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Pousar uma aeronave é essencialmente desacelerá-la da velocidade de toque na pista, Vp, até o repouso. Na prática, novamente, existem alguns detalh...

Pousar uma aeronave é essencialmente desacelerá-la da velocidade de toque na pista, Vp, até o repouso. Na prática, novamente, existem alguns detalhes e aeronaves de diferentes categorias pousam de maneiras diferentes. Em aeronaves de grande porte, a aproximação da pista é feita a uma razão de descida constante, com o GMP em regime de baixa tração e mantendo a velocidade acima da de estol. Ao cruzar a cabeceira da pista, o piloto reduz ainda mais a potência do motor (em geral colocando-o em marcha lenta) e levanta o nariz da aeronave para aumentar o arrasto e a sustentação, simultaneamente reduzindo a velocidade e a razão de descida. A aeronave é mantida nesta situação por uns instantes, “planando” a alguns centímetros da pista, perdendo velocidade e sustentação até o momento do toque. Neste ponto, a norma recomenda Vp = 1, 3Vestol, por razões de segurança. Aeronaves pequenas realizam procedimento muito semelhante, mas podem tocar a pista a velocidades mais próximas de Vestol e não possuem dispositivos de frenagem sofisticados. O pouso, assim como a decolagem, é realizado contra o vento, para que a sustentação necessária seja obtida em menores velocidades relativas aeronave-pista. Isso garante maior controle ao piloto e também aumenta a força de arrasto, reduzindo a distância de pouso. Como na análise da decolagem, alguns autores aproximam a integral utilizando valores médios para as forças, calculados a 70% da velocidade de pouso, enquanto outros resolvem a integral numericamente.


Essa pergunta também está no material:

AV1 - Física Aplicada
2 pág.

Ciências Aeronáuticas Centro Universitário Faculdade Maurício de NassauCentro Universitário Faculdade Maurício de Nassau

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Pousar uma aeronave envolve desacelerá-la da velocidade de toque na pista, Vp, até o repouso. Existem diferentes procedimentos de pouso para aeronaves de grande porte e aeronaves pequenas. Em aeronaves de grande porte, a aproximação da pista é feita a uma razão de descida constante, com o GMP em regime de baixa tração e mantendo a velocidade acima da de estol. Ao cruzar a cabeceira da pista, o piloto reduz a potência do motor e levanta o nariz da aeronave para aumentar o arrasto e a sustentação, reduzindo a velocidade e a razão de descida. A aeronave é mantida nessa situação, "planando" a alguns centímetros da pista, até o momento do toque. A norma recomenda que a velocidade de toque seja 1,3 vezes a velocidade de estol, por razões de segurança. Aeronaves pequenas realizam um procedimento semelhante, mas podem tocar a pista a velocidades mais próximas da velocidade de estol e não possuem dispositivos de frenagem sofisticados. O pouso é realizado contra o vento para obter maior controle e aumentar a força de arrasto, reduzindo a distância de pouso.

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