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RESUMO DE CIRURGIA – J.N 2 - Princípios de cirurgia e manobras cirúrgicas Desenvolvendo um diagnóstico cirúrgico A maioria das decisões relacionadas com procedimentos de cirurgia oral e maxilofacial, são tomadas antes da administração de qualquer anestésico. A decisão de cirurgia é feita após o final de várias etapas de diagnóstico. Na abordagem analítica primeiro se identifica os vários sinais e sintomas juntamente com o histórico sendo assim possível estabelecer a relação dos problemas. Essa etapa inicial pré-cirúrgica, é a coleta de dados corretos e pertinentes e isso é obtido por meio de entrevistas com o paciente, exames físicos, laboratoriais, e de imagens e consultas com outros especialistas. Não se deve aceitas dados incompletos, ou radiografias de baixa qualidade especialmente quando são capazes de mudar dados acerca da cirurgia. O dentista deve ser capaz de considerar uma lista de doenças e eliminar aquelas sem suporte de dados. Observar os aspectos resultantes após a cirurgia para melhorar seus conhecimentos cirúrgicos Necessidades básicas para cirurgia As exigências são: VISIBILIDADE e AUXÍLIO ADEQUADO. A VISIBILIDADE ADEQUADA depende de três aspectos: 1- Acesso a apropriado= Não somente a abertura bucal do paciente, mas também uma exposição cirúrgica adequada, a retração dos tecidos para fora do campo operatório garantem boa parte do acesso necessário. 2- Iluminação suficiente= Reposicionar constantemente a posição da luz, evitar posições que obstruam a luz ou usar luz acoplada a cabeça 3- Campo cirúrgico livre de excesso de sangue e fluidos= também é necessário para uma boa visibilidade. Uma bomba de sucção de alto volume com uma pequena ponta pode rapidamente remover sangue e outros líquidos do campo operatório. Um assistente oferece inestimável ajuda durante a cirurgia oral pois é extremamente difícil realizar uma boa cirurgia com pouco ou nenhum auxílio. Incisões Ao se realizar incisões nos tecidos, é importante sabermos de alguns princípios básicos: 1º princípio, deve-se usar uma lâmina afiada de tamanho apropriado, pois ela permite que as incisões sejam feitas sem danos desnecessários causados por repetidos recortes (ossos e ligamentos cegam a lâmina mais rapidamente que a mucosa bucal) 2º princípio, ao se fazerem incisões, deve-se imprimir um corte fino e continuo (cortes repetidos e superficiais aumentam a lesão tecidual e quantidade de sangramento da ferida prejudicando a cicatrização) incisões longas e contínuas são preferíveis. 3º princípio, realizar incisões cuidadosamente para evitar estruturas vitais 4º princípio, as incisões devem ser feitas com o bisturi na perpendicular à superfície pois esse ângulo produz margens quadradas na ferida que são mais fáceis de serem suturadas e menos suscetíveis a necrose resultante por esquemia 5º princípio, (incisões sobre osso sadio) as incisões devem ser adequadamente planejadas. Incisões bem planejadas permitem que as margens da ferida sejam suturadas sobre o osso intacto e saudável fornecendo assim suporte a cicatrização da ferida. As incisões planejadas perto do dente devem ser feitas no sulco gengival a menos que exista razão para incisar a margem gengival ou deixar a gengiva marginal intacta. Desenho do retalho Os retalhos são feitos para: 1- fornecer acesso cirúrgico a uma área, 2- mover tecidos de um local para o outro E vários princípios básicos de planejamento do retalho precisam ser seguidos afim de evitar complicações como necrose, deiscência e dilacerações do retalho. PREVENÇÃO DA NECROSE NO RETALHO – 4 princípios básicos 1º = O ápice de um retalho NUNCA deve ser maior que a base (a menos que haja uma artéria calibrosa na base) ... os retalhos devem ter lados que correspondem paralelamente um ao outro ou convergindo da base para o ápice do retalho. 2º = A largura da base deve ser maior que o comprimento do retalho (a extensão de um retalho não deve ser 2x maior que a largura da sua base) 3º = Quando possível um suprimento sanguíneo axial deve ser incluído na base do retalho (Um retalho no palato deve ser feito na direção da artéria palatina maior) 4º = A base do retalho não deve ser torcida, esticada ou apertada com nada que possa danificar vasos uma vez que isso pode comprometer os vasos que irrigam o retalho. PREVENÇÃO DA DEISCÊNCIA DO RETALHO A deiscência (separação) da margem do retalho é prevenida pela aproximação das bordas do retalho sobre o osso saudável, manipulando cuidadosamente as bordas do retalho e não submetendo a tensão PREVENÇÃO DA DILACERAÇÃO DO RETALHO É uma complicação comum muito causada pela inexperiência de um cirurgião tentar utilizar um retalho com acesso insuficiente (uma vez que um incisão longa repara tão facilmente quanto uma curta) por isso é importante criar retalhos com espaço suficiente para evitar dilacera-los ou parar a cirurgia para modifica-los (entretanto se um retalho envelope não oferece acesso suficiente, deve-se fazer outra incisão afim de evitar dilaceração) A incisão relaxante vertical oblíqua deve ser feita no nível anterior do dente onde haverá remoção do osso, a incisão é geralmente iniciada na junção mesiovestibular de um dente ou na papila interdental adjacente e se direciona obliqua e apicalmente em direção a gengiva não inserida. Não é comum necessitar de mais um alívio quando se utiliza um retalho cirúrgico. MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS A diferença entre um resultado cirúrgico aceitável e um excelente está em como o cirurgião manipula o tecido. O tecido é facilmente danificado pelo uso de força ou compressões excessivas, extremos de temperatura, ressecamento ou uso de substancias químicas não-fisiológicas. Pinças hemostáticas não devem ser apertadas com muita força, somente as pinças dentadas ou ganchos devem ser utilizadas para segurar o tecido, quando o osso é cortado deve-se usar irrigação abundante para diminuir a quantidade de danos causados pelo aumento da temperatura Os tecidos não devem ficar secos – as feridas abertas devem ser frequentemente umedecidas – apenas substancias fisiológicas devem estar em contato com tecidos vivos (pinças para por material dentro formol não devem entrar mais em contato com o tecido) TIPOS DE INCISÕES – a incisão mais comum é a sucular que se faz o retalho envelope é um tipo de incisão no sulco gengival até a crista óssea, se o paciente for edentulo se faz a incisão ao logo da cicatriz da crista do rebordo Incisão envelope: É o tipo mais comum, Pode ser utilizado em todas as áreas da cavidade oral (Vestibular, Lingual e Palatina) ; É feita no sulco gengival até a crista óssea e através do periósteo, 2 dentes anteriores e 1 dente posterior (No mínimo). Em áreas edêntulas a incisão é realizada ao longo da crista do rebordo. RETALHO EM L OU TRIANGULAR: Incisão Neumann - Caracterizada pelo descolamento das papilas, que divergem a partir da gengiva inserida, até o fundo de suco. – GENGIVA INSERIDA – GENGIVA LIVRE – E PAILA COM UMA RELAXANTE: Vantagens= 1. Bom acesso 2. Não existe tensão 3. Realização de curetagens múltiplas ou lesão muito grande 4. Fácil reposição do retalho 5. Visualização completa da raiz dentária RETALHO TRAPEZOIDAL - Incisão Neumann modificada – Gengiva inserida, gengiva livre e papila com duas relaxantes RETALHO HORIZONTAL – CIRURGIAS DO PERIÁPICE De Wassmund Realizada a uma distância de 5mm paralelamente à borda marginal. Ocorre de maneira igual à de Neumann. Sua vantagem reside no fato de que ela evita recessão gengival (importante para pessoas com sorriso alto, pode prejudicar estética). - Acesso à região Periapical, elimina o risco de lesão a papila, acesso restrito, contração de cicatrização, geralmente usada na remoção de cistos ou tórus Indicações: Lesões altas exemplo apicectomia, curetagens periapicais em dentes com raízes longas, em apenas um elemento dental.Desvantagens: Apresenta limitação na ampliação; Pode ocorrer deiscência da sutura deixando brechas ósseas ou buracos vazios; Reduzido acesso e visualização; Maior sangramento. Vantagens: Estético e de descolamento conservador Contra indicação: em áreas de frenulos, dentes com raízes curtas, e coroas protéticas cimentadas. Uma incisão útil no palato é a incisão em “Y, assim chamada pela sua forma. Esta incisão é útil para acesso cirúrgico ao palato ósseo para remoção de torus palatino. Este teci do recobrindo o torus é normalmente fino e deve ser rebatido cuidadosamente. As extensões anterolaterais da incisão média são anteriores à região dos dentes caninos. As extensões são anteriores o suficiente para que nenhuma ramificação da artéria palatina maior seja atingida; assim, sangramento não é normalmente um problema. HEMOSTASIA- A prevenção da perda excessiva de sangue durante a cirurgia é importante para preservar a capacidade do paciente de preservar oxigênio. Contudo a manutenção de uma HEMOSTASIA METICULOSA durante a cirurgia, é necessária por outras razões importantes Uma delas é a diminuição da visibilidade causada pelo excesso de sangramento não controlado (mesmo uma sucção de alta potência não é capaz de manter um campo cirúrgico completamente seco) Outra é a formação de hematomas, eles pressionam a ferida diminuindo a vascularização, aumentam a tensão nas bordas da ferida, atuam como meio de cultura para bactérias potencializando um quadro de infecção. MEIOS DE PROMOVER A HOMEOSTASIA DA FERIDA = Há cinco meios promover a homeostasia da ferida 1. Auxiliar os mecanismos homeostáticos naturais: Pressionando com gaze os vasos sangrantes ou colocando uma pinça homeostática no vaso (isso vai causar estase do sangue