Para analisar a questão à luz do princípio da isonomia tributária, que estabelece que todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, precisamos considerar como a tributação deve ser aplicada a Júnior, Júlio e Augusto, que têm diferentes ocupações e remunerações. Vamos analisar as alternativas: a) Os três devem ser tributados com a mesma carga de imposto de renda. - Essa opção sugere que todos devem pagar o mesmo imposto, o que não é necessariamente correto, pois a isonomia permite diferenças baseadas na capacidade contributiva. b) As normas somente permitem diferenciar a carga tributária de imposto de renda em benefício de um dos três indivíduos citados em razão da ocupação profissional. - Essa opção sugere que a diferenciação só pode ocorrer em benefício, o que não é uma interpretação correta do princípio da isonomia. c) Caso um dos indivíduos citados ocupe função pública especial, o benefício quanto à carga do imposto de renda poderá ser-lhe concedido. - Essa opção sugere que a função pública especial pode gerar benefícios, o que pode ser verdade, mas não aborda diretamente a isonomia. d) As normas somente permitem diferenciar a carga tributária de imposto de renda em prejuízo de um dos indivíduos citados, em razão da denominação jurídica de sua remuneração. - Essa opção sugere que a diferenciação pode ocorrer em prejuízo, o que é uma interpretação errada do princípio da isonomia, que visa a igualdade. Diante da análise, a alternativa que melhor se alinha ao princípio da isonomia tributária, que busca tratar de forma igual aqueles que estão em situações iguais e de forma desigual aqueles que estão em situações desiguais, é a a), pois, embora não seja a única interpretação possível, é a que mais se aproxima do conceito de tratamento igualitário em termos de carga tributária, considerando que a isonomia não implica necessariamente em igualdade absoluta, mas sim em tratamento equitativo. Portanto, a resposta correta é: a).