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Lista - Macroeconomia

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Lista de Exercícios 1 
 
 
1) Por que a Teoria Geral do Emprego, do Juros e da Moeda (Teoria Geral) 
de Keynes é entendida como uma “teoria geral”? 
Porque trata-se de uma teoria onde se ocupa em todos os níveis de emprego, a 
economia transita entre cenários diversos. Keynes trabalha com o volume de 
emprego, explica também a inflação com o mesmo aspecto já que ambas 
dependem da procura efetiva, não focando em uma só área, mas todos os 
fatores da economia. Diferente da teoria clássica que levava em consideração 
em caso especial o pleno emprego. 
 
 
2) Disserte sobre a importância da “teoria de uma economia monetária” 
para a compreensão da Teoria Geral de Keynes. 
Para Keynes o dinheiro desempenha três funções: meio de troca, a de unidade 
de conta e de reserva de valor, sendo a função de acumular valor a mais 
importante. Sendo a moeda importante por sua liquidez, também poderia ser 
entesourada, emprestada ou invertida em algum tipo de bem de capital. Se 
emprestar gera juros, investir resulta em lucro e poupar. 
Keynes informa que o dinheiro pode ser a forma mais segura de guardar a 
própria riqueza, poupando. Principalmente em um futuro econômico incerto. 
 
 
3) Defina taxa de juros, tal como formulado em Dillard (1948), e explique o 
por quê de ser entendida como o prêmio para não entesourar o dinheiro. 
Os juros são a recompensa para se abandonar o controle da riqueza em sua 
forma líquida, ou seja, para aqueles que optam por poupar, a mesma advém da 
relação entre oferta e a demanda por moeda. A taxa de juros depende da 
intensidade do desejo de entesourar dinheiro, ou como diz Keynes, da 
preferência à liquidez para fins especulativos. Quanto maior for a preferência por 
liquidez mais elevada será a taxa de juros, com esse aumento tende a reduzir a 
procura efetiva e em tempos normais ocasionar o desemprego. 
 
 
4) Por que o Investimento pode ser interpretado como o mais importante 
fator determinante de emprego? 
Keynes afirma que o emprego depende do volume de investimento, ou ainda que 
o desemprego é o resultado do investimento insuficiente. Ele ressalta que se o 
investimento entra em declínio nasce o desemprego, já que o investimento 
produtivo é o determinante do emprego, quando o investimento aumenta, o 
mesmo afirma que o emprego assim o fará. 
5) Como são formadas as expectativas dos empresários para a realização 
de investimento produtivo e como isto infere sobre a instabilidade do 
sistema econômico? 
Como o investimento não é destinado ao consumo imediato, mas sim produzido 
para consumo futuro, ele se submete às previsões, ao que Keynes chama de 
juízos convencionais, em que o presente se torna guia para o futuro, a visão ou 
percepção de mercado, mas muda caso aconteça algo de inesperado na 
sociedade/economia como guerras, catástrofes naturais. 
 
 
6) Como as cinco ideias fundamentais pontuadas por Dillard (1948) se 
relacionam para a compreensão da Teoria Geral. 
Pois é uma teoria geral que está em conformidade com todos os níveis de 
emprego para o sistema econômico como um todo. É uma teoria de uma 
economia monetária no sentido de que o dinheiro desempenha 3 formas 
importantes, principalmente, sob a qual se acumula riqueza e os juros o prêmio 
pago para que não se entesoure dinheiro dessa forma. É uma teoria em que as 
flutuações no volume de investimento explicam as flutuações no emprego. As 
flutuações no volume de investimento explicam-se em grande parte pelo caráter 
incerto das previsões dos rendimentos futuros dos bens de capital e das 
condições futuras em que o dinheiro possa ser emprestado a juros. Keynes ainda 
ressalta que são ideias fundamentais onde a economia se sustém ou desmorona 
com elas. 
 
 
7) Explique o Laissez Faire e a Lei de Say segundo a interpretação dos 
clássicos. 
A teoria econômica clássica baseia-se na presunção de pleno emprego, como 
regra geral, a política social que assegura esse pleno emprego é a do laisse faire, 
ausência da intervenção estatal na empresa privada. Já a Lei de Say é o princípio 
de que toda oferta cria sua própria demanda, onde não existe uma 
superprodução geral. 
 
