Um paciente, com sessenta e dois anos de idade, com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, em tratamento com cardiologista, procurou um endocrinologista devido ao diagnóstico recente de diabetes durante uma avaliação laboratorial de rotina (glicemia de jejum de 142 mg/dL e, duas semanas depois, com a repetição do exame, o resultado foi de 138 mg/dL). Ao exame físico, apresentou PA de 140 mmHg × 90 mmHg, FC de 88 bpm, IMC de 32 kg/m2 , circunferência abdominal de 114 cm. Não foram observadas outras alterações. O paciente foi orientado a respeito da doença, sobre a importância de um bom padrão alimentar e da atividade física regular. Além de encaminhado ao nutricionista, foi introduzido tratamento com antidiabético oral (paciente com medo de agulha). Acerca do caso clínico apresentado, assinale a opção CORRETA.
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3 pontos
O antidiabético oral mais indicado é a acarbose, que reduz significativamente a absorção da glicose ingerida na alimentação pela inibição da alfa-glicosidase.
O antidiabético oral mais indicado é a metformina que se caracteriza pela redução da resistência periférica através do aumento da sensibilidade à insulina pelos músculos e pela redução da gliconeogenese.
O antidiabético oral mais indicado é a sitagliptina que age como inibidor da dipeptidil peptidase 4 (DDP-4), aumentando a vida útil do GLP-1 endógeno e portanto aumentando a saciedade e a secreção de insulina pós-prandial.
O antidiabético oral mais indicado é a repaglinida, um secretagogo de insulina que age despolarizando as células beta-pancreáticas pelo fechamento de canais de potássio e, portanto, aumentando a secreção de insulina.
O antidiabético oral mais indicado é a liraglutida, pois promove aumento da saciedade e aumento da secreção de insulina uma vez que é um análogo ao hormônio GLP-1.
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