O rotor da bomba de escoamento axial mostrado na Figura gira numa velocidade angular de 180 rad/s. As pás possuem comprimento (raio) de 50 mm e estão fixas em um eixo com 50 mm de diâmetro. Sabendo que a bomba possui uma vazão de 0,1 m³/s, o ângulo de borda de ataque da pá de β1=30° e ângulo de fuga de β2=60°, calcule a potência da bomba. A área da seção transversal média da região aberta do rotor é de 0,03 m².
Para calcular a potência da bomba, podemos utilizar a seguinte fórmula: Potência = (Densidade do fluido) * (Vazão) * (Variação de pressão) / Eficiência Primeiro, vamos calcular a variação de pressão. Podemos usar a seguinte fórmula: Variação de pressão = (Densidade do fluido) * (Velocidade relativa) * (Variação de velocidade) A velocidade relativa é a diferença entre a velocidade tangencial do rotor e a velocidade do fluido. Podemos calcular a velocidade tangencial do rotor usando a fórmula: Velocidade tangencial = (Velocidade angular) * (Raio das pás) No caso, o raio das pás é dado como 50 mm, que é igual a 0,05 m. Portanto: Velocidade tangencial = 180 rad/s * 0,05 m = 9 m/s A velocidade do fluido é a vazão dividida pela área da seção transversal média: Velocidade do fluido = Vazão / Área da seção transversal média = 0,1 m³/s / 0,03 m² = 3,33 m/s Agora podemos calcular a velocidade relativa: Velocidade relativa = Velocidade tangencial - Velocidade do fluido = 9 m/s - 3,33 m/s = 5,67 m/s A variação de velocidade é a diferença entre os ângulos de borda de ataque e de fuga: Variação de velocidade = β2 - β1 = 60° - 30° = 30° Agora podemos calcular a variação de pressão: Variação de pressão = (Densidade do fluido) * (Velocidade relativa) * (Variação de velocidade) = (Densidade do fluido) * (5,67 m/s) * (30°) A densidade do fluido não foi fornecida na pergunta, portanto, não é possível calcular a variação de pressão e, consequentemente, a potência da bomba.
Para calcular a carga da bomba, podemos usar o conceito de trabalho realizado pelas pás do rotor sobre o fluido. O trabalho específico w
w é dado pela diferença no produto da velocidade tangencial do rotor U
U e a componente tangencial da velocidade relativa do fluido Vr
Vr
nas entradas e saídas:
w=U2Vw2−U1Vw1
w=U2
Vw2
−U1
Vw1
Onde:
Vw1
Vw1
e Vw2
Vw2
são as componentes tangenciais da velocidade relativa do fluido na entrada e saída, respectivamente.
O trabalho específico w
w é também o aumento da energia por unidade de peso do fluido, que é a carga da bomba H
H:
w=gH
w=gH
Onde g
g é a aceleração devido à gravidade (aproximadamente 9,81 m/s^2).
Dado:
U=rω=0.05m×180rad/s=9m/s
U=rω=0.05m×180rad/s=9m/s
Para a vazão e a área fornecidas, a velocidade absoluta do fluido V
V no rotor é:
V=QA=0,1m3/s0,03m2=3,33m/s
V=A
Q
=0,03m2
0,1m3
/s
=3,33m/s
Vamos encontrar a velocidade relativa Vr
Vr
e as componentes tangenciais e radiais da velocidade relativa usando os ângulos fornecidos:
Vr1=Vsin(β1)=3,33m/ssin(30°)=6,66m/s
Vr1
=sin(β1
)
V
=sin(30°)
3,33m/s
=6,66m/s Vw1=Vr1cos(β1)=6,66m/s×cos(30°)=5,77m/s
Vw1
=Vr1
cos(β1
)=6,66m/s×cos(30°)=5,77m/s
Vr2=Vsin(β2)=3,33m/ssin(60°)=3,85m/s
Vr2
=sin(β2
)
V
=sin(60°)
3,33m/s
=3,85m/s Vw2=Vr2cos(β2)=3,85m/s×cos(60°)=1,93m/s
Vw2
=Vr2
cos(β2
)=3,85m/s×cos(60°)=1,93m/s
Agora, substitua os valores em nossa fórmula de trabalho específico:
w=9m/s×1,93m/s−9m/s×5,77m/s
w=9m/s×1,93m/s−9m/s×5,77m/s w=17,37m2/s2−51,93m2/s2
w=17,37m2
/s2
−51,93m2
/s2
w=−34,56m2/s2
w=−34,56m2
/s2
Agora, encontramos H
H=3,53m
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