no vaso provocando a coagulação, alguns vasos precisam apenas de 20 a 30 segundos para coagulação e outros grandes de 5 a 10 mn) 2. Uso do calor para causar uma fusão do da parte terminal dos vasos cortados (termo coagulação) 3. Ligaduras (suturas) = 4. Pressionar um curativo sobre a ferida (curativo compressivo) 5. Usa substancias vasoconstritoras, como a adrenalina ou colocar pró coagulantes como o colágeno ou a trombina comercial – A adrenalina tem maior efeito vaso constritor quando colocada 7mn antes do incio da cirurgia MANUSEIO DO ESPAÇO MORTO O espaço morto é qualquer área que permaneça destituída do tecido após o fechamento da ferida – geralmente esse espaço é preenchido com sangue o que cria um hematoma inicial. Há quatro meios de preenche-lo: 1. Suturar a ferida por planos para minimizar o vazio pós operatório 2. Colocar um curativo sob pressão sobre a ferida reparada 3. Colocar um curativo dentro do espaço até cessar o sangramento depois de remover o curativo (essa técnica é geralmente utilizada quando o cirurgião é incapaz de suturar os tecidos ou de colocar curativos compressivos, o curativo é impregnado com um medicamento antibacteriano 4. Drenos DESCONTRAÇÃO E DEBRIDAMENTO Irrigação copiosa durante a cirurgia Remoção de tecido desvitalizado, traumatizado, material estranho e áreas gravemente isquêmicas CONTROLE DO EDEMA – O edema é o acumulo de líquidos no espaço intersticial devido a transudação dos vasos lesados e da obstrução linfática pela fibrina. Para melhor controle do edema gelo aplicado em área recentemente ferida diminuindo a vascularização, a posição do paciente imediatamente a cirurgia também é usada pra diminuir o edema com a cabeça elevada para cima. MANOBRAS CIRURGICAS FUNDAMENTAIS – [DIÉRESE – EXÉRESE – HEMOSTASIA – SÍNTESE] (Conjunto de procedimentos fundamentais, executados durante o ato cirúrgico, utilizando técnica e instrumentais adequados) Diérese = Manobra que usa o acesso por meio de: incisão/dissecção/dilatação/punção/descolamento/curetagem Exérese= Retirada parcial ou integral de um órgão ou tecido Hemostasia= Impedir ou reduzir as hemorragias, objetivos – manter a calma, melhor visualização do campo operatório, permitir melhor evolução da ferida e evitar injeção Síntese= Manobra fundamental de aproximação dos tecidos para cicatrização. Deve-se aproximar as bordas sem compressão, evitar corpos estanhos, evitar espaços mortos e obter a hemostasia perfeita. A distância entre um ponto e outro deve ser de 4 a 7 mm e a quantidade de tecido que se deve pegar de um lado e de outro é de 3mm. PRINCÍPIOS DE SUTURA Na Odontologia, o objetivo principal da sutura é posicionar e manter firme o retalho cirúrgico a fim de promover cura. Se os retalhos não forem aproximados, consequentemente, uma hemostasia inadequada ocorrerá. Para realizar uma sutura, alguns materiais são essenciais, como a agulha, o fio e o porta-agulhas. Agulha e Fio A agulha tem como finalidade levar o material de síntese através dos tecidos, causando mínima lesão tecidual. A seleção da agulha é determinada pela acessibilidade do tecido a ser suturado; pelo diâmetro do fio de sutura e pelo tipo de tecido. As agulhas podem ter diferentes dimensões, calibre e forma. É importante levar em consideração quando na escolha do fio, suas características de comportamento físico e biológico em relação ao processo de cicatrização do tecido a ser suturado. Deve ser lembrado que dentro da classificação dos fios de sutura, o número de zeros que vem escrito na embalagem informa o calibre do fio e também sua força tênsil. Assim, quanto maior o número de zeros na classificação dos fios, menos calibroso ele será e terá menor força tênsil, porém será mais delicado. O contrário também é verdadeiro. Em cirurgias bucais são mais indicados os fios 5.0 - 4.0 e 3.0 CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA Ser biocompatível. Mantém a força tênsil até que a cicatriz adquira sua própria resistência. Ter plasticidade. Ter resistência à tração e torção. Terra, G. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA Reter o mínimo possível de placa. Não ser incômodo ao paciente. Não provocar reações alérgicas teciduais. Passível de esterilização eficiente. Baixo custo. Os fios podem ser classificados em não-absorvíveis e absorvíveis: 1. Não-absorvíveis Seda: Filamento proteico obtido do bicho-de-seda. Vantagens: Não irritante, barato, fácil de manusear, nó firme. Desvantagem: Acumula placa (indicado para pacientes com boa higiene) Nylon: Não absorvível, porém biodegradável Vantagens: Maior resistência, flexível, não irritante, menor reação tecidual Desvantagens: Difícil de manusear, perde resistência, não produz nó firme. Poliéster: Sintético, multifilamentado, resistente e com uma durabilidade grande. Os fios de poliéster requerem um mínimo de cinco nós para uma fixação estável e segura.. Algodão: Multifilamentar, fio maleável e agradável ao tato, o que propicia um nó forte. Os fios de algodão requerem um mínimo de três nós para uma fixação segura. 2. Absorvíveis Categute: Biológico. Do intestino delgado de ovelhas ou serosa de bovinos. Pode ser: Simples: absorção mais rápida – 5 a 10 dias Cromado: absorção mais lenta – 20 dias Ácido Poligalático (Vicryl): Sintético. Absorvido em 60 dias. Indicado para pontos intra-dérmicos e cirurgias maiores Agulhas cirúrgicas: contém curvaturas de grau variado, e a secção transversal pode ser cilíndrica, triangular ou prismática. Dentre estes formatos da secção, o cilíndrico é o que possuiu menor poder de corte, e o prismático é o que possuiu o maior poder de corte. Quanto à forma se dividem em ponta, corpo e fundo. Quanto ao trauma causado, são classificadas em traumáticas e traumáticas. Quanto à curvatura podem ser retas e curvas. Qualidade das suturas: - Ser asséptica. Tomar cuidado para o final oposto do fio não tocar em coisas não-estéreis (fora do campo operatório isolado). - Ser atraumática. Não pode apertar muito, senão interrompe a devida circulação sanguínea Tipos de Suturas PONTOS INTERROMPIDOS: Ponto simples: melhor coaptação da papila interdental. Indicada para suturas interdentais, enxertos, biópsias, exodontias a retalho, cunhas distal. Ponto em X externo: Bastante indicada para espaços edêntulos. Ponto em X interno Ponto em U horizontal Ponto em U vertical PONTOS CONTINUOS: Ponto contínuo simples Ponto contínuo festonado SIMPLES Em U EMERGÊNCIAS MÉDICAS NA ODONTOLOGIA URGÊNCIA = Assistência rápida, no menor tempo possível afim de evitar maiores complicações e sofrimento EMEGÊNCIA = Ameaça iminente a vida, sofrimento intenso/ risco de leão permanente, com necessidade de tratamento médico imediato Classificação das emergências médicas – Complicações associadas a desordem no estado geral de saúde – Complicações independente de doenças preexistentes. Classificação das emergências medicas: 1. Alteração ou perda de consciência 2. Dificuldade respiratória 3. Dor no peito 4. Arritimias cardíacas 5. Crise hipertensiva arterial 6. Reações alérgicas 7. Reações de super-dosagem das soluções anestésicas locais 8. Convicções SUPORTE BÁSICO A VIDA Lipotímia: Chama-se lipotímia à sensação de desmaio, sem que esse efetivamente ocorra a perda da consciência. Síncope: A síncope, ou desmaio, é uma perda brusca e transitória da consciência e da força muscular, associada à incapacidade de manter-se de pé. Causas: Inadqueado suprimento sanguíneo cerebral, sensação angustiante de desfalecimento, palidez, sudorese aumentada , zumbidos, visão turba, perda de consciência Ocorreu lipotimia ou síncope, o que eu devo fazer? = Interromper o atendimento, remover material, Avaliar grau de consciência, conversar com paciente, proporcione a passagem de ar, ouça e observe respiração Quais são os sinais e sintomas? LEMEBRE-SE PREVINIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR: É importante saber o histórico de episódios de hipoglicemia Não comparecer as consultas em jejum - No atendimento dos diabéticos, obter informações do último exame de glicemia ou hemoglobina glicada, medição de uso contínuo - Confirme informações com o médico, se necessário. Grau de consciência Abanar suavemente Falar alto Ver alterações Inconsciente Permeabilidade das vias aéreas Obstrução Secreções Objetos Ventilação Ver Ouvir Sentir Circulação Pulsação Hemorragias externas Choque Hipoglicemia ligeira: Fome Palidez Fraqueza Tremores Ansiedade Suor intenso Hipoglicemia Moderada: Tonturas, visão turva Esquecimento, raciocínio lento Cefaleias Irritabilidade, choro Marcha descoordenada Sonolência Hipoglicemia Grave: Discurso confuso Agressividade Inconsciência Convulsões Coma Paciente coincidente e responsivo: 1- S Se o paciente apresentar um comportamento anormal (como se estivesse embriagado mas sem odor de álcool na respiração), interrompa imediatamente o tratamento e remova todo o material da sua boca 2- Coloque-o em uma posição que ele se sinta confortável. 3- Administre carboidratos por via oral (água com açúcar, tabletes de glicose, suco de laranja ou refrigerante) até os sintomas desaparecerem 4- Mantenha-o por observação durante 20 ou 30 minutos, antes de dispensá-lo com um acompanhante adulto referenciando-o para avaliação médica 5- Investigue as causas da hipoglicemia para prevenir sua recorrência. Paciente inconsciente (não responsivo) 1- Solicite um serviço móvel de urgência. 2- Mantenha-o deitado de costas com os pés elevados. 3- Libere as vias aéreas e avalie a respiração e pulso. 