Buscar

Farmacologia da tireoide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Farmacologia da tireoide 1
Farmacologia da tireoide
TIREOIDE
Maior glândula endócrina localizada no plano mediano do pescoço, nível de C5 e T1
Em contato com a laringe e traqueia
Forma de H
Dentro de cada lobo estão
Folículos tireoidianos formados por células foliculares funcionais - produzem T3 e T4
Coloide: formado por tireoglobulina (glicoproteina) - armazena HT
Capilares sanguíneos, linfático e nervos
Unidade funcional da tireoide - folículos tireoidianos
Forma circular, epitélio simples cúbico. O tamanho das células é de acordo com a sua atividade
Dentro dos folículos tem a porção coloide - onde os hormônios da tireoide são armazenados
Tri-iodotiroxina e 
TRH ⇒ TSH ⇒ receptor na MP - proteína G - aumenta AMPc ⇒ aumenta Ca² + fosfonucleotídeos + fatores de 
crescimento; ou seja estão envolvidos com o crescimento das células e a síntese de hormônios
Iodo - principal elemento - iodo ingerido precisa ser reduzido a iodeto no TGI absorvido no intestino
Tireoglobulina apenas na tireoide 
Secreção inadequada - bradicardia, baixa resistência ao frio, retardo mental e físico, infertilidade, pele pálida e fria, 
anemia, letargia; crianças - retardo mental e nanismo
Secreção em excesso - taquicardia e arritmias cardíacas, debilitação corporal, nervosismo, tremores e produção 
excessiva, aumento ritmo intestinal e olho vivo e brilhante
Farmacocinética
Os hormônios tireoideanos são importantes, pois participam do crescimento, desenvolvimento e metabolismo do 
tecido nervoso, esquelético, na reprodução, e nos sistemas ósseo, cardiovascular como também respiratório;
Os exames básicos para o diagnóstico da maioria das doenças de funcionamento da tireoide são a dosagem no 
sangue do TSH e do T4 livre.
Os hormônios tireoideanos são importantes
O T3 e o T4 são absorvidos V.O.
Alimentos com cálcio e antiácidos com alumínio, diminuem absorção do T4;
Os hormônios são metabolizados;
Excretados na bile
HIPOTIREOIDISMO
Deficiência dos hormônios tireoidianos (com bócio ou não);
Causas: Congênita (cretinismo); Autoimune (Hashimoto); Após cirurgia (retirada por bócio/neoplasia); Medicamentos 
que interferem na síntese/liberação (amiodarona, lítio, iodo);
Bócio endêmico (def. de iodo na alimentação – RARA);
PRIMÁRIO: da própria glândula; SECUNDÁRIO: causa hipotálamo/hipófise
Farmacologia da tireoide 2
Levotiroxina sódica (T4) - reposição + comum
Farmacocinética: bem absorvida VO, absorvidos no íleo e cólon, sofrem metabolização hepática e eliminados 
pela bile e pelas fezes
A T4 é convertida em T3 no interior da célula - a adm de T4 resulta na produção de ambos hormônios
Tempo de meia vida - 7 dias (adm 1x dia); equilíbrio 6-8 semanas
Não ingerir com alimentos (1h antes ou 2h após o café da manhã ou ingestão de alimentos) - redução da 
biodisponibilidade; Amiodarona inibe conversão de T4 em T3
Categoria de risco na gravidez A - desenvolvimento do cérebro fetal depende da tiroxina materna - é sugerido 
um aumento na dose de 30-50% - manter o equilíbrio
Aumentar levo - doenças intestinais inflamatórias, hidróxido de alumínio e sulfato ferroso (reduz abs de T4), 
medicamentos como amiodarona
Diminuir levo - envelhecimento (>65 anos) e tto androgênios]
Mecanismo de ação - as formas livres de T4 e T3 dissociadas das proteínas de ligação entram na célula e 
penetram no núcleo, onde ativam um receptor nuclear, levando a formação aumentada de RNA e síntese de 
proteínas
Toxicidade – relacionada a concentração de T4: nervosismo, palpitação, taquicardia, intolerância ao calor e 
perda da massa corporal;
Crianças: agitação, insônia, aceleração maturação e crescimento dos ossos;
Posologia
Inicia-se com 50mcg, e a cada 2 a 3 semanas, aumenta-se 25mcg. Pacientes com hipo há muito tempo, ou 
com problemas cardiovasculares, a dose deve ser menor que 25mcg
Farmacologia da tireoide 3
Para manter, recomenda-se 75mcg a 125mcg – dependendo da absorção até 200mcg; Problemas com 
doses acima de 150mcg podem indicar problemas no tto, diagnóstico e/ou absorção
Em pacientes idosos, principalmente com problemas cardiovasculares, iniciar sempre com doses baixas: 
25mcg ou 50mcg
Liotironina T3 - incomum de ser usada
Início de ação + rápido = + potente que levotiroxina;
Efeitos cardiovasculares adversos mais pronunciados torna o uso do fármaco pouco satisfatório na terapêutica a 
longo prazo.
