a) As complicações possíveis para uma Endocardite Infecciosa (EI) aguda de válvula aórtica incluem insuficiência cardíaca, abscesso perivalvar, embolia séptica (que pode afetar órgãos como o cérebro, pulmões, rins, entre outros) e ruptura da valva aórtica. b) A profilaxia com antibióticos não é recomendada para todos os pacientes com lesões orgânicas valvares durante procedimentos dentários. Atualmente, a profilaxia é indicada apenas para pacientes de alto risco, como aqueles com histórico de endocardite prévia, próteses valvares cardíacas, cardiopatias congênitas cianóticas não corrigidas, entre outros. É importante consultar um profissional de saúde para avaliar a necessidade de profilaxia em cada caso específico. c) O ecocardiograma pode ser útil no diagnóstico de Endocardite Infecciosa, pois permite visualizar as estruturas cardíacas, identificar vegetações (massas de tecido infectado) nas válvulas cardíacas, avaliar a função das válvulas e detectar complicações como abscessos perivalvares. d) Dois critérios maiores para o diagnóstico de Endocardite Infecciosa são a presença de hemoculturas positivas para micro-organismos típicos de endocardite e evidências de envolvimento valvar, como vegetações detectadas por exames de imagem. Dois critérios menores incluem febre, presença de fatores de risco predisponentes, fenômenos vasculares (como embolia) e achados imunológicos (como fator reumatoide positivo). Vale ressaltar que o diagnóstico de EI é baseado na combinação de critérios maiores e menores, além de avaliação clínica e exames complementares.
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