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UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO HERANÇA MONOGÊNICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE - Jorde - Thompson - Moore herança dominante é “incompleta” DOENÇAS: ● Acondroplasia, ● Síndrome de Marfan, ● Neurofibromatose, ● Coreia de Huntington, ● Retinoblastoma, ● DRPAD ● Hipercolesterolemia familiar RESUMO ● Fenótipos expressam-se tanto em homozigose como em heterozigose. ● Heterozigose: Haploinsuficiência; ● Herança dominante incompleta: homozigotos mais gravemente afetados; ● Alta penetrância e expressão variável (heterozigoto x homozigoto); ● Mutações com perda ou ganho de função; ● Padrão de herança observado em todas as gerações ou mutações novas ● Heterogeneidade (alélica, de locus) ● Ambos os sexos têm a mesma probabilidade de serem afetados. REMEMBER… Monogênica ou Mendeliana Herança monogênica é determinada por um alelo específico presente em 1 ou 2 cromossomos homólogos - Um par de alelos determina uma característica: DOMINANTE ou RECESSIVA UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO CROMOSSOMOS 22 pares de cromossomos autossômicos 1 par de cromossomos sexuais MONOGÊNICO x POLIGÊNICO HERANÇAS MONOGÊNICAS - MUTAÇÕES de PONTO (deleção, inserção, inversão, substituição) ● SILENCIOSA ● NONSENSE: gera um stop codon ● MISSENSE - Conservativa: troca por um aminoácido de mesma classe química - Não conservativa: troca por um aminoácido que NÃO permite a mesma classe química (polar, apolar) HERANÇA MONOGÊNICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE Fenótipo expressam-se em HOMOZIGOSE e HETEROZIGOSE -> várias gerações sucessivas Distúrbios ocorrem se HOUVER OU NÃO um produto genético normal produzido pelo alelo normal remanescente Fenótipo expressas tanto em homens ou mulheres (1:500) obs: não têm portador UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO PORQUE HETEROZIGOTO EXPRESSA A DOENÇA? ● (A) não permite que os desenvolva a doença ● O Heterozigoto(Aa) sempre vai desenvolver a doença 1. DOMINANTE possui HAPLOINSUFICIÊNCIA 2. VÁRIAS GERAÇÕES SÃO AFETADAS DOENÇA DOMINANTE PURA (estritamente dominante) DOENÇA INCOMPLETA DOMINANTE HOMOZIGOTOS e HETEROZIGOTOS para 1 alelo mutante são igualmente afetados - RARO ¾ alelos afetados e ¼ não afetado HOMOZIGOTOS e HETEROZIGOTOS são afetados diferentemente ● HOMOZIGOTOS: Distúrbios mais GRAVES (AA gravemente afetados para se reproduzirem) ● HETEROZIGOTOS: menos graves - maioria dos distúrbios dominantes, 1 alelo normal e outro multado ½ afetado semelhante aos genitores, ¼ mais gravemente e ¼ não afetados obs: nos dois os Homozigotos serão gravemente afetados Homozigoto(AA) Heterozigoto(Aa) HERANÇA DOMINANTE INCOMPLETA: Alelo não determina a produção de de uma proteína suficiente para a expressão do fenótipo apenas por estar presente, ou seja, o genótipo heterozigoto apresenta um fenótipo intermediário em relação aos fenótipos de dois homozigotos parentais. ➔ 1:2:1 UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO ➔ Formação de uma característica nova/intermediária -> será incompleta (ex: flor rosa a partir de uma flor branca e outra vermelha) ➔ HETEROZIGOTOS: nem sempre apresentaram as mesmas características ex: Doença de encurtamento de membros no gado (pela alta quantidade de cartilagem) (Cc) -> desenvolve os membros, mas de modo mais curtos (50% de chance) C: promove o crescimento de cartilagem c: não funciona (cc) -> normal (25% de chance) (CC) -> Fatal (25% de chance) obs: herança completa tem Aa(50%) AA(25%) e aa(25%) DOMINÂNCIA NEGATIVA: age de modo antagônico ao alelo selvagem Produção de um produto gênico alterado que age de forma antagônica ao alelo selvagem. Mutações que levam a ação molecular alterada (geralmente inativa a proteína normal) SÍNDROME DE MARFAN: ● produção de fibrilina 1 mutante(proteína inserida mutante que aumento o crescimento), inibe a formação de miofibrilas normais pela fibrilina 1 normal ● terá produção da fibrilina mutante e normal, que se insere e altera a produção ligamentar (afrouxamento ligamentar) causando o crescimento exacerbado. obs: miofibrilas: fazem parte das fibras elásticas nos ligamentos, que controlam a sustentação ● flacidez ● falta de ligamento pela falta de fibrilina ● permitindo o crescimento exacerbado (agindo de modo oposto) FATORES QUE AFETAM OS PADRÕES DE HERANÇA DOMINANTE PENETRÂNCIA EXPRESSIVIDADE Probabilidade de um gene venha a possuir expressão fenotípica Gravidade da expressão fenotípica entre indivíduos com o mesmo genótipo PENETRÂNCIA REDUZIDA ou VARIÁVEL: frequência da expressão fenotípica <100% indivíduo apresenta o genótipo mas não o expressa ou este é parcial EXPRESSIVIDADE VARIÁVEL: Refere-se a existência de uma variável fenotípica anormalmente grande entre indivíduos com o mesmo genótipo. - Tem o genótipo, mas com UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO PENETRÂNCIA COMPLETA PENETRÂNCIA INCOMPLETA indivíduo 3: tem a mutação no gene, mas não apresenta expressão fenótipos variáveis HETEROGENEIDADE: “diferenciação gênica que pode ocorrer de diversos modos” 1 gene = 2 alelos (1 cópia em cada cromossomo) ALELO: a característica do gene que se encontra ali LOCUS: as regiões no gene UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO HETEROGENEIDADE ALÉLICA Diferentes mutações em 1 único locus gênico. Ex: Fibrose Cística (CFTR) Heterozigoto composto: mutações diferente em um único locus gene HETEROGENEIDADE DE LOCUS Diferentes mutações em loci diferentes(diferentes cromossomos) - diferentes mutações em diferentes loci Ex: Retinite pigmentosa: 43 loci responsáveis por quase 50 formas da doença HETEROGENEIDADE FENOTÍPICA Diferentes mutações num mesmo gene pode dar origem a fenótipos distintos ex: No mesmo gene pode levar a: Doença de Hirschsprung(desenvolvimento anormal do intestino) e Neoplasia endócrina múltipla(tipo 2A e 2B) PLEIOTROPIA (ou efeitos pleiotrópicos): se refere a apresentação de várias manifestações clínicas diferentes, devido a uma única alteração genética ex: Síndrome de Marfan SÍNDROME DE MARFAN Alteração no gene (FBN1) da fibrilina 1 no cromossomo 15q215) Mutação dominante negativa Expressividade variável: pois afeta o tecido elástica, então poderá causar danos a vários locais do corpo características: - alteração estrutural no tecido conjuntivo elástico - Fibrilina 1 capta TGF-beta(fator de crescimento tumoral beta), quando mutada causa crescimento exacerbado dos ossos peto fator de crescimento celular - possível ruptura da aorta -> grave afeta: - olhos -> deslocamento da lente ocular - coração - pulmões -> pneumotórax - vasos sanguíneos: insuficiência da valva aórtica,; necrose da túnica média; formação de aneurisma pode levar a ruptura de modo fatal - braços longos - dedos finos e longos - tecido conjuntivo solto pela alta elasticidade UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO Fonte:h�p://ge.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2015/08/doenca-que-impediu-atleta- de-jogar-na-nba-afeta-tecido-conjuntivo-do-corpo.html MUTAÇÃO DE NOVO: mutação nova que acontece nas células germinativas e não foram encontradas na árvore da família, e podem passar para os filhos ex: ACONDROPLASIA - 80% DOS CASOS são filhos de progenitores normais. Começando assim a ser repassada posteriormente como uma Doença Monogênica Autossômica Dominante a partir deste. Mutações com PERDA DE FUNÇÃO: Mutações de GANHO DE FUNÇÃO: MUTAÇÃO por DOMINÂNCIA NEGATIVA Não realizam sua função -aquelas que resultam num produto gênico que tem menos ou nenhuma função, em comparação ao gene não mutado ex: Neurofibromatose tipo 1 ex: Doença renal policística autossômica dominante(DRPAD) ex: Retinoblastoma ex: Hipercolesterolemia familiar (Mutação no receptor LDL e Mutação na APOB) Funcional mais do que deveriam -mudam o produto gênico de forma que este ganhe uma nova função. Se diferem das mutações mais comuns: ex: Acondroplasia ex: Hipercolesterolemia familiar(Mutação no gene PCSK9) Não faz sua função e atrapalha o gene normal do outro - funciona de modo antagônico ao alelo ex: Síndrome de Marfan UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO ACONDROPLASIA Mutação: Ativação de FGFR3(fibroblast growth factor receptor 3) estará funcionando mais do que deveria(ganho de função), porémestará ausente de ligante endógeno, funcionando independente de ligante, causando inibição da proliferação dos condrócitos (retardo da formação celular para o crescimento dos ossos) Mutações: FGFR3 (4p16.3): substituição (Gli380Arg) Mutação de novo: com ganho de função Idade paterna avançada >35 anos NEUROFIBROMATOSE tipo 1 - Mutação inibe a neurofibromina 1(NF1) 17q11.2, (perda de função) - causando aumento de tumores UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO NF1 (gene da neurofibromina 1):presente em diversos tecidos. Controla proliferação celular e atua como supressora de tumores. Mutação: proliferação celular anormal Expressividade variável Mutação de novo; Mutação com perda de função; Heterogeneidade alélica Penetrância completa; características: - manchas cutâneas/café com leite (bebe) -----> neurofibromas(proliferação de tecidos exacerbados) (adulto) - tumores benignos nos