4- Coloque um sachê de açúcar instantâneo debaixo da língua ou entre os lábio nos dentes anteriores inferiores, em caos de hipoglicemia severa essas medias podem não surtir efeito, administre então uma ampola com 10ml de uma solução de glicose a 25% via IV em injeção lenta caso esteja habilitado em aplicar injeções intravenosas 5- Enquanto aguarda o socorro, monitorize a respiração e pulso. 6- Enquanto aguarda o socorro, referencie para outras avaliações médicas para que outras medidas de suporte sejam tomadas. 7- Investigue as causas da hipoglicemia para evitar recorrências LEMEBRE-SE PREVINIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR: Tomar o medicamento no dia do atendimento, não modificar a dosagem ou posologia dos medicamentos, agendar consultas pela manhã, curta duração, intervalo em seções prologadas, oferecer alimentos de ingestão rápida, considerar protocolos de sedação em pacientes ansiosos. CASOS A VÍTIMA NÃO RESPONDA A ESTIMULAÇÃO? 1. Chame por socorro no local 2. Libere as vias aéreas -Hipertensão do pescoço -Remover objetos -Afrouxar roupas 3. Avaliar rapidamente a respiração -Tempo máximo de 10s -Contagem mentalmente Avaliando a responsividade da vítima Estímulo suave nos ombros Emprega-se as duas mãos Perguntar: Você tá bem? Ficar atento para qualquer movimento da vítima Respostas mais ou menos inteligíveis são indícios de consciência Presença de respiração e pulso mesmo que irregulares HIPERVENTILAÇÃO – ANSIEDADE – FALTA DE AR Situação de estresse, aumento de FR, liberação de adrenalina e noradrenalina - Palpitação, taquicardia, desconforto epigástrico - Aumento FR (25 a 30 repetições por minuto) - Aumento profundidade dos movimentos respiratórios - Sensação de sufocamento - Disturbios visuais, tontura, vertigem - Secura da boca e dor abdominal - Cãimbras, formigamentos - Alteração e perda da consciência Deve-se interromper o atendimento Remover o material da boca do paciente Acomodar em posição confortável Evitar posição supina por diminuir volume respiratório Tranquilização verbal Correção da Alcalose respiratória com respiração de ar enriquecido com CO2 Repetir manobra até remissão dos sintomas Diazepam 10m VO, casos sem remissão CRISE AGUDA DE ASMA: Estreitamento das vias aéreas devido ao espasmo da musculatura lisa dos brônquios, edema e inflamação das suas paredes, associado a maior produção de muco aderente Sintomas: -Taquicardia -Tosse -Sibilo audível -Hiperventilação -Dispinéia intensa -Musculatura acessória -Cianose e hipóxia AGENTES DESENCADEANTES -> ar frio – Estresse emocional – Estresse fpisico – Poluentes e irritantes ambientais – Substancias antioxidantes do grupo sufiltos (Bi ou metabissulfito de sódio – anestésicos/vasoconstritores) – fármacos (AINES) ASMA = FREQUENCIA – GRAVIDADE DOS ATAQUES – MEDICAÇÃO UTILIZADA – BRONCODILATADORES – LEVAR MEDICAMENTO – ANESTESIA EFICAZ: VASOS Constritores NÃO ADRENÉRGICOS – EVITAR AAS E AINES. Nesse casos deve-se interromper o atendimento, remover o material da boca do paciente, acomodar em posição confortável, braços lançados pra frente, tranquilização verbal, administração do bronco dilatador em aerossol (O PRÓRPIO paciente) – Insuflar 5 aplicações em um saco de papel, adaptar na boca e nariz (SOLICITAR PACIENTE ISNPIRAR) – Administração de OC de máscara facial/ cânula nasal (5 a 7L/mn) Se o bronco dilatador não chegar nos alvéolos administrar 0,5ml de adrenalina 1:1000 IM GRUPO DE RISCO: Bebês, crianças e idosos, obesos, gestantes (aumento de pressão intra-abdominal), indivíduos sedados (reflexo de tosse diluído), elitistas ou dependes de drogas depressoras do SNC, Portadores de desordens convulsivas ou Parkinson, deficientes mentais, indivíduos com limitações de abertura bucal ou macroglossia CUIDADOS: Lençol de borracha, gaze com ante preparo para proteção da orofaringe, amarrar fio dental em pequenos objetos, posição reclinada em pacientes de risco, sugador de saliva e sangue de alta potência. GOLPE NA COSTA: Deve ser evitada pois existe a possibilidade do objeto se deslocar para baixo da epiglote ao invés disso devem-se usar a manobra de HEIMILICH, compressões manuais – 6 a 10. Até expelir corpoestranho ou perder a consciência com o paciente ainda consciente. -Compressões torácicas – Paciente inconsciente MANOBRA DE HEIMLICH em bebê. Como tratar dor no peito e angina? = Angina de peito – Redução do fluxo sanguíneo para as artérias coronárias Dor torácica retro esternal ou pré cordial Pode irradiar – MMS, ombro, mandíbula, abdome Duração: 2 a 5 minutos Desaparece com repouso ou vasodilatador sublingual Dor do infarto: Dor retroesternal com irradiação para as costas pescoço ou braço esquerdo Prevenção Contatar o médico sobre a necessidade de uso profilático de vasodilatador coronariano Paciente levar nas consultas seu vasodilatador coronariano Avaliar pulso e pressão arterial antes de cada consulta Evitar sessões de atendimentos prolongadas Considerar protocolo de sedação com benzodiazepínicos Evitar estresse Empregar soluções anestésicas com adrenalina somente em doença controlada (até 2 tubetes) Felipressina se não houver previsão de sangramento Interromper o atendimento (sinais de fadiga) Previnir e controlar efetivamente a dor pós-operatória Não empregar fios retratores com epinefrina Considerar suplementação de O2 durante atendimento Breve repouso antes de dispensar o paciente NITRATOS Interromper os atendimentos Posição confortável para o paciente Administração de comprimido vasodilatador coronário via SL Administrar o o2 Dor deve cessar se os sintomas persistirem após 5mn = Repetir dose por duas vezes no máximo, encaminhar paciente ao médico pós crise se persistir... solicitar serviço médico de urgência, monitorar sinais vitais HIPERTENSÃO ARTETRIAL – PRESSÃO SANGUÍNEA PERSISTENTE ELEVADA Fatores de risco: Idade, sexo masculino, obesidade, genética, tabagismo, diabetes Cefaleia – visão turva – zumbidos – tonteira – fraqueza – formigamentos de extremidade. Complicações: Insuficiência cardíaca – em resultado de hipertrofia compensatória Acidentes vasculares encefálicos Dentista papel importante Relato prévio de HA ou episódio hipertensivo Sinais e sintomas Medicamentos utilizados podem causar hipotensão postural DISRITIMIAS – HISTÓRIAS DE DOENÇA CARDÍACA ISQUEMICA – USO DE ANTICOAGULANTES – USO DE MARCAPASSO CARDIACO OU PERMANENTE – (BISTURI ELÉTRICO???) PREVENÇÃO Pressão arterial até 159x99mmHG Sessões curtas de atendimento Segunda parte do período da manhã (10 horas) Controle da ansiedade Lidocaína associado a epinefrina até 2 tubetes Contatar o médico Não modificar o esquema de medicação PROTOCOLO -> Dor de cabeça, moderada a intensa, dificuldades respiratórias ou alterações visuais INTERROMPER O TRATAMENTO Providenciar serviço médico móvel de urgência Posição confortável Monitorar sinais vitais Aguardar socorro VOCÊ SABE O QUE OCORRE NO CORPO DURANTE UMA CONVULÇÃO? = atividade motora ou sensorial, involuntária, devido a atividade neural excessiva Causas: casos prévios, hipoglicemia intensa, doses excessivas de drogas DESORDENS CONVULSIVAS Abstinência a álcool Febre alta Hipoglicemia Dano cerebral por trauma Causa idiopática Deve-se analisar a medicação utilizada – última crise – histórias de convulsões do paciente – evitar hipoglicemia, fadiga e estresse. SINAIS E SNTOMAS = Antes: sensação estranha -> manchas ou luzes brilhantes, cheiros Durante: Crise convulsiva (Reviramento ocular, perda imediata da consciência, contração generalizada dos músculos Depois: Confusão, amnésia Colocar o paciente na posição supina Afastar instrumentais e objetos que possam ferir Virar a pessoa lateralmente para facilitar a drenagem da saliva Não tentar colocar nada entre as arcadas dentarias Aguardar o fim da crise (2 a 5mn) Monitorar sinais vitais Encaminhamento para hospital Solicitar serviço de atendimento móvel caso dure mais de 3mn Convulsão demorada ou repetitiva Administrar midazolam 15mg VO Diazepam IM (Deltoide) IV (Injeção lenta) Cessada convulsão – Administração de O2 Paciente em repouso por 10 a 15m Breve avaliação intrabucal Não oferecer líquidos ou sólidos Liberar acompanhado REAÇOES ALERGICAS – CUIDADO COM ALERGIAS Avaliar a admistração de um fármaco Como foi areação? Como foi tratada? Uso de anestésicos locais? Utilização de anestésicos locais, grupo amida, baixo índice Articaína – Grupo Amida e Éster Molecula de enxofre – alergia cruzada (Sulfas) Metabissulfito relacionado a alergias Evitar anestésicos com vasos constritores adrenérgicos Anestesicos com METILPARABENO MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS Erupções cutâneas Eczema Urticária MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS Pieira Dificuldades respiratórias MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS Vômitos Dores abdominais Diarreia MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES Edema da glote e da língua Sensação de formigueiro na boca Diminuição da pressão arterial Perda da consciência PROTOCOLO DE ATENDIMENTO – pesquisar = Manifestações respiratórias cardiovasculares Posição confortável, queda evidente da PA (Deitar De costas e pés elevados), solicitar socorro de urgência, administrar O2, administrar IM, 0,5ML de adrenalina, monitorizar respostas vasculares, volume de epinefrina repetido a cada 5 a 10 até a chegada do socorro - Cessado os sintomas- prometazina 50mg IM _______________________________________________________________________________________________ PRINCÍPIOS DE EXODONTIA SIMPLES E MAIS COMLPLICADA (Ver a classificação ASA do paciente para saber se ele pode ou não receber tal procedimento fazer a avaliação sistêmica) INSTRUMENTOS: Incisão do tecido: bisturi cabo nº 3 e com lâmina nº15 são os mais utilizados Deslocador de tecidos moles: deslocador de molt nº9 é o mais utilizado Afastadores de tecidos moles: Afastador de austin, afastador de minesota Apreensor de tecidos: Pinça de tecido de Adson é utilizada com delicadeza para estabilizar o tecido mole para sutura ou dissecção, A pinça dente de rato para segurar o tecido mais posterior a boca Controle da hemorragia: hemostato Removedor de osso: As pinças goivas são usadas para cortar o osso, apinça goiva de blumenthal é a preferida para procedimentos em cirurgia oral Síntese dos tecidos: Porta agulha mayo com travamento Materiais acessórios de irrigação Alavancas e fórceps Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária 1. A remoção do dente do processo alveolar de manda a utilização dos seguintes princípios mecânicos e de maquina simples: a alavanca, a cunha, a roda e o eixo. As alavancas são utilizadas, primariamente, como elevadores. Uma alavanca é um mecanismo para transmitir uma força modesta – com as vantagens mecânicas de um longo braço de ação e um curto braço de resistência – para um peque no movimento contra grande resistência. 