Existem três formas de defesa intrínsecas celulares contra infecções virais: 1. Silenciamento do genoma por epigenética: Quando um vírus de DNA penetra no núcleo da célula, a célula tenta silenciar o genoma desse vírus. Isso ocorre em uma região da célula onde se formam corpos PML, compostos de várias proteínas que atuam nessa região e silenciam o genoma do DNA viral. 2. Apoptose: A apoptose é a morte celular programada. Quando as células reconhecem um corpo estranho, o núcleo da célula se rompe e seu material genético é clivado e degradado, resultando na formação de corpos apoptóticos. Esses corpos apoptóticos são reconhecidos por células fagocíticas, que incorporam esses corpos apoptóticos e degradam os antígenos virais incorporados. Esses antígenos são então apresentados às células T do sistema imunológico adaptativo, ativando-o. 3. RNA de interferência: Os RNAs estranhos às células são reconhecidos por uma enzima chamada Dicer, que cliva esses RNAs em pequenos fragmentos de RNA compostos por 21 nucleotídeos. Esses pequenos RNAs são reconhecidos pelo complexo RISC, que utiliza a proteína argonauta para reconhecer sequências complementares no RNA viral e cortar o RNA, impedindo assim a replicação viral. Essas são algumas das formas pelas quais as células podem se defender contra infecções virais, utilizando mecanismos intrínsecos para combater a invasão viral.
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