Durante o surgimento da camada de mercadores, ocorreu um processo gradual de evolução das relações de trabalho para a venda da força humana. Antes desse período, as atividades econômicas eram baseadas principalmente na produção agrícola e no sistema de trocas diretas. Com o desenvolvimento do comércio e o surgimento dos mercadores, houve uma maior especialização das atividades econômicas e a necessidade de mão de obra para atender à demanda crescente. Nesse contexto, os trabalhadores passaram a ser contratados pelos mercadores para realizar tarefas específicas em troca de remuneração. Essa remuneração era baseada na venda da força de trabalho, ou seja, os trabalhadores vendiam sua capacidade de realizar determinada atividade em troca de um salário. Esse processo de venda da força humana foi impulsionado pelo crescimento do comércio e das atividades econômicas, que demandavam uma mão de obra especializada e disponível para atender às necessidades do mercado. Com o tempo, essa forma de relação de trabalho se consolidou e se tornou predominante, dando origem ao sistema capitalista de produção, no qual os trabalhadores são remunerados pela venda de seu trabalho. É importante ressaltar que essa evolução das relações de trabalho para a venda da força humana também está relacionada a transformações no pensamento econômico, que passou a valorizar a busca pelo lucro e a maximização da produção. Essas mudanças no pensamento econômico influenciaram diretamente as relações de trabalho e contribuíram para a consolidação do sistema capitalista.
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