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QUESTÃO 2: Em março de 2009, João, após ser citado em execução fiscal, vendeu automóvel a Pedro, acarretando a sua insolvência. Posteriormente, a F...

QUESTÃO 2: Em março de 2009, João, após ser citado em execução fiscal, vendeu automóvel a Pedro, acarretando a sua insolvência. Posteriormente, a Fazenda requereu a penhora do bem, a qual foi prontamente deferida pelo Juízo da Execução. Inconformado, Pedro ajuizou embargos de terceiro alegando que, quando adquiriu o veículo, não havia restrição judicial sobre o bem, por não constar registro de penhora relativo ao automóvel. O veículo fora adquirido de boa-fé, descaracterizando, portanto, a fraude à execução, conforme sustentou o embargante, com base em entendimento jurisprudencial pacífico. Com base na aplicação da legislação tributária, os embargos devem ser acolhidos? Empregue os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.

No caso em questão, Pedro alega que adquiriu o veículo de boa-fé e que, no momento da aquisição, não havia qualquer restrição judicial sobre o bem. Assim, sustenta que não houve fraude à execução e que, portanto, a penhora realizada pela Fazenda deve ser desconstituída. Entretanto, é importante destacar que, de acordo com o artigo 185 do Código Tributário Nacional, a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo de cessão em pagamento, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por dívida ativa, desde que inscrita como tal, antes da alienação ou oneração, é ineficaz em relação a esta. Assim, mesmo que Pedro tenha adquirido o veículo de boa-fé, a legislação tributária prevê que a alienação é ineficaz em relação à Fazenda Pública, que pode requerer a penhora do bem para satisfação do débito em questão. Além disso, o fato de não constar registro de penhora relativo ao automóvel no momento da aquisição não afasta a possibilidade de penhora posterior, caso a Fazenda assim o requeira. Portanto, os embargos de terceiro de Pedro devem ser rejeitados.

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Direito Tributário II Faculdade ProcessusFaculdade Processus

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Com base na legislação tributária, os embargos de terceiro de Pedro devem ser rejeitados. Isso ocorre porque, de acordo com o artigo 185 do Código Tributário Nacional, a alienação ou oneração de bens por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, desde que inscrita como dívida ativa antes da alienação, é ineficaz em relação a esta. Mesmo que Pedro tenha adquirido o veículo de boa-fé e não constasse registro de penhora no momento da aquisição, a Fazenda Pública tem o direito de requerer a penhora do bem para satisfazer o débito em questão. Portanto, os embargos de terceiro devem ser rejeitados.

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