 
8) Tomando as definições anteriores (Laissez Faire e a Lei de Say) explique 
o Pleno Emprego e o foco do debate dos clássicos em torno da distribuída 
do rendimento total entre os diferentes fatores produção. 
A teoria econômica clássica e a é um estudo que tem como ponto de partida o 
pleno emprego do trabalho, usando Laissez, e segue explicando como um dado 
volume total de recursos se aloca na produção e como o rendimento proveniente 
desta produção é distribuído entre os diferentes fatores que participam da 
produção. Quando os meios de produção se combinam de uma forma ideal, não 
há forma de se aumentar o volume total de produção mediante uma nova 
combinação. Já a Lei de Say supõe que única razão pela qual as pessoas 
trabalham e produzem é para desfrutar a satisfação de consumir, ou seja, tudo 
que se produz representa a procura de um novo produto. 
9) Como explicar o excesso de emprego (fatores de produção) em uma 
determinada indústria segundo a interpretação clássica? 
Enquanto a produção flui pelos canais adequados tudo o que se produz pode 
ser vendido. A produção mal dirigida pode originar uma superoferta temporária 
de alguns produtos isolados, mas, desde que a oferta crie sua própria demanda 
não pode haver superprodução geral, ou seja, a Lei de Say é uma negação da 
possibilidade da superprodução geral. 
 
 
10) Quais tipos de desemprego são compatíveis com a interpretação 
clássica na ausência de forças que distorçam o funcionamento do 
mercado? 
A teoria clássica não admite o desemprego involuntário, apenas o friccional e o 
voluntário. O desemprego voluntário acontece quando os operários em potencial 
não querem aceitar o salário corrente ou salários ligeiramente inferiores aos 
salários correntes, os que estão sendo ofertados pelos patrões. São 
desempregados voluntários aqueles quando as pessoas se negam a trabalhar 
por sua livre vontade. O desemprego friccional ocorre quando há homens 
temporariamente afastados do trabalho devido a imperfeições no mercado de 
trabalho. 
 
 
11) Qual a explicação dos clássicos para a existência de um volume 
elevado de homens e mulheres ociosos que querem trabalhar e não 
encontram trabalho aos preços dados pelo mercado? 
A ação coletiva, tal como é empreendida pelas associações trabalhistas, ou sob 
a forma de intervenção estatal, dá origem a um mercado de trabalho imperfeito 
no qual os níveis salariais não têm liberdade para cair até os níveis competitivos. 
O procedimento monopolizador, por parte do trabalhador e de seus amigos é o 
responsável pelo desemprego. 
 
 
12) O que determina o volume de emprego em Keynes e para os clássicos? 
Em Keynes o volume de emprego é determinado pela demanda, a procura 
efetiva. Para os clássicos leva em conta a Lei de Say, a oferta gera sua própria 
demanda, ou seja, até o status de pleno emprego. 
13) Explique o significado econômico e a inclinação da curva DD da página 
30 de Dillard (1948). 
É a curva de procura agregada ou demanda agregada, a receita ou rendimento 
que se espera obter do volume de produção alcançado com quantidades 
variáveis de emprego. Sua inclinação é resultado da máxima que à medida que 
se emprega mais trabalhadores, obtém-se maior volume de produção e os 
rendimentos totais são maiores, ou seja, a procura aumenta com o emprego. 
 
 
14) Ainda de acordo com o gráfico da página 30, quais os determinantes do 
volume de emprego demandado? 
Os determinantes do volume de emprego são o preço da procura agregada e o 
volume de investimento na economia. 
 
 
15) Com base na demanda, diferentemente dos clássicos, explique porque, 
geralmente, a curva da procura agregada e a curva da oferta total se 
cortarão num ponto inferior ao emprego total, ou pleno emprego. 
Segundo Keynes, a procura de investimentocaracterística será insuficiente para 
cobrir o hiato entre a quantidade de rendimentos correspondente ao pleno 
emprego e a procura de consumo originada por esse rendimento, isso origina tal 
fato. Neste ponto os empresários estão recebendo o máximo de lucros 
esperados, um aumento ou redução na oferta de empregos os lucros seriam 
menores. 
 
