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Doença Coronariana Aguda Caso clínico: É uma paciente idosa, com dor no peito, que irradia para região cervical e mandíbula, sendo que acompanha s...

Doença Coronariana Aguda
Caso clínico:

É uma paciente idosa, com dor no peito, que irradia para região cervical e mandíbula, sendo que acompanha sudorese fria. Tabagismo passivo, ou seja, pessoas que convivem com ela fumam. Possui uma histórica familiar positiva para doença arterial crônica. O uso de dinitrato e de isossorbida são vasodilatadores.
• Com esses achados podemos concluir que essa paciente está sofrendo de uma síndrome coronariana aguda.
No eletro vemos o complexo QRS normal, e a onda T.
Temos um ritmo sinual.
• Aqui a paciente tem uma angina instável, e devemos saber a diferença da instável e da estável:

A classificação da dor torácica

• A da paciente é instável, pois começa no repouso.
Em uma paciente dessa, deveremos pedir a dosagem das proteínas e não mandar para casa. Como na primeira dosagem tudo veio negativo, provavelmente essa paciente não está em infarto, mas ainda assim devemos dosar essas proteínas.
Insuficiência coronariana
• Desiquilíbrio entre o consumo e a oferta de oxigênio pelo miocárdio;
• Isquemia ocorre quando a demanda do oxigênio excede o suprimento.
Epidemiologia:
• A DAC é uma doença caracterizada por avanços em estratégias de tratamento e prevenção ao longo do tempo, no entanto, continua sendo a principal causa de mortalidade global e uma das principais causas de morbidade do século XXI;
• No brasil, dados apontam as doenças de causa cardiovascular correspondem a cerca de 30% dos óbitos da população.
A anatomia coronariana:
• Temos a coronariana aguda;
• Temos o tronco da coronariana esquerda;
• Ramos principais da coronariana esquerda:
o Circunflexa;
o Descendente anterior;
É diferente quando fechamos o tronco ou um ramo, o tronco fechado faz com que ocorra a perda da parede todinha.
ICO: ETIOLOGIA:
Existe o padrão obstrutivo e não obstrutivo.
A. Obstrutivo:
• Não aterosclerótico:
o Dissecção coronáriana espontânea;
o Embolia arterial coronária;
o Vasoespasmo;
o Cocaína;
o Trajeto anômalo de coronária.

B. Não obstrutivo: quando o consumo do miocárdio aumenta.
• Cardiomiopatia hipertrófica;
• Origem anômala de coronária;
• Exercício;
• Sepse;
• Disfunção endotelial;
• Cardiomiopatia induzida por estresse;
• Ectasia/aneurisma de coronária;
• Fístula coronária;
• Vasculites;
o Arterite de Kawasaki.

C. Lúpus;
D. Sífilis.
A fisiopatologia da doença coronariana crônica:
1. Aterosclerose coronariana;
• Distribuição da aterosclerose coronariana é irregular, + típico em pontos de turbulência (bifurcação de vasos);
• À medida que a placa cresce, lúmen obstrui e leva à isquemia (angina); grau de estenose para isquemia depende da demanda de 02.
2. Espasmo arterial coronariano;
3. Dissecção da artéria coronariana.
Precisamos saber que na angina estável a dor é precordial aos esforços, e tem caráter progressivo: placa estável;
Na angina instável, o paciente tem dor precordial em repouso, com duração maior de 20 minutos, e diz que a placa é instável.
Os fatores de risco para doença coronariana crônica:
• Aumento do LD;
• Aumento da lipo A;
• Diminuição do HDL;
• DM do tipo 2;
• Tabagismo;
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Aumento da APO b;
• Aumento da proteína C reativa;
• Dieta com alto teor de gorduras e calorias;
• Estresse;
• Tabagismo;
• Aumento do risco:
o Fatores genéticos, várias doenças sistêmicas (HAS, hipotireoidismo) e distúrbios metabólicos.
O diagnóstico da insuficiência coronariana:
• Anamnese;
• Exame físico;
• Exame laboratorial;
• Rx de tórax;
• ECG;
• Ecocardiograma trans-torácico;
• Testes de isquemia miocárdica;
• Angiotomografia coronariana;
• Cateterismo cardíaco (cineangiocoronariografia).
Os exames laboratoriais:
• Hemograma, U, creatinina, Na, K;
• Glicemia de jejum, hb glicada;
• Colesterol e triglicérides;
• Enzimas cardíacas


Essa pergunta também está no material:

doenca coronariana aguda
4 pág.

