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TEMPLATE - ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - 2021.2 (1) (3)daiane

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GRUPO SER EDUCACIONAL
“UNINASSAU”
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - PEDAGOGIA
NOME DO ALUNO/A
DAIANE CRISTINA RIBEIRO BEZERRA BARROSO
 A IMPORTÂNCIA DE GRANDEZAS E MEDIDAS PARA O 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
 
PITANGUEIRAS/SÃO PAULO
NOME DO ALUNO/A:
DAIANE CRISTINA RIBEIRO BEZERRA BARROSO
A IMPOTÂNCIA DE ENSINAR GRANDEZAS E MEDIDAS AO 3º ANO DO ENSINO FUNTAMENTAL
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNINASSAU, como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II.
.
PITANGUEIRAS/SÂO PAULO
28/08/2021
INTRODUÇÃO 
Com base na bncc, grandezas e medidas devem ser administradas na turma do 3º ano usando medidas convêncionais e não convêncionais assim utilizando medidas onde esteja inserido a verdade do cotidiano e com prioridades em tempos de isolamento social administrar de forma remota e híbrida,um planejamento onde de acordo com a bncc tenhão objetivo de ajudar a turma a se integrar e ensinar a eles usando propostas como, nuúmeros de até quatro algarismos,usando a expressão e a comparação assim como ordenar e os números naturais.
Identificando características de números decimais,composição de números naturais e sua decomposição.
trabalhar a sua compreenção, 
identificação,construção,relação,e também o foco de cada número e medida,assim representando a reta numerada,números e operações, estabelecendo a relação,ordenação e construção de fatos como para a esquerda e para a direita.
Utilizando números e operações na reta numerada,priorizando o trabalho com a adição, estratégias convencionais e não convencionais de cálculos.
A utilização de problemas, divisão, usando a prática do dia-a-dia como resolução de problemas,sequências de números geométricos com o trabalho de medidas em gráficos, tamanhos, comprimentos assim ensinando ao 3º ano a grande importância das grandezas e medidas.
Na realidade atual temos que trabalhar a forma remota e híbrida pois com a pandemia fomos obrigados a nos adaptar, a escola por sua vez nunca parou na realidade está sempre buscando a melhor forma para educar,orientar e avaliar seus alunos fazendo um esxelente trabalho.
o objetivo é avaliar,ensinar,e passar da melhor forma todo conteúdo que é de suma importância para que os alunos aprendam com total segurança como se medir e ter grandezas em sua vida.
As crianças precisam ter noções de grandeza em matematica utilizando as brincadeiras para que contribuam de forma decisiva ao seu desenvolvimento,utilizando a leitura é possivel que aprendam a lidar com ele.
A interação,as regras de convivio contribuem de forma primordial para que a criança possa aprender de forma realista e ojrtiva.
· ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
Grandezas e Medidas assim como a matematica vão além dos cauculos,a BNCC nos diz que um novo lugar se da a matematica,e que ter foco é o letramento dos alunos,onde se desenvolver habilidades de raciocinios, representação, comunicação, e argumentação,onde o aluno possa ter uma postura com vários contextos onde se posicione sobre cada questão que for proposta aos alunos.
Sabendo assim investigar soluções para tal atividade aplicada.
É de suma importância tanto no ambiente de convivio escolar quantos ao ambiente familiar propor que a formação no ensino fundamental resolvendo problemas e articulando em que representem a verdaade do dia-a-dia.
Segundo a BNCC os processos matematicos tem um objeto de estrategia para que se tenha uma especifidade para garantir o desenvolvimento dos alunos.
 
A organização em unidades temáticas
Os diferentes campos da Matemática estão organizados na BNCC por unidades temáticas. São elas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e Estatística. No documento, para cada unidade temática foram definidos objetos de conhecimento que devem ser tratados em sala ano a ano e habilidades que devem ser desenvolvidas nos alunos ao longo do Ensino Fundamental. Conheça os conteúdos que devem ser trabalhados em cada unidade temática.
Conexões possíveis
Embora os objetos de conhecimento tenham sido apresentados em uma lista organizada em unidades temáticas, o ensino não deve ser linear, centrado nos conteúdos que precisam ser estudados, um a um. O ideal é que o professor planeje a sua didática em sequências de aula que dialoguem entre as diversas áreas do conhecimento (outras disciplinas escolares, por exemplo) e entre as unidades temáticas daquele campo. Assim, poderá auxiliar os alunos a estabelecerem relações e a realizarem sínteses e fechamentos para explicar as conexões percebidas.
Na prática 
O ensino de Grandezas e Medidas pode surgir na interface entre Números e Geometria. No 5º ano, é possível operar com os números racionais na forma de decimais, aliando esse conteúdo da unidade Números ao ensino de medidas padronizadas e seus submúltiplos, que pertence à unidade Grandezas e Medidas. Esse é um recurso necessário para compreender o perímetro de figuras planas em Geometria.
Um campo fértil para a interação
Fazer a interlocução entre as diferentes unidades temáticas e dar conta de todos os objetos de conhecimento e habilidades previstos ao longo do ano não são tarefas fáceis. Mas o primeiro passo talvez seja partir de uma mudança no planejamento das aulas, para que esses e outros aspectos possam ser equacionados. O trabalho com projetos é uma possibilidade, assim como as metodologias Problem Based Learnig – de aprendizagem baseada em problemas – ou STEAM -- que prevê aulas que integram ciências, tecnologia, engenharia, arte e matemática. A ideia central de todas essas estratégias é que o professor planeje as aulas não pensando no conteúdo específico que precisa ensinar, mas nas situações de aprendizagem que pode proporcionar para que os alunos possam experimentar diversas formas de acesso ao conhecimento.
