar com antecedência que vai realizar uma 
cirurgia 
→ remoção de dentes com coroas totalmente 
destruídas por cárie são mais trabalhosas 
→ basear em radiográficas, o que permite observar: 
– o grau de integridade radicular do dente decíduo 
– o grau de intimidade do dente decíduo com o dente 
permanente a ele justaposto 
– o estágio de rizólise do dente decíduo 
– o estágio evolutivo da rizogênese do dente 
permanente 
– a existência de doença óssea regional 
→ eficácia da anestesia é prioritária 
 
NECESSIDADE DE EXODONTIA 
A exodontia poderá ser usada quando: 
→Não existirem recursos de terapêutica 
conservadora a serem usados; 
→ Favorecer a resolução terapêutica de doença local 
e/ou sistêmica 
→Possibilitar a correção de anormalidade funcional 
das arcadas dentárias 
→ O dente decíduo apresentar comprometimento 
pulpar e já tiver ocorrido o rompimento da criptado 
germe do 
sucessor permanente. 
→ Nos casos de dentes com alveólise, dentes com 
raízes fraturadas e dentes anquilosados e 
submersos. 
 
TÉCNICA CIRURGICA 
A remoção de dentes decíduos pode ser praticada 
pelo uso de fórceps específicos, elevadores dentais, 
odontossecção com instrumentos rotatórios, 
osteotomia alveolar e pela combinação dessas 
técnicas. 
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→→ Uso de fórceps 
→ Os fórceps foram projetados para os diferentes 
grupos de dentes. 
→ É preferível a utilização de fórceps infantis para a 
remoção de dentes decíduos, pois seu tamanho 
menor 
facilita as manobras técnicas. 
→ Os movimentos realizados para luxar um dente 
alteram-se em razão do número de raízes que ele 
possuir. 
→ dentes com uma raiz: pendulares e de rotação 
→ dentes multirradiculares: lateralidade e pendulares 
→ Parte ativa do fórceps deve prender corretamente 
a coroa dental, para que a força aplicada ao cabo seja 
transmitida ao dente, para que esse seja luxado. 
→ Casos de coroa fragilizada por carie extensa, 
possibilidade de fraturar com o uso do fórceps. 
→ Quando a fratura ocorre durante o procedimento, 
usar elevadores dentais. 
→ Não deve ser usado se concluir-se a possibilidade 
de lesar o permanente. 
→ Deixar a mesa cirúrgica longe da visão do paciente. 
 
→→Uso dos elevadores dentais 
→Os elevadores dentais foram projetados com 
diferentes pontas ativas; portanto, o profissional deve 
dominar sua 
técnica de uso, caso contrário perderá tempo e não 
será bem-sucedido se estiver utilizando um 
instrumental não 
indicado para o caso. 
→ Mais utilizados em pediatria são os de Seldin reto, 
curvo e os apicais. 
→ São indicados para luxar dentes, expandir a cortical 
vestibular e remover raízes residuais fraturadas, ou 
que 
foram seccionadas para facilitar a cirurgia. 
→ O domínio da técnica para seu uso é muito 
importante para que não se corra o risco de causar 
danos aos dentes 
adjacentes ou mesmo aos permanentes sucessores. 
Deve ser feito apoio em tecido ósseo. 
 
→→ Uso de instrumentos rotatórios 
→ Técnica que visa a reduzir a resistência à avulsão 
dentária. Essa resistência nos molares decíduos pode 
ser 
representada pelo dente permanente que se situa 
encarcerado entre as suas raízes. 
→ odontossecção nos molares decíduos inferiores 
deve ser feita de vestibular para lingual com broca 
tronco cônica diamantada ou Zekria, sendo a clivagem 
(separação das raízes) realizada com alavanca manual 
reta. 
→ Já nos molares decíduos superiores, a secção deve 
ser em forma “Y” em virtude da posição e do número 
de raízes. 
→ Um dos cuidados que se tem de tomar quando se 
decide pelo uso de brocas é o condicionamento 
correto da 
criança, pois, se ela estiver agitada e se 
movimentando, as possibilidades de iatrogenias em 
tecidos moles ou 
duros, causadas pelo corte da broca, são grandes. 
 
→→Uso de osteotomia 
→Seu uso é indicado para o acesso a dentes não 
irrompidos, dentes com anquilose radicular e, em 
algumas situações, para o acesso a raízes residuais. 
→ Pode ser realizada com instrumentos rotatórios ou 
instrumentos manuais apropriados, como os 
osteótomos. 
 
