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universidade pitágoras unopar
curso de licenciatura em educação física
dariane cardoso batista
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Educação Infantil
Santiago/RS
2020
DARIANE CARDOSO BATISTA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular Obrigatório I: Educação Infantil
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Santiago/RS
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	6
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	7
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
3	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	11
4	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	13
5	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	15
6	PLANOS DE AULA	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Este trabalho é parte do plano de trabalho do Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil, que objetiva compreender o processo de ensino e aprendizagem referido à ação pedagógica na Educação Infantil, familiarizando-se com um amplo espectro de modalidades didáticas, sua elaboração e aplicação, propondo novas práticas docentes, nas quais os diferentes saberes e o conteúdo pedagógico ampliarão possibilidades de renovação constante.
A Educação Infantil, na atualidade faz parte da estrutura educacional do país, sendo considerada a primeira etapa da Educação Básica, devendo ser ofertada a todas as crianças. Ainda, o ambiente escolar dessa etapa da educação é rico em relações e desde a mais tenra idade, as crianças interagem umas com as outras neste ambiente fazendo trocas de experiências naturalmente, construindo aprendizagens básicas e fundamentais que serão essenciais para a sua vida toda.
Neste sentido, a Educação Infantil tem as suas peculiaridades, e educadores e gestores devem estar preparados para realizar um trabalho que una o cuidar e o ensinar, principalmente a partir do lúdico e do conhecimento construído de maneira interdisciplinar, bem como com grande presença de afetividade, socialização e construção de valores.
A educação infantil se apresenta hoje como um importante campo de atuação de educadores, e o estágio supervisionado nessa etapa da educação básica tem como meta elaborar projetos que serão estabelecidos a partir das prioridades da escola onde será realizada esta prática. O trabalho de ação docente na educação infantil suscita constante troca de experiências, pesquisa e estudo, sendo assim, a formação do professor está em permanente construção. 
O estágio é um importante instrumento para os futuros profissionais da educação. Através dele também se adquire experiências e conhecimentos, sendo estes, fundamentais para o desempenho de uma prática educacional de qualidade, que se aperfeiçoa no decorrer do tempo.
O período de estágio é de suma importância para aquisição de conhecimento, pois possibilita desempenhar a parte prática pedagógica da atuação como professor do que se aprende na teoria, o que oportuniza uma experiência enriquecedora de vivência do educador no ambiente escolar, na organização, nas atividades, na rotina diária e seu papel na vida do aluno.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O texto proposto trata sobre a importância da formação de professores na educação infantil, seguindo as concepções de Vygotsky, Leontiev e Elkonin. Busca identificar a concepção geral de desenvolvimento infantil e as especificidades desse período do desenvolvimento sobre as quais possa operar o ensino escolar.
A importância do professor na educação infantil se reflete em toda a sociedade. Os educadores participam ativamente da formação dos cidadãos e desempenham um papel fundamental na difusão de conhecimentos científicos e desenvolvimento social das crianças.
A educação infantil é essencial para a formação de sujeitos respeitosos, críticos e reflexivos. Nesse cenário, o professor atua em prol do processo de aprendizagem dos alunos, além de trabalhar questões relacionadas aos valores sociais e éticos. Dessa forma, os educadores trabalham com a transmissão de conhecimentos científicos e sociais, que favorecem a convivência em sociedade.
Assim, para Vygotsky (2005), o desenvolvimento do sujeito humano, ocorre a partir das constantes interações com o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social. Assim, o desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro (outras pessoas do grupo cultural), que indica, delimita e atribui significados à realidade. Por intermédio dessas mediações, os membros imaturos da espécie humana vão pouco a pouco se apropriando dos modos de funcionamento psicológico, do comportamento e da cultura, enfim, do patrimônio da história da humanidade e de seu grupo cultural. Quando internalizados, estes processos começam a ocorrer sem a intermediação de outras pessoas.
Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras se situam dentro da apropriação cultural dos signos e dos objetos, pois são elementos culturais e sociais, caracterizados pelas culturas em que estão inseridos, variando de importância, de forma, de uso, durante a história da humanidade.
As atividades lúdicas na infância são fundamentais na educação infantil, sendo que estas não podem estar fora do contexto do trabalho pedagógico dessa etapa da educação básica, sendo uma de sua bases.