2. A cunha pode ser usada para dividir, expandir e deslocar partes da substancia onde ela é usada. Primeiro, as pontas ativas do fórceps são, em geral, finas em suas extremidades; elas se alargam conforme progridem superiormente. Quando o fórceps é usado deve -se fazer uma força para que a sua ponta ativa entre para dentro do espaço do ligamento periodontal para expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo. Quando se usa uma alavanca reta pode usar também o princípio de cunha para luxar o dente de seu alvéolo 3. A terceira máquina de extração é a roda e o eixo, identificada com a alavanca triangular ou do tipo bandeira. Quando uma raiz de um dente é deixada no alvéolo essa alavanca do tipo bandeira pode ser utilizada, posicionando no alvéolo e girando. O cabo do instrumento funciona como eixo e a ponta ativa triangular como roda. Quando eu anestesio uma região infeciosa alguns locais podem não ser eficazes devido a inflamação porque o pHdo tecido fica ácido e o sal é uma base, nesse caso mesmo que eu faça as ligações com o anestésico ainda vai sobrar o H+ no tecido que conseguintemente não vai me permitir bloquear todos os canais de sódio podendo causar falha na anestesia em alguns pontos da região anestesiada. RADIOGRAFIAS EM TODOS OS DENTES QUE PRECISAM SER EXTRAÍDOS IDEPENDENTE DAS CONDIÇÕES DO DENTE!!!!! Um osso compacto torna a extração mais difícil – Um dente reto e curto é mais fácil de se extrair pois ele já tem um eixo de saída. Dentes finos e com raízes curvas são mais difíceis de se extrair Exame clínico: Condições do dente/dentes adjacentes Abertura bucal Acesso ao dente Processos patológicos/infecciosos Mobilidade do dente Condição da coroa ou dentes vizinhos INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DENTÁRIA = Cárie – Razão mais comum para extração é que ele encontra-se tão severamente cariado que não pode ser restaurado; Algumas vezes, a complexidade e o custo das etapas necessárias para recuperar um dente cariado também torna a exodontia um opção razoável Necrose pulpar – necrose pulpar, pulpite irreversível onde o tratamento endodôntico não obteve sucesso Doença periodontal – doenças periodontais severas e extensas Indicações ortodônticas – pacientes que irão submeter-se a tratamento ortodôntico para correção de apinhamento dentário etc Dentes mal posicionados – quando traumatizam tecidos moles e não podem ser reposicionados Dentes fraturados - uma indicação comum é um dente com trinca na coroa Dentes impactados – se tiver claro que um dente impactado é incapaz de erupcionar até uma oclusão funcional Dentes supranumerários – são geralmente impactados e devem ser removidos Dentes associados a lesões patológicas – se a manutenção do dente compromete a remoção cirúrgica completa da lesão Radioterapia – pacientes que receberão radioterapia na região da cabeça e pescoço Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares – os pacientes que sofreram fratura na mandíbula ou processo alveolar as vezes devem ter o dente removido Questões financeiras CONTRA INDICAÇÕES LOCAIS= Dentes em áreas que receberam irradiação Dentes associados a lesões tumorais Periocoronarite grave Gengivite ulcerativa necrosante Vigência de sinusite aguda CONTRA INDCAÇÕES SISTEMICAS= Doenças cardiovasculares graves não controladas Diabetes instável Doença renal no estágio final Leucemia e linfomas Risco de endocardite bacteriana Discrasias sanguíneas graves Gestantes no primeiro e último trimestre Uso de anticoagulantes REMOÇÃO DO ELEMENTO DENTAL DO INTERIOR DO ALVÉOLO POR MEIO DE DIFERENTES TÉCNICAS CIRÚRGICAS Rompimento das fibras do ligamento periodontal Dilatação das paredes do alvéolo Ostectomia/odontosecção FATORES DETERMINANTES ѵ Planejamento adequado (anamnese/exame clínico) Preparo do paciente Paramentação adequada da esquipe Escolha da técnica cirúrgica Escolha do material/instrumental adequado Domínio da técnica anestésica PREPARO DO OPERADOR – HIGIENE RIGOROSA DOS PROFISSIONAIS Procedimento de lavagem das mãos Sabão líquido Redução até 80% infecção cruzada Flora transitória Flora Residente Lavar antes e depois do uso das luvas Colocar o pacote sobre uma mesa ou superfície lisa, abrindo-o sem contaminá-lo. Expor as luvas de modo que os punhos fiquem voltados para sí. Montar a bancada cirúrgica e seguir para antissepsia do paciente ANTISSEPSIA (PACIENTE) Intra-bucal = Clorexidina 0,12% Extra-bucal = Clorexidina a 2% / = PVPI 10% AVALIAÇÃO PRÉVIA (feita antes de todos os procedimentos) o ANAMNESE Exame clínico Condições dos dentes/dentes adjacentes Processos patológicos/infecciosos Relação com estruturas vitais Abertura bucal Avaliação radiográfica Relação com estruturas vitais Configuração das raízes Osso adjacente Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos o Acesso ao dente o Mobilidade do dente o Condição da coroa Mobilidade do dente: o Mobilidade maior que o normal: doença periodontal; o Mobilidade menor que o normal: hipercementose ou anquilose das raízes Relação com estruturas vitais: o Seio maxilar; o Canal mandibular; o Forame mentoniano; Configuração das raízes o Avaliar número de raízes; o Curvatura e grau de convergência radicular; o Forma da raiz; Tamanho; o Reabsorção radicular; AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA -> Regiões de retenção – Eixo de saída CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS VIA ALVEOLAR VIA NÃO ALVEOLAR CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS EXODÔNTICAS TÉCNICA I TÉCNICA II TÉCNICA III Fórceps Alavancas/extratores/elevadores Retalhos Brocas e instrumental rotatório ETAPAS DA EXODONTIA A FÓRCEPS Anestesia local Sindesmotomia (a desinserção das fibras gengivais, que rodeiam o dente, antes de uma exodontotia) Luxação do dente com elevadores Adaptação do fórceps ao dente Luxação do dente com fórceps Avulsão do dente do alvéolo Cuidados com o alvéolo Sutura ETAPAS DA EXODONTIA 1. Anestesia tópica e anestesia local 2. Sindesmotoia Descolamento tecido gengival Melhor visualização Permite melhor adaptação do fórceps o mais apical possível sem lacerar a gengiva Técnica I – 3. Adaptação do fórceps Indicada para dentes com coroa integra Escolher fórceps adequado Técnica I (utilização de fórceps) Os instrumentos básicos utilizados para remover um dente do processo alveolar são a ALAVANCA e o FÓRCEPS para extração. As alavancas auxiliam na luxação do dente, e o fórceps continua esse processo por meio da expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal. Os dois objetivos do uso do fórceps são: (1) expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em formas de cunha, e dos movimentos do ´próprio dente com o fórceps (2) Remoção do dente do alvéolo O fórceps pode aplicar 5 movimentos principais para luxar os dentes 1- Pressão apical: • Inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal; • O centro de rotação do dente é deslocado apicalmente 2- Força vestibular: • Causam expansão da cortical vestibular • Também gera pressão lingual no ápice 3- Pressão palatina ou língual: • Expansão da crista óssea lingual • Evitar pressões excessivas no osso apical vestibular 4- Pressão rotacional: • Causa certa expansão interna do alvéolo dentário; • Ideais para raízes cônicas; • Evitar essa técnica para dentes que não tenham raízes cônicas ou múltiplas raízes 5- Força de tração: • Remover o dente do alvéolo quando já houve devida expansão óssea; • Parte final do processo de extração Indicações técnica I: Dentes com coroas hígidas ou remanescentes de coroa ou raiz suficientes para apreensão com o fórceps; Dentes com porção radicular e estrutura óssea alveolar dentro dos padrões de normalidade anatômicos; Pacientes com doença periodontal (Ponta ativa nas faces vestibular, lingual ou palatina – Posicionar primeiro por lingual ou palatina – mordente do fórceps paralelo ao longo eixo do dente – ponta ativa mais apical possível) Contraindicações: Dentes anquilosados Dentes com hipercementose Dilaceração radicular Sem estrutura coronariana ou radicular adequados Dentes hígidos e isolados há muito tempo FÓRCEPS nº 1 e 150: Maxila – Incisivos e caninos e pré-molares FÓRCEPS nº 151: Mandíbula - Incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e pré-molares FÓRCEPS nº 18R: Maxila – Molares direitos FÓRCEPS nº 18L: Maxila – Molares esquerdos FÓRCEPS nº 17: Mandíbula – Molares (coroa integra) FÓRCEPS nº 16: Mandíbula – Molares (coroa destruída) FÓRCEPS nº 65: Maxila – Restos radiculares PAPEL DA MÃO OPOSTA - PERCEPÇÃO SENSORIAL DA EXPANSÃO DA TÁBUA ÓSSEA e ESTABILIZAÇÃO DA MAXILA/MANDÍBULA Técnica II (utilizaçãode