Na prática
No site do projeto Youcubed, ligado à Universidade de Stanford, é possível encontrar diversas atividades que podem ser aplicadas nas aulas de matemática, com essa abordagem.
Professor como mediador
Com um novo perfil de metas a serem alcançadas, entre elas o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, o professor precisa conduzir a aula considerando a autonomia do aluno e a construção colaborativa do conhecimento. Há uma ampliação das habilidades centradas nos estudantes. Nesse processo, o professor tem o papel de especialista-mediador e, fundamentado nas teorias da educação matemática, deve se dedicar a planejar e a desenvolver um ambiente propício para a aprendizagem. Em outras palavras, ele não vai apenas transmitir um conhecimento matemático, que o aluno deve reter e, mais tarde, reproduzir nas avaliações, mas deve criar o ambiente de aprendizagem necessário para provocar o aluno, fazendo-o pensar, estimulando as conexões entre conhecimentos prévios para construir soluções que resolvam diferentes situações-problema. Também é papel do professor reunir as diferentes experiências e sistematizar o que foi desenvolvido em sala.
Aluno como produtor do conhecimento
Também fica mais claro o papel ativo do aluno, que, diante de uma determinada questão, deve ser estimulado a apresentar soluções possíveis, a investigar e a tentar confirmar suas hipóteses com os colegas em vez de receber uma única técnica, pronta, para aplicar e chegar ao resultado esperado. Para conduzir o estudante a esse lugar, um caminho possível é ampliar e motivar a discussão em sala de aula. É interessante promover a troca de conhecimentos, a discussão e a elaboração de painéis de soluções com o grupo.
Na prática
Painel de soluções é uma técnica em que o professor estimula os alunos a encontrarem respostas a uma dada situação e registra todas as estratégias apresentadas em um painel, que deve ficar visível a todos. O trabalho deve ser o ponto de partida para uma discussão entre os pares, para que, juntos, eles descubram os erros cometidos no desenvolvimento de cada estratégia e as melhores alternativas para solucionar o problema.
O erro como parte importante do processo
Se a práticadocente encoraja a exploração, a testagem das ideias matemáticas e a promoção de um ambiente colaborativo, é essencial estimular, também, a aceitação das diferentes formas de pensamento e dos diversos procedimentos algorítmicos que os alunos venham a apresentar, incluindo os que não são entendidos como os mais adequados para resolver a questão proposta.
Assim, é importante que o professor favoreça o entendimento de que o resultado errado não deve invalidar todo o conhecimento articulado nas etapas anteriores. O erro deve ser uma pista a ser investigada. O objetivo é descobrir até que ponto o raciocínio foi feito corretamente e a partir de qual momento ele deixou de ser. O erro deve ser acolhido – pelo próprio aluno, pelo professor e pelos colegas -- e compreendido como um caminho natural rumo ao objetivo final desejado.
Investigar, sempre
Fica muito mais fácil achar a solução para qualquer tipo de problema, inclusive os de ordem prática, quando o aluno se habitua a essa postura da investigação, quando se habilita a construir a resposta às novas questões que surgem em vez de recebê-las prontas. E, nesse campo de desenvolvimento, a Matemática tem muito a contribuir. Dar ao aluno a oportunidade de investigar é colocá-lo no lugar de alguém que pensa matematicamente a partir de situações que são colocadas, que faz inferências, levanta hipóteses etc.
Na prática
Explorar o enunciado de um problema pode ser uma estratégia para levar o aluno a investigar o objeto de estudo. Pode-se, por exemplo, recortar o enunciado em tiras e embaralhar as partes, distribuindo-as entre os alunos. O primeiro passo será organizar esse enunciado e dele extrair pistas para decidir a melhor solução a ser testada, conforme a situação proposta. Pequenas alterações na dinâmica das aulas, para permitir maior envolvimento e interação na busca de uma resposta, podem alterar completamente o contexto de ensino e aprendizagem.
Nas séries iniciais, trabalhar Medidas e Grandezas é de suma importância para o dia-a-dia do estudante. É nessa vida moderna que vem a necessidade de saber compreender o tamanho e o valor de cada objeto. ... É na Educação Infantil que as crianças aprendem que medir significa comparar grandezas.
Nas séries iniciais, trabalhar Medidas e Grandezas é de suma importância para o dia-a-dia do estudante. É nessa vida moderna que vem a necessidade de saber compreender o tamanho e o valor de cada objeto.
Quando o professor inicia uma aula e aborda o tema Grandezas e Medidas, logo o estudante associa-o ao seu cotidiano; a vida dele é uma constante medida. Cada objeto em sua casa tem um tamanho e/ou mede alguns centímetros.
Essa importância é caracterizada por ser um conteúdo vinculado ao cotidiano do estudante, de relevância no mundo em que vivemos. Muitas atividades cotidianas das crianças envolvem medidas, como por exemplo, tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperatura diferente e outras.
O educador deve ter claro que ao longo do Ensino Fundamental, bem como da Educação Infantil, as atividades propostas devem propiciar a compreensão do processo de medição. É na Educação Infantil que as crianças aprendem que medir significa comparar grandezas.
Quando esse conteúdo é bem trabalhado, o rendimento no Ensino Fundamental melhora - afinal, a medição está diretamente ligada não só à geometria e à estatística, mas também a outras disciplinas.
