rir a sentença.
SUMÁRIO
O procedimento sumário tem previsão no CPP, artigos 531/538. Por infeliz técnica do legislador o rito sumário
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rir a sentença.
SUMÁRIO O procedimento sumário tem previsão no CPP, artigos 531/538. Por infeliz técnica do legislador o rito sumário está dentro do capítulo dos procedimentos especiais, apesar de não o ser. Este rito é usado para os casos em que tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade e superior a 2 anos (v.g. crimes de apropriação indébita, corrupção, homicídio culposo, tentativa de furto). Fases deste procedimento: 1. Oferecimento da denúncia ou queixa; 2. Recebimento da denúncia ou queixa (ou sua rejeição, contra a qual cabe recurso em sentido estrito); 3. Citação do acusado; 4. Resposta escrita[5]; 5. Decisão da absolvição sumária ou prosseguimento do feito com designação de audiência; 6. Audiência para oitiva de testemunhas, interrogatório, debates e julgamento.
Como se pode perceber, o procedimento sumário é bastante semelhante ao ordinário tendo como diferencial: a) Rol de testemunhas: número máximo de 5; b) Audiência marcada no prazo de até 30 dias; c) Impossibilidade de pedido de novas diligências ao término da instrução; d) Impossibilidade de conversão dos debates orais em memoriais com a posterior prolação da sentença.
SUMARÍSSIMO O Rito sumaríssimo é aplicado às infrações penais de menor potencial ofensivo, com o julgamento no Juizado Especial Criminal como regra. Por sua vez, tais infrações são definidas pela Lei 9.099/95: "Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa." O procedimento no Juizado Especial Criminal é dividido nas seguintes fases: I - FASE PRELIMINAR 1) A autoridade policial (que será via de regra um oficial da polícia militar) que tomar conhecimento da ocorrência, lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. 2) Designada audiência preliminar, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade. 3) Se houver composição dos danos civis (transação civil) será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível e terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. 4) Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. 5) Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta, o que recebe o nome de transação penal. OBS: Não se admitirá a proposta de transação penal se ficar comprovado: a) ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; b) ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa (transação penal anterior); c) não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente à adoção da medida. 6) Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz e homologada (se presentes os requisitos legais). OBS: STF súmula vinculante 35: "A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei
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