alavancas) Alavancas dentárias: Mecanismo para transmitir uma força modesta para um pequeno movimento contra-grande resistência Indicações: Raízes e ápices radiculares residuais ou recém-fraturados Dentes com porção coronária parcialmente destruída ou frágil Princípio de ação das alavancas Potência: é a força desenvolvida pelo cirurgião dentista no cabo da alavanca Ponto de apoio: representado pelos septos ósseos alveolares interdentários ou inter-radiculares. Resistência: representada pela raiz ou dente a ser extraído A lâmina da parte ativa deve ser aplicada entre o tecido ósseo do alvéolo e o dente a ser removido Não utilizar o dente adjacente como apoio Não utilizar as corticais palatinas ou linguais como ponto de apoio Aplicar força na região Mesial ou Distal da raiz a ser removida Ações Ação de cunha: Ponta ativa entre o dente e o alvéolo – introdução da ponta ativa no espaço do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo do dente, sendo realizado um movimento de meia rotação – expulsão do dente/raiz Ação interfixa: direção obliqua ao longo eixo do dente – para trás Ação inter-resistente: sentido vertical – para frente Ação de sarilho eixo e roda: Ponta ativa entre o dente e osso – posição perpendicular ao longo eixo do dente – cabo funciona como um eixo e a lâmina como uma roda que eleva o dente ao se realizar um movimento de rotação ETAPAS DA EXODONTIA COM ELEVADORES ANESTESIA LOCAL SINDESMOTOMIA LUXAÇÃO DO DENTE COM ELEVADORES REMOÇÃO DO DENTE DO ALVÉOLO COM ELEVADORES CUIDADOS COM O ALVÉOLO SUTURA Empunhadura digito palmar – dedo indicador sobre a haste Técnica III (osteotomia e/ou odontosecção) VIA NÃO ALVEOLAR Cirurgia a retalho Osteotomia/odontosecção para remoção dos dentes Odontosecção= A odontosecção é a separação do dente em parte para facilitar sua remoção, é a manobra na qual os dentes, multirradiculares ou não são seccionados para facilitar sua remoção Osteotomia: desgaste ósseo Ostectomia: remoção de fragmento ósseo (Brocas, trefinas, serras, cinzéis, limas; Rotatórios: refrigeração: torque elevado | não introduzir ar no campo cirúrgico. Pinça goiva, alveolótomo) TÉCNICA Confecção do retalho; Osteotomia: peça de mão reta (brocas esféricas 2,3,6,8 | brocas tronco-cônicas 701, 702, 703 – começar com a broca de menor tamanho) ; anta rotação; cinzéis e martelo; cinzéis Técnica: **canaleta > profundidade: ponta ativa da broca | diâmetro: ponta da broca. Sulco entre a coroa e o osso alveolar vestibular, mesial e distalExposição da junção cemento-esmalte Técnica fechada: TÉCNICA SIMPLES; Técnica aberta: TÉCNICA CIRÚRGICA OU A RETALHO = Utilizada quando o clínico acredita que força excessiva será necessária para remover o dente, quando uma quantidade substancial da coroa está perdida ou coberta por tecido ou quando o acesso a raiz do dente é difícil; Três requisitos básicos para uma boa extração: Acesso e visualização adequados do campo operatório; Uma via desimpedida para remoção do dente Uso de força controlada para luxar e remover o dente; CINCO ETAPAS FORMAM O PROCEDIMENTO DE EXTRAÇÃO FECHADA (SIMPLES): Etapa 1: Liberação dos tecidos moles aderidos a porção cervical do dente Instrumento: Lâmina de bisturi ou destaca periósteo – Esse passo permite que o cirurgião tenha certeza de que uma anestesia profunda foi obtida Etapa 2: Luxação do dente com uma alavanca dentária A alavanca é girada de maneira que que a parte inferior da lâmina se apoie no osso alveolar e a parte superior é girada ao encontro do dente que está sendo extraído; • Quando uma alavanca reta pequena se torna fácil de girar, uma alavanca reta mais grossa é utilizada para fazer a mesma progressão apical. Etapa 3: Adaptação do fórceps ao dente As pontas ativas do fórceps devem ser desenhadas para se adaptarem anatomicamente ao dente, apical à linha cervical, ou seja, na superfície da raiz; Deve-se ter cuidado de verificar que as extremidades das pontas ativas estejam abaixo do tecido mole e que não estejam apreendendo um dente adjacente Se as pontas ativas não estiverem paralelas ao longo eixo do dente, provavelmente a raiz do dente irá fraturar; 1. I - As pontas ativas do fórceps, atuam como cunhas, dilatando a crista óssea nas faces lingual e vestibular; INDICAÇÕES Raízes fraturadas durante a exodontia Exodontias múltiplas Dentes anquilosados Dentes com hipercemmentose Dentes com lesões periapicais Dentes inclusos/impactados Restos radiculares ETAPAS DA EXODONTIA A RETALHO: Anesteia local Confecção/ incisão de retalho Frscolamento para rebatimento do retalho Ostotomia ou ostectomia Odontosecção Luxação dos dentes com elevadores Remoção com elevadores ou fórceps Cuidados com alvéolo sutura 2. II- Ao forçar as pontas ativas apicalmente, o centro de rotação do fórceps aplicado ao dente, é deslocado para o ápice do dente Etapa 4: Luxação do dente com o fórceps Na maxila e em todos os dentes mandibulares com exceção dos molares, o principal movimento é vestibular; Conforme o osso alveolar começa a se expandir, o fórceps é reposicionado apicalmente com um movimento deliberado e firme; Para alguns dentes, os movimentos rotacionais são usados para auxiliar na expansão do alvéolo dentário e na ruptura das inserções do ligamento periodontal 1. O fórceps deve estar posicionado o mais apicalmente possível e ser reposicionado periodicamente durante a extração; 2. As forças aplicadas nas direções vestibular e lingual deve ser lentas e firmes, e não simplesmente sacudidas 3. A força deve ser mantida por vários segundos para permitir tempo suficiente para que o osso se expanda. Etapa 4: Remoção do dente do alvéolo Deve-se lembrar que a luxação do dente com o fórceps e a remoção do dente do osso, são etapas distintas da extração; A luxação é direcionada para expandir o osso e romper o ligamento periodontal. O dente não é removido do osso até que esses dois objetivos tenham sido obtidos; Para dentes mal posicionados ou que tenham posições atípicas no processo alveolar, a luxação com o fórceps e a sua remoção do processo alveolar serão feitos em direções não-usuais; TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA REMOÇÃO DO DENTE -MAXILARES INCISVOS SUPERIORES Fórceps universal superior = nº 150 Raízes cônicas; Incisivos laterais raízes mais longas e finas Incisivos laterais podem apresentar curvatura distal; Osso é mais fino do lado vestibular e mais espesso do lado palatino Incisivos Posicionamento do fórceps o mais apical possível; O movimento inicial é lento, constante e firme na região vestibular; Uma força menos vigorosa no sentido palatino, é então, utilizada, seguida de uma força rotacional lenta e firme. O movimento rotacional deve ser minimizado para o incisivo lateral, especialmente se existir uma curvatura. CANINOS SUPERIORES É o dente mais longo da boca; Produz uma proeminência chamada bossa canina na superfície anterior; Osso sobre a face vestibular geralmente é fino; Não é incomum um fragmento do osso alveolar vestibular fraturar da cortical e ser removido com o dente Fórceps universal superior nº150 Posicionamento do fórceps o mais apical possível; O movimento inicial é apical e então para a vestibular, com uma pressão de retorno para a palatina; Uma pequena quantidade força rotacional pode ser útil para expandir o alvéolo dentário; Após a luxação do dente ele é removido do alvéolo na direção vestíbulo-incisal com a força de tração vestibular Se osso vestibular fraturar: Se o dedo que palpa a região indicar que um pequeno fragmento de osso se soltou e esta preso ao canino, a extração deve continuar normalmente. Se o dedo na região indicar que uma parte grande da cortical alveolar vestibular se fraturou,o cirurgião deve parar o procedimento. 1. Tentar liberar o osso fraturado do dente, com o destaca periósteo como uma alavanca para separar o osso da raiz do dente; o dente removido e o osso deixado no lugar aderido ao periósteo; 2. Se o osso perder aderência ao periósteo, ele deve ser removido. PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR Unirradicular nos primeiros dois terços com a bifurcação em duas raízes (vestibular e palatina); Estas raízes podem ser extremamente finas e são sujeitas a fraturas; Dente deve ser luxado ao máximo possível com a alavanca reta; Fórceps universal superior nº 150 Os movimentos iniciais devem ser vestibulares; Os movimentos palatinos são feitos com pequena quantidade de força para evitar a fratura da ponta da raiz palatina; Pressão vestibular maior que a pressão palatina; Força rotacional deve ser evitada! A remoção final é com força de tração na direção oclusal e ligeiramente vestibular; SEGUNDO PRÉ MOLAR SUPERIOR Unirradicular por toda a extensão da raiz; A raiz é grossa e tem uma ponta romba; É raro a raiz do 2PM fraturar; Osso fino na face vestibular e espesso na face palatina; Fórceps nº 150 ou nº 150A Movimentos fortes vestibular e palatinamente e depois no sentido vestíbulo-oclusal com uma força rotacional e de tração Molares: Primeiro molar superior: Três raízes largas e fortes; (duas vestibulares e uma palatina) As raízes vestibulares são próximas e a raíz palatina diverge amplamente em direção ao palato; Dentista deve avaliar a relação das raízes com o seio maxilar Fórceps nº 53R e 53L / nº 89 e 90 Pressão forte vestibular e palatina com força mais pesada para vestibular que para palatina; Movimentos rotacionais não são úteis; Segundo molar superior: Similar à do primeiro, exceto que as raízes tendem a serem menores e menos divergentes; Raízes vestibulares mais frequentemente fusionadas em uma raiz única; Mesma técnica do 1MS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA REMOÇÃO