Na teoria econômica clássica, o pleno emprego refere-se a uma situação em que todos os recursos disponíveis na economia estão sendo utilizados de forma eficiente, incluindo o pleno emprego do trabalho. Isso significa que não há desemprego involuntário, ou seja, todas as pessoas que desejam trabalhar têm emprego. O debate dos clássicos em torno da distribuição do rendimento total entre os diferentes fatores de produção está relacionado à forma como o rendimento gerado pela produção é distribuído entre os trabalhadores e os proprietários dos recursos de produção, como terra e capital. Os clássicos argumentavam que, em uma economia de livre mercado, o rendimento seria distribuído de acordo com a contribuição de cada fator de produção para a geração de riqueza. Portanto, a distribuição do rendimento seria determinada pela produtividade do trabalho, da terra e do capital. A teoria clássica também defendia a ideia de que a produção total não poderia ser aumentada indefinidamente através de uma nova combinação dos meios de produção. Isso significa que, em um estado de pleno emprego, a produção estaria no seu limite máximo, e qualquer tentativa de aumentá-la exigiria a realocação de recursos de outros setores, o que poderia levar a uma redução da produção em outros lugares. Por sua vez, a Lei de Say argumenta que a produção é motivada pela busca do consumo. Segundo essa lei, toda produção gera uma demanda correspondente, pois as pessoas trabalham e produzem para poder consumir. Portanto, a oferta de bens e serviços cria sua própria demanda, e não há possibilidade de uma superprodução generalizada na economia. Esses conceitos são fundamentais para entender a visão clássica sobre o funcionamento da economia e a distribuição do rendimento entre os diferentes fatores de produção.
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