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Além desses, o abortamento pode ser classificado em suas formas clínicas: Ameaça de abortamento - é uma complicação frequente, em que há chance d...

Além desses, o abortamento pode ser classificado em suas formas clínicas:


Ameaça de abortamento - é uma complicação frequente, em que há chance de reversão do quadro. Consiste em sangramento vaginal discreto, acompanhado ou não de dor tipo cólica na região hipogástrica.
Abortamento inevitável - aquele não mais compatível com o prosseguimento da gestação, havendo perda da vitalidade do feto. Caracteriza-se por hemorragias mais abundantes comparadas à fase de ameaça, e dor abdominal de forte intensidade também.
Abortamento completo - ocorre a expulsão completa do conteúdo uterino, mais comum nas 10 primeiras semanas de gravidez. Rapidamente, o útero começa a contrair, reduzindo progressivamente o sangramento, juntamente com a intensidade das cólicas; e o orifício interno do colo uterino tende a fechar em poucas horas.
Abortamento incompleto - mais frequente após as 10 semanas de gravidez, ocorre a eliminação parcial do ovo, permanecendo a placenta e os restos embrionários dentro do útero. Por esse motivo, não há contração uterina eficaz e o sangramento apresenta-se persistente e intermitente.
Abortamento retido - é a interrupção da gestação associada à retenção do produto conceptual por período prolongado de tempo, desde dias a semanas. Geralmente, as pacientes referem cessação dos sintomas relacionados à gravidez.
Abortamento habitual ou recorrente - quando há ocorrência de três ou mais abortamentos espontâneos consecutivos. Em sua maioria, a causa é idiopática.
Abortamento infectado - na maioria das vezes, resulta da tentativa de abortamento ilegal, através de técnicas inadequadas e inseguras. Dentre as bactérias mais envolvidas, estão inclusos estreptococos beta-hemolíticos, Enterococcus spp., Escherichia coli, Bacteroides fragilis e Clostridium spp. O quadro clínico varia conforme a extensão da infecção, podendo ser observada hipertermia, dor abdominal, sangramento vaginal, colo uterino pérvio e doloroso à mobilização.

Essa pergunta também está no material:

SOI IV - TICs S13 - Tipos de aborto
3 pág.

Sistemas Orgânicos Integrados IV Centro universitário são LucasCentro universitário são Lucas

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O abortamento pode ser classificado em diferentes formas clínicas: 1. Ameaça de abortamento: é uma complicação comum, em que há chance de reversão do quadro. Caracteriza-se por sangramento vaginal discreto, acompanhado ou não de dor tipo cólica na região hipogástrica. 2. Abortamento inevitável: é aquele em que não é mais possível prosseguir com a gestação, havendo perda da vitalidade do feto. Caracteriza-se por hemorragias mais abundantes em comparação à fase de ameaça, além de dor abdominal de forte intensidade. 3. Abortamento completo: ocorre a expulsão completa do conteúdo uterino, sendo mais comum nas 10 primeiras semanas de gravidez. Após a expulsão, o útero começa a contrair, reduzindo progressivamente o sangramento e a intensidade das cólicas. O orifício interno do colo uterino tende a fechar em poucas horas. 4. Abortamento incompleto: é mais frequente após as 10 semanas de gravidez e ocorre a eliminação parcial do ovo, com a permanência da placenta e dos restos embrionários dentro do útero. Nesse caso, não há contração uterina eficaz, e o sangramento apresenta-se persistente e intermitente. 5. Abortamento retido: é a interrupção da gestação associada à retenção do produto conceitual por um período prolongado, que pode variar de dias a semanas. Geralmente, as pacientes relatam a cessação dos sintomas relacionados à gravidez. 6. Abortamento habitual ou recorrente: ocorre quando há a ocorrência de três ou mais abortamentos espontâneos consecutivos. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida (idiopática). 7. Abortamento infectado: geralmente resulta de tentativas de abortamento ilegal, por meio de técnicas inadequadas e inseguras. Dentre as bactérias mais envolvidas estão estreptococos beta-hemolíticos, Enterococcus spp., Escherichia coli, Bacteroides fragilis e Clostridium spp. O quadro clínico varia de acordo com a extensão da infecção, podendo apresentar hipertermia, dor abdominal, sangramento vaginal, colo uterino pérvio e doloroso à mobilização. Lembrando que essas informações são apenas uma descrição geral e não substituem a consulta a um profissional de saúde.

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