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Direito do trabalho aplicado ao empregado do setor público

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DIREITO DO TRABALHO APLICADO AO EMPREGADO DO SETOR PÚBLICO
JORNADA DE TRABALHO
1. Limitação à jornada de trabalho
1. Prorrogação da jornada de trabalho e
1. Compensação de jornada
1. O regime 12 x 36 horas
Limitação à jornada de trabalho
Os fundamentos da Limitação da Jornada: 
É fazer com que se obedeça o limite de trabalho e não que se extrapole o limite. 
1º Biológicos - na medida em que a limitação da jornada autoriza o descanso, como meio de evitar a fadiga. 
A CLT e a CF entendem que a jornada de trabalho deve ter tempo máximo de 8h, pois entende-se que a pessoa deve ter 8h para descansar, 8h para trabalhar e 8h para viver (lazer, etc. Onde se encaixa a parte social e econômica).
2º Sociais - como meio de propiciar o convívio social, já que o Homem é um ser eminentemente social (família, amigos, lazer, religião, educação, etc). 
3º Econômicos - na medida em que a limitação da jornada gera mais oportunidade de empregos. 
O termo Jornada está intimamente ligado à ideia de tempo. 
Jornada de Trabalho é o lapso de tempo no qual o empregado está à disposição do empregador, executando ou aguardando ordens. 
Além do tempo efetivamente trabalhado, o conceito abrange o tempo à disposição, aguardando ordens. 
Regra Geral – Empregado Público: 
A Lei 9.962/2000 regula o Regime de Emprego Público (CLT):
Disciplina o regime de emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências.
Digamos que haja uma ação em que será discutida os direitos de um empregado público de Tocantins. Primeiramente deve ser levantada a Lei que regula no estado em que ocorre a atividade pública do empregado público. Depois os pedidos serão feitos com base nessa lei e subsidiariamente na CLT, pois trata-se de empregado público celetista. Havendo conflito entre essas normas, será possível requerer a aplicação da lei mais favorável ou não havendo lei federal, estadual ou municipal, deve ser aplicada a CLT.
ATENÇÃO! Quanto a possibilidade de aplicação de lei mais favorável, não se pode aplicar essa ideia quando se tratar de funcionário público, isto é, não se pode querer aplicar a CLT, por ela ser mais favorável, a funcionário que é regido por estatuto. 
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário. 
§ 1º Leis específicas disporão sobre a criação dos empregos de que trata esta Lei no âmbito da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo, bem como sobre a transformação dos atuais cargos em empregos. 
Art. 2º A contratação de pessoal para emprego público deverá ser precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a complexidade do emprego.
Na CLT: 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
Prevista no art. 7º, inciso XIII da Constituição Federal, que fixa a jornada de trabalho normal em 08 horas diárias e 44 horas semanais. 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Especificamente Funcionário Público Estatutário: 
A jornada de trabalho dos servidores públicos federais está prevista na Lei n. 8.112/90, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos, mais precisamente em seu art. 19, assim redigido: 
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. 
Note-se que a duração de trabalho para o funcionário público é diferente da previsão dada para o empregado público que é prevista na CLT.
1º. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. 
2º. O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais. 
Acordo de Prorrogação de Jornada de Trabalho:
Prorrogar é esticar a jornada.
Tem que ser escrito e o limite máximo DIÁRIO de prorrogação são 02 horas diárias. Na compensação também não pode exceder 2h.
Empregado que se recusa a prorrogar comete infração disciplinar. 
Não é necessariamente 10 horas dia! 
Jornalista, as 05 horas diárias do art. 304 da CLT, podem ser prorrogadas até o limite de 07 horas. 
Jornada de trabalho. Trabalho extraordinário. 
A jornada de trabalho classifica-se em normal ou ordinária e em extraordinária, sendo esta última conhecida como hora extra. 
Será normal a jornada que respeitar os limites fixados na norma jurídica incidente ao contrato de trabalho em exame. 
