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CELULAS E ÓRGÃOS LINFOIDES - LINFONODO

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UNIFACS - SALVADOR - CURSO: ENFERMAGEM 
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA 
 
TEMA: CELULAS E ÓRGÃOS LINFOIDES - LINFONODO 
 
Órgãos linfoides 
 
CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS LINFOIDES 
 
Os órgãos linfoides são um conjunto de órgãos nos quais as células predominantes são 
os linfócitos. Estão, portanto, relacionados com a defesa do organismo contra moléculas 
e contra organismos cujas moléculas são consideradas pelo organismo como 
estranhas. 
Os linfócitos estão presentes em quase todos os locais do organismo. Estão 
concentrados em maior quantidade em estruturas anatomicamente distintas – os 
chamados órgãos linfoides– ou difusos no tecido conjuntivo do corpo. 
 
O tecido linfoide é um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Podemos 
reconhecer três variedades de tecido linfoide, dependendo da sua organização 
estrutural: 
1 tecido linfoide frouxo – constituído por acúmulos de linfócitos espalhados pelo tecido 
conjuntivo ou no interior de órgãos linfoides. Os limites destes acúmulos não são muito 
bem demarcados. 
2 tecido linfoide denso – constituído de acúmulos de linfócitos bem organizados e com 
limites bem demarcados. 
3 tecido linfoide nodular – formado por linfócitos que se organizam em acúmulos 
esféricos ou ovoides denominados folículos linfoides ou nódulos linfoides. Estão 
presentes no tecido conjuntivo ou no interior de órgãos linfoides 
 
Órgãos linfoides 
Há dois tipos de órgãos linfoides de acordo com sua capacidade de produzir ou não 
linfócitos: 
Órgãos linfoides primários – são órgãos onde se originam ou se diferenciam linfócitos: 
timo e medula óssea hematogênica. 
Órgãos linfoides secundários – são órgãos onde os linfócitos existem em grande 
quantidade e onde exercem importantes funções de reconhecimento de antígenos e de 
desencadeamento de respostas imunitárias: linfonodos e baço. 
Além destes órgãos linfoides, há acúmulos importantes de tecido linfoide no tecido 
conjuntivo das mucosas do aparelho digestivo, respiratório, urinário. Estes acúmulos 
são conhecidos pela sigla MALT – mucosa-associated limphoid tissue, isto é, tecido 
linfoide associado às mucosas. 
O MALT, devido à sua situação de maior proximidade e contato com moléculas 
estranhas ao organismo exerce um papel relevante no reconhecimento precoce destas 
moléculas. Ao MALT pertencem importantes estruturas como por exemplo as tonsilas, 
o apêndice cecal e as placas de Peyer. 
LINFONODO – 1 
Estrutura geral 
Os linfonodos (antigamente denominados gânglios linfáticos) são pequenos órgãos 
espalhados pelo corpo, quase sempre envolvidos por tecido conjuntivo frouxo e/ou por 
tecido adiposo. 
Os linfonodos geralmente têm forma de um feijão ou de um rim, com uma face convexa 
e outra achatada. À face convexa chegam vasos linfáticos – observe o desenho 
esquemático. 
Os linfáticos perfuram a cápsula que envolve o linfonodo e descarregam a linfa no 
interior do órgão. 
A linfa atravessa o linfonodo e abandona o órgão por meio de um ou vários vasos 
linfáticos que saem do órgão pela sua face achatada. Nesta face existe o hilo do órgão 
por onde entram e saem vasos sanguíneos e nervos. 
Em cortes longitudinais se observa que os linfonodos são formados por duas regiões 
bem distintas: 
Região cortical – ocupa a periferia do órgão sob a face convexa. Esta região possui 
inúmeros folículos linfoides. 
Região medular – ocupa uma grande região próxima à face achatada do órgão. 
 
LINFONODO – 2 
Nesta página e nas seguintes serão analisados os principais componentes dos 
linfonodos. Veja no desenho a localização da imagem do corte histológico apresentado 
embaixo. 
Em um corte observado em pequeno aumento destacam-se as principais estruturas dos 
linfonodos. Uso o cursor ou clique sobre a imagem. 
1 – Cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve o órgão 
completamente. No interior da cápsula deste linfonodo há algumas células adiposas. 
2 – Região cortical. Situada abaixo da superfície convexa do órgão. 
Esta região contém uma sub-região denominada cortical profunda ou paracortical a qual 
se situa no limite com a região medular. No entanto a diferenciação entre cortical 
superficial e cortical profunda não é facilmente perceptível em cortes rotineiros. 
Uma característica da região cortical é a presença de folículos linfoides. São conjuntos 
nodulares contendo grande quantidade de linfócitos (tecido linfoide nodular). 
3 – Região medular. É fácil perceber o limite entre ambas regiões. Na região medular 
há cordões celulares e faixas mais claras que serão detalhadas mais adiante. A região 
medular se estende até a superfície côncava ou achatada do linfonodo. 
Não há folículos linfoides na região medular. 
 
 
LINFONODO – 3 
Pequeno aumento de uma imagem de outro corte de linfonodo. 
Estão destacados a cápsula e a região cortical do órgão. 
Observe nódulos linfoides com centros germinativos (CG). 
O limite entre cortical superficial e cortical profunda ou paracortical tem finalidade 
didática e não é preciso. 
Note que a estrutura da região medular é bastante diferente da região cortical. 
 
 
LINFONODO – 4 
Vários órgãos linfoides, entre os quais os linfonodos, baço e componentes do MALT 
possuem folículos linfoides. São locais em que se concentram linfócitos do tipo B. 
Nestas imagens de regiões corticais de linfonodos estão destacados os folículos 
linfoides. 
São aglomerados esféricos ou ovoides de linfócitos. Linfócitos que reconheceram 
antígenos entram em atividade de proliferação mitótica. Parte deste processo ocorre no 
interior de folículos linfoides. Cortes histológicos de folículos que estão em atividade 
apresentam uma região central mais clara, menos corada, denominada centro 
germinativo. Este é envolvido por uma região mais corada denominada manto. 
 
 
LINFONODO-5 
Uma característica relevante da região cortical dos linfonodos é a presença de vênulas 
especiais que se caracterizam por apresentarem células cúbicas em seu revestimento 
em vez de células endoteliais pavimentosas, como na maior parte do revestimento 
vascular do corpo. 
Estas vênulas são denominadas vênulas de endotélio alto (HEV – high endotelial 
venules). 
A superfície das células de revestimento da vênula voltada para o lúmen possui 
receptores aos quais se ligam linfócitos presentes no sangue. Estes linfócitos em 
seguida atravessam a parede das vênulas e penetram no tecido dos linfonodos. Esta é 
uma maneira de atrair grande quantidade de linfócitos para os linfonodos, locais onde 
estas células terão maiores oportunidades de reconhecer antígenos e iniciar uma 
resposta imunológica. 
Na imagem há uma secção longitudinal de uma HEV. Observe como suas células de 
revestimento são cúbicas – algumas ressaltadas em azul. 
Um linfócito – ressaltado em amarelo – parece estar atravessando a parede da vênula. 
A figura inferior mostra uma HEV em corte transversal. 
 
Linfonodo. Coloração: HE. Aumento médio. 
 
Linfonodo. Coloração: hematoxilina e eosina. Aumento: médio. 
LINFONODO – 6 
Região cortical 
Observe novamente a cortical superficial e a paracortical ou cortical profunda. O limite 
entre ambas foi desenhado somente para fins didáticos. 
Note que na região cortical há dois folículos linfoides e parte de um terceiro. Todos 
possuem uma região mais clara no seu centro, denominada centro germinativo. 
Região medular 
Esta região apresenta dois componentes chamados cordões medulares e seios 
medulares. 
Cordões medulares CM 
São as estruturas mais coradas da região medular, de aspecto filamentoso, alongado. 
São mais coradas por que possuem grande concentração de células, principalmente 
linfócitos, cujos núcleos se coram fortemente pela hematoxilina. Plasmócitos são 
também frequentemente observados no interior dos cordões. 
Todas estas células estão organizadas formando cordões celulares. Os cordões têm 
formatos irregulares e se ramificam ou se fundem com cordões vizinhos. 
Note que os cordões são expansões da superfícieinterna da região paracortical, de 
onde parecem “nascer”, dirigindo-se em direção da superfície côncava ou mais 
achatada do linfonodo. 
Seios medulares SM 
Os seios medulares são espaços em forma de túneis situados entre os cordões 
medulares. Nos seios medulares a concentração de células é menor que nos cordões 
medulares. Por esta razão são menos corados. 
A população celular nos seios medulares é representada principalmente por linfócitos, 
macrófagos e por células reticulares, além de proporções menores de outros tipos 
celulares, principalmente migratórios. 
Pelo fato de serem locais com menor concentração de células, os seios medulares são 
locais preferenciais para o fluxo de linfa no interior do linfonodo (outras informações 
sobre isso mais adiante). 
 
LINFONODO – 7 
 
A figura superior apresenta mais uma imagem de um corte de linfonodo. (Linfonodo. Coloração: 
hematoxilina e eosina. Aumento: pequeno) 
Observe a região cortical junto à superfície convexa do órgão. Há quatro folículos 
linfáticos nesta região. Três deles possuem um centro germinativo enquanto que o 
quarto folículo foi seccionado tangencialmente e o corte não mostra sua região central. 
Na região medular observe os cordões medulares, de coloração mais intensa. Entre os 
cordões os seios medulares – estruturas mais claras, de coloração menos intensa, 
contendo menor número de células. Os seios medulares ficam ressaltados em verde 
claro. 
 