Nas Ciências da Natureza, medir é essencial. Nas Humanas, usamos escalas e especialmente, medidas de tempo. E nas Artes há as noções de proporcionalidade. Isso sem falar nos usos cotidianos, como em receitas culinárias e na aplicação de medicamentos.
O professor deve atentar-se para o conhecimento prévio de cada estudante, pois, quase toda criança já viu alguém usar tipos de medidas. O professor deve partir da realidade onde está localizada a escola, as medidas usadas pelos pais, como braças, polegadas, léguas, com unidades de tempo, como dia, mês e ano, partindo assim de questões simples: quantas braças têm o terreno do teu pai, as polegadas de um objeto que ele conhece bem, quantos meses faltam para as férias! Deve pendurar um calendário na parede e explicar seu significado. Quando todos ficarem craques em consultar as datas, lança-se um desafio: fazer o próprio calendário.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Basta abrirmos um jornal, uma revista ou assistirmos à televisão para percebermos que, cada vez mais, a estatística é incluída ao nosso cotidiano e ao de nossos estudantes. Informações de toda natureza passam rapidamente sob nossos olhos em forma de gráficos e tabelas. Este se tornou um hábito tão comum no dia a dia de qualquer pessoa, mas será que os livros didáticos estão vendo a estatística como uma linguagem usual a ser ensinada?
A exposição de dados através de gráficos e tabelas faz parte da linguagem universal matemática e sua compreensão é requisito básico para a leitura de informações e análise de dados. No entanto, para um receptor não alfabetizado em estatística os modos de representar a complexidade de informações podem oferecer dificuldades de entendimento. O não entendimento, a interpretação intuitiva ou equivocada da matemática estatística pode ser uma forma de exclusão do indivíduo da sua cidadania, tornando-o um sujeito mais facilmente manipulável.
Ensinar estatística para as crianças desde o período de alfabetização tornou-se uma necessidade social. Não pensamos o seu ensino de um amontoado de fórmulas e cálculos, mas em desenvolver no aluno a habilidade de coletar, organizar, interpretar e tomar decisões frente aos dados, utilizando a estatística como ferramenta.
A estatística passou, então, a ser alvo de muitos educadores e livros didáticos a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do ensino fundamental, em 1997, pois em seu terceiro volume (destinado à Matemática) um dos princípios norteadores reconhece a importância das diferentes formas de representar as informações matemáticas e a sua relação significativa com a realidade do aluno.
Ao refletirmos sobre a importância de tratar a estatística na escola como uma linguagem a ser ensinada para desenvolver a habilidade de ler, interpretar e organizar dados matemáticos, sentimos que ainda há muito a ser feito na educação matemática em relação ao tratamento da informação. Os documentos oficiais solicitam o seu ensino e a sociedade reconhece a importância do assunto para a formação do cidadão, no entanto, raramente faz parte da prática de sala de aula.
Os livros didáticos, que são fontes de pesquisa dos professores, não têm clareza do que é tratamento da informação e aqueles que incluem o assunto em seus conteúdos, fazem-no de forma desvinculada com a realidade, com dados prontos, sem que o aluno precise coletar, organizar e interpretar. Os tratamentos são muito valorizados principalmente nas tabelas (que são utilizadas em todos os livros), e as conversões são esquecidas. A quase ausência de mudança de sentido entre as conversões observadas nos livros didáticos mostra que o pouco que se fala em ensino de estatística ainda aparece de forma estanque, como a maioria dos conteúdos desta disciplina.
Agora, fator essencial, preponderante que deve ocorrer: a conscientização de que o ensino da estatística deve acontecer de forma contextualizada, participativa e utilizando os diferentes registros de representações que os gráficos e tabelas permitem para que o aluno seja capaz de ir e vir entre eles, conjecturar, refletir e tomar decisões frente aos dados.
RESOLVER PROBLEMAS: O LADO LÚDICO DA MATEMÁTICA
As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca dasatisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
A palavra “problema” ocorre em muitas profissões e tem significados distintos. Para definir problema, é possível compreender que é uma palavra que identifica a questão como “uma situação que um indivíduo ou um grupo quer ou precisa resolver e para a qual não dispõe de um caminho rápido e direto que o leve à solução”. Entretanto, compreende-se que problema matemático “é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-la”.
Dada a importância que se atribui à Resolução de Problemas como estratégia para ensinar Matemática e dada as dificuldades apresentadas pelos alunos em todos os níveis de ensino no momento da efetiva resolução de problemas, cabe destacar a importância da resolução de problemas desde as Séries Iniciais do Ensino Fundamental, compreender as estratégias utilizadas e as principais dificuldades encontradas pelos alunos. É grande a possibilidade de vivenciar a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, mais especificamente na 3ª e 4ª séries, através da metodologia de Resolução de Problemas, sendo plenamente viável e profundamente gratificante quanto aos resultados alcançados. O professor deve utilizar-se de propostas de ensino, baseadas em resoluções de situações-problema, procurar desenvolver uma prática em sala de aula que incentive e desenvolva a criatividade do estudante, fazendo-o buscar estratégias próprias para a obtenção de soluções satisfatórias.
Ao examinar e comentar respostas fornecidas pelos alunos às situações-problemas propostas, no decorrer a prática em sala de aula, pode observar as várias estratégias utilizadas por eles de forma extremamente criativa. As intervenções realizadas nos momentos das resoluções e correções procuram propiciar e incentivar a diversidade, valorizando a individualidade. Tanto as análises feitas dos erros cometidos durante as resoluções, quanto as sugestões para as devidas correções trazem amadurecimento e crescimento pessoal, porque “os erros podem informar tanto a respeito das dificuldades que um aluno apresenta para dominar procedimentos técnicos ou estratégicos, como o tipo de teorias ou crenças com as quais ele lida em determinado momento”. As dificuldades dos alunos quanto à linguagem matemática devem ser esclarecidas através de atividades específicas de elaboração de situações-problema, bem como releituras de desafios previamente trabalhados com a turma.