ATENÇÃO! No caso de advogado funcionário de outro advogado, a sua jornada de trabalho deve ser de 4h, se for exceder a quarta hora, tem que estar previsto no contrato que esse advogado trabalha com exclusividade e por isso pode ultrapassar as 4h. Se não estiver previsto no contrato, deverá receber hora extra a partir da quarta hora. Isso é decisão do TST.
Como funciona: 
Art. 7º, XIII, CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
Art. 59, CLT - A duração DIÁRIA do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Será extraordinária a jornada que superar os Limites DIÁRIOS fixados para o contrato de trabalho que está sob análise. É a chamada hora extra.
Se for empregado público: ultrapassando a oitava hora diária e a 44h semanal, será considerado hora extra (respeitando o limite de 2h por dia). 
Se for funcionário público: lembre-se que diminui a jornada semanal. Mantém a diária de 8h igual ao empregado público e a semanal é de 40h.
Os Limites são aplicados simultaneamente, mas não cumulativamente!
A hora extra pode ocorrer pelo desrespeito ao limite inicial da jornada, com a antecipação do horário, ou ao limite final, com a prorrogação do horário.
Acordo de Compensação de Jornada de Trabalho:
Prorrogação e compensação não são a mesma coisa.
Regra geral - Empregado público 
O art. 7º, inciso XIII da Constituição Federal, ressalva a possibilidade de compensação da jornada, mediante “acordo ou convenção coletiva”.
Art. 7º, XIII, CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
Art. 58, CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
 Súmula nº 85 do TST COMPENSAÇÃO DE JORNADA 
1. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. 
Compensação no mesmo MÊS: Acordo Individual Tácito!! 
Art. 59, § 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
A compensação em regra, deve ser escrita, via acordo individual, CCT ou ACT e o limite máximo DIÁRIO de prorrogação é de 02 horas diárias.
Acordo de Compensação Semanal do Sábado
	
	Efetivamente trabalhada
	Legal
	Compensados
	Segunda-feira
	9h dia
	8 diária
	1h
	Terça-feira
	9h dia
	8 diária
	1h
	Quarta-feira9h dia
	8 diária
	1h
	Quinta-feira
	9h dia
	8 diária
	1h
	Sexta-feira
	8h dia
	8 diária
	01h
	Sábado
	0h dia
	4 diária
	0h (compensada)
	Domingo
	DSR (descanso semanal remunerado)
	
	
O mais correto é dizer RSR (repouso semanal remunerado), pois está escrito assim na CF.
As informações acimas são todas com base no caso do empregado público.
Especificamente Funcionário Público na Compensação de Jornada
IN/SGP/MPDG n. 2/2018 – 
(IN) - Instrução Normativa n. 2, (SGP) editada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do (MPDG) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
A compensação deverá feita até o mês subsequente, limitada a duas horas diárias (art. 12, § 2º da IN). 
Art. 12. As saídas antecipadas e os atrasos deverão ser comunicados antecipadamente à chefia imediata e poderão ser compensados no controle eletrônico de frequência até o término do mês subsequente ao da sua ocorrência. 
1º As ausências justificadas somente poderão ser compensadas no controle eletrônico de frequência até o término do mês subsequente ao da sua ocorrência, desde que tenham anuência da chefia imediata. (mais tranquilo do que no caso do empregado público, pois nele precisa ser fixado em acordo, mesmo que individual).
2º A compensação de horário deverá ser estabelecida pela chefia imediata, sendo limitada a 2 (duas) horas diárias da jornada de trabalho. 
3º Eventuais atrasos ou saídas antecipadas decorrentes de interesse do serviço poderão ser abonados pela chefia imediata.
Jurisprudência – Funcionário Público (Estatutário)
De forma unânime, a Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região não deu provimento ao recurso de apelação interposto pela União Federal em desfavor de sentença proferida pela Justiça Federal do Distrito Federal, que a condenou a limitar a jornada semanal do autor, servidor público, em 40 (quarenta) horas e lhe reconheceu o direito ao pagamento das parcelas não pagas do adicional de serviço extraordinário. 
Em seu recurso de apelação, a União Federal sustentou que no caso de jornada 12×36, a realização de serviço extraordinário deve ser apurada com base mensal e não semanal; que não existe situação excepcional, entretanto de fixação de jornada mais favorável ao servidor público. Afirmou que não existe permissão para a realização de serviço extraordinário. 
Afirmou o relator que, como demonstrado nos autos e reconhecidamente comprovado, o demandante de fato laborou no período não prescrito no regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, o que resultou na superação do limite máximo semanal de 40 horas. “Diferente seria se houvesse a instituição de regime de compensação de horários, que previsse a compensação das horas semanais excedentes a 40, o que não ficou demonstrado nos autos.” 
Assim, o autor faz jus ao recebimento das horas extras nos termos da sentença”. (Com informações do TRF1) 
Processo nº: 0017272-41.2011.4.01.3400/DF
O banco de horas é uma modalidade de compensação.
Acordo de Compensação Banco de Horas – Regra Geral
Especificamente Empregado Público no Banco de Horas: 
Permanece como era antes da Reforma Trabalhista, via CCT ou ACT.
Art 59, § 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
Novidade Reforma Trabalhista, Acordo Individual no Banco de Horas. 
Art 59, § 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Diferente do banco de horas pactuado por acordo coletivo, o banco de horas pactuado por acordo individual escrito dura no máximo seis meses, isto é, em seis meses ele tem que zerar e voltar a contar. No coletivo deve zerar em 1 ano.
Acordo de Compensação Banco de Horas nas Rescisórias:
 Art 59, § 3º - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Especificamente Funcionário Público no Banco de Horas: 
IN/SGP/MPDG n. 2/2018 – (IN) - Instrução Normativa n. 2, (SGP) editada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do (MPDG) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Do banco de horas 
Art. 23. No interesse da Administração, como ferramenta de gestão, os dirigentes máximos dos órgãos e entidades poderão adotar o banco de horas para execução de tarefas, projetos, programas, dentre outros, de relevância para o serviço público. 
1º Nas situações de que trata o caput, serão computadas como crédito as horas excedentes realizadas além da jornada regular do servidor e as não trabalhadas como débito, contabilizadas no sistema eletrônico de apuração de frequência disponibilizado pelo Órgão Central do SIPEC. 
2º A permissão para realização de banco de horas é facultada à Administração Pública e se dará em função da conveniência, do interesse e da necessidade do serviço, não se constituindo direito do servidor.
3º Os órgãos e entidades que desejarem implementar o banco de horas deverão utilizar o sistema de controle eletrônico diário de frequência - SISREF, disponibilizado pelo órgão central do SIPEC. 
4º Os órgãos e entidades que já possuem sistemas próprios de controle eletrônico de frequência deverão integrar seus sistemas ao SISREF para a adoção do banco de horas. 
5º Para fins de aferição do banco de horas, o sistema de controle eletrônico diário de frequência - SISREF conterá as seguintes funcionalidades: 
I - compensação automática do saldo negativo de horas apurado com o saldo positivo existente no banco de horas; e 
II - consulta do quantitativo de horas acumuladas.
