A displasia ectodérmica anidrótica é uma herança recessiva ligada ao sexo. Esse tipo de displasia caracteriza-se pela ausência de pelos ou ausência de glândulas sudoríparas, sebáceas e mucosas. Devido à redução da sudorese (hipoidrose), há incapacidade de suportar temperaturas elevadas.
Uma jovem quer casar e deseja saber qual é o risco de ter filhos que irão desenvolver displasia ectodérmica anidrótica, tendo um tio e o pai afetados. Não sendo conhecidos casos dessa doença na família do noivo, o que você, profissional da saúde, responderia?
Marque a alternativa correta.
A.
Você tem chance de ter filhos doentes somente se for portadora do gene para displasia ectodérmica anidrótica.
B.
Você não tem nenhuma chance de ter filhos doentes e nem portadores.
C.
Você tem chance de ter filhos que desenvolvam a doença somente se seu marido for portador do gene.
D.
Você teria chance de ter filhos doentes somente se você tivesse a doença.
E.
Somente as meninas poderão ser doentes; os meninos não têm chance.
A resposta correta é a alternativa C: "Você tem chance de ter filhos que desenvolvam a doença somente se seu marido for portador do gene". A displasia ectodérmica anidrótica é uma doença genética recessiva ligada ao cromossomo X. Isso significa que as mulheres têm dois cromossomos X e, se forem portadoras do gene defeituoso em um deles, não desenvolverão a doença, mas poderão transmiti-la para seus filhos. Já os homens têm apenas um cromossomo X e, se herdarem o gene defeituoso, desenvolverão a doença. Como a jovem não é afetada pela doença, mas tem um tio e um pai afetados, ela é uma portadora heterozigota. Se o noivo não for portador do gene defeituoso, seus filhos não desenvolverão a doença, mas poderão ser portadores heterozigotos como a mãe. Se o noivo for portador do gene defeituoso, há uma chance de 50% de cada filho do casal herdar o gene e, portanto, desenvolver a doença.
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