Já não é provável que venha de fora algum perigo mortal à civilização. A natureza já foi domada, e não há bárbaros ameaçando destruir o que não podem compreender [...]. Até o surgimento de governos totalitários é um fenômeno interno, e não externos, da civilização. O perigo é que uma civilização global, universalmente correlata, possa produzir bárbaros em seu próprio seio por forçar milhões de pessoas a condições que, a despeito de todas as aparências, são as condições da selvageria” (Hannah Arendt, As origens do totalitarismo).
O argumento da autora localiza-se no contexto de reflexões sobre
a.
a perda dos direitos humanos, tornando a pessoa um ser humano em geral – sem profissão, sem cidadania, sem opinião, sem uma ação pela qual se identifique e se especifique; a perda dos direitos humanos, tornando a pessoa diferente em geral, representando nada além da sua individualidade absoluta e singular, que, privada da expressão e da ação sobre um mundo comum, perde todo o seu significado
b.
a estrutura estatal que, embora não sendo inteiramente totalitária, demonstrava a capacidade de luta contra o totalitarismo e capacidade de tolerar oposições, preferindo perder as vantagens próprias das relações internacionais que perder os seus cidadãos, mesmo que tenham opiniões diferentes
c.
o paradoxo da política contemporânea e os esforços idealistas em manter inalienáveis os direitos desfrutados pelos cidadãos dos países civilizados, somado ao fato de a Segunda Guerra Mundial ter apresentado ao mundo a solução viável aos grupos apátridas, identificada como responsabilidade internacional para garantir domicílio aos que na época eram chamados de deslocados de guerra
d.
a calamidade dos que não têm direitos por terem sido privados da vida, da liberdade ou da procura da felicidade. Do mesmo modo, expressa a calamidade de perda dos direitos por termos liberdade de opinião e sermos considerados iguais perante a lei
O argumento da autora, Hannah Arendt, está relacionado às reflexões sobre a perda dos direitos humanos, tornando a pessoa um "ser humano em geral" - sem profissão, sem cidadania, sem opinião, sem uma ação pela qual se identifique e se especifique. Isso é representado pela alternativa A) a perda dos direitos humanos, tornando a pessoa "diferente em geral", representando nada além da sua individualidade absoluta e singular, que, privada da expressão e da ação sobre um mundo comum, perde todo o seu significado.
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Direito, Ética e Cidadania
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