A concepção da função parece-nos reveladora na atuação de cada diretor, e essa não advém exclusivamente dos cursos de graduação, pois se assim fosse não evidenciaríamos diretores com a mesma formação acadêmica e com atuações tão distintas, e vice-versa. [...] No momento, o exercício da função gestora é muito influenciado pela forma com que o indivíduo o percebe. FONTE: MARTINELLI, A. C. Gestão escolar: mudança de paradigma ou uma nova nomenclatura para um velho modelo? Dissertação (Mestrado em Educação) UNICAMP, 1999, p. 92. Adaptado. Diante da realidade atual nos ambientes de educação não escolar e sendo o gestor conhecedor de suas atribuições e competências, qual a concepção a ser exercida pela gestão/direção? Grupo de escolhas da pergunta Interpretativa, em que o gestor considera como prioritário a análise dos processos de organização e gestão das intenções e da interação das pessoas. Autogestionária, que se baseia na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e recusa o exercício de autoridade e as formas mais sistematizadas de organização e gestão. Democrático-participativa, pois as decisões se baseiam na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe envolvida no processo educativo. Tradicional, pois apesar da participação do coletivo, o gestor deve direcionar as ações para que o trabalho cumpra os objetivos propostos por um planejamento e determinações legais. Técnico‑cientifica, em que deve prevalecer uma visão burocrática e tecnicista de escola, com as decisões unilaterais, cumprindo um planejamento previamente elaborado, para que sejam atingidos os resultados esperados.