Clínica Médica I Universidade Nove de JulhoUniversidade Nove de Julho

💡 1 Resposta

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Parece que você compartilhou um caso clínico sobre uma paciente idosa com dor no peito, que irradia para a região cervical e mandíbula, acompanhada de sudorese fria. Além disso, mencionou que a paciente tem histórico familiar positivo para doença arterial crônica e faz uso de vasodilatadores como dinitrato e isossorbida. Com base nessas informações, podemos concluir que essa paciente está sofrendo de uma síndrome coronariana aguda. No eletrocardiograma, observamos um complexo QRS normal e a onda T. O ritmo é sinusal. Nesse caso, a paciente apresenta uma angina instável, que difere da angina estável por começar em repouso. Para essa paciente, é importante solicitar a dosagem de proteínas cardíacas e não liberá-la para casa. Como a primeira dosagem deu negativa, provavelmente ela não está tendo um infarto, mas ainda assim é necessário dosar essas proteínas. A insuficiência coronariana ocorre devido ao desequilíbrio entre o consumo e a oferta de oxigênio pelo miocárdio. A isquemia ocorre quando a demanda de oxigênio excede o suprimento. A doença arterial coronariana (DAC) é uma doença que continua sendo a principal causa de mortalidade global e uma das principais causas de morbidade no século XXI. No Brasil, as doenças cardiovasculares correspondem a cerca de 30% dos óbitos da população. A anatomia coronariana inclui a coronária aguda, o tronco da coronária esquerda e os ramos principais da coronária esquerda, como a circunflexa e o descendente anterior. Quando ocorre o fechamento do tronco ou de um ramo, há perda da parede coronariana. A etiologia da insuficiência coronariana pode ser obstrutiva ou não obstrutiva. A obstrutiva pode ser causada por dissecção coronariana espontânea, embolia arterial coronariana, vasoespasmo, uso de cocaína ou trajeto anômalo da coronária. Já a não obstrutiva ocorre quando o consumo do miocárdio aumenta, podendo ser causada por cardiomiopatia hipertrófica, origem anômala de coronária, exercício, sepse, disfunção endotelial, cardiomiopatia induzida por estresse, ectasia/aneurisma de coronária, fístula coronária, vasculites (como arterite de Kawasaki), lúpus ou sífilis. A fisiopatologia da doença coronariana crônica envolve a aterosclerose coronariana, o espasmo arterial coronariano e a dissecção da artéria coronariana. Na angina estável, a dor é precordial durante o esforço e tem caráter progressivo, enquanto na angina instável, o paciente apresenta dor precordial em repouso, com duração superior a 20 minutos e a placa é considerada instável. Os fatores de risco para a doença coronariana crônica incluem aumento do LDL, aumento da lipoproteína A, diminuição do HDL, diabetes tipo 2, tabagismo, obesidade, sedentarismo, aumento da apo B, aumento da proteína C reativa, dieta com alto teor de gorduras e calorias, estresse, fatores genéticos, doenças sistêmicas (como hipertensão arterial e hipotireoidismo) e distúrbios metabólicos. O diagnóstico da insuficiência coronariana envolve a anamnese, o exame físico, exames laboratoriais (como hemograma, ureia, creatinina, sódio, potássio, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, colesterol, triglicerídeos e enzimas cardíacas), radiografia de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma transesofágico, testes de isquemia miocárdica, angiotomografia coronariana e cineangiocoronariografia (cateterismo cardíaco). Espero que essas informações sejam úteis para o seu estudo sobre a doença coronariana aguda. Se tiver mais alguma dúvida, estou aqui para ajudar!

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