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EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS DO CALOR

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EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS DO CALOR 
 
- A temperatura do seu corpo se altera em alguns momentos específicos, como 
em condições patológicas ou quando realiza atividades físicas moderadas e 
intensas. 
- Essa alteração é percebida frente a uma resposta de controle térmico. 
- A sudorese torna-se mais elevada, e, dependendo da situação, é possível 
experimentar a piloereção. 
- Ambas as regulações impedem alterações bruscas nas temperaturas corporais, 
tentando manter a homeostase térmica. 
- A homeostasia é o termo que define o equilíbrio entre os sistemas biológicos, 
onde observa-se uma temperatura adequada e compatível à vida humana, 
mesmo em condições patológicas. 
- As diferentes condições térmicas apresentadas pelos seres humanos podem 
ser classificadas nos padrões a seguir: 
• Padrão de normalidade: 36 - 37 ºC. 
• Hipertermia: > 39 ºC. 
• Hipotermia: < 35 ºC 
- A temperatura superficial sofre maiores variações, já que está em contato direto 
com o meio externo, que altera rapidamente de temperatura e influencia os 
tecidos cutâneos. 
- Alguns órgãos possuem maior atividade metabólica e, assim, podem alterar 
sua formação calórica. Entre eles, podemos citar o coração, o rim e o fígado. 
- Durante o período matinal, a temperatura tende a ser inferior a períodos tardios. 
- Cada região do corpo humano apresenta uma condição específica de 
temperatura – normalmente, o tronco apresenta maior temperatura. 
- O membro superior apresentará temperatura mais elevada quanto mais 
próximo estiver do coração, mas nunca superior à temperatura do tronco. 
- O mesmo ocorre com os membros inferiores, ou seja, quanto mais próximo à 
raiz do membro, maior a temperatura. 
 
 
 
 
 
 TERMO E FOTOTERAPIA 
Aluno(a): Matrícula: 
Turma : Data: / / 
PROF. INGRID 
- As medidas de temperatura do corpo humano no Brasil são dadas em graus 
Celsius, enquanto em alguns outros países, como os Estados Unidos, faz-se a 
menção da temperatura comumente em Fahrenheit. 
- As medidas para temperatura corporal podem ser feitas por meio de: 
• Termômetro retal. • Termômetro bucal. 
• Termômetro eletrônico autocorretivo. • Termômetro de vidro (mercúrio). 
• Termômetro eletrônico. 
- No processo de manutenção da temperatura corporal, é necessário a uma 
enorme produção energética, já que se perde constantemente caloria para o 
ambiente, os elementos responsáveis por essa manutenção são: 
• Alimentação. • Transpiração. 
• Contração muscular. • Contato com meio externo frio. 
• Contato com meio externo quente. • Consumo de oxigênio. 
• Vestimenta 
- A regulação térmica ocorre no corpo humano por meio de sistemas básicos, 
como: 
•Fisiológicos: regulação realizada prioritariamente por meio do hipotálamo. 
• Comportamentais 
- Percebe-se que, o corpo humano realiza um grande esforço para manter a 
temperatura padrão, onde todos os seus sistemas podem se manter em 
funcionamento harmonioso. 
- Ter a possibilidade de influenciar a temperatura corporal, nos permite alterar o 
sistema de funcionamento de células, órgãos e sistemas e, consequentemente, 
modular suas ações. 
- A fisioterapia possui recursos para elevar ou reduzir a temperatura corporal, de 
forma tanto superficial quanto profunda: modular a produção do colágeno, a 
ativação dos macrófagos, a vasomotricidade etc. 
 
3.1 Resposta sistêmica frente à aplicação térmica 
- Aquecer uma região por alguns minutos é diferente de realizar esse 
aquecimento por um longo período 
- A elevação de temperatura prolongada promoverá a sudorese, com 
possibilidade de desidratação. 
- Nosso corpo é um grande posto de unidades celulares com distintas funções 
de acordo com a região onde estão localizadas. 
- A elevação da temperatura promove: 
• Elevação da demanda de O2. • Elevação de consumo de nutrientes. 
• Elevação da produção de resíduos. 
 
3.1.2 Resposta muscular à aplicação térmica 
- O aumento do fluxo sanguíneo na região, associado ao aumento da velocidade 
da condução elétrica, tende a promover uma melhora na capacidade de 
produção de força, assim como uma redução da fadiga muscular. 
- O seu tempo de permanência ainda é incerto. 
 
3.1.3 Resposta neural à aplicação térmica 
- Cada fibra nervosa possui uma estrutura e desempenha uma função específica, 
podendo ser responsável por respostas terapêuticas positivas ou mesmo pelo 
desenvolvimento de sinais e sintomas frente à determinada lesão. 
- Quando uma região é aquecida, muitas estruturas neurais alteram o seu 
funcionamento, assim como o fuso neuromuscular. 
- Os motoneurônios podem também estar hiperativados em quadro de alterações 
em tônus, respondendo à ativação térmica. 
 
3.1.4 Resposta do fluxo sanguíneo à aplicação térmica 
- A elevação do fluxo sanguíneo permite: 
• A passagem facilitada de leucócitos durante o processo inflamatório. 
• A nutrição de tecidos. 
• O maior aporte de oxigênio à região acometida. 
• A retirada elevada de catabólicos das regiões específicas. 
 
3.1.5 Resposta do colágeno à elevação térmica 
- Existe uma influência da temperatura nos tecidos biológicos em relação à 
extensibilidade das estruturas do colágeno, facilitando, assim, a sua mobilidade. 
Esse fator influencia: 
• Mobilidade articular. • Flexibilidade. • Prática de atividade física. 
• Acúmulo de tensão elástica. • Alongamento. 
3.2 Técnicas e aplicações do calor 
- O calor superficial pode ser utilizado em momentos que o terapeuta julgar 
necessário, aliado às técnicas que ele já está realizando em sua terapêutica. 
- Os métodos de aplicação de calor superficial são realizados por meio de: 
• Compressas. • Banho de parafina. 
• Turbilhão. • Forno de bier. • Luz infravermelha 
*Obs 1: A termoterapia é uma modalidade que possibilita a vasodilatação, o 
relaxamento muscular, a melhora do metabolismo e circulação local, a 
extensibilidade dos tecidos moles, a alteração de propriedades viscoelásticas 
teciduais e a redução da inflamação. 
*Obs 2: A termoterapia superficial com calor está contraindicada quando 
aplicada diretamente sobre áreas tumorais. A vasodilatação provocada pelo 
calor superficial pode oferecer riscos na disseminação de células tumorais por 
via linfática e hematogênica.

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