O professor deve inserir-me neste mistério que é o trabalho com a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, que exige desprendimento, pesquisa, interação. Precisa de inspiração e paciência, para deixar a experiência acontecer, uma vez que “ninguém pode aprender da experiência do outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivido e tornada própria”.
Sabiamente Exupéry revela que “Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer.” (SAINT-EXUPÉRY, 1996, p. 10).
Explorar diferentes unidades de medida e instrumentos de uso social para medir comprimento;
Resolver problemas que envolvem determinar medidas usando o centímetro e o metro como unidade de medida. 
Conteúdo(s) 
Medição e comparação de medidas de comprimento, utilizando unidades de medida não convencionais (passos, palmos, etc) e convencionais (centímetro, metro, quilômetro), com diferentes instrumentos (régua, fita métrica, etc);
Estimativa de medidas de comprimento. 
3ºAno(s) 
Tempo estimado: 2 aulas
Material necessário: uma cópia da atividade para cada criança; Régua;
Fita-métrica ou trena: um instrumento para cada dupla de crianças 
Desenvolvimento: 
1ª etapa 
As crianças das séries iniciais podem resolver problemas que envolvam a comparação de tamanho de forma direta, como comparar quem é o mais alto da classe, e outros que exijam intermediários (mãos, réguas, trena, etc.), quando os objetos comparados não podem ser transportados. Por exemplo, saber se a janela é mais larga do que a lousa.
Proponha que as crianças comparem se a sala de aula da sua turma é maior ou menor do que a sala de outra turma.
Solicite que calculem quantos passos serão necessários para ir da lousa até o fundo da sala. Oriente-as para que, nesse primeiro momento, realizem uma estimativa sem medir diretamente a sala, dêem uma resposta aproximada e anotem numa folha de papel.
2ª etapa 
Depois, proponha que meçam a quantidade de passos para conferir suas estimativas e que anotem na mesma folha, ao lado do primeiro registro.
Depois que realizarem a estimativa e a medida da própria sala, proponha que comparem as duas anotações e observem se há diferença entre elas. Depois, que comparem as anotações com as de alguns colegas.
Repita os mesmos procedimentos para medir a sala da outra turma e registre os dados em uma tabela, comparando os dados da sala da turma e da outra sala.
3ª etapa 
Proponha que as crianças meçam o mesmo objeto, utilizando diferentes unidades de medida.
Entregue uma folha para cada criança com uma tabela para que anotem os resultados obtidos e depois possam compará-los.
Oriente o preenchimento da tabela.
 	Folha de papel	tampo da mesa do aluno	régua
polegares	 	 	 
palmos	 	 	 
pés	 	 	 
 4ª etapa 
Depois do preenchimento da tabela, proponha aos alunos que analisem as diferenças nos resultados obtidos, relacionados ao tamanho das unidades de medida escolhidas, e que identifiquem os erros que podem surgir quando todos medem o mesmo objeto, com a mesma unidade (erros que podem ser creditados ao uso de unidades não-convencionais).
5ª etapa 
Proponha que, com o auxílio de uma régua, as crianças meçam os mesmos objetos e completem mais uma linha da tabela.
Estes primeiros problemas geram oportunidade para se discutir coletivamente alguns aspectos centrais da medida: determinar a unidade de medida que será utilizada, estabelecer quantas vezes uma determinada unidade de medida "cabe" no objeto que se está medindo, usar números para expressar essa medida e considerar o erro como parte inerente do processo de medir (mesmo quando todos utilizam uma unidade de medida convencional, é muito comum obtermos resultados próximos, porém não iguais).
6ª etapa 
As medidas de comprimento permitem abordar um conjunto de problemas que envolvam situações de medição. Algumas dessas situações podem ser resolvidas por comparação direta, pelo simples "golpe de vista" ou por sobreposição. Isso acontece, por exemplo, quando duas crianças se colocam lado a lado para saber qualé a mais alta. Outras situações exigem a utilização de intermediários e obrigam a medir utilizando alguma unidade de medida que pode não ser convencional (como pés, palmos ou passos, por exemplo). Para provocar intencionalmente a necessidade de medir, o problema precisa envolver objetos que tenham tamanhos próximos e que não possam ser movidos. Isso inclui questões como: "Esta sala é mais comprida ou mais curta do que a sala da professora do 4º ano? A janela é mais larga que a porta? Este móvel parece muito largo, como posso saber se passará pela porta?". Nesta atividade, para que os alunos possam comparar de forma indireta o comprimento de objetos estáticos, distribua cópias da figura a seguir e solicite que, individualmente, pintem os livros, utilizando a mesma cor para as peças de mesmo tamanho.
Medidas de objetos estáticos
Atividade do livro "Hacer Matemática 1" de Cecilia Parra e Irma Saiz. Editorial Estrada
É interessante notar a diferença entre comparar o tamanho dos livros quando eles estão próximos e quando estão desalinhados. Não sendo possível fazer a medição a olho com segurança, a saída é usar algum instrumento, seja ele convencional ou não (régua, lápis, barbante, dedo etc.). Discuta com as crianças que é interessante medir o mesmo objeto com várias unidades, analisar as diferenças entre os resultados e considerar que pode haver errosno processo de medir o mesmo objeto com a mesma unidade.
