a) A L-dopa é um precursor da dopamina, um neurotransmissor que é deficiente na doença de Parkinson. A L-dopa é convertida em dopamina no cérebro, o que ajuda a aliviar os sintomas da doença de Parkinson. b) A carbidopa é frequentemente administrada em combinação com L-dopa para prevenir a conversão da L-dopa em dopamina fora do cérebro, o que pode causar efeitos colaterais indesejados. A carbidopa inibe a enzima dopa descarboxilase periférica, que converte a L-dopa em dopamina fora do cérebro, permitindo que mais L-dopa alcance o cérebro e seja convertida em dopamina lá. c) O farmacêutico tem um papel importante no manejo do paciente com doença de Parkinson, pois pode ajudar a garantir que o paciente esteja tomando a dose correta de medicamentos e que esteja ciente dos possíveis efeitos colaterais. O farmacêutico também pode ajudar a monitorar a eficácia do tratamento e trabalhar com o médico para ajustar a dose ou mudar a medicação, se necessário.
Padrão de resposta esperado
a) Como agem os medicamentos usados no tratamento da doença de Parkinson? Qual é o mecanismo de ação da L-dopa?
Os medicamentos usados no tratamento da doença de Parkinson aumentam os níveis de dopamina (p. ex., levodopa, agonistas da dopamina, inibidores da MAO e inibidores da COMT) ou inibem as ações da acetilcolina (anticolinérgicos) no encéfalo, o que ajuda a manter o equilíbrio entre os neurotransmissores (dopamina e acetilcolina). Mecanismo de ação da L-dopa: a L-dopa é descarboxilada em neurônios pré-juncionais no sistema nervoso central (SNC), restaurando a atividade de dopamina no corpo estriado.
b) Por que a L-dopa geralmente é administrada em combinação com carbidopa?
A razão pelo qual a L-dopa é administrada com carbidopa é que esta inibe o metabolismo de dopa-descarboxilase periférico, mas não central, de L-dopa. Assim, pelo fato de uma maior fração entrar no SNC, a dose terapêutica pode ser reduzida e certos efeitos adversos, minimizados.
c) Qual o papel do farmacêutico no manejo de paciente com doença de Parkinson?
A assistência farmacêutica no manejo do paciente com doença de Parkinson inclui a obtenção do histórico do paciente através da avaliação dos sinais e sintomas e a observação de reações extrapiramidais induzidas pela própria medicação antiparkinsoniana. Envolve também a orientação do paciente e/ou cuidador quanto ao uso dos medicamentos e efeitos adversos decorrentes da sua utilização, que inclui salivação excessiva, constipação, depressão e discinesia.
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