Limite de horas no Banco: 
Art. 24. As horas excedentes à jornada diária devem ser prestadas no interesse do serviço e computadas no banco de horas, de forma individualizada, mediante prévia e expressa autorização da chefia imediata, observados os seguintes critérios: 
I - as horas de trabalho excedentes à jornada diária não serão remuneradas como serviço extraordinário; 
II - a chefia imediata deverá previamente, por meio do SISREF, justificar a necessidade e informar a relação nominal dos servidores autorizados à realização das horas excedentes para inserção em banco de horas; e 
III - as horas armazenadas não poderão exceder: a) 2 (duas) horas diárias; b) 40 (quarenta) horas no mês; e c) 100 (cem) horas no período de 12 meses
Jornada 12X36 - Reforma 13.467/17: 
Regra Geral Empregado Público: 
Turno Ininterrupto de Revezamento limitado a 06 horas, salvo CCT/ACT: 
Art. 7º, XIV CF - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
Negociação coletiva é sinônimo de convenção e acordo coletivo. O acordo é entre sindicato do empregado e um empregador. Enquanto a convenção coletiva é entre o sindicato dos empregados e o sindicato dos empregadores. 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
Súmula 423 do TST - Limitando o Turno Ininterrupto a 8 horas diárias
Súmula nº 423 do TST TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1) Res. 139/2006 – DJ 10, 11 e 13.10.2006) Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras (pois estava previsto no acordo. Se não tiver previsto no acordo tem que pagar as horas extras).
ReformaTrabalhista:
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante ACORDO INDIVIDUAL ESCRITO, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Especificamente Funcionário Público 12x36 horas do empregado público
IN/SGP/MPDG n. 2/2018 – 
(IN) - Instrução Normativa n. 2, (SGP) editada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do (MPDG) Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Art. 16. Os plantões serão de 12 (doze) horas de trabalho, com 36 (trinta e seis) horas de descanso, observados a demanda e os recursos humanos disponíveis. 
1º Excepcionalmente, poderão ser adotados plantões de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho, com 72 (setenta e duas) horas de descanso, desde que haja justificativa que considere, inclusive, os aspectos relativos à segurança, à saúde, à qualidade de vida do servidor público e à qualidade do serviço prestado. 
2º Nas jornadas previstas neste artigo estão incluídos os intervalos para alimentação.
Intervalos
1. Os intervalos inter e intrajornada. 
1. Repouso Semanal Remunerado. 
1. Jornada noturna e redução da jornada noturna. 
1. Férias. Fundamentos. Concessão e remuneração
O ordenamento jurídico estabelece períodos de descanso para o empregado de várias formas.
Em REGRA NÃO integram a jornada (suspensão do contrato de trabalho).
Art. 71, §2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
1. Há INTERVALOS que são intrajornada e interjornada; (CT suspenso). Nesse caso o empregado não trabalha, nem recebe. O horário de almoço é um exemplo de intervalo. 
1. Há REPOUSOS semanais (RSR) e as férias anuais. (CT interrompido). Nesse caso o empregado não trabalha, mas recebe. Outro exemplo é o caso de um acidente de trabalho, nos primeiros quinze dias o contrato está interrompido, pois o empregado não trabalhará, mas o empregador terá que lhe pagar. Nos outros dias após os quinze dias, o contrato estará suspenso.
Intervalo interjornada
Refere-se à paralisação entre duas jornadas de trabalho distintas (inter).
O intervalo interjornada é de 11 horas e deve ser observado entre o término de uma jornada e o início da jornada seguinte. Se o empregado não fruir as 11 horas, por exemplo, fruir apenas 10 horas, ele terá direito a essa 1h não fruída como hora extra. 
Art. 66, CLT - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
Intervalo intrajornada
Regra geral - empregado público
A Lei 9.962/2000 regula o Regime de Emprego Público (CLT):
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário.
É aquele que deve ser concedido dentro da jornada de trabalho do empregado e é assim dividido: 
1. Até 04 horas de trabalho, nenhum intervalo;
1. De 04 a 06 horas de trabalho – 15 minutos de intervalo; 
Art. 71, § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
1. Acima de 06 horas de trabalho – de 01 hora (no mínimo) a 02 horas (no máximo) de intervalo. 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
E a Redução do Intra por ato do MTE: 
Art. 71, § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
Redução do Intrajornada, agora, via CCT ou ACT: 
A reforma trabalhista incluiu na CLT o artigo 611-A. Antes dela, somente poderia reduzir a jornada intra por meio de ato do MTE. 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Da NÃO Concessão ou Concessão Parcial do Intra: 
Reforma Trabalhista: 
Art. 71, § 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Especificamente Funcionário Público – NÃO há Previsão Legal, e agora? 