Ao longo do ensino-aprendizagem, o educador equilibra o brincar e ensinar, tendo a sensibilidade para explorar o ambiente, a cultura, equipamentos e ferramentas ao seu redor para estimular a criatividade, a linguagem, a cognição e imaginação.
A figura do professor na vida da criança ao longo do seu desenvolvimento é essencial para a o seu autoconhecimento, percepção crítica e construção dos relacionamentos interpessoais. Através das atividades realizadas em sala de aula, os educadores participam do aprendizado infantil nas interações pelos ambientes escolares e extra sala.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), a Educação Básica é um espaço onde processos educativos são construídos de forma dinâmica, não existindo aquele que somente conduz, mas que, também, ao mesmo tempo, pode ser conduzido. É um conjunto de ambientes de permanente troca mútua de sentimentos, experiências, conhecimentos, no qual a criança é agente central e fundamental.
Ceccon e Protásio (2000) afirmam que é na educação infantil (0 a 5 anos), que o indivíduo forma hábitos, valores e atitudes, constrói as bases de sua personalidade. Qualquer ação pedagógica planejada para essa faixa etária tem que estar implantada em fortes bases afetivas lúdicas, pois o desabrochar da inteligência se faz envolvido em profundas emoções, todos os frutos da convivência do educando com o seu meio. “É vivenciando as ações que a criança elabora em suas atividades diárias um conjunto de noções que ela vai incorporando ao seu saber e que serão determinantes para o resto de suas vidas” (CECCON; PROTÁSIO, 2000, p. 07).
Nesse sentido, entende-se que a prática pedagógica na Educação Infantil ocorre principalmente através de atividades lúdicas como brincadeiras e jogos. Sendo que o papel do professor não se limita ser o transmissor de conteúdos, mas a oferecer condições para que a própria criança haja sobre o ambiente descobrindo relações entre os elementos que o compõem. O diálogo ocorre em todos os momentos do processo educativo. 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que deve ser elaborado por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Por isso, é um documento muito conhecido e discutido na área da educação, mas muitos diretores e gestores educacionais têm dúvidas sobre a forma que deve ser elaborado.
É um documento obrigatório para as escolas e contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los. Por isso, se torna essencialpara nortear as ações da escola e envolve não apenas os professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, famílias e comunidade escolar.
O Projeto Político Pedagógico é feito para orientar o trabalho durante o ano letivo e, por isso, deve ser um documento formal mas ao mesmo tempo acessível a todas as pessoas envolvidas na comunidade escolar.
É por meio do PPP que a escola define e articula quais conteúdos serão ensinados e como, a partir da realidade social, cultural e econômica em que está presente. Assim, deve ser construído de acordo com as especificidades de cada escola e ser flexível para atender as demandas específicas dos alunos.
O Projeto Político Pedagógico deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição de ensino.
Por ser um documento abrangente e que afeta todos os setores da instituição de ensino, o Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado coletivamente para garantir sua eficiência.
Em relação a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as competências da Educação Básica, a proposta da BNCC é colocar o estudante como agente ativo da sua própria educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, compreender conceitos, propor soluções, interagir com os colegas de classe, argumentar, entre outras habilidades. Aprendizagens sintonizadas com as necessidades dos alunos geram maior engajamento e preparam-nos para os desafios da sociedade atual.
O PPP deve estar alinhado as competências da educação básica trazidas pela BNCC. As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de exercer plenamente todas elas, não bastam práticas em sala de aula. Elas demandam a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola.
Em relação a avaliação do alunos, esta deve ser considerada uma prática social, sustentada pelo conhecimento que temos sobre o que estamos avaliando. Desta forma, é importante conhecer, dentre outros aspectos, as diferentes realidades das crianças, os fatores que interferem em seus desenvolvimentos e em suas aprendizagens.
A observação é a estratégia principal para avaliar o progresso das crianças. Os registros são fundamentais para consolidar esta observação possibilitando a análise e reflexão do trabalho. A avaliação do docente também é de grande importância pois, propicia a análise do percurso e dos progressos das crianças, bem como das relações que se estabelecem, entre os sujeitos envolvidos na ação educativa incluindo a família. 
