A mudança da inferência inconsciente para o gestaltismo envolve uma compreensão mais clara das inferências inconscientes. No exemplo das constâncias perceptivas, quando nos aproximamos de uma árvore, a imagem retiniana que vemos se torna maior. No entanto, não temos a experiência de que a árvore realmente cresceu, pois nossa percepção nos diz que seu tamanho se manteve constante. Isso ocorre de forma automática, sem que precisemos fazer um raciocínio consciente. É o nosso sistema perceptivo que realiza esse raciocínio inconsciente por nós. Esse processo perceptivo parte dos dados proximais e chega a uma experiência perceptiva, que é a percepção de que a árvore está do mesmo tamanho. Essa transição dos dados para o resultado final é uma forma de inferência.
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