7ª etapa 
Em outro momento, proponha esta outra atividade para que as crianças reutilizem o conhecimento discutido na atividade anterior: "Qual dessas fitas tem o mesmo tamanho?". Pinte da mesma cor as que têm medidas iguais.
Ao final desta aula, espera-se que as crianças possam concluir que, às vezes, é possível estimar uma medida e que, em outros casos, é preciso medir.
Avaliação 
Para que as crianças tenham necessidade de utilizar unidades de medidas convencionais, é interessante que a situação envolva a comunicação de uma medida para outra pessoa. Você pode propor, por exemplo, que as crianças escrevam um bilhete para a diretora da escola solicitando uma corda, para um determinado jogo, que vá de um lado ao outro do pátio da escola. Organize a conversa e a troca de idéias em torno da conveniência da unidade de medida e dos instrumentos de medida que utilizarão. Você pode propor também problemas fictícios como os dos exemplos abaixo. Problema 1 As crianças do 2ª anos da escola Álvaro Campos precisam de mais uma mesa para colocar na sala de aula. Querem encomendá-la para um marceneiro. Quais medidas devem fornecer ao marceneiro para que ele possa produzir uma mesa igual às que já possuem? Você pode medir a mesa da sua sala de aula e anotar as medidas necessárias para a reprodução da mesa. Problema 2 Um dos alunos obteve as seguintes medidas: 60 cm 40 cm 73 cm 2 cm Indique no desenho a qual parte da mesa corresponde cada uma das medidas: Problema 3 Considerando as medidas da mesa da sua sala de aula, qual você acha que é a medida de uma mesa de ping-pong? (a medida de uma mesa de ping-pong oficial é: 1,52 x 2,74 x 0,76). Quer saber mais? BIBLIOGRAFIA Diseño Curricular para la Educación Primaria. Primer Ciclo Volúmen 1 / Dirección General de Cultura y Educación - 1a ed. - La Plata: Dir. General de Cultura y Educación de la Provincia de Buenos Aires, 2008. Orientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo I. Secretaria Municipal de Educação - São Paulo: SME/DOT, 2007. Tudo sobre Matemática do 1º ao 5º ano 
As turmas do 1º ao 5º ano vão aprender a diferenciar peso, volume, área, comprimento e outras grandezas usadas no dia-a-dia.
Vamos ver quem é o mais alto da turma? Qual é a mochila mais pesada? Quantos metros têm as paredes da nossa classe? Na Educação Infantil, é bastante comum propor às crianças atividades como essas. Sem dúvida é uma boa maneira de introduzir o trabalho com grandezas e medidas. Porém, geralmente não há aprofundamento do conhecimento. Para que isso ocorra, deve haver muita discussão entre a garotada e, depois, intervenções do professor para organizar as informações. "É preciso que a abordagem vá além e o conhecimento seja sistematizado", diz Priscila Monteiro, formadora do projeto Matemática É D+, da Fundação Victor Civita.
Medir é comparar grandezas da mesma natureza. No ensino desses conteúdos há três objetivos principais. O primeiro é fazer com que as crianças saibam o que será mensurado: o peso de um objeto, a capacidade de um recipiente, o comprimento de um espaço ou o tempo. O passo seguinte é escolher o instrumento adequado a cada situação para, por último, decidir que unidade expressa o resultado. Para atingir essas metas, o processo de aprendizagem fica mais completo quando o trabalho é iniciado com a valorização e o uso de métodos não-usuais - na verdade, já utilizados pelas crianças em situações cotidianas.
"O raciocínio em cima de medidas não-convencionais ajuda a entender que, dependendo da situação-problema, às vezes há necessidade de uma resposta exata e, em outras, dá para resolver com uma aproximada", diz Célia Maria Carolino Pires, professora do Departamento de Matemática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e coordenadora dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (leia mais na entrevista).
Ladrilhos e copos
Isso significa que, antes de falar em litro, quilograma e metro, é imprescindível usar, por exemplo, ladrilhos para comparar comprimentos, copos para volumes, e palmas em música para quantificar o tempo. Métodos não-convencionais, aliás, foram a origem dos sistemas de medida (conheça mais no quadro). É possível desenvolver diversas atividades exploratórias. Alguns exemplos: 
- Comparar o tamanho do passo de uma criança com o de outra ou com o de um adulto. Os alunos perceberão as diferenças, mas somente com a intervenção do professor conseguirão constatar que, quanto maior a unidade (o passo), menos unidades são necessárias para percorrer determinada distância. E vice-versa.
- Pensar diferentes organizações para as mesas da sala de aula sem deslocá-las. Ao estimar que o piso de um lado da sala tem 30 lajotas e que as carteiras ocupam quase três delas, fica fácil concluir que não se podem colocar dez mesas em uma só fileira (vai faltar espaço para circular).
- Determinar o tempo de cada um brincar no balanço antes de ceder a vez ao próximo recorrendo à contagem das "balançadas" ou a uma música ritmada.
- Descobrir o volume de uma piscina de plástico usando a unidade balde.
- Outro ponto importante é criar situações de comunicação em que seja necessário estabelecer um padrão para chegar à solução. Que tal encomendar a uma loja um pedaço de tecido para cobrir a mesa da professora? Dizer ao vendedor que o móvel mede quase cinco estojos de comprimento por três de largura não será suficiente para a compreensão do tamanho desejado.
