Qual o procedimento a ser adotado no inventário extrajudicial, descreva-o.

No inventário extrajudicial, também conhecido como inventário em cartório, o procedimento a ser adotado é o seguinte: 1. Verificar se todas as partes interessadas concordam com a realização do inventário extrajudicial, incluindo os herdeiros e o cônjuge sobrevivente, se houver. 2. Contratar um advogado para representar os interessados e elaborar a escritura pública de inventário e partilha. 3. Providenciar a documentação necessária, como certidões de óbito do falecido, certidões de casamento, certidões de nascimento dos herdeiros, entre outros documentos exigidos. 4. Realizar o levantamento de todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, entre outros. 5. Avaliar os bens para determinar o valor de cada um deles. 6. Elaborar o plano de partilha, que consiste na divisão dos bens entre os herdeiros de acordo com a legislação vigente ou com a vontade expressa do falecido em testamento. 7. Apresentar a escritura pública de inventário e partilha no cartório de notas competente juntamente com os documentos necessários. 8. Pagar as taxas e emolumentos cartorários referentes ao inventário extrajudicial. 9. Após a análise e aprovação do cartório, a escritura pública de inventário e partilha será lavrada e assinada por todas as partes envolvidas. 10. Registrar a escritura no cartório de registro de imóveis, quando houver bens imóveis a serem partilhados. 11. Realizar as devidas transferências de propriedade dos bens aos herdeiros, como a transferência de veículos e a atualização dos dados bancários. 12. Encerrar o inventário extrajudicial com a devida baixa no cartório competente. É importante ressaltar que o procedimento do inventário extrajudicial pode variar de acordo com a legislação vigente em cada estado brasileiro. Portanto, é recomendado buscar orientação jurídica específica para o caso concreto.