Segundo Benyon (2011), os contextos de interação estão cada vez mais diversificados, e isso pode ser observado em grandes organizações, como hospit...

A psicologia cognitiva desempenha um papel fundamental no processo de interação dos usuários em contextos diversificados. Ela busca compreender como as pessoas percebem, interpretam e processam informações, influenciando diretamente a forma como elas interagem com diferentes tecnologias e ambientes. No caso dos hospitais, por exemplo, a introdução de PDAs para clínicos e enfermeiros requer uma adaptação cognitiva dos profissionais. Eles precisam aprender a utilizar essa nova ferramenta, compreender sua interface e funcionalidades, e integrá-la ao seu fluxo de trabalho. A psicologia cognitiva pode auxiliar nesse processo, identificando os principais desafios cognitivos enfrentados pelos usuários e propondo estratégias para facilitar a interação eficiente com o dispositivo. Da mesma forma, a utilização de sistemas compartilhados de intranet em universidades ou programas de treinamento com realidade virtual em plataformas de petróleo requerem uma compreensão dos processos cognitivos envolvidos na aprendizagem e na interação com essas tecnologias. A psicologia cognitiva pode contribuir para o design desses sistemas, considerando aspectos como a organização da informação, a apresentação visual, a carga cognitiva e a usabilidade, de forma a otimizar a experiência do usuário. No caso das companhias elétricas que utilizam mensagens de texto para registrar a leitura dos medidores, a psicologia cognitiva pode auxiliar na compreensão de como os usuários processam e interpretam essas mensagens, bem como na identificação de estratégias para facilitar a interação e minimizar possíveis erros ou dificuldades. Em resumo, a psicologia cognitiva desempenha um papel importante ao ajudar os usuários a lidar com a diversidade de cenários de interação. Ela busca compreender os processos mentais envolvidos na interação com diferentes tecnologias e ambientes, e propõe estratégias para otimizar essa interação, considerando as características cognitivas dos usuários e as demandas específicas de cada contexto.