 
16) Tome a Figura 2 da página 32 de Dillard (1948) e responda: 
A) O significado econômico do ponto E. 
É o ponto da procura efetiva, aquele em que o volume de investimento é igual a 
distância entre esta linha e a curva de consumo. 
 
 
B) O significado econômico do intervalo AR. (Creio que seja AE). 
Quantia de Investimento necessário em um dado momento. A produção mais 
lucrativa do empresário. 
 
 
C) Tomando o texto que explica o gráfico, qual o volume de investimento 
necessário para o pleno emprego? 
Para se chegar ao pleno emprego será necessário um investimento de 40 bilhões 
de dólares. 
D) Se o volume de investimento fosse igual a zero, onde a economia estaria 
operando? 
Se não tivesse nenhum investimento a economia estaria operando com 
rendimento de 100 bilhões de dólares. 
 
 
17) Defina Propensão Marginal a Consumir (PMgC) e explique a sua relativa 
estabilidade. Defina consumo total e explique a sua relativa instabilidade. 
É à proporção marginal a consumir é o que um indivíduo está disposto a 
consumir quando varia o rendimento, é estável pois depende de características 
tributárias, culturais e outras estáveis a curto prazo. Consumo total é o total 
consumido à uma dada renda, e é instável por depender da renda, sofre a 
influência da irracionalidade psicológica do mercado. 
18) Defina Eficiência Marginal do Capital (EMgK) e explique a sua relativa 
instabilidade. 
É a mais elevada taxa de rendimento sobre o custo previsto para produzir uma 
unidade a mais de um tipo particular de bem de capital. É instável pois sofre 
influência da irracionalidade psicológica do mercado, já que o lucro é esperado 
pelo investimento. 
 
 
19) Explique os determinantes da taxa de juros na economia. 
A taxa de juros depende de duas coisas: a preferência à liquidez que diz respeito 
ao desejo das pessoas de conservar alguns de seus bens de capital em forma 
de dinheiro, que passa pelas funções da moeda de transação, especulação e 
precaução, sendo a moeda o ativo mais líquido da economia, e a quantidade de 
dinheiro que se trata do aspecto da oferta do dinheiro através do Banco Central 
e bancos comerciais, ou seja, a oferta e procura de dinheiro. 
 
 
20) Com base nas respostas das questões 18 e 19, explique os 
determinantes do investimento produtivo da economia. 
Vem da relação entre a eficiência marginal do capital e a taxa de juros, qual deles 
apresentar maior ganho, maior lucratividade, atrairá o investimento dos 
indivíduos. 
 
 
21) Explique como o investimento e a poupança tendem a se igualar em 
Keynes. 
A poupança é definida como o excesso de rendimento sobre os gastos com 
consumo e o investimento se caracteriza pela adição a artigos existentes bem 
como a adição do capital físico. Ambos dependem do rendimento, ou seja, pela 
fórmula Y= C+I e S=Y+C, reorganizando, C+I=C+S, cortando os consumo, I=S, 
investimento é igual a poupança. 
 
 
22) (Instituto Rio Branco, 2005) Se, em decorrência da queda da confiança 
na evolução futura da economia, os consumidores expandirem seus níveis 
de poupança para enfrentar períodos de incerteza, esse comportamento 
pode contribuir para exacerbar a tendência recessiva da economia. Avalie. 
Sim, se houver um aumento na poupança, indica que houve uma diminuição no 
consumo das famílias, sendo assim, uma parte menor dos seus rendimentos 
serão destinados a bens de consumos, tendo uma queda no consumo total e 
consequentemente uma diminuição nos níveis de emprego. Com menos dinheiro 
disponível, ou seja, poupado, haveria menos investimento produtivo, 
desencadeando em recessão e diminuição da capacidade produtiva do mercado, 
o indivíduo estaria optando por rendimentos a juros e não em eficiência marginal 
do capital. 
 
