Leia o trecho abaixo:
(...) há duas leituras possíveis para a relação entre família e Estado. Se a invasão do Estado tolhe em parte a legitimidade e os valores particulares, por outro lado, é também um instrumento de emancipação dos indivíduos. Da tensão entre sustentação e controle, ou entre direito à proteção e direito à privacidade, é que podem surgir políticas sociais que assegurem direitos individuais a crianças, idosos e mulheres, corrigindo a vulnerabilidade social que é diferenciada, sem romper com a solidariedade familiar.
Fonte: ITABORAÍ, Nathalie Reis. A proteção social da família brasileira contemporânea: reflexões sobre a dimensão simbólica das políticas públicas. Seminário As Famílias e as Políticas Públicas no Brasil, 2005.
O trecho acima quer dizer que:
O trecho acima apresenta duas possíveis interpretações sobre a relação entre família e Estado. Por um lado, a intervenção do Estado pode limitar a legitimidade e os valores particulares da família, mas, por outro lado, pode ser um meio de emancipação dos indivíduos. A partir dessa tensão, é possível criar políticas sociais que garantam os direitos individuais de crianças, idosos e mulheres, sem romper com a solidariedade familiar.
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