Em pesquisa de Ana Célia Silva, intitulada "A diferença como prestígio: a representação social do branco no livro didático", constatou-se, no artig...

Em pesquisa de Ana Célia Silva, intitulada "A diferença como prestígio: a representação social do branco no livro didático", constatou-se, no artigo "Branqueamento e branquitude: conceitos básicos na formação para a alteridade" da mesma autora, que "os personagens brancos foram ilustrados e descritos como maioria, com constelação familiar, exercendo os papéis e funções de prestígio na sociedade, com papéis e funções da realeza, como seres divinizados e sem estereótipos. Nos textos receberam nomes próprios, foram adjetivados positivamente, praticaram ações positivas e receberam elogios." (p. 99). Quanto a tal conclusão da autora pode-se afirmar:


a) Os livros escolares costumam valorizar os personagens negros em oposição aos personagens brancos, sendo estes narrados positivamente durante suas histórias.
b) Os livros escolares não valorizam nenhum personagem em detrimento de outro pelo fato de que não cabe aos livros tais julgamentos.
c) Os livros escolares costumam valorizar os personagens brancos em oposição aos personagens negros, sendo estes narrados de forma negativa e estereotipada.
d) A escola deve informar ao aluno sobre aquilo que aconteceu durante a história e, portanto, não caberá a ela escolher quais histórias deverão ser contadas.
e) Não há como modificar os personagens narrados porque eles fazem parte da história, não cabendo aos livros dar interpretações equivocadas para as suas ações.