A) A empregada tem o direito de negar-se a voltar a trabalhar fisicamente nas dependências da sociedade empresária. Isso ocorre porque, de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o trabalho em regime de home office é permitido desde que haja acordo entre as partes. No caso apresentado, a empregada aceitou trabalhar em sua residência e a empresa montou a estrutura necessária para isso. Portanto, a empregada tem o direito de permanecer trabalhando em casa, desde que a empresa não tenha justificativas legais para exigir o retorno ao trabalho presencial. B) Se Jéssica ajuizasse uma ação postulando horas extras no período em que atuou em seu domicílio, a tese que poderia ser sustentada pela sociedade empresária é que o trabalho em home office não gera direito a horas extras. Isso porque, para que haja o pagamento de horas extras, é necessário que haja a prestação de serviços além da jornada normal de trabalho estabelecida. No caso do home office, é mais difícil controlar e fiscalizar o cumprimento da jornada de trabalho, o que pode dificultar a comprovação de horas extras. Além disso, é importante ressaltar que a empresa deve estabelecer mecanismos de controle de jornada para evitar abusos e garantir o cumprimento da legislação trabalhista.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar