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Aph - pediátrico

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Aph - pediátrico 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
INTRODUÇÃO 
- Condição de urgência em cenários diferentes do 
hospitalar que requer por parte do profissional co-
nhecimento padronizado e atitudes corretas para 
alcançar a excelência no atendimento. 
 
 Parâmetros de idade 
 
 
 Frequência respiratória 
 
 
 Parâmetros de peso (quando não tem balança) 
 
 
 
 
 Frequência cardíaca 
 
 
 Cadeia de sobrevivência – PCREH 
 
 
 Algoritmo de PCR em pediatria 
 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
CAUSAS DE APH PEDIÁTRICO 
 Acidentes de trânsito 
- São a principal causa de morte de 1 a 14 anos 
no Brasil, há a maior prevalência quando estão 
na condição de ocupantes de veículos e, em se-
guida, quando são pedestres e sofrem atrope-
lamentos. 
 
 Afogamento 
- É a segunda causa de morte de 1 a 4 anos e 
ocorre em piscinas, rios lagos, mar e até mes-
mo em banheiras e baldes. 
 
 Sufocação 
- É a terceira maior causa em crianças e a prin-
cipal em bebês de até um ano, e ocorre com a-
limentos, brinquedos, objetos maciços e tam-
bém conteúdo gástrico. 
 
MORTE POR TRAUMA 
 Primeiro pico 
- Mortes imediatas que ocorrem na primeira 
hora e invariavelmente são causadas por lace-
rações do cérebro, tronco cerebral, medula es-
pinal, coração e grandes vasos. 
 
 Segundo pico 
- Mortes precoces que ocorrem nas primeiras 
4 horas e geralmente são causadas por hemor-
ragia intensa resultante das lesões no sistema 
respiratório, órgãos abdominais e sistema ner-
voso central. 
 
 
 Quase todas lesões deste grupo são conside-
radas tratáveis. 
 O intervalo da lesão e a terapêutica definitiva 
é crítico para a recuperação. 
 
 Terceiro pico 
- Mortes tardias que representam as pessoas 
que morreram dias ou semanas após o trauma 
e, em quase 80% dos casos, a morte é causada 
por infecção ou falência dos múltiplos órgãos. 
 
ABORDAGEM DE PACIENTES PEDIÁTRICOS 
 Impressão inicial (avaliação visual e auditiva) 
 Consciência 
 Alerta 
 Irritável 
 Não responde 
 
 Respiração 
 Esforço respiratório 
 Sons anormais ouvidos sem ausculta: 
estridor, chiado e gemência 
 Ausência de movimentos 
 
 Coloração anormal da pele 
 Palidez 
 Cianose 
 Moteamento (aspecto marmóreo) 
 
 Paciente não responde e não respira ou apre-
senta gasping: checar pulso simultaneamente 
 Iniciar o protocolo de RCP se o pulso for au-
sente ou presente mas com frequência de 60 
bpm e com sinais de perfusão insuficiente, a-
pesar de oxigenação e ventilação adequadas. 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
 Se o paciente não responde mas respira, rea-
lizar a avaliação primária. 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
 Vias aéreas (A) 
 Indicações para intubação endotraqueal 
 Parada respiratória 
 Falência respiratória: hipoventilação, 
hipoxemia arterial (apesar da suple-
mentação de oxigênio) e acidose respi-
ratória 
 Obstrução de vias aéreas 
 GCS menor ou igual a 8 
 Necessidade de suporte ventilatório 
prolongado: lesões torácicas ou neces-
sidade de exames diagnósticos 
 
Observação (Diferenças anatômicas): Dificultam 
a manutenção das vias aéreas permeáveis e a intu-
bação traqueal, pois a cavidade oral é pequena e a 
língua é grande em relação à orofaringe; o anel 
cricóide é a parte mais estreita das vias aéreas em 
crianças abaixo de 10 anos e a traqueia é mais cur-
ta (4-5 cm em recém nascidos e 7-8 cm aos 18 me-
ses). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A intubação deve sempre ser precedida por 
ventilação com bolsa-máscara e oxigenação. 
 
