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Respostas
Para determinar se a amostra seria aprovada em um teste de controle de qualidade, precisamos calcular a concentração de NaCl encontrada na amostra. Vamos analisar o procedimento realizado na titulação: 1. Pipetou-se 25,0 mL de soro fisiológico e transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL. 2. Retirou-se uma alíquota de 10,0 mL, transferindo-a para um erlenmeyer, adicionando 10 mL de água e 1,0 mL de K2CrO4 (indicador). 3. Titulou-se com solução padronizada de AgNO3 0,0900 mol/L até o aparecimento de uma leve coloração avermelhada no precipitado. A reação que ocorre na titulação é a seguinte: NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3 Sabendo que a solução de AgNO3 é 0,0900 mol/L e que foram necessários 11,00 mL dessa solução para atingir o ponto de equivalência, podemos calcular a quantidade de NaCl presente na amostra. A proporção estequiométrica entre NaCl e AgNO3 é 1:1, ou seja, para cada mol de AgNO3 gasto, temos 1 mol de NaCl. Portanto, a quantidade de NaCl presente na amostra é igual à quantidade de AgNO3 gasta na titulação. Calculando a quantidade de AgNO3 gasta: 0,0900 mol/L x 0,01100 L = 0,00099 mol de AgNO3 Como a proporção é 1:1, temos que a quantidade de NaCl presente na amostra é de 0,00099 mol. Agora, vamos calcular a concentração de NaCl em porcentagem em massa (m/v): Massa molar do NaCl = 58,45 g/mol Volume da amostra = 10,0 mL = 0,0100 L Concentração de NaCl = (0,00099 mol / 0,0100 L) x 100% = 9,9% (m/v) Comparando com o valor de referência de 0,9% (m/v) estabelecido pela ANVISA, podemos concluir que a concentração de NaCl encontrada na amostra é maior que o valor permitido. Portanto, a resposta correta é: NÃO, pois a concentração de NaCl encontrada na amostra é maior que 0,9% (m/v).
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