O direito de sequela, também conhecido como direito de perseguição, é uma prerrogativa do proprietário de um bem, garantida pelo Art. 1.228 do Código Civil. Esse direito permite que o proprietário reivindique a posse do bem em face de qualquer pessoa que o detenha ou possua injustamente. Em outras palavras, o direito de sequela confere ao proprietário o poder de perseguir o bem onde quer que ele esteja, mesmo que tenha sido transferido para terceiros de forma ilegal. Isso significa que, mesmo que o bem tenha sido vendido ou transferido para outra pessoa, o proprietário original ainda tem o direito de reavê-lo. Essa prerrogativa é exclusiva dos direitos reais, ou seja, dos direitos que recaem diretamente sobre a coisa, como a propriedade, o usufruto e a servidão. Nos direitos obrigacionais, por outro lado, não há o direito de sequela. Nesses casos, a única possibilidade é a execução patrimonial, ou seja, a cobrança de uma dívida por meio do patrimônio do devedor. Portanto, o direito de sequela é uma importante garantia para o proprietário de um bem, assegurando-lhe o direito de reaver a posse do mesmo, mesmo que tenha sido injustamente transferido para terceiros.
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