A anemia falciforme é uma doença hereditária causada por uma mutação genética que causa deformação dos eritrócitos, tornando-os com formato de foice, os chamados depranócitos. Os eritrócitos de um paciente com anemia falciforme apresentam a hemoglobina S (facilmente detectável por meio de eletroforese) que cristaliza na ausência de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo sanguíneo. A transfusão sanguínea é aplicada quando há queda excessiva dos eritrócitos, e tem como objetivo o aumento do hematócrito e redução da quantidade de eritrócitos com a hemoglobina S. Pacientes com anemia falciforme podem apresentar uma reação transfusional do tipo:
Pacientes com anemia falciforme podem apresentar uma reação transfusional do tipo "aloimunização", que ocorre quando o sistema imunológico do paciente reconhece os antígenos presentes nas hemácias do doador como estranhos e produz anticorpos contra eles. Essa reação pode levar à destruição das hemácias do doador transfundido, causando anemia hemolítica. É importante realizar testes de compatibilidade sanguínea antes das transfusões para minimizar o risco de reações transfusionais.
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