Unidades padronizadas
Problemas de medida inter-relacionam o uso de números com questões de espaço e de forma
Nessa hora fica claro que é preciso partir para os padrões convencionados pela sociedade. Desde a Educação Infantil, as turmas que têm contato com calendários e relógios compreendem com mais facilidade como se dividem e se organizam as unidades de tempo (minutos, horas, dias, meses etc.). Também é interessante colocar as crianças em contato com balanças, trenas, copos dosadores etc. e ensinar a manipulá-los. Ao usar uma fita métrica para conhecer o comprimento, mostre a importância de coincidir a extremidade do objeto com o zero da fita, e não com o 1. Ou prestar atenção se o mostrador da balança se encontra no zero antes de pesar qualquer coisa.
As medidas e os racionais
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
"Grandezas e medidas são um tema integrador, pois conseguem interrelacionar o uso de números com questões de espaço e forma, como perímetro e área", diz Mara Sueli Simão Moraes, professora a licenciatura em Matemática da Universidade Estadual Paulista, no campus de Bauru, em São Paulo. Ela ressalta que, além dos conteúdos específicos, há a possibilidade de explorar os números racionais - tanto em notação fracionária (1/2 metro, 1/4 de quilo etc.) como decimal (0,5, 0,25...): "Os alunos perceberão que nem sempre a unidade escolhida ?cobre? perfeitamente o objeto. Quando sobra uma parte, ela pode ser expressa em números racionais, ligados à divisão. Essa relação deve ser evidenciada pelo professor".
Problemas de cálculo de área e perímetro são trabalhados durante o Ensino Fundamenral em três áreas da Matemática: na geometria, no campo multiplicativo (nas atividades de organização retangular) e também em grandezas e medidas (com metros quadrados etc.). "A partir do 4º ano, pode-se iniciar a apuração de ângulos, passando a trabalhar no 5º ano com conceitos e cálculos mais sofisticados", afirma a consultora Priscila Monteiro. Só assim as grandezas e as unidades a elas relacionadas podem fazer sentido nessa etapa em que algumas fórmulas entram em cena.
Tabelas de conversão
Tabela mm, cm, m, km
Tabela mm, cm, m, km
Tabela de transformação
Tabela de transformação
5 perguntas 
Célia Maria Carolino Pires. Foto: Rogério Albuquerque
Célia Maria Carolino Pires.
Foto: Rogério Albuquerque
Por que ensinar grandezas e medidas no Ensino Fundamental?
Esse é um conteúdo de relevância social, pois nos envolvemos diariamente com situações que envolvem mensurar tempo, temperatura,comprimento, massa, capacidade e grandezas geométricas como perímetro, área e volume. O tema também proporciona situações interessantes em que o professor consegue articular diversos campos matemáticos, como a aritmética, a geometria e a álgebra.
Qual é a importância de a criança experimentar unidades convencionais e não-convencionais?
Usando unidades informais, os estudantes perceberão que medir é comparar grandezas. Porém, com atividades bem elaboradas, eles notarão também que o uso social exige que haja uma padronização. É também uma possibilidade de identifi car as propriedades de objetos que possam ser medidos, escolher instrumentos e unidades e estabelecer comparações entre elas.
Que saberes específicos dessa área devem ser ensinados desde as séries iniciais?
A introdução desses conteúdos deve ser feita ainda na Educação Infantil. Ao longo de todo o Ensino Fundamental é possível planejar situaçõesproblema envolvendo medidas de comprimento, temperatura, capacidade, massa e tempo. Já as grandezas geométricas, como perímetro e área, se iniciam a partir do 4º ano, mas sempre com ênfase na compreensão, e não como mera aplicação de fórmulas.
Como lidar em sala de aula com os sistemas de medição para que eles tenham sentido para as crianças?
Organizando projetos nos quais se investiguem o uso e a história das medidas que fazem parte do dia-a-dia e planejando seqüências didáticas que permitam a apropriação do processo de medição e do uso dos instrumentos adequados. As propostas devem criar situações capazes de estabelecer relações entre as diversas grandezas e medidas com o uso de números naturais e racionais, além de estimular a prática de estimativas. Tudo isso contribui para a sistematização progressiva dos sistemas de medidas e das conversões entre diferentes unidades.
Em que aspecto o aprendizado sobre medidas ajuda na compreensão dos números racionais?
A articulação entre esse conteúdo e o sistema de numeração é necessária na medida em que problemas como cálculo da área de uma superfície relacionam dois pólos de concepções - as geométricas e as numéricas. As situações de aprendizagem em sala de aula devem estabelecer articulações entre esses pólos. A falta de articulação acaba levando a alguns erros que são observados com freqüência no decorrer do processo educativo: por vezes as crianças só consideram os aspectos numéricos, ou seja, as medidas de comprimento da figura.
E assim nasceu o metro...
A humanidade inventou várias maneiras de fazer medições, como as citadas neste quadro. Só no século 18 o sistema métrico decimal começou a ser elaborado. Até então se usava na França o pé-de-rei. Com a queda da monarquia naquele país, a Academia de Ciências de Paris sugeriu adotar uma referência invariável: a décima milionésima parte do comprimento de um quarto do meridiano terrestre. Depois de sete anos de estudos para conhecer a distância entre os pólos, o novo padrão recebeu o nome de sistema métrico decimal (do latim metru, medida). Utilizando correspondências físicas com outras grandezas, foram definidos o litro e o quilograma. Os territórios dominados pela Inglaterra, inimiga política da França, continuaram a usar pés, polegadas e libras, sistema baseado em medidas do corpo que não têm equivalência com o métrico decimal.