Dose inicial usual para adultos é de 25mcg diários - aumentada para uma dose de manutenção – após as refeições;
Efeitos secundários – dependentes da dose; taquicardia, palpitação, excitabilidade, cefaleias, tremores, intolerância 
ao calor.
HIPERTIREOIDISMO
Exposição ao excesso de hormônio tireoidiano
Doença de Graves - bócio difuso tóxico
Bócio multinodular tóxico
Bócio uninodular tóxico (adenoma tóxico)
Tireoidite linfocítica e tireoidite pós-parto
Ingestão em excesso
Mulheres 5x + acometidas
Tireotoxicose
Síndrome que surge quando os tecidos ficam expostos aos níveis aumentados de hormônio tireoidianos
Diagnóstico - observar aumento de T3 e T4 e diminuição de TSH
Doença de Graves (autoimune - estimulam crescimento e atividade de biossíntese), bócio, liberação excessiva 
de T3 e T4 pela destruição dos folículos ou amiodarona
Oftalmopatia de início recente e bócio difuso, não sendo necessários exames adicionais para investigação 
etiológica
Farmacologia da tireoide 4
Tratamento 
Agente antitireoidianos (metimazol, propitiouracila, iodetos) - pacientes jovens e início da doença
Destruição da glândula com iodo radioativo
Tireoidectomia cirúrgica
Tionamidas - metimazol e propiltiouracila
Propiltiouracila: 100 mg a cada 8h ou 150 mg a cada 12h 
Metimazol: 10 - 30 mg, 1 x dia (leve a moderada); 40 mg (grave)
Acumulam-se na tireoide: assim, t1/2 plasmático não é importante
Tioamidas - metimazol e propiltiouracila
Impedem a síntese de hormônios ao inibir as reações catalisadas pela tireoide peroxidase, bloqueando a 
organificação do iodo (iodinação).
Afetam a síntese de hormônios, com início de ação lento (3-4 semanas)
São bociogênicos: redução de hormônios da tireoide induz TSH = crescimento da glândula.
Atravessam barreira placentária e podem acumular-se na tiroide do feto: categoria D;
Propiltiouracila é preferível no 1° trimestre (liga-se em grande proporção às proteínas e atravessa menos a 
barreira) e na lactação.
Efeitos adversos - rash cutâneo, prurido, urticária; hepatite crônica (propiltiouralia - evitar utilizar em crianças), 
agrunolocitose e raramente anemia aplástica (metamizol)
Metamizol - pode desenvolver agrunolocitose, pouco frequente porém fatal, inicia com faringite e febre, 
acompanhar com hemograma - leucócitos
Inibidores aniônicos
Perclorato de potássio
Farmacologia da tireoide 5
Indicada: hipertireoidismo causado pela amiodarona
Toxicidade - raramente utilziada - anemia aplástica
Iodetos
Inibem a organificação e a liberação dos hormônios tireoidianos, por mecanismo não estendido;
Raramente são utilizados como monoterapia (> 6 mg/dia)
Melhora dos sintomas é rápida (2 a 7 dias);
Uso na preparação pré-operatória: reduz vascularização, fragilidade e tamanho da glândula.
Evitar uso na gravidez: atravessam a placenta - bócio no feto;
Iodo radioativo I131: armazena-se nos folículos e destrói parte do tecido; incorporado a tireoglobulina;
Indicado em pacientes adultos e cardiopatias, contraindicado na gestação.
Administração oral, com boa absorção.
Muitos pacientes apresentam hipotireoidismo tardio – tratar com reposição de tiroxina.
Hipertireoidismo (tirotoxicose) - fármacos
Podem ser utilizados medicamentos para controlas os sintomas - adjuvantes no tto
Propranolol - para melhorar rapidamente sintomas adrenérgico como taquicardia, tremores, ansiedade, melhora dos 
movimentos hipercinéticos, tremores finos de extremidades e mãos úmidas

Continue navegando