Para a escola, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo, principalmente para os alunos que tem atendimento educacional especializado, onde deverão ser adaptados e adequados os instrumentos, tendo em vista, o resultado das habilitadas a serem conquistadas. 
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
A transversalidade se enquadra na mais complexa forma de interação entre as disciplinas, podendo ocorrer a formação de matérias transversais. Os temas transversais não se apresentam como uma nova área ou disciplina, mas como conteúdos “diluídos” nas áreas já existentes e no trabalho educativo da escola. Essa proposta não gera uma descaracterização das disciplinas nem a perda de autonomia por parte dos professores, não rompendo com a disciplinaridade nas escolas e evitando uma “confusão” na organização escolar. 
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar. 
A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada.
A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia. Os objetivos e conteúdo dos temas transversais devem estar inseridos em diferentes cenários de cada uma das disciplinas. Considera-se a transversalidade como o modo apropriado para a ação pedagógica destes temas.
A transversalidade só tem significado dentro de uma compreensão interdisciplinar do conhecimento, sendo uma proposta didática que possibilita o tratamento de conteúdos de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. A transversalidade e interdisciplinaridade têm como eixo educativo a proposta de uma educação comprometida com a cidadania, conforme defendem os Parâmetros Curriculares.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo trabalhados em coordenação com as mesmas, construindo significados e trazendo sentido a aquilo que se aprende.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera -se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão
De acordo com o MEC, “os temas transversais na educação estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhados, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”.
Sendo assim, a aplicação dos temas transversais na educação está diretamente relacionada com questões e aprendizados essenciais para a formação integral dos alunos, visando oferecer a todos os estudantes do país uma base sólida.
Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
20
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Analisando o papel do professor frente aos questionamentos levantados, a rotina de trabalho de um professor é bastante "carregada" no que se diz respeito ao volume de tarefas que são atribuídas a esse profissional. São exemplos de atividades que fazem parte da rotina de um professor:
- Acompanhamento do desempenho dos alunos;
 -Elaboração de conteúdo das aulas;
- Capacitação profissional para o melhoramento constante de suas aulas
A parceria com a coordenação pedagógica e com os demais docentes é fundamental para que possa trabalhar de forma complementar e reavaliar conjuntamente suas práticas pedagógicas. É importante que escolas e redes de ensino elaborem um plano de capacitação com formatos diversificados. “A formação fora da escola, com especialistas, é um modelo importante, mas ele precisa ser completado por outro horizontal,onde os professores troquem conhecimento entre si.
O professor é mentor, mediador e facilitador dos estudantes no desenvolvimento das competências. Ele entra no lugar de parceiro do aluno e para isso tem que ser suportado por formação e materiais de apoio. 
Na gestão escolar, diretores e coordenadores pedagógicos necessitam analisar e debater o que, dentro da instituição, já colabora para desenvolver as competências gerais e o que terá de ser modificado – tanto em termos de infraestrutura quanto de cultura, práticas e projetos.
O gestor que está mais voltado para questões administrativas terá de assumir com ênfase seu papel de liderança pedagógica, afinal a Base propõe um modelo de ensino no qual o estudante tem grande protagonismo e o clima escolar e as relações humanas merecem atenção especial. 
Em uma escola, a equipe de professores identifica as expectativas e necessidades de desenvolvimento integral dos seus estudantes e propõe ou articula oportunidades educativas capazes de atendê-las.
O Professor é um articulador fundamental na escola: ele deve apoiar a relação entre famílias, alunos e gestores.
O professor deve acolher as diferenças e as considerar no processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo que cada estudante aprende de uma forma diferente, tem um contexto próprio e precisa ser reconhecido como indivíduo.
Ele deve ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento e não apenas aquele que detém a informação. Ele deve atuar como um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e descobrir a partir de seus próprios questionamentos. Deve convidar o estudante a ver a realidade como seu objeto de estudo. Ele é um mediador que deve negociar os conhecimentos que todos têm e apoiar os estudantes a juntos sintetizarem o conhecimento compartilhado.
