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Paciente de 21 anos, sexo feminino, chega à terapia intensiva com história de dispneia intensa há 2 horas. Refere asma brônquica com tratamento irr...

Paciente de 21 anos, sexo feminino, chega à terapia intensiva com história de dispneia intensa há 2 horas. Refere asma brônquica com tratamento irregular com três internações hospitalares no último ano. Nos últimos dois dias apresenta tosse pouco produtiva com coriza intensa. Refere mudança ambiental recente devido ao novo domicilio. Não sabe referir os fármacos utilizados durante internações e em casa o tratamento é irregular com 'bombinha'. Ao exame físico: regular-mau estado geral, acianótica, agitação psicomotora moderada, sibilos contínuos na inspiração e expiração. A paciente reclama de sensação de opressão torácica. Sua frequência cardíaca é 130 bpm, FR = 35 ipm, Sato₂ - 90% ao ar ambiente. Há retração inspiratória dos espaços intercostais, fossa supraesternal, regiões supraclaviculares e subcostais. Mobiliza os músculos esternocleidomastoideos. Percebe-se pequena fenda central na comissura labial durante a expiração (assovio). O peak flow foi tentado pela equipe de atendimento, mas avaliou-se que a paciente não conseguiu realizar de maneira confiável por desconforto respiratório intenso. O ECG é normal (exceto pela taquicardia sinusal). Ainda não foi iniciado o tratamento, e pela 'gravidade do caso' a paciente foi encaminhada diretamente à UTI. Nesse caso podemos afirmar que:


Ao exame classifica-se a exacerbação como asma aguda grave.
A classificação da intensidade da exacerbação não pode ser determinada pelo exame físico referido.
Se o PFE fosse maior que 50% a exacerbação seria grave.
Não pode ser muito grave porque não há pulso paradoxal relatado.

Essa pergunta também está no material:

Prova Pneumointensivismo_ MEDICINA INTENSIVA ADULTO - IPEMED - TURMA 1 -PNEUMOINTENSIVISMO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
8 pág.

💡 1 Resposta

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Com base nas informações fornecidas, podemos afirmar que a exacerbação é classificada como asma aguda grave. A intensidade da exacerbação pode ser determinada pelo exame físico referido, que mostra sinais como dispneia intensa, agitação psicomotora moderada, sibilos contínuos na inspiração e expiração, retração inspiratória dos espaços intercostais, fossa supraesternal, regiões supraclaviculares e subcostais, mobilização dos músculos esternocleidomastoideos e fenda central na comissura labial durante a expiração. O peak flow não pôde ser realizado de maneira confiável devido ao desconforto respiratório intenso. Portanto, a exacerbação é considerada grave com base nos sinais clínicos apresentados.

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