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Na medicina moderna, a ideia de realizar uma cirurgia sem usar luvas é totalmente impensável. É do conhecimento geral que a sua utilização ajuda a ...

Na medicina moderna, a ideia de realizar uma cirurgia sem usar luvas é totalmente impensável. É do conhecimento geral que a sua utilização ajuda a prevenir a transmissão de infecções em blocos cirúrgicos, assim como a proteger a equipe cirúrgica e outros funcionários. Isso, no entanto, nem sempre foi o caso e antes do final de 1800 nenhum cirurgião usava luvas. A introdução da luva cirúrgica em 1889 teve um enorme impacto na segurança da cirurgia e salvaria inúmeras vidas. À medida que a medicina humana floresceu e progrediu nos últimos séculos, o mesmo aconteceu com a medicina veterinária. Nos anos 1700 e 1800, foram descobertos tratamentos para cólera, febre tifóide e tuberculose. Esses tratamentos foram utilizados para proteger os animais de produção, dessas mesmas doenças mortais. Na Grã-Bretanha, o campo da medicina veterinária teve suas raízes na "Odiham Agricultural Society". Essa sociedade de profissionais da saúde foi a primeira a aplicar princípios científicos ao tratamento de animais. A partir daí, nasceu outra instituição, o London Veterinary College, em 1791, e desde então diversos conhecimentos são compartilhados e incorporados entre a medicina e a medicina-veterinária, dentre eles a técnicas para calçar as luvas estéreis. Sobre este tópico marque a afirmativa correta:

Na remoção asséptica das luvas, quando há necessidade de troca de luvas, um auxiliar não paramentado segura a luva do cirurgião pela parte mais próxima do punho, encostando no avental cirúrgico, puxando rapidamente em direção ao cotovelo e descarta corretamente. Para calçar novas luvas, deve-se utilizar a técnica assistida.

Em relação a técnica assistida, o cirurgião não calça as luvas sozinho e sim com ajuda de um auxiliar já paramentado e enluvado. Este, segura a luva desdobrada pela parte externa e estica a abertura de forma ampla onde o cirurgião desliza sua mão para dentro da luva e repete o mesmo procedimento com a outra mão. Mesmo que haja um breve momento de exposição da mão ao ar ambiente, o risco de contaminação ainda é pequeno.

Na técnica aberta, o cirurgião calça as luvas sozinhas, com uso de avental estéril ou não, sendo uma forma mais simples e fácil, e é normalmente a escolha da maioria dos cirurgiões, sendo um dos métodos mais eficientes para evitar contaminações, pois o cirurgião não é exposto a risco de contaminação cruzada

A equipe paramentada pode ficar de costas para o campo operatório, permitindo-se bastante movimentação. As mãos podem ser abaixadas na linha da cintura e assim como inclinar ou tocar em superfícies não estéreis

Na técnica fechada, o cirurgião calça as luvas sozinho também, porém com as mãos dentro da caixa de luvas, e com isso não há exposição das mãos, diminuindo as chances de contaminação.

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nuriane silva

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