 
23) Defina o conceito de multiplicador dos gastos autônomos e apresente, 
para uma economia fechada e sem governo, como a variação na propensão 
marginal a consumir é relevante para determinar do valor deste 
multiplicador. 
É a proporção entre um aumento do rendimento e um aumento dado de novo 
investimento, ou seja, quando o investimento aumenta, o rendimento nacional 
aumentará, não apenas da quantia do investimento, mas de um múltiplo dela. A 
propensão marginal a consumir é relevante para a determinação do multiplicador 
pois representa o consume efetivo que se verifica, ou que se espera que venha 
a se verificar com diferentes quantidades de rendimentos, se o consumo 
aumenta tenderá a aumentar o multiplicador, se o consumo diminui acontecerá 
a mesma coisa com o multiplicador, tendo como a sua fórmula K= 1/1-C. 
 
 
25) Defina ‘filtração’ tal como apresentado no Capítulo 5 de Dillard (1948) e 
explique porque a poupança pode deve ser considerada uma filtração. 
Filtração é o fator que impede que toda a renda seja gasta. A poupança é 
considerada filtração pois ela afeta diretamente o consumo, impedindo que toda 
renda seja gasta. 
 
 
26) (Enade 2009, nº 39) A preparação para os Jogos Olímpicos de 2016 terá 
impactos econômicos importantes, em virtude dos investimentos públicos 
e privados que serão realizados. De fato, pode-se argumentar que os 
efeitos econômicos serão bem maiores que os valores que serão 
inicialmente gastos. A partir do modelo keynesiano simples para uma 
economia fechada e com governo, o que ocorre com o produto de 
equilíbrio, quando os gastos públicos se elevam em R$1,00? 
Quando a variação do investimento é de R$1,00, dado o efeito multiplicador da 
economia, a renda se elevará superior a este R$1,00. 
 
 
27) CESPE – Banco da Amazônia (adaptado): Considere que, em 
determinada economia fechada e sem governo, o consumo autônomo seja 
da ordem de 100 milhões de reais; o investimento, da ordem de 40 milhões 
de reais; e a propensão para consumir, de 0,6. Nessa situação, qual a 
produção de equilíbrio dessa economia? 
Ca = 100.000.000 
I = 40.000.000 
c = 0,6 
 
 
k = _1_ = 2,5 
0,4 
Y = 2,5 x 40.000.000 = 350.000.000 
 
 
28) Qual o efeito da elevação dos gastos do governo sobre o produto de 
equilíbrio de uma dada economia, tudo mais mantido constante? 
Ele eleva a renda de forma multiplicada pelo coeficiente k. 
 
 
29) Por que os gastos do governo podem ser considerados uma variável 
autônoma? 
Porque ela não depende da renda doméstica da economia. 
 
 
30) Por que a tributação do governo pode ser considerada uma filtração? 
Porque ela impede que toda a renda da economia seja gasta com consumo. 
 
 
31) De acordo com o referencial adotado na disciplina, quais os métodos 
de financiamento do governo e qual o desdobramento de cada um deles 
em termos de efeito sobre crescimento e geração de renda? 
Tributação que é uma filtração, que diminui o valor da renda disponível, existindo 
a progressiva, quanto maior a renda maior a alíquota, e a regressiva, que 
impacta de forma mais intensa os de menor renda proporcionalmente. 
Empréstimos, se dividindo entre o público e financeiro, impactam a economia de 
modo que injetam capital no mercado, sendo um fator multiplicador de 
crescimento e renda. 
Em escala é mais adequado se utilizar empréstimo financeiro pois pega dinheiro 
parado em instituições financeiras e injeta na economia, após a tributação 
progressiva, já que incide sobre os que possuem maior renda e pôr fim a 
tributação regressiva, já que impacta proporcionalmente os que ganham menos. 
O subsídio é gasto do Governo com o intuito de financiar as famílias, ajudando 
financeiramente, dando renda, como bolsa família. Sendo assim, terá renda para 
o consumo na economia. 
 
 
32) Defina e explique quais os fatoresneutralizantes dos gastos do governo 
em termos do incentivo ao investimento do empresário privado. 
Fatores neutralizantes são aqueles que reduzem o efeito da geração de emprego 
e renda: 
- Taxa de juros: Já que toda elevação da taxa de juros tenderá a desalentar o 
investimento privado. 
- Eficiência Marginal do Capital: Operam através do aumento dos custos da 
produção de bens de capital ou previsões desfavoráveis dos empresários.

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