Na figura inferior um aumento maior de uma região medular de linfonodo. 
 
Linfonodo. Coloração: hematoxilina e eosina. Aumento: médio. 
Observe os cordões medulares constituídos de diferentes tipos de células que serão 
apresentadas nas páginas seguintes. Os cordões medulares estão destacados em 
marrom mais escuro. 
Veja fibras reticulares em uma preparação obtida após impregnação metálica. 
Os seios medulares contêm menos células e aparecem destacados em cor bege. 
O tecido conjuntivo da cápsula do linfonodo se continua no interior do órgão sob forma 
de septos de tecido conjuntivo de forma e tamanho muito diverso e que constituem o 
estroma que dá suporte ao órgão. Estão destacados em vermelho. 
Além da cápsula e dos septos, o estroma é constituído também por uma rede de fibras 
reticulares em cujas malhas se situam as células. As fibras reticulares não são 
observadas por coloração de hematoxilina e eosina. 
LINFONODO – 8 
Região medular – cordão medular 
Os cordões medulares são cordões celulares de forma e espessura muito variada. Os 
linfócitos constituem a população predominante de células e alguns linfócitos estão 
destacados em cor laranja. 
As populações de outros tipos celulares dependem um pouco do estado funcional de 
cada linfonodo, principalmente se estiver em situação de uma resposta imunológica e 
do tipo ou tipos de antígenos que foram reconhecidos. 
No caso do linfonodo apresentado na imagem, há uma grande população de 
plasmócitos no cordão medular. Plasmócitos são células secretoras de imunoglobulinas 
derivadas de linfócitos B. Estão destacados em verde. 
Vários tipos celulares presentes nos linfonodos não podem ser distinguidos em cortes 
preparados rotineiramente. Necessitam de outras metodologias (p. ex. 
imunocitoquímica) para serem diagnosticados. 
LINFONODO – 9 
Região medular – seio medular 
Os seios são espaços de forma e tamanhos irregulares situados entre os cordões 
medulares. Contêm menos células no seu interior e por esta razão sua coloração é 
menos intensa. 
Predominam no seu interior linfócitos – destacados em cor laranja. Macrófagos são 
também frequentemente encontrados – destacados em verde. 
Uma população característica dos linfonodos pode ser bem visualizada nos seios 
medulares – são as células reticulares destacadas em azul. 
São células com longos prolongamentos, que se apoiam em prolongamentos de células 
reticulares adjacentes. Seus núcleos são geralmente elípticos. 
Mais macrófagos podem ser vistos no Módulo de tecido conjuntivo. 
 
Linfonodo. Coloração: HE. Aumento grande. 
LINFONODO – 10 
Região medular – seio medular 
 
Observe no interior do seio medular: 
– Linfócitos destacados em cor laranja. 
– Macrófagos destacados em vermelho. 
– Uma célula reticular destacada em verde. 
 
Linfonodo. Coloração: HE. Aumento grande. 
LINFONODO – 11 
Região medular – seio medular 
Na imagem há dois segmentos de cordões medulares (destacados por uma linha azul) 
e uma região maior ocupada por um seio medular. 
Linfonodos que recolhem linfa de um local em que há uma inflamação causada por 
bactérias podem aumentar de volume e doer. É uma estrutura que na linguagem leiga 
é chamada de íngua. 
Estes linfonodos frequentemente contêm muitos leucócitos polimorfonucleares. Na 
imagem são principalmente neutrófilos, ressaltados em verde. 
 
Linfonodo. Coloração: HE. Aumento grande. 
 
 
A TRAJETÓRIA DA LINFA NO LINFONODO- 1 
VASOS LINFÁTICOS AFERENTES E SEIO SUBCAPSULAR 
 
A figura apresenta vasos linfáticos situados sobre a superfície convexa de um linfonodo, 
próximos à sua zona cortical, apoiados sobre a cápsula do órgão. 
Estão trazendo linfa para este linfonodo e são vasos linfáticos aferentes. Originam-se 
no tecido conjuntivo em forma de vasos de fundo cego ou são vasos que vêm de um 
linfonodo anterior dessa cadeia de linfonodos. 
Observe a parede muito delgada destes vasos linfáticos. 
Repare que o vaso que ocupa a maior parte da figura possui válvulas, para impedir o 
refluxo de linfa – indicados por setas. As estruturas à direita podem ser dois vasos 
linfáticos ou um vaso contendo válvulas – seta. 
 
Os vasos linfáticos aferentes perfuram a cápsula e seu conteúdo é transferido para um 
espaço achatado pouco celularizado situado abaixo da cápsula. Denomina-se seio 
subcapsular. Está ressaltado em vermelho. 
 