O professor deve compreender quem são as famílias de seus estudantes e estabelecer diálogo com as mesmas, estreitando relações e criando vínculos que fortaleçam o processo educativo dos estudantes. Ele também deve levar em consideração todo o tempo em que o aluno está na escola, e não só na sua sala de aula. Ele deve atuar de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e pensar no currículo de forma diferenciada, integrando o conhecimento acadêmico aos saberes da comunidade e dos próprios estudantes, e precisa de uma equipe pedagógica para ajudar a formar seu currículo em diálogo com o projeto pedagógico da escola. Por isso, é fundamental que o gestor organize em horas de planejamento o apoio necessário ao docente.
Dessa forma, a gestão deve construir espaços para apresentar o papel desse professor na dinâmica da Educação, discutindo com a equipe docente como o projeto ou programa foi elaborado na secretaria e como ele pode ser implementado na escola.
Para garantir o envolvimento desse professor, ele precisa ter tempo na escola. Assim, é fundamental que a gestão pública invista na dedicação exclusiva de professores na escola e que estes tenham garantidas horas de planejamento remuneradas. O plano de carreira do docente deve valorizar seu vínculo com a escola. A equipe gestora deve estimular que seu corpo docente acesse novas propostas de práticas pedagógicas e que conheça novas formas de ensinar. 
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
Apesar de ser um método já trabalhado em muitas escolas no mundo todo, ainda existem muitas pessoas que não sabem exatamente do que se trata. Logo, se você tem interesse no assunto, não deixe de conferir todo o post para ficar por dentro!
Essa ideia vem do século XX, mais especificamente de Piaget, um pensador que defendia novos métodos de educação. A palavra ativa vem justamente para contrapor o ensino passivo, aquele modelo tradicional em que o professor ensina e o aluno aprende — ou seja, que carrega consigo a ideia de passividade.
Nesse modelo o aluno tem acesso aos conteúdos on-line, para que o tempo em sala seja otimizado. Isso faz com que ele chegue com um conhecimento prévio e apenas tire dúvidas com os professores e interaja com os colegas para fazer projetos, resolver problemas ou analisar estudos de caso. Tal fato incentiva o interesse das turmas nas aulas, fazendo com que a classe se torne mais participativa.
Já os discentes se beneficiam com um melhor planejamento de aula e com a utilização de recursos variados, como vídeos, imagens e textos nos mais diversos formatos. Afinal, cada um tem um jeito de aprender. Dessa forma, é possível melhorar a concentração e dedicação dos alunos também nos encontros presenciais, sem que os professores se desgastem.
Para que esse quadro se inverta, as metodologias ativas de aprendizagem são cada vez mais exploradas. Hoje especialmente pautadas pelo uso de recursos tecnológicos, essas metodologias têm o objetivo de incentivar o protagonismo e a autonomia do aluno, tornando-o responsável pela construção do próprio conhecimento. Confira estes exemplos:
- gamificação: explora o conceito dos jogos (games, em inglês) para incentivar os alunos a vencer desafios e prosseguir rumo a estágios mais complexos. Ambientes virtuais de aprendizagem podem ajudar bastante;
- ensino híbrido: mescla o aprendizado online e offline. A partir de um ambiente de aprendizagem virtual, por exemplo, o aluno dá prosseguimento aos estudos da sala de aula cumprindo tarefas que complementarão as aulas presenciais;
- sala de aula invertida (flipped classroom): é uma consequência do ensino híbrido. O aluno pode ser solicitado a iniciar os estudos de forma autônoma em um ambiente virtual e, depois, levar para sala de aula os conhecimentos obtidos de forma que haja o prosseguimento das atividades, mediadas pelo professor;
- aprendizagem baseada em projetos: a partir de um desafio ou tema proposto, os alunos deverão iniciar uma jornada até chegar a uma solução real. Isso implicará divisão em grupos, pesquisas, exploração do ambiente escolar e atividades “mão na massa”. Um dos maiores exemplos é o movimento maker, que está em voga na cultura digital.
A aplicação de metodologias ativas de aprendizagem tem um papel importante para a educação, especialmente no Brasil, onde o setor necessita de transformações substanciais.
6 PLANOS DE AULA
	
	Plano de Aula 1
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação Infantil 
	
	Série 
	Pré-Escola
	
	Turma 
	Ú
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo 
	• Reconhecer a Letra S do alfabeto, cores e números.
	Objetivos 
	Objetivo geral 
· Reconhecimento da letra S no alfabeto, percepção das cores, desenvolvimento da imaginação e criatividade.