DENTES MANDIBULARES DENTES ANTERIORES Os incisivos e caninos são similares na forma, com os incisivos sendo ligeiramente mais finos e as raízes dos caninos mais compridas e grossas; As raízes dos incisivos apresentam maior probabilidade de fratura; O osso alveolar é fino no lado vestibular e lingual Osso pode ser mais espesso pelo lado lingual; Fórceps universal inferior nº151 A ponta ativa do fórceps é colocada sobre o dente e posicionada apicalmente com vigor; Os movimentos de extração, em geral, são nas direções vestibular e lingual, com uma pressão semelhante nas duas direções; Pode-se usar movimento rotacional para expandir ainda mais o osso alveolar; O dente é removido do alvéolo com forças de tração em uma direção vestíbulo-incisal PRÉ-MOLARES Dentes mais fáceis de serem removidos; Raízes retas e cônicas; O osso alveolar é mais fino na vestibular do que na lingual; Fórceps nº151; Movimentos na direção vestibular- lingual, e finalmente rotacional; O dente é removido direção vestíbulo-oclusal. MOLARES Geralmente apresenta 2 raízes; São grossas e fortes; O osso alveolar que as recobre é mais resistente que qualquer outro osso na região de qualquer outro dente na boca; 1MI: Dente mais difícil de extrair de todos os dentes; Raízes divergentes Resistentes Grossas Fortes com o osso Fórceps nº17 Movimentos vestíbulos-lingual; O 2MI pode ser removido mais facilmente com pressão maior para lingual; Se as raízes do dente forem claramente bifurcadas, fórceps nº23 ou chifre de boi; F 23: Posicionado para se encaixar na área de bifurcação do molar inferior; CUIDADOS COM O ALVÉOLO Curetagem do alvéolo somente se necessário Curetagens de lesões periapicais e/ou periodontais Regularização de espículas ósseas com lima para osso ou pinça goiva Remoção do tecido mole em excesso/papilas Irrigação com soro fisiológico Limpeza do alvéolo Remoção de corpos estranhos Irrigação abundante ALEVOLITE + cuidados com o alvéolo: Formação do coágulo – preenchimento total do alvéolo com sangue – Não deixar - Hemostasia com gaze estéril – sutura. SUTURA: Promove a estabilização do coágulo – Fio seda 3-0, 4-0 – Compressa com gaze úmida Remoção da sutura= 7 dias pós operatórios – cortar o fio próximo a superfície da mucosa para não haver contaminação interna com biofilme – Tesoura, pinça clínica, espelho – luva de procedimento Pós-operatório= Limpar o rosto do paciente Descartar perfuro cortantes na caixa adequada - Materiais contaminados, sangue, saliva. Materiais não contaminados Instrumental sujo – depósito com detergente enzimático Erguer o encosto da cadeira lentamente Orientar o paciente a ficar deitado e não se levantar bruscamente ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRO Orientar verbalmente Entregar por escrito ao paciente TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Orientar verbalmente Entregar o receituário ao paciente Reparo tecidual Injurias físicas: Comprometimento do fluxo sanguíneo Esmagamento – pinças que esmagam a região do tecido, o próprio instrumental é importante nesta etapa pois alguns materiais são necessários para evitar esse tipo de injúria como uma pinça Dietrich ao invés de uma pinça dente de rato que possui pontas com maior chance de rasgar e lacerar o tecido. Incisão – deve ser pensado e planejado para que o processo de reparo seja realizado da melhor forma possível Irradiação – laser que levam dano físico ao tecido Calor ou frio excessivo – temperaturas no corpo como o gelo que quando fica muito tempo na pele causa queimaduras Desitratação Uma simples incisão que eu faço na cirurgia já causa um dano ao tecido Injúrias químicas: Algum estrutura em que o pH de algum agente não é fisiológico, algo nulo no nosso corpo, que o nosso corpo não reconhece como compatível Vasoconstritor – nos anestésicos: quando eu injeto uma grande quantidade de vasoconstritor em uma área pequena e pouco vascularizada, eu tenho maior chance de ter isquemia e consequentemente a nutrição nesse local diminui podendo ocasionar até mesmo uma necrose – uma região que ao se aplicar vascontritor já fica um pouco isquêmica é o palato, pois há pouco tecido Agentes com pH não fisiológico – ex: ácidos de clareamento, que no dente não causam queimaduras Agente trombogênico – O reparo que vai ocorrer depois do dano ao tecido, é um processo que leva a cura das lesões teciduais com o intuito de reestabelecer a função, esse processo ocorre tanto nas células da epiderme, quanto em tecidos profundos e células nervosas REGENERAÇÃO X CICATRIZAÇÃO Regeneração: Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas perdidas quando há pouca lesão do estroma O tecido morto é substituído por outro morfofuncionalmente idêntico – Todas as estruturas sem execeção que tinham no tecido anterior são reestabelecidas para que estrutura possa ter a função adequada. Ex: o fígado, se perdemos alguma parte dele, ele consegue se regenerar e se restabelecer idêntica ao que era antes Cicatrização: Tecido lesado por um tecido conjuntivo vascularizado, numa tentativa de remendar e não efetivamente recuperar sua função. Um tecido neoformado, originado do estroma (conjuntivo), substitui o tecido perdido. Cicatrização é a forma mais comum – o principal motivo é recuperar a função ou seja o tecido não precisa ser idêntico e apenas o suficiente para estabelecer a função REPARO DAS FERIDAS Epitelização -> Capacidade regenerativa geneticamente programada do nosso organismo que acontece no epitélio (isso acontece principalmente em lesões abrasivas: há um proliferação da camada germinativa de células por baixo do coagulo então a medida que vai formando a crosta elas vão se proliferando então sobre um tecido conjuntivo que vai estar vascularizado. Reparo ocorre através de inibição porcontato Proliferação da camada germinativa Ocorre abaixo do coagulo Sobre tecido conjuntivo vascularizado Cessação após contato com outra borda Crosta se desprende após reepitalização ESTÁGIOS DA CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS 1. Inflamatório 2. Fibroblástico/Proliferativo 3. Remodelação Etapa Inflamatória: Lesão tecidual - 3 a 5 dias Há duas fases – a vascular e a celular Estágio Inflamatório - Vascular Vasoconstrição inicial (importante para que haja a coagulação inicial) Coagulação Vasodilatação mediada por histaminas e prostaglandinas Aumento da permeabilidade vascular Liberação de plasma rico em fibrina (quando libera esse plasma alguns canais do sistema linfáticos são entupidos causando um edema) Liberação de leucócitos Edema – sinais cardinais Depois de todos esses processos e da formação do coágulo vem a fase celular Estágio Inflamatório - Celular Ativação do sistema complemento - Estagnação do fluxo sanguíneo Marginação dos neutrófilos Diapedese (atravessa o vaso) Quimiotaxia (locomoção) Identificação de materiais estranhos -> Liberação de enzimas lisossomais O importante nesse estagio é controlar o sangramento e eliminar microrganismos que tenham adentrado. Nesta etapa procuramos dar uma resistência para a lesão. Nessa fase há uma atuação grande dos fibroblastos que tentam dar resistência a região lesada para dar continuidade ao processo de reparo ESTAGIO DE FIBROBLASTICO O coagulo causa uma rede fibrina na região do trauma, os fibroblastos andam por esse rede de fibrina liberando substancias fundamentais q é composta por muco sacarídeo que mantem as fibras colágenas unidas e também produzindo tropocolágeno que se transforma em colágeno que induzem células mesenquimais indiferenciadas no terceiro ou quarto dia. A medida que ele vai produzindo colágeno ele vai liberando a fibronectina que é uma proteína que vai estabilizar a fibrina vai continuar ajudando a reconhecer materiais estranhos e elementos patógenos removendo-os e chamando mais fibroblastos para ajudar nesse processo, da mesma forma que vai guiando os macrófagos a ajudarem na fagocitose da fibrina. De maneira geral nessa etapa a importância é produzir colágeno para auxiliar no reparo da lesão. Na rede de fibrina também ocorre a neoformação de vasos para curar a ferida pois o processo de reparo precisa de vascularização para que ele aconteça. Fibroplasia é a produção de fibrina que acabam sendo controladas pela plasmina que levam a fibrinólise (esse processo é a quebra das fibras para deixalas mais estruturadas) Os fibroblastos produzem o tropocolágeno que se transforma em colágeno que é produzido de forma aleatória e excessivamente. Nesta etapa resistência da ferida é aumentada (essa etapa acontece de 2 a 3 semanas após o trauma) no final dessa etapa a região lesionada vai estar mais rígida, eritematosa e um amento da sua resitencia de 70 a 80% ESTÁGIO DE REMODELAÇÃO • Fibras colágenas orientadas mais resistentes e organizadas • Redução da vascularização da ferida e da quantidade de fibras colágenas • Contração da ferida • Bordas não justapostas • Processo de contração diminui o tamanho • Contrações debilitantes e deformantes -> cicatrização hipertrófica ou queloide MÉTODOS BÁSICOS DE CICATRIZAÇÃO Primeira intenção – segunda intenção (há perda tecidual) – terceira intenção (cicatrização de feridas através do uso de enxertos) PRIMEIRA INTEÇÃO Não há perda tecidual Margens posicionadas e estabilizadas na mesma posição anatômica de antes da lesão Formação de mínima cicatriz Laceração Fraturas ósseas bem reduzidas SEGUNDA INTEÇÃO Há perda tecidual Espaço entre as margens da laceração ou incisão • Sem íntima aproximação das bordas Cicatriz mais aparente Grande migração, depósito de colágeno, contração e remodelação • Alvéolos dentários após extração • Fraturas mal reduzidas • Úlceras profundas e grandes • Lesões avulsivas