Em muitos depoimentos coletados por portadores de surdez (congênita ou adquirida) são recorrentes relatos contraditórios: de um lado, o orgulho pel...

Em muitos depoimentos coletados por portadores de surdez (congênita ou adquirida) são recorrentes relatos contraditórios: de um lado, o orgulho pela superação, por conseguirem se inserir em uma sociedade de falantes; de outro, lembranças de infância e adolescência, de exclusão, do sentimento de “sou diferente” ou “por que eu?”, seres que seriam uma “aberração”, “deficientes”. Estas duas posturas, aparentemente antagônicas, também se refletem nos dois modelos que buscam incluir o Surdo no ambiente escolar: o modelo clínico e o modelo pedagógico. A respeito destes dois modelos, é correto afirmar que: Grupo de escolhas da pergunta O modelo clínico foi desenvolvido a partir dos conhecidos sobre as ondas sonoras estudados por Graham Bell e o modelo pedagógico a partir dos movimentos da Escola Nova. O modelo clínico trata o Surdo como um doente que pode ser curado; e o modelo pedagógico como uma pessoa que não fala porque não estuda, não se esforça. O modelo clínico utiliza a estratégia medicamentosa (fisioterapia, implante coclear, etc.) e o modelo pedagógico utiliza a abordagem da Neurociência. O modelo clínico trata o surdo como um paciente a ser curado, e o modelo pedagógico como um sujeito de direitos, que possui uma cultura própria. O modelo clínico trata o Surdo como um sujeito que possui restrições físicas que podem ser superadas pelo poder médico; e o modelo pedagógico considera o surdo como um ser em potencial, repleto de caminhos para a aprendizagem.