 
 A função do cuff/manguito é impedir o escape 
de ar, assim como dificultar a passagem de lí-
quidos e secreções para o trato respiratório 
inferior. 
 
 
Observação: Mesmo quando não se pode manter 
a ventilação por dispositivo de máscara com válvu-
la e balão ou por intubação orotraqueal, cricotire-
oidostomia não é indicada em crianças abaixo de 
12 anos. 
 
 Respiração (B) 
 Frequência respiratória 
- FR <10 ou FR> 60 ipm, sugere problemas 
graves, independente da idade da criança. 
 
 Ausculta 
 Presença e simetria de murmúrio vesi-
cular 
 Presença de sons nos pulmões 
 Presença de VAs: estridor, gemido, gor-
golejo, sibilos e crepitações 
 
 
CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA CORRETA DO TOT 
Observar a expansão torácica bilateral e auscultar o 
murmúrio vesicular, principalmente nas axilas 
Auscultar o estômago; se o TOT estiver corretamen-
te posicionado, não se ouve nada no estômago 
Checar CO2 exalado (capnografia) 
Checar a oximetria, que não deve cair nos próximos 
minutos 
Fazer laringoscopia para visualizar a passagem do 
tubo através das cordas vocais 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
 Oximetria 
- Avaliar a oximetria de pulso e considerar 
a administração de oxigênio se a saturação 
de 02 for menor que 94% (volta pro A). 
 
 Sinais de esforço respiratório 
 Batimento de asa de nariz 
 Retrações: supraclavicular, intercostal, 
subcostal, subesternal, e supraesternal 
 Inspiração e expiração prolongadas 
 Balancim toracoabdominal (tórax re-
trais e abdome expande na inspiração) 
 Meneios da cabeça (ergue o queixo e 
estende o pescoço na inspiração e dei-
xa o queixo cair p/ frente na expiração) 
 Gemência 
 
 A ventilação da criança pode estar compro-
metida por distensão gástrica, diminuindo a 
mobilidade do diafragma e aumentando o ris-
co de vômitos e aspiração, logo, uma sonda 
nasogástrica deve ser introduzida tão logo se-
ja controlada a ventilação. 
 Entretando, sonda orogástrica deve ser usada 
em crianças com fratura de base de crânio ou 
maxilofacial ou traumatismo craniofacial gra-
ve, para evitar a migração intracraniana do tu-
bo. 
 
 Circulação (C) 
- Investigar frequência e ritmos (amplitude e 
simetria de pulsos periféricos), tempo de en-
chimento capilar (normal até 2s), pressão ar-
terial, umidade, coloração e temperatura da 
pele. 
 Quando houver presença de sangramento ati-
vo visível, realizar compressão direta e consi-
derar a instalação de acesso vascular. 
 
Observação: No paciente instável, a obtenção de 
acesso venoso periférico deve ser limitada a duas 
tentativas em até 90s e, se não obtido, realizar 
punção intraóssea. 
 
Observação: Na presença de instabilidade hemo-
dinâmica, avaliar a necessidade de reposição volê-
mica e/ou uso de drogas vasoativas (se disponí-
veis). 
 
 Hipovolemia leve ou moderada 
- Quando a perfusão sistêmica é inadequa-
da mas a pressão sanguínea normal (cho-
que compensado), a conduta é reposição 
de volume com bolus de 20mL/Kg de solu-
ção cristaloide. 
 
 Se o choque persiste, apesar do controle 
de hemorragias externas e da reposição de 
volume, é provável a existência de hemor-
ragias internas. 
 
 Hipotensão (choque descompensado) 
- Quando há perda maior que 25% de volu-
me, necessitando de reposição de sangue. 
 
 O sangue deve ser administrado em bolus 
de 10 mL/Kg de concentrado de hemácias 
alternados com solução fisiológica à tem-
peratura do corpo; também podem ser ad-
ministrados bolus de 20 mL/Kg de sangue 
total, até a melhora da perfusão sistêmica. 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
 Se a criança não responde à administração 
de 50mL/Kg de solução cristaloide isotôni-
ca, é necessária a intervenção cirúrgica. 
 
