Com base no argumento apresentado pelo advogado de Rô, ele irá alegar que o erro de tipo essencial inescusável ocorreu, pois Rô tinha uma falsa percepção da realidade, acreditando que o objeto era realmente seu e desconhecendo a natureza criminosa do ato. O advogado se baseia no artigo 20, caput, do Código Penal, que menciona apenas os elementos do tipo. Nesse caso, o erro é considerado inescusável, pois poderia ter sido evitado se Rô tivesse verificado o objeto antes, certificando-se de que era realmente seu. Apesar do ato configurar um fato típico, o erro exclui o dolo e, como no caso do furto não há previsão de punição na modalidade culposa, o fato torna-se atípico. Além disso, caso o Magistrado insista em uma conduta dolosa, o advogado pode solicitar a aplicação da atenuante prevista no artigo 65, inciso I, do Código Penal, que prevê a redução da pena se o agente for menor de 21 anos.
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Direito Penal e Processo Penal
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