Paciente de 21 anos, sexo feminino, chega ao pronto-socorro com história de dispneia intensa há 2 horas. Refere asma brônquica com tratamento irreg...
Paciente de 21 anos, sexo feminino, chega ao pronto-socorro com história de dispneia intensa há 2 horas. Refere asma brônquica com tratamento irregular com mais de três internações hospitalares no último ano. Nos últimos dois dias apresenta tosse pouco produtiva com coriza intensa. Refere mudança ambiental recente com mudança de domicílio. Não sabe referir os fármacos utilizados durante internações e em casa o tratamento é irregular com “bombinha”. Ao exame físico: Bom estado geral, acianótico. Agitação psicomotora moderada, sibilos contínuos na inspiração e expiração. A paciente reclama de sensação de opressão torácica. FC: 130 bpm, FR: 35 irpm, SATO2: 92% em ar ambiente. Há retração inspiratória dos espaços intercostais, fossa supraesternal, regiões supraclaviculares e subcostais. Mobiliza os músculos esternocleidomastóideos. Percebe-se pequena fenda central na comissura labial durante a expiração (assovio). O peak flow foi tentado pela equipe de atendimento, mas avaliou-se que a paciente não conseguiu realizar de maneira confiável por desconforto respiratório intenso. O ECG é normal (apresenta somente taquicardia sinusal). Podemos afirmar que
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