Com relação à lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03, pergunta-se: a) Qual é o seu papel na definição da materialidade tributável por...
Com relação à lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03, pergunta-se: a) Qual é o seu papel na definição da materialidade tributável por meio do ISS? Essa lista é taxativa, exemplificativa ou extensiva? b) Lei Municipal pode prever a cobrança de ISS sobre prestação de serviço que não conste nessa lista? c) A Lei Complementar n.º 157/2016 ampliou a competência tributária dos Municípios ao incluir novas atividades na lista? É constitucional a inclusão de novas atividades? Os Municípios são obrigados a alterar suas leis municipais para poder tributar essas novas atividades ou é possível iniciar essa tributação com fundamento direto na nova lista da LC n.º 116/2003? Justifique (vide anexos I, II e III).
a) A lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03 tem um papel importante na definição da materialidade tributável pelo ISS, pois ela estabelece quais são os serviços que podem ser tributados pelo imposto. Essa lista é taxativa, ou seja, apenas os serviços nela previstos podem ser tributados pelo ISS.
b) A Lei Municipal não pode prever a cobrança de ISS sobre prestação de serviço que não conste na lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03. Isso porque a lista é taxativa, ou seja, apenas os serviços nela previstos podem ser tributados pelo ISS.
c) A Lei Complementar n.º 157/2016 ampliou a competência tributária dos Municípios ao incluir novas atividades na lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03. A inclusão de novas atividades é constitucional, desde que respeitados os limites da Constituição Federal. Os Municípios não são obrigados a alterar suas leis municipais para poder tributar essas novas atividades, mas é recomendável que o façam para evitar questionamentos judiciais.
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