TERCEIRA INTEÇÃO • Combina cicatrização secundária com fechamento primário tardio • Cicatrização de feridas através do uso de enxertos de tecido para cobrir grandes feridas e reduzis ou eliminar o espaço entre as margens da ferida CICATRIZAÇÃO DOS ALVÉOLOS DENTÁRIOS PÓS EXODONTIA • Preenchimento do alvéolo com sangue; • Selamento do alvéolo; • Recrutamento inflamatório para fagocitose de bactérias e restos celulares PRIMEIRA SEMANA • Crescimento de fibroblastos e capilares; • Migração de células epiteliais; • Acúmulo de osteoclastos ao longo da crista SEGUNDA SEMANA • Tecido de granulação preenche o alvéolo • Depósito de osteóide ao longo do osso alveolar • Osso trabecular novo depositado através do alvéolo TERCEIRA SEMANA • Neoformação óssea; • Trabéculas jovens; • Osteoblastos. FINAL • Perda de lâmina dura; • Epitélio atinge mesmo nível da gengiva alveolar. CICATRIZAÇÃO DOS ALVÉOLOS DENTÁRIOS 4 a 6 semana • Cortical externa completamente reabsorvida • Radiograficamente -> perda da lâmina dura • Osso preenchendo o alvéolo • Epitélio caminha em direção à crista gengival e atinge mesmo nível da crista óssea Cicatrização Óssea Osteoblastos Depositam tecido osteoide Imobilizado durante a cicatrização Calcificação Osteoclastos Reabsorvem o osso necrótico e que precisa ser remodelado Osso aleatoriamente depositado Cicatrização Óssea Primeira intenção Fratura incompleta (em galho verde) Sem separação total das margens Redução da fratura Segunda intenção • Margem afastada mais de 1mm Deposição de matriz fibrosa Calo ósseo Ossificação de calo e tecido fibroso Remodelação • Remodelação Osso desordenado reabsorvido Nova matriz depositada para suportar maior tensão Elevado grau de Vascularização Comprometimento do suprimento -> artilagem Imobilização Mobilidade compromete a vascularização da ferida Favorece formação de cartilagem ou tecido fibroso e não de osso ao longo da fratura OSTEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES Fatores essenciais o Distância entre osso e implante o Osso viável o Estabilidade/Imobilidade o Ausência de contaminação o Instrumentos de corte afiados o Irrigação abundante (calor) o Ausência de forças durante cicatrização o Epitélio alcança a superfície do pilar de titânio o Parada da migração epitelial o Secreção de substância fundamental o Tecido mole adere à superfície do implante LESÃO E REPARAÇÃO NERVOSA Tipos de lesão= Neuropraxia – Axonotmese – Neurotmese NEUROPRAXIA Forma menos grave Contusão do nervo Manutenção da continuidade da bainha epineural e dos axônios Trauma ou isquemia local do nervo Recuperação espontânea total da função nervosa em alguns dias ou semanas AXONOTMESE Bainha epineural continua intacta Continuidade do axônio é rompida Forte trauma fechado Esmagamento ou tração extrema do neurônio Pode ocorrer regeneração espontânea Resolução 2 a 6 meses NEUROTMESE Tipo mais grave de lesão a um nervo Perda completa da continuidade do nervo Fraturas muito deslocadas FAB ou FAF Transecção Iatrogênica Prognóstico pobre para a recuperação espontânea Neurorrafia CICATRIZAÇÃO NEURAL • Degeneração o Desmielinização segmentar o Bainha de mielina desparece em segmentos isolados o Diminuição da condução nervosa o Degeneração walleriana o Axônios e bainha de mielina sofrem desintegração por completo o Crescimento alcança obstrução de tecido conjuntivo o Massa de fibras sem direcionamento • Regeneraçã • ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA Por que ocorrem os acidentes e complicações? ATUAÇÃO EM PRÉ E TRANS OPERATÓRIO Prevenção o Anamnese o Bomsenso o Planejamento cirúrgico o Princípios da técnica cirúrgica o Certificar-se da hemostasia o Instruções pós-operatórias o Acompanhamento do paciente PERÍODO TRANSOPERATÓRIO Tecidos moles - Tecido ósseo - Dentes adjacentes - Estruturas adjacentes LESÕES DE TECIDOS MOLES o Traumatismo mecânico o Uso inadequado de afastadores o Uso inadequado de instrumentos rotatórios o Uso inadequado de elevadores o Realização ou manipulação indevida dos retalhos cirúrgicos Laceração do retalho mucoso (dilaceração e necrose do retalho) (É a lesão mais comum dos tecidos moles durante a cirurgia oral. Isso normalmente é resultado de um inadequado tamanho do retalho em envelope inicial, que é então firmemente afastado, além da capacidade do tecido em estirar, conforme a tentativa do cirurgião em obter o acesso cirúrgico necessário. A prevenção dessa complicação apresenta-se em 3 partes: (1) fazer um retalho de tamanho adequado para prevenir excesso de tensão no retalho. (2) usar controlada quantidade de força de retração sobre o retalho. (3) fazer incisões relaxantes, quando indicadas. Se uma laceração ocorre no retalho, este deve ser cuidadosamente reposicionado, uma vez terminada a cirurgia. Se for observada uma laceração inicial no retalho, a cirurgia dos tecidos duros deve ser interrompida e a incisão deverá ser estendida para que se obtenha melhor acesso e depois se continue a cirurgia dos tecidos duros. Se a laceração for excepcionalmente irregular, o cirurgião poderá considerar a excisão das margens em torno do retalho para criar uma margem regular antes do fechamento. Este último passo deverá ser realizado com cautela pois a excisão de quantidade excessiva de tecido leva ao fechamento sob tensão da ferida e a uma provável deiscência da mesma, ou pode ainda comprometer a quantidade de gengiva inserida adjacente ao dente. Feridas perfurantes o Uso incorreto dos afastadores/ Extratores o Acidentes com instrumentos rotatórios Instrumentos como uma alavanca reta ou um descolador perióstico podem escorregar do campo cirúrgico e perfurar ou lacerar os tecidos moles adjacentes. Mais uma vez, essa lesão é o resultado do uso incontrolado da força e é mais bem prevenida pelo uso de força controlada, com atenção especial dada ao uso do apoio do dedo ou do suporte da mão contrária na antecipação ao deslizamento. Quando uma ferida perfurante acontece, o tratamento tem como objetivo, primeiramente, a prevenção de infecção e permite que a cicatrização ocorra, normalmente por segunda intensão. Esgarçamento ou Abrasão Abrasões ou queimaduras dos lábios, das comissuras orais, ou dos retalhos normalmente são resultado do atrito da haste rotatória da broca nos tecidos moles, ou do afastador de metal também em contado com os tecidos moles. Quando uma área da mucosa oral sofre abrasão ou queimadura, uma prática simples é a de manter a área limpa com bochechos orais regulares. Normalmente tais feridas cicatrizam em 4 ou 7 dias (dependendo da extensão do dano) sem cicatriz. Se a abrasão ocorrer na pele, o dentista deverá aconselhar o paciente a mantê-la coberta com uma pomada antibiótica. O paciente deve manter a pomada somente na área traumatizada e não espalhar pela pele intacta, pois a pomada, provavelmente causará uma irritação na pele saudável. Essas abrasões normalmente levam de 5 a 10 dias para cicatrizarem. 4 a 7 dias - Enxagua tório bucal Higiene Bucal Pele - 5 a 10 dias Área úmida - prevenção de formação de escaras Contractubex - Medicamento para o tratamento de cicatrizes. O produto tem como objetivo melhorar a qualidade da cicatrização e prevenir o aparecimento de cicatrizes. Reparação da pele Hidrata o tecido endurecido relaxando as cicatrizes endurecidas Efeito suavizante que diminui o prurido associado a formação de cicatrizes COMPLICAÇÕES Bichectomia Alguns recursos utilizados para reabilitação são: o Drenagem linfática o Massagem o Terapia manual o Termo terapia local o Corrente para estimulação muscular o Ultrassom para romper fibrose o Radiofrequência para estimular o colágeno; o Orientação sobre posicionamento e faixar compressivas INJÚRIA A ESTRUTURA ÓSSEA o Fratura das corticais do processo alveolar o Fratura da tuberosidade maxilar – terceiros molares erupcionados com raízes divergentes o Força exagerada durante as luxações Fratura da tábua óssea alveolar – Força excessiva com fórceps, morfologia radicular, densidade óssea. Conduta – Fragmento ósseo junto ao dente= não recoloque / Fragmento ainda totalmente inserido ao periósteo=tente destaca-lo do dente e mantenha-o no lugar COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL o Dentes em intimo contato com o seio maxilar o Acidentes operatórios o Curetagem dos alvéolos o Fraturas da tabua ósseas o Apoio incorreto COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL X FÍSTULA BUCO-SINUSAL A comunicação acontece durante o procedimento cirúrgico o Ocorre no ato operatório o Diagnosticadas e tratadas na hora o Manobra de vasalva que vai identificar a comunicação – após a extração quando paciente estiver de boca aberta se pede para ele inspirar o ar, enchendo o peito de ar, e iremos tapar o nariz dele e pedir para ele soltar esse ar como se fosse pelo nariz, porém com a boca aberta para visualizarmos se vai sair bolha pelo local da extração. A prevenção dessa comunicação é fácil e eficiente, seguindo os seguintes passos: (1) radiografias pré-operatórias para avaliar cuidadosamente a relação dente-seio sempre que molares superiores estiverem para ser extraídos. (2) se o assoalho do seio parecer próximo às raízes do dente e estas estiverem amplamente divergentes, o cirurgião deverá evitar a extração fechada. (3) realizar remoção cirúrgica com secção das raízes dentárias. (4) avaliação quanto ao uso de força excessiva para remoção desses molares superiores. O diagnóstico da comunicação oroantral pode ser feito de várias formas: (1) examinar o dente removido, averiguando se há presença de parte óssea aderida ao final da raiz do dente. (2) caso a resposta seja afirmativa, supor que possa haver comunicação (3) realizar a manobra de valsava para confirmar se há comunicação. Após o diagnóstico da comunicação oroantral ter sido estabelecido ou caso exista suspeita de sua existência, o cirurgião deverá estimar, aproximadamente, o tamanho da comunicação porque o tratamento depende do tamanho da abertura. A sondagem de uma abertura pequena pode aumenta-la, então, se nenhum osso veio com o dente, é provável que a comunicação tenha 2mm ou menos de diâmetro. Porém, se um pedaço de osso relativamente grande veio com o dente, o tamanho da abertura é mensurável. Se a comunicação for pequena (2mm ou menos), nenhum tratamento cirúrgico adicional será necessário. O cirurgião deverá tomar medidas para assegurar a formação de um coágulo de sangue de boa qualidade no alvéolo e, então, aconselhar o paciente a ter precaução com o seio maxilar, a fim de prevenir deslocamento do coágulo. Se a abertura entre a boca e o seio é de tamanho moderado (2 a 6mm), medidas adicionais deverão ser tomadas. Para ajudar assegurar a permanência do coágulo de sangue na área, uma sutura em forma de oito figurado deverá ser feita sobre o alvéolo dental. Alguns cirurgiões colocam uma substância promotora de coágulo, tal como uma esponja gelatinosa (Gelfoam), dentro do alvéolo antes da sutura. O paciente deve ser informado a seguir sobre os cuidados com o seio. Finalmente, deverão ser prescritas ao paciente várias medicações para ajudar a diminuir a possibilidade de ocorrer sinusite maxilar. Os antibióticos – normalmente amoxicilina, cefalexina ou clindamicina – deverão ser prescritos por 5 dias. Além disso, um spray descongestionante nasal deverá ser prescrito para retrair a mucosa nasal e manter o óstio desobstruído. Se a abertura entre a boca e o seio forgrande (7mm ou maior), o cirurgião deverá considerar o reparo da comunicação através da confecção de um retalho. Isso normalmente requer que o paciente seja encaminhado a um cirurgião oral e maxilofacial porque a realização do retalho e o fechamento da abertura do seio são procedimentos complexos que necessitam de habilidade especial e experiência. O retalho mais comumente utilizado para pequenas aberturas é o vestibular. Essa técnica mobiliza tecido mole vestibular para recobrir a abertura e promover um fechamento primário. Essa técnica deverá ser realizada tão logo possível, de preferência no mesmo dia que ocorrer a abertura. As mesmas precauções com o seio e medicações normalmente são exigidas. FÍSTULA BUCO SINUSAL o Não ocorre o diagnóstico o Sem tratamento imediato da comunicação o Migração dos epitélios oral e do seio maxilar o Epitelização do trajeto Fístula COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL PEQUENA o Comunicação do diâmetro do ápice dentário o Sem doença sinusal prévia o Cuidados pós operatórios que visem à formação e à o Manutenção do coágulo no alvéolo o Retalhos cirúrgicos imediatos o Abertura entre a cavidade bucal e o seio –2 a 6 mm o Sutura para garantir a formação de coágulo o Preservação do mesmo no local da extração o Maior que 6 mm é necessário que se utilize um retalho para cobrir o local da comunicação o Retalho vestibular COMUNICAÇÕES GRANDES o Retalhos cirúrgicos para fechamento o Unir as bordas da ferida através de suturas Usa-se o retalho palatino o Espessura do tecido – vantagem o Bom suporte sanguíneo dos vasos palatinos – vantagem o Desconforto e dor na região do tecido ósseo exposto – desvantagem o Risco de infecção – desvantagem COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL Recomendações: o Não prender espirros o Espirrar de boca aberta o Não assoar o nariz o Não fumar FRATURA DE MANDÍBULA DURANTE A EXODONTIA Associado a extração de 3º molares impactados Uso de forças excessivas Mandíbulas atróficas (ATENÇÃO) Complicações com um dente durante sua extração Fratura da raíz. Raízes longas, curvas e divergentes, que se encontram em osso denso são as mais prováveis de serem fraturadas. Deve-se seguir 3 passos para se prevenir uma fratura de raiz: (1) Sempre se planejar para uma fratura radicular. (2) Usar extração cirúrgica (ou seja, aberta) se existir alta probabilidade de fratura. (3) Não usar força apical intensa em uma raiz fraturada. Deslocamento da raíz. o Avaliar a necessidade de remoção o Dentes com infecção ou fragmentos muito grandes ou inteiros devem ser removidos o Suturar o alvéolo e realizar técnicas radiográficas para localização o Antibióticos – analgésicos – anti-inflamatórios – descongestionantes nasais Se a raiz fraturada do molar superior for removida com uma alavanca reta utilizada com excesso de pressão apical, a raiz do dente poderá ser deslocada para dentro do seio maxilar. Se o fragmento do dente que foi deslocado é pequeno (2 ou 3 mm) de ápice radicular e o dente e o seio não têm infecções pré-existentes, o cirurgião deverá fazer uma breve tentativa para remover a raiz. A remoção seguirá os seguintes passos: (1) radiografia da raiz dentária fraturada para documentar sua posição e tamanho. (2) Irrigação através da pequena abertura no ápice do alvéolo. (3) Sugar a solução irrigada do seio via alvéolo. (4) examinar a solução aspirada e confirmar, radiograficamente, se a raiz foi retirada do seio. Caso a técnica não foi bem sucedida, nenhum procedimento cirúrgico deverá ser realizado através do alvéolo e a ponta da raiz será deixada no seio, pois um pequeno fragmento não infeccioso será improvável que cause algum dano ou deixe alguma sequela importante. O paciente deverá ser informado sobre o ocorrido, recebendo instruções pós-operatórias peculiares para monitoramento regular da raiz e do seio maxilar. A comunicação oroantral (bucosinusal) deverá ser tratada com uma sutura em oito sobre o alvéolo, precauções em relação ao seio, antibióticos, e um spray nasal para diminuir a chance de infecção pela manutenção do óstio aberto. O acontecimento mais comum é que o ápice da raiz fibrose dentro da membrana do seio com nenhum problema subsequente. Se o paciente apresenta raiz infectada ou o paciente tem sinusite crônica, deverá ser encaminhado a um cirurgião oral e maxilofacial para remover o ápice da raiz via acesso de Caldwell-Luc. Dente Perdido na Faringe Ocasionalmente, a coroa do dente ou o dente inteiro pode ser perdido dentro da faringe. Se isso o correr, o paciente deverá estar voltado para o cirurgião e colocado na posição coma boca na direção do chão tanto quanto possível. O paciente deverá ser encorajado a tossir e cuspir o dente no chão. O aparelho de sucção pode, algumas vezes, ser usado para ajudar a remover o dente. Apesar dessas tentativas, o pacientes algumas vezes não conseguirá tossir para expelir o dente, e acabará aspirando o dente, onde será alojado nos pulmões, ou deglutindo, atingindo o estômago. Em ambas as situações, o cirurgião deverá encaminhar o paciente a uma sala de emergência e radiografar o tórax e abdômen afim de determinar a localização especifica do dente. Se o dente estiver alojado nos pulmões, uma consulta deverá ser marcada e a possibilidade de remoção do dente será solicitada. Caso o dente seja deglutido, uma radiografia deverá ser tirada para que se confirme a presença no trato gastrointestinal. Como o dente não apresenta formas irregulares ou pontiagudas, o mesmo não apresentará problemas para ser expelido. Em 2 a 4 dias ele será retirado do organismo junto às fezes. INJÚRIA AOS DENTES ADJACENTES Emprego de instrumental inadequado Fratura coronária Fratura de restaurações Mobilidade Avulsão REMOÇÃO DO DENTE ERRADO!!!! Fratura ou Deslocamento de uma Restauração Adjacente A lesão mais comum aos dentes adjacentes é a fratura ou deslocamento inadvertido de uma restauração ou de um dente bastante cariado enquanto o cirurgião está tentando luxar o dente que vai ser removido com uma alavanca. Se existir uma restauração grande, o cirurgião deverá prevenir o paciente pré-operatório sobre a possibilidade de fratura-la durante a extração. A prevenção de tal fratura é alcançada, principalmente, evitando-se a aplicação de instrumentação e força na restauração. Uma vez deslocada a restauração, o cirurgião deverá ter certeza que esta está fora da cavidade oral, ou ter certeza que não está dentre do alvéolo dental vazio. Uma vez terminado o procedimento cirúrgico, o dente traumatizado deverá ser tratado com a recolocação da coroa deslocada ou colocação de uma restauração temporária. O paciente deverá ser informado se a fratura de um dente ou restauração tiver ocorrido e que a recolocação da restauração será necessária. Luxação de um Dente Adjacente O uso inapropriado de instrumentos para extração pode luxar um dente adjacente. Essa luxação é evitada pelo uso criterioso da força com alavancas e fórceps. Se o dente a ser extraído está comprimido e sobreposto aos dentes adjacentes, conforme comumente é visto na região de incisivos inferiores, um fórceps fino e estreito, tal como o fórceps de nº 286, pode ser útil à extração. Os fórceps com a extremidade larga devem ser evitados porque causarão lesão e luxação dos dentes adjacentes. Se um dente adjacente é significantemente luxado ou parcialmente avulsionado, o tratamento proposto é a reposição do dente em sua posição apropriada e sua estabilização para que uma cicatrização adequada ocorra. Isso normalmente requer que o dente seja simplesmente reposicionado em seu alvéolo e deixado sem mais nada. A oclusão deverá ser checada para assegurar que o dente não tenha sido deslocado para uma supra e traumática oclusão. Ocasionalmente, o dente luxado fica móvel. Se este for o caso o dente deverá ser estabilizado com fixação semirrígida para
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