A partir da descrição fornecida, não é possível visualizar a imagem mencionada para analisar o cenário e responder às perguntas a), b) e c). Por favor, forneça mais informações ou publique uma nova pergunta.
Há muitas formas de se pensar a avaliação, e todas elas nos remetem às concepções de aprendizagem. Por isso, quando se avalia, é preciso ter em mente a seguinte pergunta: para quê?
A partir dessa premissa, analise a seguinte discussão:
Nesse cenário há diferentes concepções, equívocos e visões adequadas sobre o tema da avaliação. Veja o cenário, analise-o e responda:
a) Quais são os equívocos identificados?
b) Qual é a visão adequada?
c) Quais concepções foram identificadas entre os professores?
a) Os equívocos são muitos, a começar com a proposta inicial da coordenadora de uniformizar a avaliação: esse tipo de proposta está ligado à burocratização do processo de avaliar e não o relaciona à aprendizagem, assim como ter uma data padrão, como se vê em muitas escolas em que há semana de prova. Esse tipo de padronização desrespeita a relação ensino e aprendizagem e a autonomia do professor na escolha de instrumentos diversificados e adequados a cada momento, como no início do ano, quando se faz a avaliação diagnóstica, e ao longo dele, quando se faz a avaliação formativa.
b) A visão adequada é justamente pensar que a aprendizagem se dá ao longo do ano letivo e que o professor poderá utilizar diferentes instrumentos e estratégias que permitam que os resultados da avaliação dialoguem com as aprendizagens e o seu planejamento de aulas, afinal os professores são professores de alunos, não de disciplinas.
c) Nesse cenário é possível identificar muitas concepções. Por exemplo, Olavo vê a avaliação como uma parte inseparável do processo de ensino e de aprendizagem e demonstra que realiza uma avaliação formativa com seus alunos. Gregório, no entanto, tem a concepção de avaliação como um ato burocrático e utiliza um único instrumento para classificar os alunos, aplicando uma avaliação somativa ao longo do ano. Raquel utiliza um único instrumento de avaliação e, como Gregório, tem uma perspectiva classificatória e não associa os resultados da avaliação ao seu planejamento. Enfatiza que os problemas são dos alunos e que eles é que têm que resolver, então não realiza o processo contínuo de ensinar, avaliar e ensinar. Onofre têm a mesma ideia de Olavo, de que a avaliação é um processo, e utiliza muito o feedback para que os alunos possam refletir sobre a sua aprendizagem e tornar-se conscientes e desenvolver a autorregulação de sua aprendizagem. É possível identificar uma diversidade de situações, mas é importante que em cada uma delas o aluno seja o centro do processo e que a avaliação seja uma parte do processo de aprendizagem, e não um momento burocrático ou punitivo.
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