Como vimos, para jornada que exceder 06 horas diárias é devido um intervalo para alimentação e descanso, tendo em vista as medidas que diminuam os riscos inerentes a saúde. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
(...) 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; (esse inciso inclui a NR da fadiga)
Por sua vez, o § 3º do artigo 39 da CF equipara os direitos dos celetistas aos direitos dos funcionários públicos, no tocante ao item REDUÇÃO DOS RISCOS INERENTES AO TRABALHO. 
Art. 39 da CRFB - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (...)§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
É comum que entre os militares (bombeiros, polícia), vigia e agentes de segurança (agentes de trânsito, porteiro), no serviço de vigilância; no trabalho com a saúde (médicos, enfermeiros, instrumentalistas, biomédicos, agentes de saúde), esses profissionais não gozarem de intervalo para descanso. 
DSR- RSR - Descanso ou Repouso Semanal Remunerado:
Regra Geral – Empregado Público: 
A Lei 9.962/2000 regula o Regime de Emprego Público (CLT): 
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário. 
É espécie de repouso, ao fundamento das razões biológicas, sociais e econômicas. 
Historicamente o descanso semanal tem origem religiosa. Descanso do sétimo dia. No Estado moderno, foi instituído pela Convenção 14 da OIT em 1.921. 
É regulado no direito brasileiro pela Lei 605/49.
Trabalhador Urbano: 
Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicasdas empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local. 
Está também garantido no art. 7º, inciso XV da Constituição Federal. 
Art. 7º, XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
RSR tem que ser fruído dentro do modulo semanal que vai de domingo à sábado.
Remuneração do RSR
Art 10. A remuneração dos dias de repouso obrigatório, tanto o do repouso obrigatório, tanto o do repouso semanal como aquêles correspondentes aos feriados, integrará o salário para todos os efeitos legais e com êle deverá ser paga. § 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá, qualquer que seja a forma de pagamento do salário:
1. para os contratados por semana, dia ou hora à de um dia normal de trabalho não computadas as horas extraordinárias;
Especificamente Funcionário Público: 
Art. 39, § 3º CF - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
Art. 7º, XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
Fala-se em preferencialmente porque não é obrigatório, pode ser qualquer outro dia. Em alguns casos, como por exemplo, pessoas que trabalham em shopping e não podem folgar todo domingo porque domingo é um dia de muito movimento. Existe uma tabela a ser seguida que permite que folgue um domingo por mês. 
Jornada Noturna:
Regra geral Empregado Público
A Lei 9.962/2000 regula o Regime de Emprego Público (CLT):
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário.
Adicional:
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
O trabalho noturno, por ser mais gravoso ao empregado, é remunerado com um adicional, denominado de adicional noturno que é de 20% sobre o valor da hora normal. 
Pode ser fixado um percentual maior do que 20%, mas não sendo o caso, deve ser de pelo menos 20%. É o mínimo.
Período: 
Estabelece o § 2º art. 73 da CLT: 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Hora noturna reduzida:
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
Por ficção legal, a hora noturna é reduzida em relação à diurna, de modo que para cada 52 minutos e 30 segundos de trabalho efetivamente realizado dentro da jornada noturna será computada, para fins jurídicos, 01 hora trabalhada. 
Diante desta redução é que a jornada noturna, composta de fato por 07 horas (das 22:00 às 5:00 horas) é, juridicamente, considerada como sendo de 08 horas.
Prorrogação:
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste capítulo. 
Súmula nº 60 do TST. ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO II – Cumprida integralmente a jornada no período noturno E prorrogada esta, devido é também (hora noturna reduzida) o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. 
Essa parte que está dentro dos parênteses foi colocada pelo próprio professor, pois o entendimento é pacífico. O empregador pagará o período de 5h às 7h como se o empregado ainda estivesse na hora noturna.