→→ Remoção de dentes anquilosados 
→É um fenômeno frequentemente observado em 
molares decíduos. 
→Na região da anquilose, o crescimento ósseo 
alveolar deixa de ocorrer e o dente anquilosado passa 
a localizar-se abaixo do plano oclusal em relação aos 
dentes adjacentes. Dessa forma, o dente anquilosado 
pode estar ligeiramente fora de oclusão ou, então, 
totalmente dentro do processo alveolar, mas 
mostrando evidência de já ter estado na boca. 
→ Para a remoção de um dente anquilosado, tenta-se 
primeiro o uso de alavancas e fórceps. 
→Se a luxação do dente não for obtida por esse 
meio, deve-se partir para a remoção do tecido ósseo 
que o circunda. Isso é feito com o auxílio de broca 
esférica no 8 ou troncocônica, sob intenso 
resfriamento com soro fisiológico estéril 
→Normalmente, também se opta pela odontossecção 
seguida da luxação e avulsão 
 
CURETAGEM E SUTURA 
→ Deve-se curetar sempre que, após a exodontia, se 
constatar a presença intra-alveolar de lesão 
patológica, passível de ser removida por curetagem. 
→O exame radiográfico correto, antes da extração 
de dente decíduo, permite ao cirurgião-dentista avaliar 
o posicionamento do sucessor permanente, bem 
como a presença de lesão patológica. 
→ Se houver lesão, esta deverá ser totalmente 
removida por cuidadosa curetagem em virtude da 
presença do sucessor permanente. 
→ Geralmente, indica-se a sutura quando a passagem 
da agulha não venha a causar esgarçamento do tecido 
gengival e não possa lesar as porções mais superficiais 
o germe do sucessor. 
→Também se indica a sutura nos casos de exodontias 
múltiplas, pois contribui para a imobilidade dos 
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tecidos, dificultando a ocorrência de hemorragia no 
pós-operatório, e favorece o reparo mais rápido da 
ferida cirúrgica. 
→ O fio de sutura geralmente mais utilizado na boca é 
o de seda preta, com diâmetro 3-0 ou 4-0. A seda é 
um material não absorvível, de fácil visualização, bem 
tolerado pelos tecidos moles e também pela língua, 
além de não desatar com facilidade. 
→ As suturas devem ser retiradas após 5 a 7 dias, 
pois, após esse período, elas perdem a sua utilidade e 
poderão 
aumentar a contaminação da submucosa. 
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES DURANTE A 
EXTRAÇÃO DE DENTES DECÍDUOS 
 
→ Fraturas radiculares, coronárias, hemorragia, 
deslocamento ou avulsão de um sucessor permanente, 
corte ou laceração de tecidos moles. 
→ Os tecidos moles quando traumatizados deverão 
ser cuidadosamente trabalhados, quer pelo seu 
reposicionamento, quer por meio de sutura. 
→ Quando, de maneira acidental, um dente 
permanente sofrer a avulsão com o decíduo, ele deve 
ser recolocado, 
com todo o cuidado, em seu alvéolo; e os tecidos 
precisam ser suturados. 
 
Acompanhamento pós-operatório 
→ A maioria das remoções de dentes decíduos evolui 
sem complicações. 
→ Os analgésicos podem ser prescritos na posologia 
adequada e, de preferência, VO. 
→Os tampões de gaze usados sob pressão têm ação 
efetiva sobre o mecanismo da auto hemostasia, 
promovendo a formação do esperado 
coágulo sanguíneo. 
→ Os pais ou os responsáveis pela criança devem ser 
orientados quanto ao tipo de alimento, líquido e frio, 
que, 
de preferência, o paciente deve receber nas primeiras 
24 h do pós-operatório, bem como de comunicarem 
quaisquer fatos que ocorram e julgarem decorrentes 
ou vinculados à exodontia praticada. 
 
