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AVALIAÇÃO I - ESTUDOS DISCIPLINARES XI PERGUNTA 1 “A gestão democrática pode ser definida como um processo político no qual as pessoas que atuam na e sobre a escola identificam problemas, discutem, deliberam, planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola, na busca da solução daqueles problemas”. Gestão democrática de uma escola significa: a. Voto popular da definição das prioridades. b. Risco de desorganização, uma vez que os leigos em relação à educação não conseguem definir boas estratégias. c. Apesar das tensões internas, legítimas e esperadas, as práticas devem ser plurais para superar as mais diferentes questões. d. O fim completo de quaisquer práticas escolares inventadas anteriormente à implantação dessas práticas. e. Desorganização da capacidade de produzir e absoluto fracasso das experiências de gestão democrática. 1 pontos PERGUNTA 2 A Lei n. 10.639/2003 procurou valorizar os processos históricos de resistência negra, estabelecendo a obrigatoriedade em todas as redes de ensino, público e particular, o estudo da temática "história e cultura afro-brasileira". Determinou, ainda, uma revisão dos currículos a fim de adequá-los às novas exigências (BRASIL, 2003). Isso contribui para a inserção da: a. Problemática de gênero. b. Pluralidade cultural. c. Adversidade cultural. d. Pesquisa de qualquer assunto em História. e. Ignorância de olhares populares. 1 pontos PERGUNTA 3 “Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça. BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54. Sobre o exposto, é correto afirmar que: a. O historiador deve trabalhar para superar a excessiva contaminação de lendas e impressões pessoais nos assuntos, uma vez que Bloch defende a neutralidade do discurso. b. O texto valoriza muito a prática de erudição dos professores. c. Parece exagero a ideia de falar em ogro, pois criaturas mitológicas tiram a credibilidade das informações. d. O texto faz uma hierarquização entre documentos escritos e não escritos. e. Ao valorizar a experiência humana, Bloch critica a prática de apenas juntar informações. 1 pontos PERGUNTA 4 “Pronto! A explicação é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010 p. 26). A frase inicial de Karnal indica: a. Concordância do autor. b. Dúvida do autor. c. Indiferença do autor. d. Racismo do autor. e. Crítica do autor. 1 pontos PERGUNTA 5 Observe a imagem: A imagem nos permite afirmar que: a. Todos os escravizados têm a mesma origem cultural. b. Foi esquecida a importância da Europa no processo. c. O fluxo direto entre África e Brasil levou ao estabelecimento de relações mútuas entre as partes. d. Existe uma entrada muito maior de escravizados no extremo norte do que no atual nordeste. e. Como a imagem não está datada, não é boa para a pesquisa histórica. 1 pontos PERGUNTA 6 Na abertura de “Casa-grande e senzala”, um poema do próprio autor (Gilberto Freyre) mostra a visão que norteia sua análise: “Eu ouço as vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ mais brasileiro”. Isso pode ser interpretado como: a. Fruto do fracasso dos debates em história. b. Crítica à existência da miscigenação. c. Apologia do branqueamento. d. Mostra a miscigenação; o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem destacar aspectos da dominação embutida no processo. e. Uma retomada do pensamento de Tom Jobim. 1 pontos PERGUNTA 7 “Não mais de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear, mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição” (ROSSI, V. L. S; ZAMBONI, E. Quanto tempo o tempo tem! 2. ed. Campinas: Alínea, 2005, com adaptações). De acordo com o exposto, podemos concluir que: a. Pode-se trabalhar na perspectiva da multitemporalidade. b. Pode-se trabalhar na perspectiva da unitemporalidade. c. Pode-se trabalhar na perspectiva da linear histórica. d. Na repetição é tudo idêntico. e. Jamais qualquer aspecto se repete. 1 pontos PERGUNTA 8 Foram contribuições da Escola dos Annales: a. O rompimento com as demais ciências. b. A história mestra da vida. c. A história-problema. d. O início do estudo de fatos políticos. e. A banalização do conhecimento histórico. 1 pontos PERGUNTA 9 “Nos livros didáticos, os EUA foram destinados por Deus ao sucesso e os latinos condenados ao fracasso pelo peso da origem histórica” (KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 26). Essa frase pode ser interpretada como: a. A fé do autor na superior colonização inglesa. b. Ambos deixavam de ser agentes históricos para serem submetidos ao peso insuperável da vontade divina e da carga do passado. c. O reforço da visão de Karnal das origens do atraso latino-americano. d. Sorte dos norte-americanos. e. Cumprimento do destino manifesto. 1 pontos PERGUNTA 10 Ginzburg diz em “O queijo e os vermes”: “Este livro conta a história de um moleiro friulano, Domenico Scandella, conhecido como Menocchio – queimado por ordem do Santo Ofício, depois de uma vida transcorrida em total anonimato. A documentação dos dois processos abertos contra ele nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos, fantasias e aspirações. Outros documentos nos fornecem indicações sobre suas atividades econômicas, sobre a vida de seus filhos. Temos também algumas páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever)”. Com esses elementos o autor conclui que: a. Não é possível escrever história com tão poucos elementos. b. Esse tipo de explicação sempre será incompleto. c. O termo cultura popular nesse caso é pejorativo. d. O que temos em mãos já nos permite reconstruir um fragmento do que se costuma denominar “cultura das classes subalternas” ou, ainda, “cultura popular”. e. A partir da cultura popular, Ginzburg ignora a importância de outros grupos. Usuário ------------- @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 16/10/21 Enviado /10/21 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 1 hora, 50 minutos
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