Percebe-se que não existe um único referencial psicopatológico capaz de englobar toda complexidade do ser humano. Cada modelo apresentado terá suas...
Percebe-se que não existe um único referencial psicopatológico capaz de englobar toda complexidade do ser humano. Cada modelo apresentado terá suas fortalezas e limitações. Diante das situações clínicas, caberá ao enfermeiro compreender o indivíduo da forma mais completa possível e, consequentemente, utilizar o referencial mais adequado a cada caso e a cada momento. Afinal, o que é doença mental? Conhecendo os múltiplos conceitos de saúde mental, normalidade e psicopatologia, fica claro que não é possível realizar um conceito definitivo de saúde mental. Qualquer modelo de doença mental será, inevitavelmente, limitado e incompleto. A classificação das doenças mentais foi realizada por um conselho de especialistas da associação américa de psiquiatria e publicado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, do inglês Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), que atualmente se encontra em sua quinta edição (DSM-5), lançada em 2013. A classificação internacional das doenças (CID) segue modelo semelhante ao DSM. O conselho elaborador do DSM optou por utilizar o conceito psicopatológico categorial: cada transtorno mental é descrito como um conjunto de sinais e sintomas descrito ao longo de determinados critérios diagnósticos. São utilizados vários conceitos de normalidade, havendo predomínio da normalidade funcional, ou seja: o transtorno mental ocorre a partir do ponto em que os sinais e sintomas apresentados causam limitações objetiva
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