Isto significa que o empregado, ao passar pelo marco das 5:00 horas em prorrogação, terá direito ao adicional noturno e à redução da jornada noturna pelas horas seguintes. 
Terá direito após as 5h da manhã ao adicional noturno E a redução ficta e as horas extras além da 8ªh diária e 44ª semanal. 
Especificamente Funcionário Público Estatutário: 
O Adicional Noturno dos servidores públicos federais está previsto na Lei n. 8.112/90, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos (RJU), mais precisamente em seu art. 75, assim redigido:
Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos. 
É mais benéfico do que do empregado público, que é de 20%.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73. 
Adicional de 25% com hora noturna reduzida 52’30’’. O percentual dependerá de estatuto próprio do servidor!
Lembrando que, no silêncio da legislação municipal, deve-se atentar para a lei federal e a estadual.
Férias (lembrando que férias é uma forma de repouso, isto é, interrupção do contrato e recebe 1/3 constitucional sobre o salário dele)
Regra geral – empregado público
A Lei 9.962/2000 regula o Regime de Emprego Público (CLT): 
Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário.
Período aquisitivo:
O período aquisitivo de férias ocorre ao fechamento do ciclo de 12 meses do contrato de trabalho. Este ciclo não é afetado pela sucessão trabalhista. 
Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
O empregado costuma receber esse 1/3 antes de sair de férias e quando volta recebe somente os dias trabalhados do mês anterior. Isso costuma confundir alguns empregados e advogados.
Concessão de férias:
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
§ 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Lei 810/1949: 
Art. 1º Considera-se ano o período de doze meses contado do dia do início ao dia e mês correspondentes do ano seguinte. 
1º Período Aquisitivo (PA) 
Ex.: 01/04/2017 (01 ano) 01/04/2018 2º PA corre junto com o 1º Período Concessivo 01/04/2018 (02 ano) 01/04/2019 Se concedida férias em 23/03/2019 até 01/04/2019 (10 dias dentro do prazo) (20 dias fora que deverão ser pagos em dobro)
Tem que ser pago em dobro os 20 dias, pois ultrapassou o 2º período concessivo sem fruir as férias do 1º período aquisitivo. 
Pagamento em Dobro das Férias: 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
Fracionamento das Férias – Reforma Trabalhista:
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Altera a divisão da concessão de dois para três períodos. (14 dias + 02 períodos não inferiores a 05 dias cada)
Obrigação do empregado:
Art. 138. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele. 
Justa causa se trabalhar no período de férias para qualquer pessoa.
Com relação a anotação da Férias na CTPS: ALTERAÇÃO LEI LIBERDADE ECONÔMICA Artigo 135 da CLT
Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação das férias será feita nos sistemas informatizados da CTPS gerados pelo empregador, dispensadas as anotações no livro ou nas fichas de registro dos empregados. 
Art.135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados. 
§ 3º Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação será feita nos sistemas a que se refere o § 7º do art. 29 desta Consolidação, na forma do regulamento, dispensadas as anotações de que tratam os §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
Art. 29, § 7º - Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
Especificamente Funcionário Público:
Art. 39, § 3º CF - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
Art. 7º, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
As Férias dos servidores públicos federais está prevista na Lei n. 8.112/90, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos (RJU), mais precisamente em seu art. 77 e seguintes, assim redigido:
Das férias
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. 
Para o empregado público o máximo é de 1 período e se não conceder as férias, deve pagar os dias em dobro. Enquanto para o funcionário público é de um período.
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
 § 2º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
§ 3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública. (Para o empregado público é diferente, pois ele tem que esperar o empregador conceder. Além disso, não estabeleceu os dias mínimos para cada etapa)
Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação. (para o empregado público também é diferente, pois são apenas 30 dias de férias anuais. Não tem esses 20 dias consecutivos de férias por semestre).
Parágrafo único. O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de que trata o artigo anterior.

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