Segundo Santaella (2012), a imagem é uma realidade distinta do verbo, o que pode nos induzir à convicção de que só podemos ler imagens por meio de outras imagens. Esta é justamente a posição de Tânia Souza (2001), a qual pode ser melhor compreendida a partir da seguinte afirmação:
Alternativa 1: O olhar do espectador completa o sentido da imagem, em um processo dialógico de leitura que só é possível na linguagem não verbal.
Alternativa 2: A segmentação da linguagem verbal prova a sua incompletude diante da linguagem visual.
Alternativa 3: Apagada por um processo de verbalização, a imagem aponta a sua recursividade.
Alternativa 4: A paráfrase da imagem pelo verbo não deixa entrever as relações discursivas que existem entre os elementos visuais de um texto e todos os outros.
Alternativa 5: Nenhuma das alternativas está corretas.
A alternativa correta é a 1: "O olhar do espectador completa o sentido da imagem, em um processo dialógico de leitura que só é possível na linguagem não verbal." Essa afirmação de Tânia Souza (2001) defende que a leitura de imagens é um processo que envolve a participação ativa do espectador, que completa o sentido da imagem com sua própria interpretação, em um diálogo que se dá na linguagem não verbal.
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