 
DENTES SUPRANUMERÁRIOS 
** TÉCNICA CIRURGICA 
→Antissepsia intra e extrabucal 
→ Anestesia tópica da região 
→ Anestesia infiltrativa no fundo do sulco, por mesial 
e por distal da posição do dente, bem como na 
mucosa palatina 
→ O traçado incisional pode ser feito nas papilas 
interdentais ou, então, na mucosa gengival (tipo 
Wassmund), na dependência da altura, em relação ao 
longo eixo do dente permanente em que o 
supranumerário se localiza 
→ A odontossecção é um recurso que poderá ser 
usado quando não for possível liberar toda a coroa 
dentária do 
tecido ósseo que a envolve, geralmente por causa da 
sua contiguidade anatômica com o ápice dos dentes 
permanentes. 
→Em seguida, devem-se remover os tecidos 
foliculares e os apicais, que em geral não estão 
totalmente calcificados. Após isso, regulariza-se a loja 
óssea, limando-se as saliências ósseas que possam ter 
ficado e faz-se a sutura com fio de seda ou categute. 
 
CISTOS DE ERUPÇÃO 
→A terapêutica a ser usada é cirúrgica e consiste, 
basicamente, da exérese dos tecidos que se 
superpõem à face oclusal do dente não irrompido, 
colocando-se em contato com o meio intrabucal. Essa 
técnica cirúrgicaé muito semelhante à da 
marsupialização dos processos císticos com 
localização intraóssea. 
 
ULECTOMIA 
→ Usada para cistos de erupção 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
→ Anestésico local infiltrado, lentamente ao redor 
dos tecidos. 
→ Incisão circunferencial 
→ remover a mucosa e feita divulsão 
→ expor a coroa dentária subjacente 
→ se tiver envolta de osso, fazer cuidadosa 
osteotomia com cinzel 
→ Se o quadro inflamatório for muito intenso, pode-
se praticar a ulectomia em dois tempos cirúrgicos: 
No primeiro tempo, após a anestesia local infiltrativa, 
esvazia-se, por drenagem, o conteúdo da lesão 
bolhosa. 
Passadas 24 a 48 h, tendo-se obtida a redução da 
intensidade inflamatória, procede-se ao segundo 
tempo 
cirúrgico, aplicando-se a técnica descrita 
anteriormente. 
→ Quando o quadro clínico se apresentar semelhante 
a um hematoma, considera-se impositivo efetuar uma 
punção exploradora, manobra bem simples que, pelas 
informações que pode fornecer, permite não incisar 
uma 
lesão hemangiomatosa, evitando consequências graves 
ao paciente. 
 
FRENECTOMIA 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
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→A fase preliminar corresponde ao preparo da boca 
(campo operatório, cuidados antissépticos etc.) e 
anestesia. 
→A fase cirúrgica é a operação propriamente dita e 
compreende os seguintes tempos: incisão, frenectomia 
e sutura. 
→ Na frenectomia labial, a anestesia utilizada é a 
infiltrativa (bilateral), no fundo do saco gengivolabial, 
próximo do freio, sem, contudo, deformá-lo. 
Complementação intrapapilar e por palatino, ao redor 
da papila incisiva 
→ duas incisões ao longo da brida formada 
pelo freio labial, convergindo ambas para a linha 
média, de maneira que, na extremidade inferior, elas 
são 
paralelas e quase se tocam. 
→Nas extremidades superiores, essas incisões 
prolongam-se com mais 
duas pequenas e dirigem-se para cima, em direção à 
extremidade superior do freio para dar ao retalho, 
ass1m 
delimitado, o formato de um losango alongado. 
→ A incisão deve permitir a remoção de um retalho 
da mucosa e, com este, o freio será totalmente 
removido. →Feitas as incisões, o retalho 
compreendido entre elas é deslocado do osso com 
um afastador de periósteo, sendo então removida 
essa pequena parte em forma de fita estreita; com a 
amputação desse retalho, serão também destruídas as 
inserções do freio. Deve ser inspecionado com uma 
cureta compatível com a região cirúrgica para verificar 
a remoção das fibras remanescentes 
→ Caso necessário, poderá ser feito um ligeiro 
deslocamento das bordas da mucosa inserida e, em 
seguida, aproximar e suturar essas bordas com fio 
agulhado 3.0 
 
FREIO LINGUAL 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
→ anestesia regional, infiltrando os nervos linguais de 
ambos os lados 
→transfixação da lingua com um fio de seda ou de 
algodão próximo a ponta da lingua 
→ tesoura cirúrgica, secciona-se o freio em sua 
porção mediana, tomando cuidado para não cortar 
demais 
→ divulsão da ferida 
→ sutura com fio de seda 4.0 ou reabsorvíveis em 
pontos isolados