olhos (Nódulos de Lisch) - tumores podem afetar nervos, principalmente nervos periféricos COREIA DE HUNTINGTON Mutações: HTT (4p16.3) D4S127 - D4S180 ganho de função Expressividade variável (de acordo com o número de repetições de trincas - CAG); Penetrância completa: + de 40 repetições obs:até 36 repetições é uma penetrância variável HTT: Codifica a huntingtina presentes em camadas profundas do estriado e córtex. Mutações: comprometimento de vias excitatórias (glutamatérgicas, dopaminérgicas) e inibitórias(gabaérgica) características: - Apresentada em uma idade mais avançada, sintomas a partir dos 50 anos - degradação do sistema nervosa - perda de controle dos movimentos -> movimentos involuntários - demência(em grau elevado) UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO Fonte: sanarmed.com/resumos-resumo-completo-sobre-doenca-de-huntington DOENÇA RENAL POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE(DRPAD) Mutações: PKD1 ( 16p13.3) e PKD2 (4q21) Alteração de PERDA de função Heterogeneidade genética de LOCUS; Expressividade variável;] Hipótese dos 2 eventos - pacientes com idade mais avançada - doença congênita mais comum - estágio final por volta dos 60 anos: destruição pelos cistos e quebra do parênquima renal A DRPAD é desordem multifatorial caracterizada por: - cistos renais bilaterais e em outros órgãos como fígado, pâncreas, etc... Geralmente acomete pacientes com idade adulta. - A DRPAD é a doença renal congênita mais comum, que afeta 1 em cada 400 a 1000 nascimentos. - ~ 50% dos indivíduos com DRPAD têm estágio final de Insuficiência Renal Crônica (IRC) em torno dos 60 anos , devido ao aumento de tamanho dos cistos e destruição do parênquima renal PKD1/PKD2 (Polycystic Kidney Disease 1): - Codifica policistina 1 (PC-1) ou 2 (PC-2): Proteínas transmembrânicas (complexo proteico); - PC-1 influencia a intensificação da entrada de cálcio através da PC-2 Mutação: (PC-1 e/ou PC-2) = formação de cistos - Policistina 1 mutada irá influenciar a Policistina 2 PKD1 possui papel de trabalhar em conjunto com a PKD2, com a mutação a PKD2 deixa o cálcio entrar devido a perda da função da PKD1 características: - alterações na formação dos túbulos dos rins mecano alteração -> fluxo alterado de cálcio -> crescimento epitelial desenfreado -> matriz extracelular anormal(granulos e secreção de fluidos) -> originando cistos (interferencia na alteração renal) ----> varios cistos obs: rim com vários riscos limita o seu funcionamento/filtragem (destruindo o parênquima do rim) -> até chegar em insuficiência renal UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO RETINOBLASTOMA ou olho de gato Mutações: RB1 (13q14) -> é um supressor tumoral, com a mutação há perda de função e tumores ocasionaram Mutação germinativa ou somática (Inserções ou deleções); Penetrância incompleta; (pessoas terão a mutação mas poderam ou não expressar a doença) Expressividade variável; Mutação por perda de função RB1: supressor tumoral (silenciamento gênico) com papel na progressão de células proliferativas no ciclo celular. Mutações: região promotora ou codificante: reduzem Rb funcional características: - em um ou nos dois olhos - Câncer comum em crianças (2 anos) HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR Mutações: LDLR; APOB, PCSK-9 Mutação por perda ou ganho de função; Penetrância total; Expressividade variável; Incompletamente dominante. Mutação por PERDA de função no receptor do LDL/na APOB Mutação por GANHO de função no gene PCSK9 Heterogeneidade de LOCUS LDL: lipoproteína de baixa densidade APOB(apoproteína B no LDL): membrana reconheça o receptor de LDL para ser utilizada na célula UNINOVE MARIA MUNIZ AMANCIO 1. Mutação no receptor de LDL, não estará reconhecendo LDL, logo terá mais LDL no meio extracelular(plasma sanguíneo) - perda de função 2. Mutação na APOB, o receptor não irá reconhecer o LDL, logo terá mais LDL no meio extracelular(plasma sanguíneo) - perda de função 3. Mutação no gene PCSK9 (função de retirar receptor de LDL da membrana para não captar mais sem necessidade), irá retirar mais receptores que o normal, logo terá mais LDL no plasma sanguíneo. - ganho de função Mutações no: receptor, transporte e metabolização do LDL, alterando as concentrações de LDL na circulação. características: - O excesso de gordura circulante levam à formação de Placas de Ateroma(fechamento da túnica íntima) Locais que não chegam sangue com oxigênio à região, terão necrose/morre -> principalmente no Miocárdio. - Frequente nas artérias coronárias (irrigam o coração)
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