O CORPO COMO MEDIDA
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
Quando deixou de ser nômade, o homem sentiu necessidade de medir o tamanho de suas terras e construções. As primeiras formas de quantificar as grandezas apareceram no Egito, com base no tamanho de pés, palmos, polegadas e na distância entre a ponta do nariz e a extremidade do dedo médio (o côvado). Elas foram adotadas por gregos e romanos.
PADRÃO SAGRADO
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
Na Idade Média, as unidades de medida continuavam imprecisas e os instrumentos aferidores, raros. Nessa época, um hábito tornou-se comum na Europa: esculpir na parede externa de igrejas e castelos, em baixo-relevo, a medida de um côvado. O padrão ficava disponível para consulta e era acima de qualquer suspeita, já que assumia um caráter sacrossanto.
VALE QUANTO PESA
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
As primeiras balanças surgiram no Egito para quantificar o peso de metais preciosos. Nos mais diferentes cantos do mundo, porém, as unidades de medida de massa não foram incorporadas ao cotidiano, pois era mais útil determinar o volume para resolver situações cotidianas: na compra de alimentos ninguém falava em gramas, mas em cuias.
 ESPECIALISTA EM PASSOS
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
No século 4 a.C., o imperador Alexandre Magno criou uma profissão em seus domínios: o bematistai. Esse funcionário público media distâncias em passos. Cada mil deles equivaliam a 1 milha, unidade que se consagrou na medição de comprimentos e até hoje é utilizada nos países que tiveram influência da cultura anglo-saxã.
GRÃO DO SAPATO
Ilustração: Carlo Giovani
Ilustração: Carlo Giovani
Em 1305, o rei Eduardo I, da Inglaterra, determinou que 1 polegada seria igual a três grãos secos de cevada dispostos lado a lado em seu comprimento máximo. A idéia não vingou, mas essa medida foi adotada para determinar a numeração de calçados: um sapato de tamanho 37, originalmente, equivalia a 37 grãos secos alinhados.
O que é e para que serve uma unidade de medida? Para que e como medir? Que relações e operações podem ser estabelecidas entre medidas? Como o trabalho com sistemas de medidas pode contextualizar a exploração de outros conceitos matemáticos?
 Grandezas e medidas: explorar para compreender quer contribuir com algumas possibilidades às questões lançadas. Por meio da resolução de situações-problema, do contato com práticas inspiradoras e da troca de experiências entre colegas, objetiva ampliar e qualificar ações focadas na exploração e compreensão dos conceitos de grandezas e medidas, contemplando desde a construção do número até operações com razões e proporcionalidade. A utilização de jogos matemáticos para que as crianças desenvolvam o conceito de contagem.
Quando necessitamos medir a altura de uma pessoa, tamanho de uma mesa, comprar uma barra de cano ou de ferro entre outros objetos, utilizamos as medidas de comprimento. A medida de comprimento mais utilizada é o metro, mas existem outras que são utilizadas de acordo com a extensão que queremos medir. Algumas medidas de comprimento são maiores e outras menores que o metro.
O decâmetro (dam), o hectômetro (hm) e quilômetro (km) são maiores que o metro, e são classificadas como múltiplos do metro.
O decímetro (dm), o centímetro (cm) e o milímetro (mm) são menores que o metro, e são classificadas como submúltiplos do metro.
O metro é considerado a medida de comprimento referencial. 
Utilizamos o quilômetro para medir distâncias entre cidades, estados ou países. O metro é utilizado para expressar altura de pessoas, comprimentos, larguras, altura de prédios e de árvores. O centímetro é muito utilizado na medição de distâncias em mapas, tamanhos de mesas e objetos domésticos. O milímA procura por diferentes metodologias de ensino que despertem o interesse e a motivação dos alunos, além de melhorar a qualidade do ensino, deveria ser uma das inquietudes dos professores de matemática, como também de professores polivalentes e pedagogos que lecionam Matemática.
As medidas estão presentes na maioria das atividades cotidianas das crianças. Desde muito cedo, elas têm contato com os aspectos das medidas. O fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperatura diferentes e que tais diferenças, frequentemente, são apontadas pelos outros (está longe, está perto, é mais baixo, é mais alto, mais velho, mais novo, pesa meio quilo, mede dois metros, a velocidade é de 60 quilômetros por hora etc.) permite que as crianças, informalmente, estabeleçam esse contato, realizando comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das expressões que costumam ouvir. Esses conhecimentose experiências adquiridos no âmbito da convivência social favorecem à proposição de situações que despertem a curiosidade e o interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas.
O professor deve partir dessas práticas para sugerir situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos. As atividades de culinária, por exemplo, possibilitam um rico trabalho, envolvendo diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada etc. A comparação de comprimentos, pesos e capacidades, a marcação de tempo e a noção de temperatura são experimentadas desde cedo pelas crianças pequenas, permitindo-lhes pensar, num primeiro momento, essencialmente sobre características opostas das grandezas e dos objetos, como grande/pequeno, comprido/curto, longe/perto, muito/pouco, quente/frio etc. Esse ponto de vista, no entanto, pode se modificar e as comparações feitas pelas crianças passam a ser percebidas e anunciadas por meio das características dos objetos, como, por exemplo, o caderno azul é maior do que o verde; minha bola de vôlei é menor e mais leve do que a sua etc. O desenvolvimento dessas capacidades comparativas não garantem, porém, a compreensão de todos os aspectos essenciais na noção de medida.