 
A TRAJETÓRIA DA LINFA NO LINFONODO- 2 
SEIO SUBCAPSULAR E SEIO PERITRABECULAR 
Na figura superior estão ressaltados: a cápsula que reveste o linfonodo (ressaltada em 
verde) e o seio subcapsular, ressaltado em azul claro. Este é um espaço com menor 
concentração de células que recebe a linfa conduzida pelos vasos linfáticos aferentes. 
 
A figura inferior é de uma região do linfonodo semelhante à da figura superior. Observe 
duas estruturas em especial: 
 
– O tecido conjuntivo denso modelado da cápsula, ressaltado em cor de rosa, que se 
continua para o interior do órgão formando septos conjuntivos – destacado em 
vermelho. 
– O seio subcapsular situado abaixo da cápsula que fica ressaltado em azul claro. O 
seio subcapsular se continua em direção ao interior do linfonodo por meio de espaços 
poucos celularizados – destacados em azul escuro. Estes espaços existente na região 
cortical são denominados seios peritrabeculares. Siruam-se adjacente aos septos 
conjuntivos que penetram no órgão. 
Os diversos seios peritrabeculares situados na região cortical do linfonodo se continuam 
com os seios medulares da região medular. 
Os seios subcapsular, peritrabeculares e medulares são locais com menor 
concentração de células e de fibras reticulares do tecido conjuntivo. Por estas razões 
se constituem em locais preferenciais de passagem de linfa no interior do linfonodo. 
A linfa existente no interior dos seios atravessa facilmente suas paredes e grande parte 
da linfa permeia as células do linfonodo. Desta maneira, antígenos e as células 
transportadas pela linfa têm oportunidade de interagir com as diversas populações de 
células existentes nos linfonodos e desenvolver respostas imunitárias. 
A linfa e suas células também atravessa as paredes dos seios de volta para o interior 
dos mesmos. Os seios medulares gradativamente se reúnem na região medular dos 
linfonodos e se comunicam com pequenos vasos linfáticos para os quais a linfa é 
transferida. 
Estes pequenos vasos linfáticos se reúnem em um ou mais vasos linfáticos eferentes 
de maior calibre, que saem pela região do hilo e transportam a linfa para outro linfonodo 
da cadeia de linfonodos até quea linfa seja transportada para os grandes vasos 
linfáticos existentes no tórax e que transferem a linfa para o sistema venoso. 
 
 
Extra 
O parênquima apresenta a região cortical, que se localiza abaixo da cápsula, e a região 
medular, que ocupa o centro do órgão e seu hilo. A região cortical apresenta duas 
regiões: o córtex externo e o interno. O córtex externo é constituído pelos seios 
subcapsulares e peritrabeculares (de difícil visualização nesse corte), e por nódulos ou 
folículos linfóides ricos em linfócitos B. Os seios subcapsulares e peritrabeculares são 
espaços irregulares delimitados de modo incompleto por células endoteliais, células 
reticulares com fibras reticulares e macrófagos, localizados abaixo da cápsula e ao 
longo das trabéculas de tecido conjuntivo derivadas da cápsula que entram no córtex, 
respectivamente. A região cortical profunda ou paracortical não apresenta nódulos 
linfoides e nela predomina os linfócitos T. A região medular é constituída pelos cordões 
e seios medulares. Os seios medulares são espaços revestidos por células endoteliais 
e os cordões medulares, formados principalmente pelos linfócitos B, macrófagos e 
plasmócitos, circundam os seios medulares. O hilo está localizado na concavidade do 
linfonodo e apresenta artérias, veias e vasos linfáticos. 
 
 
Corte histológico de linfonodo. Seta- cápsula, 1- Nódulo linfóide (região cortical externa), 2- Região 
paracortical (região cortical interna). 5X. Azul de Toluidina. 
 
Corte histológico de linfonodo. Seta- cápsula, 1- Nódulo linfóide (região cortical externa), 2- Região 
paracortical (região cortical interna). 10X. Azul de Toluidina. 
 
Corte histológico de linfonodo. Seta- cápsula, 1- Nódulo linfóide na região cortical. 10X. Azul de Toluidina. 
 
Corte histológico de linfonodo. 1- Região medular, 2- Região do hilo, setas- vasos sangüíneos, (*)- tecido 
adiposo. 10X. Azul de Toluidina. 
 
Corte histológico de linfonodo. Região medular com os seios medulares. 40X. Azul de Toluidina. 
 
Referência 
https://mol.icb.usp.br/index.php/12-1-orgaos-linfoides/ 
Histologia Geral e dos Sistemas: pabrahamsohn@uol.com.br 
Histologia Oral: vfreitas3d@gmail.com.

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