Objetivos específicos 
· Interação com o professor e colegas da sala, assimilação das palavras à figura, cores e formas.
	Metodologia 
	· Roda de conversa, mostrar algumas imagens em sequência e pedir para as crianças montarem uma história. Perguntar sobre as cores, formas e quantidades, dos personagens e objetos que há na história.
· Linguagem oral e escrita: Apresentar a letra S do alfabeto; Perguntar para eles que animais, objetos e pessoas começa com a letra; Dar uma atividade para eles cantarem e pintarem o desenho (o sapo não lava o pé); Colar bolas de papel crepom e algodão no sorvete.
· Natureza e sociedade e Reconhecimento matemático: Dar uma atividade para eles contarem quantos balões estão voando e quantos estão presos; Assistir DVD da Xuxa e imitar os gestos.
	Recursos 
	· Livro de história, papel crepom, tinta guache, cartazes, DVD e algodão.
	Avaliação 
	· Avaliação será continua através da observação diáriada criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.
	Referências 
	BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
	
	Plano de Aula 2
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação Infantil 
	
	Série 
	Pré-Escola
	
	Turma 
	Ú
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo 
	• Continuação da letra S, Cores Primarias, Formas geométricas e numeração.
	Objetivos 
	Objetivo geral 
· Assimilar as formas, estimular o raciocínio da criança, classificação dos objetos, diferenciarem grande, médio e pequeno, memorização das cores primarias e conhecimento das formas geométricas.
Objetivos específicos 
· Estimular a memorização das cores, formas geométricas, tamanho e quantidade.
	Metodologia 
	· Roda de conversa; mostrar as expressões faciais em cartões, pedir para eles praticarem.
· Linguagem oral e escrita: Continuação da letra S, colocar um barbante no chão em forma de S e pedir para eles andarem em cima; Confeccionar um sapo de garrafa peti e e.v.a.
· Reconhecimento matemático e corpo e movimento: Atividade das formas geométricas (grande, médio e pequeno); Brincadeira de boliche com garrafa peti, confeccionados pelas crianças, reforçando a memorização dos números.
	Recursos 
	· Revistas, garrafas peti, E.V. A, cola e bola de boliche.
	Avaliação 
	· A avaliação será de forma contínua, através da observação diária, com base no desempenho de suas atividades, avaliando também a prática do professor frente ao processo de ensino aprendizagem.
	Referências 
	BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
· 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste trabalho, pode-se observar e vivenciar o cotidiano da Educação Infantil, bem como entender aspectos muito importantes sobre a sobre a prática do professor nessa etapa da escolaridade, principalmente por ser a infância uma fase intensa de descobertas, de crescimento, onde as aprendizagens precisam ser trabalhadas de maneira significativa e contextualizadas.
Dá par afirmar que o papel do professor na Educação Infantil traz muitos desafios, pois o mesmo precisa estar preparado para interagir de maneira dinâmica com os alunos, a planejar de forma interessante, buscando possibilitar aos educandos a construírem saberes necessários para a sua própria vida.
Pensar na Educação Infantil, que hoje impõe muitos desafios exige formação constante, pois a escola entende que o currículo oculto ensina muito mais as crianças do que aquilo que está explicito nas práticas cotidianas. Um currículo emerge da vida, dos encontros entre as crianças, seus colegas e adultos. Os direitos de aprendizagem a serem apropriados pelas crianças cumprem o papel de articular a dinâmica das relações e das significações, emergindo enquanto respostas complexas às perguntas significativas e não mais fragmentos de conhecimentos específicos. 
Para aprender é preciso que as necessidades das crianças, os seus desejos, suas vidas, entrem em sintonia com os saberes e conhecimentos das culturas onde estão inseridas, ou por aquelas pelas quais estão sendo desafiadas. O currículo, portanto, não será compreendido com precisão, mas como ação produzida entre professores e crianças na escola, tendo por base os princípios educativos.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental: Referencial Curricular para a Educação Infantil. Rio de Janeiro, 1998.
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
CECCON, Claudius; PROTASIO, Jovelina. A creche saudável: educação infantil de qualidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MARTINS, Lígia Márcia; DUARTE, Newton (Org.). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. Trad. Jefferson Luiz Camargo: revisão técnica José Cipolla Neto. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

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