As crianças aprendem sobre medidas apenas de uma forma: medindo. A ação de medir inclui: a observação e comparação sensorial e perceptiva entre objetos; o reconhecimento da utilização de objetos intermediários, como fita métrica, balança, régua etc., para quantificar a grandeza (comprimento, extensão, área, peso, massa etc.). Inclui, também, haver a comparação entre dois ou mais objetos respondendo a questões como: “quantas vezes é maior?”, “quantas vezes cabe?”, “qual é a altura?”, “qual é a distância?”, “qual é o peso?” etc. A construção desse conhecimento decorre de experiências que perpassam a educação infantil.
Para iniciar esse processo, as crianças já podem ser solicitadas a fazer uso de unidades de medida não convencionais, como passos, pedaços de barbante ou palitos, em situações nas quais necessitem comparar distâncias e tamanhos: medir as suas alturas, o comprimento da sala etc. Podem, também, utilizar-se de instrumentos convencionais, como balança, fita métrica, régua etc., para resolver problemas. Além disso, o professor pode criar situações nas quais as crianças pesquisem formas alternativas de medir, propiciando oportunidades para que tragam algum instrumento de casa. O uso de uma unidade padronizada, porém, deverá aparecer como resposta às necessidades de comunicação entre as crianças, uma vez que a utilização de diferentes unidades de medida proporciona resultados diferentes nas medidas de um mesmo objeto.
O uso dos calendários e a observação das suas características e regularidades (sete dias por semana, quantos dias há em cada mês etc.) permitem marcar o tempo que falta para algum evento, prever a data de um passeio, localizar as datas de aniversários das crianças, marcar as fases da lua.
O tempo é uma grandeza mensurável que requer mais do que a comparação entre dois objetos e exige relações de outra natureza. Ou seja, utiliza-se de pontos de referência e do encadeamento de várias relações, como dia e noite; manhã, tarde e noite; os dias da semana; os meses; o ano etc. Presente, passado e futuro; antes, agora e depois são noções que auxiliam na estruturação do pensamento.
Você já conhece o livro Vivene e Florine em O Pirulito das Abelhas? Por meio do seu uso em sala de aula, é possível trabalhar diversas atividades de grandezas e medidas. Que tal preparar com os alunos a deliciosa receita das abelhas, por exemplo? Eles vão adorar. Com essa atividade, também é possível trabalhar noções de higiene no manuseio dos alimentos, empreendedorismo, pois os pirulitos preparados podem ser comercializados, podendo-se trabalhar noções de dinheiro, quantidade, etc., trabalho em equipe e diversos outros conhecimentos que farão da sua aula algo marcante e carregado de significado para os seus alunos!etro é utilizado na medição de parafusos e objetos muito pequenos.Ensinar os alunos, desde a educação infantil, a medir facilita o ensino da matemática e de outras disciplinas, como por exemplo, ciências. Quando trabalhamos qualquer conteúdo com crianças, principalmente da educação infantil, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, mostrar que em situações simples do dia-a-dia o encontramos, assim o estudo fará sentido para os pequenos.
Como relacionar as medidas com o cotidiano dessas crianças? Com certeza não é uma tarefa muito fácil, mas que facilita a compreensão. No estudo das medidas não é interessante trabalhar já de início as unidades de medidas, como metro, quilogramas, litros, horas. É preciso, num primeiro momento, aplicar a comparação, ou seja, comparar objetos fazendo a relação de maior ou menor, utilizando como unidade e instrumento de medidas o palmo ou outro objeto qualquer, como um lápis.
Trabalhando dessa forma os alunos irão perceber que só será possível dizer se algo é menor ou maior que outro se fizer uma relação, ou seja, um lápis é menor se pegarmos como referência um caderno e já seria maior se fosse comparado com uma borracha.
O próximo passo é questionar os alunos no seguinte fato: os instrumentos que utilizamos para medir os objetos podem possuir tamanhos variados, por exemplo, o tamanho de um palmo varia de pessoa para pessoa. Assim, os alunos irão entender que é preciso ter um instrumento próprio para medir, tanto o comprimento, como a massa, a capacidade e o tempo.
Na seqüência, a professora deve apresentar aos alunos esses instrumentos (pode ser feito com imagens). Escolha um tipo de medida e leve alguns instrumentos para que os alunos aprendam a manuseá-los. É aconselhável que comece pela medida de comprimento, pela facilidade de manuseio dos instrumentos.
Nesse momento o professor deve pedir que eles escolham entre a régua, a trena, a fita métrica (instrumentos mais conhecidos para medir comprimento) para medir todos os objetos que mediram antes com o palmo e com o lápis. Nesse momento não é necessário que eles aprendam a fazer a relação entre centímetro e metro. E sim, que dêem valores numéricos às medidas.
Com o desenvolver da atividade a professora deve explicar quais são as unidades de medidas de comprimento. Assim, poderá prosseguir com o conteúdo, apresentando outras medidas como a de tempo, que pode ser trabalhada com o auxílio de um calendário ou de um relógio.
A aplicação desse tipo de atividade já foi testada por vários professores da educação infantil e todos aprovaram, os alunos aprenderam a construir e reproduzir objetos após o contato com o conteúdo apresentado dessa forma.
· REFERÊNCIAS 
· https://novaescola.org.br HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"> HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"bncc HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"> HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"conteudo HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"> HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007" HYPERLINK "https://novaescola.org.br%3ebncc%3econteudo%3eporminamithiago01/02/2007"porMinamiThiago01/02/2007 
· matematicahttps://acessaber.com.br › atividade-de-matematica-u
· Atividade de matemática para alunos do 3º ou 4º ano do ensino fundamental, contém exercícios contemplando as unidades de medidas de comprimento.
· BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. 2. ed Brasília: MEC/SEF, 1997.
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· https://educador.brasilescola.uol.com.br-MirandadeDanielle.

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