As regras para o saque do FGTS estão previstas na Lei nº 8.036/1990 e são atualizadas constantemente por Medidas Provisórias e outros instrumentos normativos. De acordo com a Lei, o saque do FGTS é permitido nas seguintes situações: 1. Demissão sem justa causa: Quando o trabalhador é dispensado do emprego sem ter cometido uma falta grave ou ter praticado algum ato que justifique a demissão. 2. Rescisão por culpa recíproca ou força maior: Nestas situações, em que tanto o empregador como o empregado são responsáveis pela rescisão do contrato de trabalho. 3. Rescisão por acordo entre empregado e empregador: Quando ocorre uma rescisão consensual do contrato de trabalho mediante acordo homologado pela Justiça do Trabalho. 4. Término do contrato de trabalho por prazo determinado: Quando o contrato de trabalho possui uma data de encerramento pré-estabelecida e esta é cumprida. 5. Aposentadoria: Quando o trabalhador se aposenta pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 6. Idade igual ou superior a 70 anos: Nessa situação, o trabalhador pode sacar o FGTS a qualquer momento, independentemente de estar empregado ou desempregado. 7. Doenças graves do trabalhador ou de seus dependentes: Caso o trabalhador ou seus dependentes sejam diagnosticados com doenças graves, é possível realizar o saque do FGTS para custear tratamentos médicos. 8. Situações de calamidade pública: Quando o trabalhador reside em áreas afetadas por desastres naturais ou em caso de emergência pública, é permitido o saque do FGTS. 9. Suspensão do trabalho avulso: No caso dos trabalhadores avulsos, que prestam serviços esporádicos, o saque do FGTS é autorizado durante o período de suspensão do trabalho.
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