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Jéssica trabalha como operadora de telemarketing em uma sociedade empresária, oferecendo vários produtos, por telefone (seguro de vida, seguro saúd...

Jéssica trabalha como operadora de telemarketing em uma sociedade empresária, oferecendo vários produtos, por telefone (seguro de vida, seguro saúde e plano de capitalização, entre outros), recebendo por produção A empregadora de Jéssica propôs que ela trabalhasse de sua residência, a partir de fevereiro de 2018, o que foi aceito. Então, a sociedade empresária montou a estrutura de um home office na casa de Jéssica, e o trabalho passou a ser feito do próprio domicílio da empregada. Passados 7 (sete) meses, a sociedade empresária convocou Jéssica para voltar a trabalhar na sede, a partir do mês seguinte, concedendo prazo de 30 (trinta) dias para as adaptações necessárias. A empregada não concordou, argumentando que já havia se acostumado ao conforto e à segurança de trabalhar em casa, além de, nessa situação, poder dar mais atenção aos dois filhos menores. Ela ponderou que, para que a situação voltasse a ser como antes, seria necessário haver consenso, mas que, no seu caso, não concordava com esse retrocesso. Diante da situação retratada e dos ditames da CLT, responda aos itens a seguir. A) Analise se a empregada tem razão em negar-se a voltar a trabalhar fisicamente nas dependências da sociedade empresária. Justifique. (Valor: 0,65) B) Se Jéssica ajuizasse ação postulando horas extras no período em que atuou em seu domicílio, que tese você, contratado(a) pela sociedade empresária, sustentaria? Justifique. (Valor: 0,60)


Essa pergunta também está no material:

SAI FGV - APOSTILA de Questões - 38 EOAB
106 pág.

Oab Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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A) A empregada tem o direito de negar-se a voltar a trabalhar fisicamente nas dependências da sociedade empresária. Isso ocorre porque, de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o trabalho em regime de home office é permitido desde que haja acordo entre as partes. No caso apresentado, a empregada aceitou trabalhar em sua residência e a empresa montou a estrutura necessária para isso. Portanto, a empregada tem o direito de permanecer trabalhando em casa, desde que a empresa não tenha justificativas legais para exigir o retorno ao trabalho presencial. B) Se Jéssica ajuizasse uma ação postulando horas extras no período em que atuou em seu domicílio, a tese que poderia ser sustentada pela sociedade empresária é que o trabalho em home office não gera direito a horas extras. Isso porque, para que haja o pagamento de horas extras, é necessário que haja a prestação de serviços além da jornada normal de trabalho estabelecida. No caso do home office, é mais difícil controlar e fiscalizar o cumprimento da jornada de trabalho, o que pode dificultar a comprovação de horas extras. Além disso, é importante ressaltar que a empresa deve estabelecer mecanismos de controle de jornada para evitar abusos e garantir o cumprimento da legislação trabalhista.

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