 USG FAST 
- Usado para avaliar sangramentos abdo-
minais, observando a janela subxifoide, he-
patorrenal, esplenorrenal e pélvica. 
 
 Neurológica (D) 
 Escala de resposta pediátrica AVDI 
- Avalia rapidamente a função do córtex ce-
rebral, sendo um sistema de classificação 
do nível de consciência da criança. 
 
 Alerta: a criança está desperta, ativa e 
responde adequadamente aos cuida-
dores e estímulos externos, e avalia a 
capacidade de resposta adequada 
 Voz: a criança responde apenas a estí-
mulos de voz 
 Doloroso: a criança só respondea estí-
mulos dolorosos, como compressão es-
ternal ou aperto do trapézio 
 Inconsciente: a criança não responde a 
nenhum estímulo 
 
 Gasglow pediátrico 
 
 Avaliação pupilar 
 Tamanho 
 Fotorreatividade 
 Simetria 
 
 
 Exposição (E) 
- Manter o paciente confortável e aquecido, 
procurar machas e lesões em pele e deformi-
dades, buscar evidências de trauma ou sinais 
de maus tratos e evitar hipotermia. 
 
 
OBSERVAÇÕES DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
Cânula nasofaríngea não deve ser usada em 
RN e lactente 
Intubação orotraqueal é contraindicada em 
RN e lactante 
Considerar a instalação de sonda orogástri-
ca, se ocorrer distensão gástrica importante 
que comprometa a ventilação 
Cuidado ao ventilar a criança: ventilação 
muito agressiva pode causar hiperinsuflação 
e barotrauma, além de levar à distensão gás-
trica, resultando em regurgitação, aspiração 
e impedimento da ventilação adequada pela 
limitação da movimentação do diafragma 
CESMAC-P4 SUPORTE BÁSICO DE VIDA MARIA LUIZA PEIXOTO 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 
TRANSPORTE DA CRIANÇA POLITRAUMATIZADA 
- O médico regulador deve estar capacitado a rea-
nimar, estabilizar, transportar e preparar o paci-
ente para o tratamento definitivo. 
 
 A gravidade do trauma deve ser expressa em 
termos objetivos, permitindo a triagem dos 
pacientes e a classificação na escala de trau-
ma pediátrico. 
 
 Score de trauma 
 
 
CRIANÇAS VITIMIZADAS 
- Os maus tratos constituem uma exorbitância dos 
direitos da sociedade no sentido de controlar, dis-
ciplinar e punir as crianças, enquanto a negligência 
representa o fracasso nas funções sociais. 
 Suspeita 
 Pais demoram muito para chamar ajuda 
após o trauma 
 Existe comportamento esquivo dos pais ou 
desinteresse dos mesmos quanto ao esta-
do da criança 
 Histórias da mãe, pai, criança e outras pes-
soas são incongruentes 
 Houver discrepância entre a história e a in-
tensidade das lesões 
 Houver lesões em crânio, face (inclusive o-
rais e periorais), genitais ou perianais 
 Presença de cicatrizes antigas múltiplas ou 
lesões hemorrágicas de pele em diferentes 
estágios de evolução 
 Suspeita de fraturas de ossos longos em 
crianças menores de 3 anos 
 Suspeita de lesão de víscera interna sem 
história de traumatismo maior 
 Presença de lesões bizarras, como queima-
duras de cigarro, mordidas e marcas de 
cordas, especialmente em áreas não ex-
postas habitualmente. 
 
REFERÊNCIAS 
 AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. ATLS – 
Advanced Trauma Life Support for Doctors. 
10. ed. Chicago: Committee on Trauma, 2018, 
9 p. 
 AHA. Adult Basic Life Support. 2020 
International Consensus on Cardiopulmonary 
Resuscitation and Emergency Cardiovascular 
Care Science With Treatment. 
S -> sinais e sintomas 
A -> história de alergias 
M -> medicamentos em uso 
P -> passado médico 
L -> horário da última ingestão de líquidos ou alimentos 
A -> ambiente e eventos que levaram à doença/lesão

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